terça-feira, 31 de maio de 2016

Quer “dar um up” na sua saúde? Saiba por onde começar!

Quer “dar um up” na sua saúde? Saiba por onde começar!

Muitas pessoas me escrevem pedindo dicas para melhorar a saúde. No meio do mar de informação que temos hoje em dia, é natural que fiquemos perdidos. Por isso, resumi alguns tópicos que julgo mais importantes para a saúde: eles devem dar uma boa ideia do que considero mais fundamental, assim como direcionamentos de por onde começar.

Alimentação

Uma boa alimentação é o que há de mais importante para uma boa saúde. Para manter-se em boa forma ao longo do tempo, o resultado vem 70% da alimentação e apenas 30% dos exercícios físicos.
Muita gente quer saber qual é o melhor alimento para comer. Queremos uma fórmula pronta e eficaz para ter uma excelente saúde nutricional. A verdade é que não existe um alimento milagroso, nem sequer uma dieta ideal pronta. Cada um reage de forma diferente aos alimentos: o que é ótimo para um, pode não ser tão bom para outra pessoa. A melhor alimentação é você quem deve buscar, procurando conhecer a si mesmo, ao mesmo tempo que busca informações de qualidade. Hoje em dia, a informação sobre alimentação está disponível a todos, então não deixe de investigar!
Quem acompanha o blog, sabe que sempre procuro colocar um foco na boa alimentação. Existem aqueles alimentos que são verdadeiros remédios para nossa saúde: folhas verdes, brócolis, repolho roxo, açaí, cacau, frutas oleaginosas, semente de abóbora, cúrcuma, óleo de coco, abacate, linhaça, enfim, a lista é extensa.
Diante de todas as informações disponíveis, se você quer melhorar sua alimentação, a melhor abordagem é não ser radical. Alimentação também é prazer; não precisa cortar tudo radicalmente ou deixar de comer as “porcarias” bruscamente. Fuja das famosas “dietas”: acho que a dica mais importante é sempre procurar incluir um ou outro alimento bom, sempre ao poucos, sem se preocupar muito em cortar os alimentos ruins. A medida que você inclui os bons alimentos, você sente menos e menos vontade de comer os ruins — sem traumas e sem sacrifícios.
É importante também evitar fazer restrições a alimentos. Quanto mais variada sua alimentação, melhor. É preciso fornecer uma quantidade adequada de vitaminas e minerais para o corpo funcionar em harmonia, e isso só é possível obtendo nutrientes das mais diversas fontes. Com o solo mais empobrecido, isso fica cada vez mais difícil; por isso, além de variar os alimentos é bastante recomendado investigar alternativas de suplementação, como de sais minerais em geral, de vitamina D (importantíssima!), magnésio, cálcio, ou outras conforme sua necessidade específica. Hoje em dia existe uma deficiência crônica desses elementos, e melhorar nisso pode fazer uma diferença absurda na saúde (inclusive na beleza da pele, pela formação do colágeno e outros processos).
Seguem mais algumas das dicas que considero importantes para uma boa alimentação:
  • Prefira alimentos naturais. Evite industrializados e prefira, sempre que possível,comer tudo orgânico: infelizmente o Brasil é o país com maior utilização de pesticidas nocivos à saúde.
  • Importe-se com o que você está ingerindo. Leia os rótulos dos produtos no supermercado. Evite comer fora, dando prioridade à comida em casa, preparada com ingredientes de qualidade e com o devido cuidado.
  • Não se esqueça de ingerir líquido durante o dia: água, chás, sucos, água de coco.

Exercícios Físicos

Para manter-se saudável e em equilíbrio, nosso corpo precisa de movimento. Os benefícios da atividade física são tantos que é impossível enumerar todos; alguns são: prevenção de diabetes, de doenças cardíacas, da obesidade e da hipertensão arterial, diminuição da depressão e da ansiedade, melhora no bom humor e autoestima…
As opções são diversas: corrida, musculação, pilates, treino intervalado entre várias outras. É sempre possível fazer exercícios em casa também. O importante é encontrar algo que seja prazeroso, pois somente assim poderá se levar a atividade por um longo prazo. Ah, e uma dica simples se você não está conseguindo manter sua rotina: faça seus exercícios pela manhã. É surpreendentemente eficiente! 
Isso tudo é muito bom, porém, ainda mais importante, é integrar a atividade física no seu dia a dia. Medidas simples — mas continuadas — como subir escadas, caminhar ou andar de bicicleta até o local de trabalho, fazer atividades domésticas, ir à pé na padaria ou supermercado, fazer sua própria comida, também podem ser considerados exercícios físicos. Aliás, esse é considerado o segredo #1 da longevidade em um estudo supercompleto realizado ao longo de muitos anos.
Ter boa vontade e separar um tempo para si mesmo para movimentar-se é dar a oportunidade de ter um corpo mais saudável, aumentar a autoestima, ter uma qualidade de vida melhor e investir num futuro sem complicações relacionadas à saúde. Mexa-se sempre.

