sexta-feira, 1 de abril de 2016

Quando a barriguinha saliente ameaça a sua saúde? Descubra!

Barriga gordura localizada

Pneuzinhos. O apelido é engraçadinho, mas a verdade é que não há nada divertido sobre a gordura abdominal. O tipo de gordura que adere à região tende a ser um dos mais difíceis de perder e mais resistentes aos exercícios localizados, como os abdominais. À medida que a mulher amadurece, a barriga se torna o destino inevitável da armazenagem de gordura, numa espécie de redistribuição desses depósitos, que nem sempre têm relação com ganho de peso. Por volta dos 40 anos, a queda dos níveis de estrogênio, que se acentua com a menopausa, pode ser determinante para definir novos contornos corporais – em vez dos quadris e do bumbum, é a circunferência abdominal que cresce. 
O acúmulo de gordura nessa parte do corpo ocorre de duas maneiras distintas. Primeiro, sob a forma de gordura subcutânea – aquela que o professor da academia mede pinçando com os dedos. A outra é a gordura visceral. “Ela se acumula nas camadas profundas do abdome, em volta de órgãos importantes, como fígado, pâncreas e intestino”, explica a endocrinologista Cintia Cercato, presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Diante do espelho, o primeiro tipo pode até ser mais ameaçador. Mas é o segundo, mais difícil de identificar, que deixa os médicos preocupados.
Escondida ou não, um pouco de adiposidade visceral no organismo é essencial para a saúde. A gordura, assim como os músculos, é metabolicamente ativa. Tem funções como regular a temperatura corporal e contribuir para a produção de hormônios que sinalizam ao cérebro quando se está com fome ou satisfeito. Em excesso, porém, se torna uma vilã. Isso porque as células de gordura podem se conectar aos órgãos da cavidade abdominal, prejudicando seu funcionamento. Além disso, produzem substâncias inflamatórias, que levam à resistência à insulina, fator de risco para diabetes, hipertensão e doenças do coração. 
Para detectar o perigo, o cálculo do índice de massa corporal (peso dividido pela altura ao quadrado), referência para a classificação de peso saudável e obesidade, não basta. O que vale é a fita métrica. Se a medida da cintura dividida pela dos quadris resultar em mais que 0,85, você está acima do limiar considerado saudável. O tipo físico mais ameaçado é o maçã, com pernas e quadris finos e barriga inchada e arredondada. Mas, de qualquer maneira, se a circunferência abdominal for maior do que 80 centímetros (máximo recomendado) também é preciso ficar atenta. Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde, nos Estados Unidos, revelou que a taxa de mortalidade entre mulheres com índice de massa corporal (IMC) normal, mas com circunferência abdominal acima do recomendado, foi 32% maior do que entre as obesas (que possuem IMC acima de 30). 
Se, entre os cientistas, empolgam as descobertas sobre os tipos de gordura abdominal, sua utilidade e os riscos, que mudam conforme a localização, não parece haver novidade no que diz respeito às causas do problema. Além de alimentação desequilibrada, sedentarismo e hormônios, a predisposição genética desempenha papel importante na formação do tecido adiposo visceral. Para se livrar dos dois tipos, não existe fórmula mágica: o combo alimentação saudável e atividade física regular é a melhor saída. Mas existem outras atitudes que ajudam nessa empreitada.
 
Prestar atenção não apenas no que você come mas também nas suas escolhas ao longo do dia e perceber quando está satisfeita é a chave no processo de controlar o peso. Mastigar bem, saborear os alimentos e saber identificar o que é fome e o que é emoção na hora de se alimentar, acredite, se reflete na balança. Uma pesquisa recente da Universidade Brown, nos Estados Unidos, revelou que mulheres adultas com dificuldade de se concentrar nessas questões apresentaram 34% mais risco de se tornarem obesas e com excesso de gordura abdominal. Já ouviu falar em mindfulness? Trata-se da prática de colocar atenção total no que está fazendo no momento, inclusive no ato de comer. “Com a mente distraída e o pensamento acelerado, como muita gente vive no dia a dia e na hora das refeições, é mais provável reagir por impulso em vez de agir como protagonista das suas escolhas e fazer opções sábias”, observa o irlandês Stephen Little, diretor do Centro de Vivência em Atenção Plena, em São Paulo, e um dos pioneiros da introdução das práticas de mindfulness no Brasil.
O stress, garantem os especialistas, tem grande parcela de culpa. Isso porque o cortisol, hormônio liberado em excesso em situações de tensão, propicia um aumento das taxas de glicose no sangue e, por questões bioquímicas, isso leva o organismo a acumular gordura – principalmente na região abdominal. Sem falar que, para muita gente, um jeito mais imediato de aliviar o stress é... comendo. Encontre hobbies e atividades de relaxamento e encaixe-os na sua rotina.
 
