sábado, 30 de julho de 2016

Dormir bem pode melhorar a memória.



A nossa vida é o que aprendemos e guardamos na memória. Desde que nascemos vamos adquirindo conhecimentos acerca do mundo, estes conhecimentos são codificados e armazenados pela memória para posterior evocação. Sabemos identificar e dar significado às coisas, pessoas e lugares devido ao processo de aprendizado e memória.
Existem diferentes dimensões da memória relacionadas com a temporalidade do armazenamento e com a natureza das informações armazenadas. A complexidade das interações envolvidas nos diferentes processos de codificação, armazenamento, consolidação e evocação da memória conferem à pessoa a sua individualidade.
Evidências científicas recentes têm demonstrado um efeito positivo do sono sobre o processo de consolidação de muitos tipos de memórias. Um novo trabalho publicado na edição de dezembro da revista científica Neurobiology of Learning and Memory estudou a influência do sono sobre um aspecto específico da memória, relacionado com os processos que possibilitam a lembrança de um nome associado a um rosto. Aparentemente esta lembrança apresenta um maior grau de dificuldade e requer a ativação de diferentes regiões do cérebro, assim como uma forte conectividade entre estas regiões.
A pesquisa contou com a participação de voluntários adultos a quem eram mostradas 20 fotos de rostos com respectivos nomes. Doze horas depois as fotos eram mostradas novamente e os nomes deveriam ser relacionados com os rostos. O teste foi realizado duas vezes - na primeira fase os participantes dormiram até 8 horas no período entre o momento que as fotos e nomes foram mostrados pela primeira vez e o momento seguinte, quando tiveram que associar as fotos aos nomes. Na segunda fase as 12 horas de intervalo entre o aprendizado e a evocação eram cumpridas com atividades diárias regulares, sem dormir.
Os participantes tiveram um melhor desempenho na associação do rosto ao nome após o período em que dormiram.
Estes achados sugerem que dormir bem após um processo de aprendizado de coisas novas pode ajudar as pessoas a ter uma maior retenção da nova informação. Os pesquisadores comentam também que é possível que em pessoas idosas as desordens de sono características da faixa etária podem dificultar o processo de aprendizagem de coisas novas.
Não podemos esquecer que o advento das novas tecnologias de mídia (computadores, celulares, tablets, etc.) tem afetado substancialmente o tempo de sono das pessoas, principalmente crianças e adolescentes, e isto poderia contribuir para dificuldades de aprendizagem. 
Autor: Equipe ABC da Saúde

FONTE: https://www.abcdasaude.com.br/noticias/dormir-bem-pode-melhorar-a-memoria

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Você costuma cuidar dos lábios?

Você costuma cuidar dos lábios? Os lábios são muito sensíveis, porém, geralmente recebem poucos cuidados. Eles merecem uma atenção especial, principalmente quando expostos ao sol ou em climas frios. Se os devidos cuidados não forem tomados, os lábios podem ressecar, rachar, sofrerem de herpes, feridas e outros problemas. Lábios ressecados, rachados e sem vida são sinônimos de um rosto pálido e sem atratividade.

Devido à baixa temperatura e pouca umidade em climas mais frios, os lábios sofrem com o ressecamento e, por perderem a elasticidade, racham. Apesar de o problema ser mais evidente no frio, no verão, por causa do sol e ar condicionado, os lábios também ressecam.

Cuidados Especiais com os Lábios

Para prevenir o ressecamento dos lábios a dica é apostar nos hidratantes labiais. Mas não é preciso deixar o batom de lado, já que a hidratação deve acontecer antes da aplicação do cosmético. Para isso, não tenha medo de usar produtos como a manteiga de cacau e os diversos lip balms.
A manteiga de cacau é um tipo de gordura natural com propriedades hidratantes e emolientes, que recuperam a oleosidade labial. A macadâmia e a karitê também são ricas em gordura vegetal e garantem a hidratação dos lábios.
Já os lip balms reforçam a camada de proteção durante o dia. Eles costumam ter na composição ingredientes como vitamina E, óleo de framboesa, além das fórmulas a base de aloe vera, que ajudam na cicatrização das feridas causadas pelo ressecamento.
Os protetores labiais devem ser usados por baixo do batom, já que muitos também possuem função hidratante, agindo contra o ressecamento e evitando queimaduras causadas pelo sol.

O que pode contribuir para ressecar os lábios?

  • Clima frio e seco
  • Tomar pouco líquido
  • Não hidratar os lábios
  • Ficar exposto ao ar condicionado e o sol sem proteção
  • Usar batons sem agentes hidratantes
  • Passar a saliva muitas vezes nos lábios
Se os lábios estiverem descamando, resista à compulsão e não puxe a pele, pois isso só vai piorar o estado das feridas. O ideal é usar algum produto hidratante para que a pele tenha condições de se regenerar e seus lábios fiquem lindos e charmosos! Nesse caso em que os lábios estão bem rachados e com feridas, minha dica é passar óleo de coco nos lábios. Experimente!

Hidratantes Labiais

Os lábios são muito sensíveis, por isso merecem uma atenção especial —  principalmente quando expostos ao sol ou em climas frios. Se os devidos cuidados não forem tomados, os lábios podem ressecar, rachar, sofrerem de herpes, feridas e outros problemas. Lábios ressecados, rachados e sem vida são sinônimos de um rosto pálido e sem atratividade.
Para hidratar os lábios, a ingestão de água é fundamental. Além disso, existem vários tipos de hidratantes e protetores labiais. Estes hidratantes labiais podem ser usados várias vezes ao dia e por cima deles pode ser usado o batom, gloss e brilhos.
Quando houver a exposição solar use protetores solar com filtro solar.
Eles são essenciais para manter a boca bonita e bem cuidada.
Deve-se realizar uma esfoliação com sabonetes esfoliantes delicados (esferas finas) uma vez por semana para eliminação de células mortas e facilitar a penetração dos hidratantes.
FONTE: http://belezaesaude.com/hidratantes-labiais/