Sono

Dormir bem é fundamental para a saúde e qualidade de vida. Se você não dorme bem, seu dia é ruim, seu aprendizado é ruim, seus relacionamentos são prejudicados, seus resultados no trabalho sofrem, além de você adquirir diversos problemas de saúde no longo prazo.
Se você não está acordando descansada e renovada, é importantíssimo dar prioridade para isso. Você pode pensar que é exagero mas, na minha opinião, se você não dorme bem, resolver esse problema deve ser sua primeira prioridade na vida, tamanha a importância disso.
E se seu sono continua deixando a desejar, não apele para remédios: há uma série de soluções naturais não-agressivas a serem tentadas.
Outra coisa a ficar bastante atenta é quanto ao uso de telefones celulares, computador, etc, perto da hora de dormir. 

Saúde Mental

Tão importante quanto a saúde física é estarmos bem psicologicamente, não é mesmo? Ninguém quer ter uma mente perturbada e inquieta. Uma má higiene mental pode criar muitos problemas, por isso é importante estarmos atentos e cultivar bons hábitos mentais. Isso é muito individual para cada pessoa, porém algumas coisas são universalmente aceitas como mentalmente saudáveis:
  • Cultive hobbies. Desenvolva passatempos com os quais sua mente possa expressar suas emoções e alegrias. Alimente seu intelecto, diversifique seus interesses. Lembre-se de que, enquanto você preencher a sua mente com os próprios ‘alimentos mentais’, você irá sentir menos tédio e conflito interior.
  • Participe da vida em grupo. Cerque-se de amigos e familiares. Recupere amizades antigas ou faça amizades novas e verdadeiras para alimentar sua mente. Melhore as suas relações sociais e permita mais carinho e amor com as pessoas mais próximas a você.
  • Faça o bem! As boas atitudes que temos no dia a dia influenciam a sociedade, e fazem muito bem para nosso bem-estar e saúde mental. Nossas boas ações despertam nas outras pessoas o desejo dessa prática também, criando uma corrente de coisas boas ao nosso redor.
  • Desafie a si mesmo de tempos em tempos. Procure sempre se aperfeiçoar como ser humano. Busque um trabalho com significado e com um bom nível de desafio. Não tenha medo de sair de sua zona de conforto: é somente assim que conseguimos expandir nossas mentes e apreciar o que há de bom na vida. Libertar-se da preguiça é fundamental.
  • Cerque-se de beleza! Redecore sua casa ou jardim. Faça uma faxina de primavera. Coloque uma música alegre. Faça o que for necessário para sentir-se relaxada e em paz. Pratique qualquer forma de espiritualismo que lhe agrade.