A melhor estratégia para eliminar a gordura subcutânea é fazer treinos intervalados, que alternam períodos em alta intensidade com outros em ritmo mais leve. “A variação de estímulos gera um desequilíbrio que faz com que o metabolismo permaneça acelerado e a queima de gordura aconteça por várias horas depois do fim da atividade”, explica o fisiologista Luiz Carnevali, consultor técnico da Bio Ritmo, em São Paulo. Quer resultados melhores ainda? Combine os intervalados com treinos de força, que aumentam a massa magra – quanto mais músculos, mais alta é a taxa metabólica de repouso, determinante para a perda de peso.
 
Os exercícios localizados não são capazes de definir a barriga porque não promovem queima de gordura significativa no local. O tanquinho só aparece depois de perder peso. No entanto, a musculatura da região abdominal, quando fortalecida, requer energia mesmo em repouso e recorre a fontes próximas – a gordura visceral. Além disso, esse tipo de movimento ajuda a corrigir a postura, o que evita, por exemplo, aquela barriguinha protuberante de quem sofre de hiperlordose.
Eles atrapalham a ação das enzimas gástricas e, dependendo da bebida, aumentam o valor calórico da refeição, o que contribui para o acúmulo de gordura. Cerveja e refrigerantes açucarados devem ser consumidos com moderação até mesmo nos intervalos por um motivo óbvio: têm muitas calorias e são pobres em nutrientes.
 
“Quando a meta é perder barriga, não podem faltar fibras (alimentos integrais, quinua, linhaça, frutas e verduras), que reduzem a absorção de gordura pelo organismo e aumentam a saciedade”, esclarece a nutricionista Liane Buchman, da clínica Body Health, em São Paulo. A chia, outra fonte de fibra, diminui o índice glicêmico das refeições, evitando picos de açúcar no sangue e adiando a sensação de fome. Pão, macarrão, bolos e biscoitos produzidos com farinha refinada, por outro lado, devem ser deixados de lado. “Eles são carboidratos de fácil digestão, que liberam açúcar no sangue rapidamente e levam ao acúmulo de gordura”, explica a nutricionista Patricia Davidson Haiat, do Rio de Janeiro.
 
Cortar completamente a gordura pode não ser a melhor estratégia. Em quantidades controladas, abacate, sementes, castanhas
e azeite de oliva, todos fontes de gorduras boas, ajudam a regular a produção de insulina e, por interferir na absorção de vitaminas, promovem a sensação de saciedade. Seus benefícios foram divulgados em uma revisão de estudos científicos realizada pela Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Outra dica importante é dispensar os líquidos durante as refeições e dizer sim às fibras, equilibrando, dessa forma, sua dieta. 
Tratamentos estéticos são indicados, principalmente, para remover aquela gordura resistente a dieta e exercícios. Alguns têm efeito auxiliar, como a drenagem linfática e as massagens modeladoras, ao estimular a circulação local e as trocas com as células do tecido adiposo. Para um efeito mais dramático, aposte na criolipólise, que provoca a destruição das células de gordura por meio do resfriamento da região tratada. Ou no laser. Conhecido como I-Lipo, produz um feixe de luz que penetra na pele e rompe a membrana dos adipócitos, liberando a gordura na corrente sanguínea para ser aproveitada como energia. Até por isso, recomenda-se fazer exercícios nas horas seguintes às sessões, até dez horas, no máximo. 

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

Estresse antes da gravidez pode gerar bebês abaixo do peso



O estresse pode abalar a saúde de todas as pessoas. Mas há um grupo que tem mais um motivo pra ficar de olho nele: as grávidas. Em um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, os cientistas analisaram amostras diárias de saliva de 142 mulheres. Os pesquisadores descobriram que as moças com índices altos de estresse tendem a gerar bebês com peso abaixo do normal.