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Colo dos pais condiciona emoções do bebê

Contato carinhoso diminui problemas como ansiedade e até depressão



Desde cedo, a sensação que ele desperta é do maior acolhimento, proporcionando conforto e segurança capazes de aliviar sofrimentos, estimular a delicadeza e a troca sincera de afeto. O carinho dos momentos em que a criança passa no colo da mãe e do pai permanece na memória para a vida a toda, mesmo que esta recordação não apareça com imagens na lembrança - trata-se de uma sensação armazenada na memória do corpo e que funciona como um analgésico poderoso para os momentos difíceis ao longo da vida. Um estudo feito pelo Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Havard (Estados Unidos) descobriu que bebês e crianças que tinham esse tipo de contato com os pais eram adultos mais protegidos contra ansiedade e doenças como depressão. Os resultados foram publicados no periódico The Harvard University Gazette. Os benefícios, no entanto, são bem mais numerosos do que você pode imaginar quando fecha os olhos e esquece tudo redor para abraçar o seu filho bem juntinho, os especialistas revelam tudo.

Deixa o bebê tranquilo

Os bebês sentem-se em casa no colo da mãe ou do pai, pois ainda guardam uma semelhança com a sua posição e proteção intrauterina. "Isso ajuda a diminuir o choro e deixar o bebê menos estressado, principalmente no caso de um recém-nascido que precisa passar um tempo na UTI (e longe da mãe) logo ao nascer", diz a pediatra e neonatologista Camila Reibscheid, do Hospital São Luiz, em São Paulo. "Dar colo para o bebê durante a noite também pode ajudá-lo a ter um sono melhor e mais tranquilo." 

Melhora a digestão

Segundo o pediatra Vanderlei Wilson Szauter, do Hospital e Maternidade São Cristóvão, em São Paulo, o bebê fica mais tranquilo no colo da mãe, e isso faz com que todas as funções fisiológicas funcionem melhor. "Os movimentos intestinais da criança são impulsionados com o calor do corpo da mãe, fator que pode inclusive prevenir as cólicas", afirma.

Alivia as cólicas

Se o bebê começar a sofrer com cólicas, uma das alternativas é colocá-lo para amamentar ou então apenas mantê-lo junto do corpo. "O calor do colo aquece a barriga do bebê e relaxa sua musculatura, diminuindo a dor", afirma a pediatra Camila.

Melhora o desenvolvimento dos sentidos

A proximidade com a mãe ou com o pai faz com que o bebê desenvolva com mais facilidade suas funções cognitivas e os sentidos como visão, audição e tato. "Ouvir os batimentos cardíacos e a voz da mãe ou do pai, sentir a pele da e manter o contato visual faz com que a criança exerça seus sentidos, que se desenvolvem com mais facilidade", diz Camila Reibscheid.

Diminui qualquer tipo de dor

Uma pesquisa feita pelo Departamento de Pediatria da Unifesp e publicada no periódico da Universidade constatou que o colo da mãe pode diminuir a sensação de dor que o bebê sente em intervenções doloridas, como uma vacina. "Isso acontece porque existe uma área do cérebro que é ativada quando se recebe carinho, liberando descargas elétricas aptas a diminuir a sensação de dor", afirma o pediatra Vanderlei. "O simples contato com a pele da mãe já pode ajudar a atenuar qualquer sensação dolorosa." 

Ajuda no desenvolvimento de bebês prematuros

De acordo com os especialistas, é muito comum em hospitais existir o método "mãe canguru" ou "pele a pele" para bebês prematuros, que precisam ficar na UTI. Nesse sistema, os pais podem entrar na UTI e entrar em contato com o bebê que está dentro da incubadora, tocando na pele da criança pelo tempo acordado com o médico. "Se o bebê estiver em condições clínicas estáveis, os pais poderão fazer a posição canguru, que consiste no bebê ficar em contato direto com o peito nu do pai ou da mãe", explica a pediatra Camila. "Isso ajuda a acelerar o metabolismo do bebê, contribuindo para o seu crescimento e ganho de peso, tão importantes para o bebê prematuro." 

Previne doenças no futuro

"O colo faz com que a criança se sinta mais segura de si, mais acolhida, e é essa segurança que vai fazer com que ela amadureça mais rápido", afirma a pediatra Camila. De acordo com a especialista, dar colo para o bebê e para a criança mostra que ela está cercada de proteção. "Isso faz com que ela amadureça e crie coragem para encarar a própria vida no futuro sem medo ou insegurança", diz. De acordo com os pesquisadores de Havard, o estresse precoce resultante da separação e da falta de colo causa mudanças no cérebro infantil, tornando-os adultos mais suscetíveis a doenças como depressão, ansiedade e estresse pós-traumático.
FONTE: http://www.minhavida.com.br/familia/galerias/15682-colo-dos-pais-condiciona-emocoes-do-bebe/7

terça-feira, 26 de julho de 2016

O poder da amamentação

O aleitamento exclusivo deixa a criança mais resistente a um monte de doenças e evitaria cerca de 13% das mortes na infância