Fonte:
http://belezaesaude.com/up-saude/

Entenda o que é a deficiência de G6PD

O que é a deficiência G6PD


Muito confundida com uma alergia alimentar, a deficiência de G6PD (Glicose-6-Fosfato Desidrogenase) ainda provoca bastante dúvida entre os pais e familiares de crianças diagnosticadas com o problema. É grave? Tem cura? O que pode e o que não pode? Tantos questionamentos não são à toa, já que o assunto não é tão fácil de entender e nem é divulgado como deveria. Por isso, conversamos com especialistas e explicamos a doença item por item para você saber como lidar com ela da melhor forma possível.
1. O que é G6PD e qual a sua importância?
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A Glicose-6-Fosfato Desidrogenase, mais conhecida como G6PD, é uma enzima presente em todas as células do nosso corpo, auxiliando na produção de substâncias que as protegem de fatores oxidantes. No caso das hemácias (os glóbulos vermelhos que levam oxigênio para os tecidos e que são, portanto, o principal combustível dos nossos órgãos), a G6PD é essencial, pois é a única responsável por essa proteção.
2. E como é a deficiência de G6PD?
Como a própria expressão sugere, trata-se da carência dessa enzima - seja por não tê-la em quantidade suficiente, seja porque ela não funciona como deveria. Quando há essa deficiência, os glóbulos vermelhos ficam "desprotegidos" e, consequentemente, tornam-se suscetíveis à oxidação, o que pode afetar estruturas vitais como a hemoglobina, por exemplo. A pior reação, porém, é a indução da hemólise - nome dado à destruição prematura das hemácias, levando ao desenvolvimento de anemia.
3. Como ela se desenvolve?
Inicialmente, é importante dizer que a deficiência de G6PD é um tipo de Anemia Hemolítica Hereditária, um grupo de distúrbios que provocam a ruptura das hemácias, desencadeando um quadro anêmico. "Por fazer parte desse grupo, a deficiência tem transmissão genética (é passada de pais para filhos) e está ligada ao cromossomo X, mas acomete ambos os sexos", conta a hematologista do Instituto Estadual de Hematologia (Hemorio), Carolina Abrantes. Estima-se que 400 milhões de pessoas no mundo sofrem com esse problema, prevalecendo em áreas endêmicas como África, Oriente Médio, Mediterrâneo e Nova Guiné.
Não se trata, portanto, de uma alteração da imunidade ou de um processo alérgico, como muitos costumam pensar. Entretanto, cabe ressaltar que existem os chamados fatores precipitantes ou agentes agressores, que funcionam como uma espécie de gatilho, acelerando a oxidação e o rompimento das hemácias. Podem ser medicamentos (listados ao final da matéria), bolas de naftalina,corantes - que devem ser mantidos bem longe dos portadores dessa deficiência - e até mesmo infecções bacterianas ou virais.
4. Quais são os sintomas e como a doença é detectada?
"A icterícia (caracterizada por olhos, pele e mucosas amarelados) que demora mais para passar, diferenciando-se da icterícia neonatal, além de palidez e urina escura, são sintomas que podem indicar a existência do problema", diz a especialista do Hemorio. O diagnóstico pode ser feito logo após o nascimento, por meio do teste do pezinho ampliado (que não está disponível na rede pública de saúde) ou ao longo da vida, através da dosagem de G6PD. "A gravidade da doença será proporcional à deficiência da enzima", destaca Carolina.
Clery Bernardi Gallacci, pediatra do Hospital e Maternidade Santa Joana, de São Paulo, lembra ainda que é importante que as mães não se desesperem caso o filho apresente icterícia: "Quando esse quadro é acentuado e as causas mais comuns são descartadas, investiga-se se há a possibilidade de haver deficiência de G6PD, mas esses são casos muito mais raros".
5. O que fazer quando o diagnóstico for confirmado?
"O pediatra pode seguir observando as condições da criança, mas, geralmente, nós recomendamos também o acompanhamento de um hematologista", afirma Clery. Afinal, estes são os especialistas que tratam as doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos - aqueles onde se formam as células sanguíneas. Portanto, os hematologistas é que poderão avaliar a saúde dos portadores da deficiência de G6PD, principalmente nos casos mais graves. 
"Se houver um grau de anemia, é importante que ele seja verificado periodicamente por meio de um hemograma. Além disso, é preciso avaliar a hemólise com marcadores simples LDH (lactato desidrogenase), bilirrubina total e frações, além de ficar sempre atento às possíveis infecções, que devem ser diagnosticadas e tratadas o quanto antes", acrescenta Carolina Abrantes.
Vale ressaltar que se o diagnóstico for feito enquanto o bebê ainda é amamentado pela mãe, ela será orientada a não entrar em contato com os agentes agressores. Isso porque as substâncias podem ser passadas para o filho pelo leite materno, afetando a sua condição e podendo levá-lo à hemólise prematura. 
6. Existe cura ou tratamento?