E isso seria culpa de um hormônio chamado cortisol. Quando passamos por momentos tensos ou traumáticos, o corpo libera essa substância, que vai diminuindo ao longo do dia. Só que nas pessoas mais estressadas, a concentração do hormônio não reduz significativamente com o passar das horas. E é aí que mora o perigo. Nas gestantes, taxas anormais de cortisol reduzem o fluxo sanguíneo para o feto, gerando um déficit de oxigênio e nutrientes. Resultado: o bebê pode nascer abaixo do peso. Então, se você, futura mamãe, está constantemente estressada, respire fundo! Pratique exercícios (com orientação médica, claro) e, se tiver sintomas de depressão, busque ajuda. Estar bem com o corpo e a mente é fundamental para uma gravidez tranquila.


Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

Um ano de boas-novas no tratamento do diabete

Um ano de boas-novas no tratamento do diabete

Tudo indica que 2016 será um ano e tanto para os diabéticos. A começar pelo lançamento do tão esperado monitor de glicose que livrará os pacientes das picadas diárias nos dedos para conferir o açúcar no sangue. O sensor Freestyle Libre (Abbott) tem um cateter de silicone ultrafino com cerca de 4 centímetros de comprimento e a espessura de um fio de cabelo e é inserido na pele do braço, permitindo visualizar em tempo real os valores de glicemia durante 15 dias consecutivos.
Os resultados são mostrados em um leitor, aparelho semelhante a um celular, que armazena os dados e ainda mostra gráficos de tendências para facilitar a interpretação do usuário. O sensor pode ser usado com o devido cuidado até durante a prática de esportes, inclusive natação, e nos ajudará a entender melhor o dia a dia da pessoa com diabete, bem como analisar a glicemia em horários difíceis, como o período da madrugada. É como se fosse um Big Brother do diabete — e sem a dor das picadinhas. Pessoas que já utilizaram a tecnologia nos Estados Unidos e na Europa relataram melhor qualidade de vida e maior sensação de controle do problema.
Outra novidade que está por vir é a insulina inalável Afrezza (Sanofi). Trata-se de um produto inovador na sua forma de aplicação - o mesmo empregado para doenças como a asma e o enfisema pulmonar. Na história recente do diabete, aliás, testemunhamos o lançamento de outra insulina inalável, só que esta foi retirada do mercado prematuramente.
A Afrezza é uma insulina humana que vem em pó dentro de cápsulas. Um dispositivo vendido juntamente com o hormônio é responsável por quebrar a cápsula e liberar o pó. Com uma aspiração firme e profunda, o paciente inala a insulina para os pulmões, onde é então absorvida pela corrente sanguínea. A inalação deve ser feita no início de cada refeição. Mais uma vez, adeus, picadas.
Até o chamado pâncreas artificial está a caminho da realidade dos pacientes. O fato é que, desde a publicação do nosso livro O Futuro do Diabete, em 2011, muito da futurologia exercida vem se concretizando e ainda se concretizará. Aqui temos uma pitada do que vem por aí, e outros tratamentos, como o uso de células-tronco, se anunciam. Mas é preciso lembrar (sempre) que nenhuma tecnologia poderá dar resultado se o diabético não aderir à grande base do tratamento, formada por alimentação saudável, atividade física regular e educação sobre a doença.
Dr. Carlos Eduardo Barra Couri é endocrinologista e pesquisador da USP de Ribeirão Preto. Coordena estudos com o uso de células-tronco no diabete e é autor de O Futuro do Diabete, lançado por SAÚDE.