Leite materno lembra coração de mãe. Sempre comporta mais um... benefício à saúde. Pois despontam novos motivos para não abrir mão da amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida - e, se possível, esticar as mamadas até a criança completar 2 anos de idade. Eles vêm de uma das maiores e mais completas investigações sobre o tema, recém-publicada no conceituado periódico médico The Lancet. Coordenado pelo epidemiologista brasileiro Cesar Victora, professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Rio Grande do Sul, o trabalho tabulou dados e avaliou estudos feitos nas últimas três décadas. Pelos seus cálculos, o aleitamento materno salvaria a vida de mais de 820 mil crianças no mundo anualmente.
Na análise, o Brasil aparece como referência no assunto - e, felizmente, a prática vem crescendo por aqui. Sorte a nossa. Victora e sua equipe detectaram uma relação direta entre a amamentação e a queda nos índices de doenças na infância, de diabete a infecções respiratórias. Os reflexos econômicos também são vultosos, já que englobam uma redução expressiva de custos no tratamento dessas desordens. Não por menos, o vice-presidente do Banco Mundial para Desenvolvimento Humano, Keith Hansen, cravou em texto assinado na mesma edição do The Lancet: "Se a amamentação não existisse, quem a inventasse deveria ganhar dois prêmios Nobel de uma vez: em medicina e economia".
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A natureza, porém, é sábia. Logo no início da gestação, as mamas da mãe se preparam para oferecer, em breve, um manancial de nutrientes e substratos que moldam a imunidade do filho. "O leite materno é a primeira vacina do recém-nascido", afirma Isília Aparecida Silva, enfermeira obstétrica e professora da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP). Durante a mamada, os anticorpos da mãe passam para o bebê, socorrendo seu sistema de defesa ainda imaturo para enfrentar sozinho vírus, bactérias nocivas e outros perigos.
Esse incentivo imunológico estaria por trás da proteção inclusive contraquadros graves como a leucemia. O elo foi descortinado por um time da Universidade de Haifa, em Israel: flagrou-se uma queda de 19% no risco da doença entre os pequenos alimentados só no peito no início da vida. Embora ainda se desconheça o porquê, os estudiosos supõem que substâncias do leite sejam capazes de impedir inflamações persistentes e associadas à multiplicação descontrolada de algumas células no sangue - o que abre caminho ao aparecimento da enfermidade.
A amamentação é daquelas criações da natureza que o homem dificilmente conseguirá copiar. "Existe uma comunicação perfeita entre a mama e a boca do bebê", já adianta a pediatra Lélia Cardamone Gouvêa, professora da Universidade Federal de São Paulo. Ela explica que a composição do leite varia de um dia para o outro e até durante uma mesma mamada, porque a produção vai se ajustando às necessidades da criança a cada contato. Se o pequeno estiver ameaçado por uma infecção, aumenta a carga de anticorpos no líquido, por exemplo.
Do ponto de vista nutricional, o alimento é fonte de cálcio, fósforo, magnésio, zinco, ferro... Até aí você pode dizer: mas o leite de vaca também traz esses minerais. É verdade. Só que, na versão materna, eles são mais bem absorvidos. Ao pacote de vantagens, somam-se vitaminas, proteínas, enzimas e gorduras do bem. Tamanho equilíbrio justifica outra tendência detectada pelo grupo da UFPel: a menor ocorrência de obesidade - e, por tabela, das suas consequências, como hipertensão e diabete - em quem ingere primordialmente leite do peito. "A hipótese é que a criança recebe uma dose adequada de nutrientes e calorias, e isso regularia seu apetite ao longo da vida", diz o epidemiologista e coautor do trabalho Bernardo Lessa Horta.
Para não dar chance à diarreia na infância, o leite guarda oligossacarídeos, um tipo especial de carboidrato. "Eles deixam o ambiente intestinal mais ácido, o que impede o crescimento de bactérias prejudiciais", esclarece a nutricionista Marcia Vitolo, professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Além disso, amamentar traz uma vantagem indireta contra os desarranjos. "A criança não fica exposta à contaminação eventual de água usada no preparo de fórmulas ou de mamadeiras mal higienizadas", argumenta Isília. O uso indiscriminado das fórmulas, diga-se, é criticado na edição temática do The Lancet. Os cientistas acreditam que utilizar esses produtos sem necessidade atrapalha a tão almejada adesão a amamentação. "A mulher muitas vezes se rende, achando que seu leite não é farto e forte o suficiente. E isso não existe", enfatiza Lélia, que também leciona na Universidade Santo Amaro, na capital paulista. "Quanto mais ela levar o bebê ao seio, mais a produção será intensificada", frisa.

Para a fonte não secar

De fato, existem mulheres que, por razões físicas ou psicológicas, não podem amamentar. Os médicos afirmam, no entanto, que são raros os casos em que isso acontece por problemas anatômicos ou hormonais. Uma alternativa quando esse precioso alimento falta são os bancos de leite. Mas é importante, antes de pensar que o aleitamento já era, controlar a insegurança e procurar apoio especializado. Informar-se sobre como tirar proveito das sessões com o filho facilita a efetividade de uma rotina de mamadas. Com a pega correta da mama, a mulher não sofre as temidas fissuras na região e a criança tem outro ganho. "Os movimentos corretos de sucção e deglutição promovem o desenvolvimento harmônico da sua arcada dentária", diz a odontopediatra Sandra Kalil Bussadori, professora da Universidade Nove de Julho, em São Paulo.
Sem contar que a interação entre mãe e filho se reflete, mais adiante, no desempenho escolar e até no futuro profissional do pequeno. "O cérebro continua se desenvolvendo nos primeiros meses de vida, e o conforto emocional contribui para a comunicação entre os neurônios", explica Horta. O estudioso faz parte da equipe que acompanhou por três décadas 3 mil bebês nascidos em Pelotas nos anos 1980. Aqueles amamentados alcançaram até 7 pontos adicionais no teste de QI, o quociente de inteligência. O leite é rico em ácidos graxos de cadeia longa, como o DHA, gorduras da família do ômega-3. Tais ingredientes ajudam a compor a bainha de mielina, capa que recobre a cauda dos neurônios, favorecendo a conexão entre eles. Daí os ganhos cognitivos e intelectuais.
Além de turbinar a saúde do rebento, a mãe tira proveito para o próprio organismo ao amamentar. Segundo o levantamento do The Lancet, a prática impediria 20 mil mortes em decorrência de câncer de mama por ano. É que, durante o aleitamento, a mulher não produz estrogênio, hormônio que pode incentivar a formação de nódulos nos seios. "Além disso, como durante a gravidez há um crescimento acelerado de células mamárias, facilitando aglomerações, a amamentação agiliza a eliminação das estruturas que podem virar um câncer", conta o mastologista Luiz Henrique Gebrim, diretor do Hospital Pérola Byington, em São Paulo. O ginecologista Julio Cesar Narciso Gomes, professor da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, acrescenta o fator tempo para essa prática ser ainda mais favorável: "Estudos associam longos períodos de amamentação a uma menor predisposição a tumores, valendo a soma de diferentes gestações", revela.
O aleitamento passa a defender o corpo da mãe logo após o parto. "Durante as mamadas, se intensifica a liberação de ocitocina, hormônio responsável pelas contrações do útero, ajudando a diminuir o sangramento. Como consequência, cai também a incidência de anemia materna", explica a médica Marina Ferreira Rea, professora da pós-graduação em Nutrição e Saúde Pública da USP.
Outro hormônio, a prolactina, este envolvido na fabricação do leite, inibe a ovulação. O quadro tem o nome de amenorreia lactacional e funciona como um contraceptivo natural. Ele provê uma espécie de controle de natalidade - estima-se que em alguns países africanos haveria um acréscimo de 50% nos nascimentos se as mulheres não amamentassem. A pausa do período fértil justificaria ainda a redução em 30% nos casos de câncer de ovário. "A liberação dos óvulos cria pequenas cicatrizes nas glândulas. Quanto maior a frequência da ovulação, maior o risco de a região sofrer uma mutação, e, com ela, surgir um tumor", esclarece Gomes.
O aleitamento dá um descanso também para as células que fabricam insulina no pâncreas. Durante a lactação, esse hormônio não precisa ser liberado a torto e a direito porque a glicose é transferida da corrente sanguínea ao tecido mamário para a produção de leite. Estaria aí uma possível explicação para a menor incidência de diabete tipo 2 entre mulheres que deram de mamar. Pois é isso: some um alimento completo para a criança a vínculos afetivos inestimáveis entre mãe e filho, e subtraia dessa conta o risco de uma porção de doenças. Eis a fórmula mágica - e muito endossada pela ciência - da boa e velha amamentação.

Tesouro no banco

Algumas mulheres produzem mais leite do que o filho precisa. Outras não conseguem amamentar. Para equilibrar essa conta, foram criados os Bancos de Leite Humano, vinculados a maternidades.
O Brasil é referência: dos 292 bancos que existem no mundo, 72,9% estão em nosso país. Eles são responsáveis pela coleta, controle de qualidade e distribuição do leite arrecadado. Em 2015, quase 172 mil mulheres doaram mais de 136 mil litros por aqui. "O produto do banco de leite é perfeito do ponto de vista nutricional", garante a nutricionista Marcia Vitolo. E traz benefícios bem similares àquele que vai para a criança direto da fonte. Quem quiser doar ou receber obtém mais informações no site: http://goo.gl/e5eY17.

Abaixo a repressão!

Começou na cidade de São Paulo, depois chegou ao Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre... Pipocam projetos de lei pelo país garantindo às mães o direito de amamentar em shoppings, restaurantes, supermercados, bancos e outros locais públicos sem sofrer nenhum constrangimento - mesmo que os estabelecimentos tenham espaço reservado para isso. Em São Paulo e no Rio, leis de âmbito estadual já preveem multa a pessoas que tentarem impedir uma mulher de dar o peito para o bebê em público. Afinal, que razão haveria para esconder um ato tão natural e saudável?

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/saude/saude-e-vital/o-poder-da-amamentacao

sábado, 23 de julho de 2016

Castanhas, Nozes e Amêndoas

As castanhas, também conhecidas como frutas oleaginosas, são fontes de fibras, ricas em vitaminas e minerais como potássio, selênio, magnésio e zinco.

As castanhas são compostas de gorduras saudáveis insaturadas, como ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados. Essas gorduras são responsáveis por efeitos benéficos como diminuição do LDL (colesterol ruim) e pelo aumento do HDL (colesterol bom), prevenindo, assim, doenças cardiovasculares. Essas gorduras também tem um efeito anti-inflamatório que pode evitar problemas cerebrais degenerativos, entre outros.
Elas repõem a quantidade do nutriente necessária para combater o envelhecimento celular causado pela formação natural de radicais livres.
Estudos indicam que, quando parte de uma dieta balanceada, as castanhas auxiliam na perda de peso, pois são ricas em gorduras monoinsaturadas, responsáveis por manter o nível de açúcar no sangue estável e por ativar o metabolismo na queima de gorduras.
Além disso, as oleaginosas são fonte de resveratrol, um fitonutriente com propriedades anti-inflamatórias e atividade anticancerígena. Elas também possuem fibras e proteínas.

Castanha do Pará

A castanha do Pará tem ação tonificante, fortalecedora e nutritiva para o corpo. É indicada principalmente contra desnutrição e anemia. São também muito eficazes para ativar o cérebro e para aliviar constipações intestinais.
A castanha é rica em selênio, vitamina E, ácido fólico, cálcio, fósforo, magnésio e ácido graxo ômega 3.
O selênio — principal componente da castanha — é um mineral importantíssimo para uma vida longa e saudável. Ele é essencial para acionar enzimas que combatem os radicais livres. O selênio ajuda a formar enzimas antioxidantes, além de fortalecer as defesas do organismo.
O mineral também está intimamente associado à capacidade do organismo se livrar de substâncias tóxicas, ajudando-o inclusive a expulsar possíveis metais pesados que estejam alojados nas células.
Quantidade recomendada: De 1 a 4 unidades por dia.