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

A gripe é mais séria do que a gente imagina

A gripe é mais séria do que a gente imagina


O pediatra David Greenberg, vice-presidente científico e médico-chefe do laboratório Sanofi Pasteur nos Estados Unidos, esteve no Brasil para um evento com pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Na reunião, ele apresentou resultados da experiência americana com a vacina quadrivalente da gripe, produzida pela farmacêutica que ele representa. Essa versão do imunizante protege contra quatro linhagens do vírus da cepa A (os subtipos H1N1 e H3N2) e da cepa B (os subtipos Victoria e Yamagata). Indicada a partir dos seis meses de vida, ela foi aprovada nos Estados Unidos em 2013 e chegou ao Brasil no ano passado. Na tarde do dia 30 de março, SAÚDE fez uma entrevista exclusiva com o médico, que falou sobre a importância da vacinação e os perigos subestimados da gripe — especialmente a H1N1, que parece vir com força no inverno de 2016.
Por que a gente precisa tomar vacina pra gripe todo ano? Não é possível ter uma injeção única?
Isso acontece porque existem diferentes subtipos de vírus da gripe que impedem uma versão única do imunizante. A superfície do vírus possui duas proteínas, a hemaglutinina (H) e a neuraminidase (N), que variam de acordo com a cepa. Daí, não é possível produzir uma vacina capaz de proteger contra todas. A Sanofi Pasteur e outras companhias da área trabalham atualmente em vacinas capazes de cobrir um maior espectro de subtipos. Mas as pesquisas ainda estão em andamento. 
A vacina quadrivalente contra a influenza está disponível nos Estados Unidos desde 2013. Qual o diferencial dela?
Antes dos anos 2000, nós tínhamos duas cepas principais nas vacinas, que eram do tipo A. Só que, nos últimos 15 anos, as cepas de gripe do tipo B começaram a circular com maior frequência entre a população. Essas cepas são como famílias, ou linhagens de vírus da gripe. As vacinas anteriores protegiam contra o H1N1, o H3N2 [que são da cepa A] e apenas contra um subtipo da cepa B. A versão quadrivalente imuniza contra as duas cepas A e as duas cepas B, o Victoria e o Yamagata. Assim, ela permite a criação de anticorpos para um maior número de variações do vírus.  
Nos últimos dias, houve um aumento na preocupação sobre o H1N1 aqui no Brasil — inclusive, já tivemos 46 mortes confirmadas pela doença. Esse tipo de gripe é pior que os outros?
As diferentes cepas de gripe tendem a ser mais agressivas em grupos de pessoas distintos, o que é bastante curioso. Ninguém entende muito bem a razão disso. O H1N1, por exemplo, parece ser pior para adultos jovens, entre 18 e 34 anos. Neles, há maior perigo de a doença ser mais forte e, eventualmente, levar à morte. Isso já aconteceu na epidemia de 2009 e parece estar voltando. Na contramão, o H3N2 é pior para pessoas mais velhas, enquanto o H1N1 não costuma atacar muitas pessoas com mais de 65 anos. 
Por que algumas cepas seriam mais perigosas para determinadas faixas etárias?
Deve existir algum motivo para isso, mas ainda não sabemos qual é. Pode ter algo a ver com o sistema imune. As pessoas mais velhas parecem desenvolver anticorpos para o H1N1. Isso explicaria porque ele não é tão agressivo nelas. Por mais que nossa imunidade tenha um papel, ela não explica completamente a questão. Como dissemos, o H1N1 ataca adultos jovens que geralmente são perfeitamente saudáveis. Para piorar, muitos deles pensam que gripe é uma coisa mais leve, de ficar na cama por dois ou três dias e depois voltar à rotina. Mas isso não é verdade. A gripe causa muitas mortes, inclusive de pessoas que estavam sem nenhum problema de saúde antes da infecção. Isso só reforça a importância de se vacinar todos os anos.
Alguns governos estaduais do Brasil estão antecipando a vacinação contra a gripe. Além disso, as próprias pessoas começaram a procurar pelo imunizante em clínicas privadas. Essa corrida é justificável?
Sim, é muito importante que todos sejam vacinados. O sistema de imunização brasileiro é um pouco diferente do que está estabelecido nos Estados Unidos. Mas devemos tomar a vacina, não importa o lugar. [Vale ressaltar que as vacinas que estão sendo distribuídas no momento não dispensam a imunização daqui alguns meses.]