Noz

É rica em vitaminas A, C, E e potássio. A noz é capaz de beneficiar suas veias e artérias, e ajuda a diminuir o colesterol alto. As nozes também apresentam um grande conjunto de antioxidantes, como ômega-3 e os polifenóis.
As nozes são uma boa opção uma vez que possuem maior concentração da vitamina E alfa-tocoferol — a forma da vitamina E que o corpo melhor absorve e utiliza.
Os antioxidantes existentes nas nozes possuem papel significativo contra os agressores das macromoléculas como DNA, proteínas, lipídeos e lipoproteínas. Incluir uma noz na dieta ajuda na prevenção de doenças crônicas degenerativas e desta forma proporcionar uma vida longa e de qualidade.
Quantidade recomendada: De 1 a 6 unidades por dia.

Amêndoa

Contém ácido fólico, niacina, potássio, vitamina E, magnésio, fósforo, gorduras monoinsaturadas e proteínas. Para quem quer usufruir dos benefícios das oleaginosas e ainda perder peso, a amêndoa é mesmo a melhor opção. Tonifica o sistema nervoso, diminui o colesterol e melhora as afecções cardíacas.
A gordura monoinsaturada contida na amêndoa tem efeito benéfico na circulação e no colesterol, e também contribui na redução dos radicais livres por seu potente efeito antioxidante.
As amêndoas são excelentes restaurativas, tonificantes, nutritivas e ótimos tônicos para os nervos. A ingestão diária ajuda a proteger os rins e os órgãos reprodutores, fortalece os ossos, e ainda restabelece a força física e mental.
Quantidade recomendada: Até 10 unidades por dia.

Qual oleaginosa é a melhor?

Todas as oleaginosas são benéficas para a saúde. Elas possuem nutrientes semelhantes, como proteínas, fibras e gorduras mono e poli-insaturadas. A castanha do Pará destaca-se pelo teor de selênio, um potente antioxidante. É importante ressaltar que este alimento não deve ser consumido em excesso.

Cuidados na Compra

Ao comprar as oleaginosas, o melhor é adquirir aquelas que já vem embaladas de fábrica. Quando a oleaginosa é vendida à granel aumenta o risco de contaminação, pois várias pessoas manipulam e nem sempre se tem o controle de validade e a exposição ao ambiente também é maior.
Além disso, a umidade no local onde a oleaginosa é armazenada pode aumentar o risco da proliferação de fungos, que produzem uma substância tóxica chamada aflatoxina. Se você não encontrar alternativa além da venda a granel, prefira comprar em locais em que a rotatividade do produto é alta, ou se informar o dia da semana em que o produto novo é entregue, para fazer sua compra nesse dia.

Como consumir as castanhas?

A melhor maneira de consumir as oleaginosas é na versão in natura. Evite aquecer as castanhas pois elas se oxidam e ficam rançosas.
Em algumas pessoas, comer castanhas causa desconforto abdominal. Para esses casos, a melhor maneiras de consumir as castanhas é demolhá-las. Deixe as castanhas de molho na água por pelo menos 4 horas com um pouquinho de sal. Dessa maneira, as castanhas ficarão como uma digestibilidade muito melhor e não causará desconfortos.
Mesmo para quem não tem desconforto abdominal, quando as castanhas ficam de molho elas ficam mais macias e saborosas, então vale a pena experimentar. Você pode consumir as castanhas com frutas, em saladas, adicionando à vitaminas, ou como lanches intermediários entre as refeições.

Onde encontrar?

As oleaginosas podem ser encontradas em casas de produtos naturais, mas é sempre bom optar por casas de boa procedência, para não comprar produtos velhos ou estragados. Para comprar online o produto embaladinho, a Natue possui uma boa seleção de castanhas de diversos tipos.
Fonte: http://belezaesaude.com/castanhas-nozes-amendoas/

Beber suco é bom ou ruim? Entenda a polêmica.

Há anos ouvimos que beber sucos naturais é ótimo para saúde, pois contêm vitaminas concentradas. Mais recentemente, ouvimos que tomar sucos, mesmo naturais, seja ruim para saúde, pois contêm excesso de açúcar das frutas.

O argumento que os sucos possuem vitaminas e minerais concentrados é antigo, bem fácil de entender e faz bastante sentido. A ideia mais moderna é que nem tudo no suco de fruta é tão bom assim: como precisamos usar muitas frutas para fazer apenas um copo de suco (ex: 5 laranjas), ao ingerir esse copo de suco, estaremos ingerindo o açúcar de 5 laranjas inteiras de uma vez só, algo que dificilmente faríamos se estivéssemos comendo as frutas tal qual se apresentam na natureza. Além disso, ao ingerir apenas o líquido, estamos excluindo as fibras das frutas, o que faz o açúcar delas ser absorvido muito mais rapidamente no sangue, tornando o suco uma “bomba de açúcar”. A recomendação, é claro, seria comer frutas e vegetais inteiros, e não o suco.
Tendo dito isso, tomar sucos pode ser uma ferramenta sensacional para uma boa saúde; o segredo é o modo como ele é feito.

Qual a finalidade dos sucos naturais?

  • Para uma “limpeza” ou desintoxicação: Quando se precisa fazer uma desintoxicação, dar um tempo para seu aparelho digestivo e intestinos, a melhor maneira é fazer uma dieta líquida, dessa forma seu corpo não “sofre” para digerir os alimentos. Essa dieta líquida ajuda a limpar as toxinas e, desde que por pouco tempo (1 dia por exemplo), pode ser muito benéfico.
  • Para complementar uma dieta normal: Tomar sucos frescos pode ser usado para complementar a dieta. Além de hidratar o corpo, você pode aproveitar alguns nutrientes de algumas frutas e vegetais que normalmente você não aproveitaria pois acabaria não comendo. Frutas e legumes são cheios de vitaminasmineraisantioxidantes que podem proteger contra doenças. Se você achar que é difícil obter a quantidade recomendada de frutas e vegetais em sua dieta a cada dia, tomar um suco pode ser uma maneira conveniente de aumentar a sua ingestão.

Afinal, o que é melhor? Comer frutas e vegetais ou tomar suco?

Ao comer um vegetal ou uma fruta você se beneficiará por completo daquele alimento. Você terá as fibras por inteiro, e existem alguns antioxidantes que são mais eficazes se combinados com as fibras.
A vantagem do suco é que você pode combinar folhas verdes, vegetais e frutas tornando o suco muito mais nutritivo, mais ricos em vitaminas e minerais. Especialmente se sua dieta for mais pobre, ao comer você não conseguiria obter uma boa quantidade desses nutrientes.

E o suco de fruta especificamente?

Os sucos de frutas contém um alto teor de frutose. Se tomado em excesso, pode elevar o açúcar no sangue, ganho de peso e aumento do risco de diabete tipo 2, portanto use a moderação.

Posso substituir uma refeição por um suco?

Depende da maneira como esse suco é preparado. Uma refeição completa e nutritiva precisa contergordurasproteínas, fibras e carboidratos. Se o seu suco tiver tudo isso, ótimo!
Ou seja, se a ideia é pular refeições, usar apenas um suco simples é má ideia e não vai te alimentar. É super importante acrescentar alguma fonte de gordura no seu suco. As gorduras saudáveis são importantes para a energia sustentável, equilíbrio hormonal e membranas celulares.
Para fazer o suco de forma mais equilibrada, além de gorduras, adicione também proteína. Algumas boas fontes são proteínas de soro de leite (whey protein), leite de amêndoasabacates, iogurte natural e óleo de coco.
Enfim, para substituir uma refeição os sucos são nutricionalmente desequilibrados, porque eles não contêm proteína ou gordura adequada. Adicionando fontes de proteína e de gordura no suco, você pode criar uma refeição saudável e nutritiva. Pode parecer estranho de início, mas fica gostoso e sacia muito bem!

E os sucos industrializados de caixinha?

Felizmente, muitas pessoas estão descobrindo os malefícios do refrigerante, e migrando muitas vezes para sucos. O problema é que essas pessoas acabam indo para sucos industrializados. Os sucos industrializados, possuem uma alta quantidade de açúcar, podendo ser comparados até com as quantidades presentes no refrigerante (ex: há sucos com 39 gramas de açúcar em uma lata, enquanto nos refrigerantes há 36).
Além disso, normalmente contém muitos aditivos como: aromatizantes, sódio, emulsificantes, estabilizantes, acidulantes e flavorizantes que são substâncias tóxicas para o nosso organismo. O consumo frequente destas bebidas pode ocasionar em diabetes tipo 2 e obesidade. Há algumas pesquisas que dizem que alguns sucos contém apenas 1% de fruta em sua composição, tornando a bebida ainda mais desinteressante para sua saúde.

O que fazer então?

Então… assim ficamos perdidos e não sabemos o que fazer, não é? Como sempre, acho que o segredo é manter o equilíbrio: não precisa tomar suco o dia inteiro, mas também não pense que é proibido tomar um suco natural de vez em quando. Acho que o importante é não basear sua dieta de líquido neles, achando que é algo tão saudável assim.
Para se hidratar de forma natural, não devemos depender de sucos. O ideal é tomar bastante água,chás e, eventualmente, por que não, um suco bem gostoso.
Fonte: http://belezaesaude.com/beber-suco/

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Sete mudanças de hábito que contribuem para baixar o colesterol

Escolher peixe em vez de carne, por exemplo, pode mudar o rumo da doença

Embora a palavra colesterol tenha adquirido um sentido pejorativo, ele é um tipo de gordura indispensável para o funcionamento do nosso metabolismo e está presente em todas as células do corpo. O problema é que existem dois tipos de colesterol: o HDL, chamado comumente de bom colesterol, e o LDL, o colesterol ruim. Em excesso, este último pode gerar diversas complicações para a saúde cardiovascular, podendo até levar à morte. Para evitar esses problemas, o Minha Vida reuniu sete dicas de hábitos que ajudam a prevenir ou - para aqueles que já receberam o diagnóstico - controlar a doença. Confira:

Optar pelo azeite de oliva

Embora seja calórico, com recomendação diária máxima estipulada em duas colheres de sopa, o azeite de oliva não só ajuda a diminuir o mau colesterol (LDL) como ainda aumenta o bom colesterol (HDL), explica o cardiologista e nutrólogo Daniel Magnoni, do Hospital do Coração (Hcor), de São Paulo. Isso ocorre graças aos antioxidantes, como as gorduras monoinsaturadas e a vitamina E presentes no alimento.

Mas, apesar de fornecer esses e outros benefícios, como a capacidade de controlar o diabetes tipo 2, o azeite não deve ser a primeira opção na hora de preparar alimentos fritos. Neste caso, o mais recomendado é usar o óleo de soja, uma vez que ele mostra mais resistência à formação de compostos tóxicos quando aquecido.

Trocar a carne por peixe

Para alguns, a associação entre peixes e ácidos graxos ômega 3 é imediata. Mas será que você sabe por que eles são tão bem-vindos na dieta? Um dos motivos é o fato de eles serem uma gordura boa, do tipo insaturada, que reduz, portanto, os níveis de colesterol e triglicérides do sangue.

Além disso, como completa o cardiologista, eles ainda evitam a formação de coágulos que podem obstruir vasos, podendo causar um infarto. Ácidos graxos ômega 3 estão presentes em peixes, como salmão, truta e atum, e em outros alimentos, como linhaça, nozes, rúcula e milho.

Praticar exercícios

"Praticar exercícios físicos regularmente é uma maneira eficaz de aumentar a queima de gordura corporal, reduzindo o mau colesterol (LDL)", aponta Daniel Magnoni. Treinos frequentes também atuam na perda de peso e no controle do diabetes e da pressão alta, problemas que muitas vezes acompanham quem está com colesterol alto. Resumindo: você melhora a sua saúde e, de quebra, ainda entra em forma.