Nós tivemos uma epidemia de H1N1 em 2009. Devemos esperar por outra?
É muito difícil afirmar isso. De forma geral, nós conseguimos prever qual será a cepa mais forte no próximo período frio do ano. Mas dizer exatamente quando ela irá crescer é muito difícil. Em 2009, grande parte da população foi exposta ao H1N1 e desenvolveu anticorpos para a cepa. Mas a proteção imune enfraquece e vai embora ao longo do tempo. Os diferentes subtipos de gripe trabalham em ciclos. A mesma cepa não consegue circular no ano seguinte porque a maioria das pessoas já foi exposta a ela. Mas, depois de algum tempo, o sistema de defesa “desaprende” a combater aquela linhagem. Essa queda na imunidade é o que nos faz indicar a vacina todos os anos. O imunizante do ano passado não será efetivo na temporada atual.
Teremos boas notícias sobre novas vacinas para a gripe nos próximos anos?
Sim. A própria chegada da vacina quadrivalente já é um avanço, pois ela protege contra duas cepas do tipo A e duas cepas do tipo B. Além dela, há pesquisas em andamento para versões que oferecem uma proteção ampliada. Nós demoramos de seis a oito meses para produzir o lote de vacinas para a próxima temporada. Só que, nesse meio tempo, o vírus que está circulando em maior quantidade pode sofrer pequenas mudanças e enfraquecer a eficácia da vacinação. O objetivo futuro é evitar isso e criar um produto ainda mais efetivo para a população. Nos Estados Unidos, a Sanofi já fabrica vacinas de gripe específicas para idosos, que possuem um grau de eficácia maior nessa população. Nossa ideia é expandir esse imunizante para outros países do globo. 
Você acha que as pessoas deveriam encarar a gripe com mais seriedade?
Muitos ainda imaginam a gripe como uma simples infecção do trato respiratório superior, que afeta apenas o nariz e a garganta, como um resfriado. Mas ela pode descer para os pulmões e causar pneumonia. A população não entende que o vírus circula por todo o corpo e gera uma resposta inflamatória do organismo. Isso, para quem tem doenças crônicas, como problemas cardíacos e diabete, pode deixar tudo pior e prejudicar até o efeito dos medicamentos. Porém, mesmo pessoas saudáveis podem pegar gripe e, algumas semanas depois, morrer de infarto. Isso acontece por causa da tal resposta inflamatória. É extremamente importante que a gripe passe a ser encarada como uma doença séria. 

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

Mitos e verdades sobre os vasinhos

Como ter pernas lindas


Os temidos vasinhos podem aparecer em qualquer fase da vida - da adolescência à terceira idade, passando pela gravidez. Sua incidência indica que, geralmente, há risco de problemas circulatórios mais profundos. "Geralmente indicam que a paciente tem varizes nutridoras dos vasinhos", explica o cirurgião vascular, Dr. Fernando Bacalhau. “Essas ramificações tendem a aumentar e crescer com o passar do tempo, ficando cada vez maiores e mais visíveis”, conclui.
 
O especialista pela sociedade brasileira de angiologia e cirurgia vascular esclarece o que é mito e o que é verdade sobre esse problema.
 
  • Os vasinhos se transformam em varizes. MITO.

Muitas vezes, os vasos aparecem devido à presença de varizes; mas não crescem a ponto originarem novos exemplares.
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  • Salto alto causa vasinhos. MITO,

Pessoas que não usam salto alto também possuem vasinhos. Inclusive, as rasteirinhas são maiores causadoras de varizes.
  • Meia elástica compressora evita o aparecimento de vasinhos. VERDADE.

Segundo o doutor Fernando, a meia elástica ajuda em 20% o retorno do sangue ao coração e estimula a circulação.
  • Anticoncepcional hormonal aumenta as chances de aparecimento de vasinhos. VERDADE.

Os anticoncepcionais possuem hormônios que enfraquecem as paredes dos capilares venosos, levando ao aparecimento dos vasos. “Sua incidência também aumenta com o tabagismo”, comenta o médico.
  • Depilação com cera quente causa vasinho. VERDADE.

Esse procedimento, que promove a alteração da pele, enfraquece a parede dos capilares.
  • Ficar muito tempo sentada ou de pé causa vasinho. VERDADE.

Permanecer por horas na mesma postura estimula o inchaço e o aparecimento de vasinhos.
  • Vasinhos aparecem com maior frequência na gravidez. VERDADE.

Durante a gravidez, o fluxo sanguíneo da mãe aumenta em 50%, estimulando e levando à sobrecarga venosa.


Fonte:
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