Consumir mais fibras

Fibras não podem ficar de fora do cardápio de quem tem colesterol. Primeiro porque elas diminuem a absorção de gorduras pelo organismo, reduzindo o nível de LDL. "O outro motivo é o fato de elas aumentarem a excreção de colesterol na forma de bile", esclarece o especialista.

Assim, prefira alimentos integrais e consuma frutas com a casca, sempre que possível. Outro conselho é preferir a fruta em seu estado natural, pois, quando aquecida, ela perde parte de suas fibras.

Largar o cigarro

Fumantes naturalmente têm mais chances de ter problemas cardiovasculares do que os não adeptos ao tabagismo. No caso de quem tem colesterol alto, entretanto, o cigarro ainda age acelerando o aparecimento da aterosclerose, acúmulo de substâncias gordurosas no interior das artérias. Ou seja, os riscos de entupimento de um vaso ficam ainda maiores, aumentando a probabilidade de má circulação e até de um infarto.

Adicionar aveia às refeições

Embora a ingestão de fibras, em geral, seja benéfica para combater e controlar o colesterol, a aveia desempenha um papel de destaque na luta contra essa doença. Isso porque ela promove a sensação de saciedade por mais tempo, melhora a circulação, controla a quantidade de açúcar do sangue e ainda diminui a absorção de gordura pelo corpo, explica o cardiologista.

Tudo isso ocorre graças a uma fibra chamada beta glucana, presente nesse alimento. Melhor ainda é saber que a aveia pode ser adicionada a diversas refeições que incluem frutas, massas e até saladas, realçando seu sabor.

Escolher alimentos à base de soja

Os alimentos à base de soja podem não ter o mesmo sabor da carne original ou do leite, mas a verdade é que, se bem preparados, eles podem ser tão gostosos quanto quaisquer outros. E mais: eles não só combatem o colesterol ruim como ainda aumentam o colesterol bom, conta Daniel Magnoni.

A soja também ajuda a controlar problemas hormonais em mulheres na menopausa e ainda criam uma barreira no organismo contra infecções. Use a criatividade e prepare refeições ricas nesse alimento.
FONTE: http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/13642-sete-mudancas-de-habito-que-contribuem-para-baixar-o-colesterol/7

    quinta-feira, 21 de julho de 2016

    11 benefícios da caminhada para o corpo e a mente

    Ela controla a pressão, diabetes, protege contra demência e ainda emagrece


    Você conhece algum exercício mais fácil de praticar do que a caminhada? Ela não exige habilidade, é barata, pode ser feito praticamente a qualquer hora do dia, não tem restrição de idade e ainda pode ser feita dentro de casa se a pessoa tiver uma esteira. "Para uma pessoa que não pratica nenhum tipo de esporte, uma caminhada de 10 minutos por dia já provoca efeitos perceptíveis ao corpo, depois de apenas uma semana, explica o fisiologista do esporte Paulo Correia, da Unifesp. Além da melhora do condicionamento físico, as vantagens de caminhar para a saúde do corpo e da mente são muitas, e comprovadas pela ciência. O Minha Vida reuniu 11 benefícios que esse hábito pode fazer para você. Confira aqui e movimente-se:


    Um estudo feito pela USP, de Ribeirão Preto, provou que caminhar durante aproximadamente 40 minutos é capaz de reduzir a pressão arterial durante 24 horas após o término do exercício. Isso acontece porque durante a prática do exercício, o fluxo de sangue aumenta, levando os vasos sanguíneos a se expandirem, diminuindo a pressão.
    Além disso, a caminhada faz com que a as válvulas do coração trabalhem mais, melhorando a circulação de hemoglobina a e oxigenação do corpo. "Com o maior bombeamento de sangue para o pulmão, o sangue fica mais rico em oxigênio. Somado a isso, a caminhada também faz as artérias, veias e vasos capilares se dilatarem, tornando o transporte de oxigênio mais eficiente às partes periféricas do organismo, como braços e pernas", explica o fisiologista Paulo Correia.

    2.Deixa o pulmão mais eficiente

    O pulmão também é bastante beneficiado quando caminhamos. De acordo com Paulo Correia, as trocas gasosas que ocorrem nesse órgão passam a ser mais poderosas quando caminhamos com frequência. Isso faz com que uma quantidade maior de impurezas saia do pulmão, deixando-o mais livre de catarros e poeiras. 

    "A prática da caminhada, se aconselhada por um médico, pode ajudar também a dilatar os brônquios e prevenir algumas inflamações nas vias aéreas, como bronquite. Em alguns casos mais simples, ela tem o mesmo efeito de um xarope bronco dilatador", explica.
    3. Combate a osteoporose
    O impacto dos pés com o chão tem efeito benéfico aos ossos. A compressão dos ossos da perna, e a movimentação de todo o esqueleto durante uma caminhada faz com que haja uma maior quantidade estímulos elétricos em nossos ossos, chamados de piezelétrico. Esse estímulo facilita a absorção de cálcio, deixando os ossos mais resistentes e menos propensos a sofrerem com a osteoporose.
    "Na fase inicial da perda de massa óssea, a caminhada é uma boa maneira de fortalecer os ossos. Mesmo assim, quando o quadro já é de osteoporose, andar frequentemente pode diminuir o avanço da doença", diz o fisiologista da Unifesp.

    4. Afasta a depressão

    Durante a caminhada, nosso corpo libera uma quantidade maior de endorfina, hormônio produzido pela hipófise, responsável pela sensação de alegria e relaxamento. Quando uma pessoa começa a praticar exercícios, ela automaticamente produz endorfina. 

    Depois de um tempo, é preciso praticar ainda mais exercícios para sentir o efeito benéfico do hormônio. "Começar a caminhar é o inicio de um círculo vicioso. Quando mais você caminha, mais endorfina seu organismo produz, o que te dá mais ânimo. Esse relaxamento também faz com que você esteja preparado para passar cada vez mais tempo caminhando", explica Paulo Correia.

    5. Aumenta a sensação de bem-estar

    Uma breve caminhada em áreas verdes, como parques e jardins, pode melhorar significativamente a saúde mental, trazendo benefícios para o humor e a autoestima, de acordo com um estudo feito pela Universidade de Essex, no Reino Unido. 

    Comparando dados de 1,2 mil pessoas de diferentes idades, gêneros e status de saúde mental, os pesquisadores descobriram que aqueles que se envolviam em caminhadas ao ar livre e também, ciclismo, jardinagem, pesca, canoagem, equitação e agricultura, apresentavam efeitos positivos em relação ao humor e à autoestima, mesmo que essas atividades fossem praticadas por apenas alguns minutos diários.

    6. Deixa o cérebro mais saudável

    Caminhar diariamente é um ótimo exercício para deixar o corpo em forma, melhorar a saúde e retardar o envelhecimento. Entretanto, um novo estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, mostra que esse efeito antienvelhecimento do exercício pode ser possível também em relação ao cérebro, ao aumentar seus circuitos e reduzir os riscos de problemas de memória e de atenção. "Os estímulos que recebemos quando caminhamos aumento a nossa coordenação e fazem com que nosso cérebro seja capaz de responder a cada vez mais estímulos, sejam eles visuais, táteis, sonoros e olfativos", comenta Paulo Correia.
    Outro estudo feito pela Universidade de Pittsburgh, afirma que as pessoas que caminham em média 10 quilômetros por semana apresentam metade dos riscos de ter uma diminuição no volume cerebral. Isso pode ser um fator decisivo na prevenção de vários tipos de demência, inclusive a doença de Alzheimer, que mata lentamente as células cerebrais.

    7. Diminui a sonolência

    A caminhada durante o dia faz com que o nosso corpo tenha um pico na produção de substâncias estimulantes, como a adrenalina. Essa substância deixa o corpo mais disposto durante as horas subsequentes ao exercício. Somado a isso, a caminhada melhora a qualidade do sono de noite. 

    "Como o corpo inteiro passa a gastar energia durante uma caminhada, o nosso organismo adormece mais rapidamente no final do dia. Por isso, poucas pessoas que caminham frequentemente têm insônia e, consequentemente, não tem sonolência no dia seguinte", completa o especialista da Unifesp.

    8. Mantém o peso em equilíbrio e emagrece

    Esse talvez seja o benefício mais famoso da caminhada. "É claro que caminhar emagrece. Se você está acostumado a gastar uma determinada quantidade de energia e começa a caminhar, o seu corpo passa a ter uma maior demanda calórica que causa uma queima de gorduras localizadas", afirma Paulo Correia.
    E o papel da caminhada na perda de peso não para por aí. Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, mostrou que, mesmo horas depois do exercício, a pessoa continua a emagrecer devido à aceleração do metabolismo causada pelo aumento na circulação, respiração e atividade muscular.
    A conclusão foi de que os músculos dos atletas convertem constantemente mais energia em calor do que os de indivíduos sedentários. Isso ocorre porque quem faz um treinamento intensivo de resistência, como é o caso da caminhada, tem um metabolismo mais acelerado.

    9. Controla a vontade de comer

    Um estudo recente feito por pesquisadores da Universidade de Exeter, na Inglaterra, sugere que fazer caminhadas pode conter o vício pelo chocolate. Durante o estudo, foram avaliadas 25 pessoas que consumiam uma quantidade de pelo menos 100 gramas por dia de chocolate. Os chocólatras tiveram que renunciar ao consumo do doce e foram divididos em dois grupos, sendo que um deles faria uma caminhada diária.
    Os pesquisadores perceberam que não comer o chocolate, juntamente com o estresse provocado pelo dia a dia, aumentava a vontade de consumir o doce. Mas, uma caminhada de 15 minutos em uma esteira proporciona uma redução significativa da vontade pela guloseima. 

    "Além de ocupar o tempo com outra coisa que não seja a comida, a caminhada libera hormônios, como a endorfina, que relaxam e combatem o estresse, efeito que muitas pessoas buscam compulsivamente na comida", afirma Paulo Correia.

    10. Protege contra derrames e infartos

    Quem anda mantém a saúde protegida das doenças cardiovasculares. Por ajudar a controlar a pressão sanguínea, caminhar é um fator de proteção contra derrames e infarto. "Os vasos ficam mais elásticos e mais propícios a se dilatarem quando há alguma obstrução. Isso impede que as artérias parem de transportar sangue ou entupam", diz Paulo. 

    A caminhada também regula os níveis de colesterol no corpo. Ela age tanto na diminuição na produção de gorduras ruins ao organismo, que têm mais facilidade de se acumular nas paredes dos vasos sanguíneos e por isso causar derrames e infartos, como no aumento na produção de HDL, mais conhecido como colesterol bom.

    11. Diabetes

    A insulina, substância que é responsável pela absorção de glicose pelas células do corpo, é produzida em maior quantidade durante a prática da caminhada, já que a atividade do pâncreas e do fígado são estimuladas durante a caminhada devido à maior circulação de sangue em todos os órgãos. 

    Outro ponto importante é que o treinamento aeróbico intenso produzido pela caminhada é capaz de reverter a resistência à insulina, um fator importante para o desenvolvimento de diabetes. Assim fica comprovado que os exercícios têm ainda mais benefícios contra o mal do que se pensava anteriormente. 

    "Quanto maior a quantidade de insulina no sangue, maior a capacidade das células absorverem a glicose. Quando esse açúcar está circulando livremente no sangue, pode causar diabetes", explica o fisiologista da Unifesp.

    Fonte: http://www.minhavida.com.br/fitness/materias/12490-11-beneficios-da-caminhada-para-o-corpo-e-a-mente