Não há um tratamento específico ou cura para a doença. A baixa quantidade da enzima G6PD irá acompanhar seu portador por toda a vida. O que deve ser feito, na verdade, é "evitar as drogas oxidantes, infecções e alimentos como fava e corantes, por exemplo. Também é importante manter o calendário de vacinas em dia, comunicar os médicos sobre a deficiência e portar uma lista com a relação de remédios que não devem ser administrados, como paracetamol e dipirona", esclarece Carolina. Outra dica é deixar um cartão de aviso sobre a enfermidade junto dos documentos de identificação e objetos pessoais, caso aconteça algum atendimento de emergência. Se as instruções forem seguidas e as restrições respeitadas, a qualidade de vida da criança não deverá ser afetada. 
7. E quais são os riscos?
Caso o acompanhamento médico não seja feito da forma recomendada e o paciente continue sendo exposto aos agentes que aceleram a oxidação dos glóbulos vermelhos e levam a criança a hemolisar, pode-se correr um sério perigo, pois as hemácias cumprem uma função vital em nosso corpo. Palidez, cansaço extremo e sonolência são alguns indícios de que o pequeno está hemolisando, assim como a urina escura e o aspecto amarelado da pele. Quando se observa alguns desses sinais (principalmente os dois últimos), é fundamental procurar um atendimento médico.
É importante lembrar que a velocidade com que essas reações acontecem pode variar de acordo com o nível de carência da enzina que a pessoa apresenta, bem como o fator precipitante com o qual ela entrou em contato - o feijão de fava, por exemplo, tende a ser mais perigoso. "Dependendo do grau de deficiência de G6PD, se não houver um pronto atendimento com transfusão sanguínea e tratamento da causa, pode haver risco de vida", alerta Carolina. No entanto, isso acontece apenas em casos mais graves.
De qualquer forma, não é porque a criança não apresentou nenhum sintoma a curto prazo com determinada substância, que ela pode seguir consumindo. Aos poucos, isso pode sobrecarregar o organismo dela.
8. Como lidar com essa condição?
A pediatra do Santa Joana enfatiza que a deficiência de G6PD demanda, sim, uma atenção aos elementos com os quais a criança entra em contato, mas que não deve ser motivo de extrema preocupação. "É importante que as mães não se assustem com isso e tenham sempre na bolsa uma lista com todos os agentes capazes de desencadear hemólise. Ela pode plastificá-la e tê-la sempre à mão, principalmente durante as compras, por exemplo, já que precisa observar os rótulos dos produtos. Mas, de modo geral, a criança deverá ter uma vida normal", finaliza.
Analgésicos e antipiréticos
Devem ser evitados: Acetanilida, metamizol, fluotante, ácido para aminosalicílico
Podem ser usados com cuidado: acetaminofeno, acetofenatidina, ácidoacetilsalicílico, aminopirina, antipirina, fenacetina, paracetamol
Antiarrítmicos
Deve ser evitado: quinidina
Podem ser usados com cuidado: procainamida
Anti-helmínticos
Deve ser evitado: piperazina
Anti-hipertensivos
Devem ser evitados: captopril, enalapril (maleato), hidralazina (cloridrato)
Anti-maláricos
Devem ser evitados: hidoxicloroquina, mefloquina, pamaquina, pentaquina, primaquina, quinocida
Podem ser usados com cuidado: cloroquina, pirimetamina, quinacrina, quinino
Antianginosos
Devem ser evitados: mononitrato de isossorbida, dinitrato de isossorbida, nitroglicerina (trinitrina)
Antibacterianos
Devem ser evitados: ácido nalidíxico, cloranfenicol, ciprofloxacino, dapsona, fenazopiridina, furaltodona, furmetonol, nitrofurantoína, nitrofurazona, nofrfloxacino, ofloxacino, Co-trimoxazol, furmetonol, neoarsfenamina
Podem ser usados com cuidado: ácido p-aminobenzóico, isoniazida, trimetropina estreptomicina
Antiepiléticos
Pode ser usado com cuidado: fenitoína
Antiparkinsoniano
Pode ser usado com cuidado: L-Dopa
Antiprotozoários
Devem ser evitados: furazolidona
Antissépticos
Deve ser evitado: azul de metileno
AntitóxicosDeve ser evitado: dimercaprol (BAL)
Anti-inflamatório
Deve ser evitado: probenicide
Anti-histamínicos
Podem ser usados com cuidado: astemizol, azatadina, bronfeniramina, cetirizina, clorfeniramina, ciproeptadina, difenidramina, dexclorfeniramina, difenidramina, elastina, hidroxizina, loratadina, mequitazina, oxatomida, terfenadina
Citostáticos
Pode ser usado com cuidado: doxorrubicina (cloridato)
Contrastes
Deve ser evitado: azul de toluidina
Estrogênio
Deve ser evitado: mestranol
Sulfonamidas e sulfonas
Devem ser evitados: sulfacetamida, sulfametoxazol, sulfametoxipirimidina, sulfapiridina, sulfassalazina, diaminodifenilsulfona (DDS), dapsona, sulfanilamida, sulfamerazina, sulfatiazole, sulfoxone, tiazolsufona, N-acetilsufanilamida, sulfatizaol
Podem ser usados: sulfisoxazole, sulfadiazina, sulfametoxipiridazina
Vitaminas
Devem ser evitadas: vitamina K1 e vitamina K3
Pode ser usada com cuidado: vitamina C (ácido ascórbico)
Alimentos e uso doméstico
Devem ser evitados: corantes, grão de fava e naftaleno


Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Saiba o que pode causar a vermelhidão no rosto

Fisiogel


Quando a barreira hidrolipídica, responsável por proteger a pele, está comprometida, ficamos vulneráveis às agressões do ambiente. Em algumas pessoas, essa sensibilização pode causar o aparecimento de vermelhidão excessiva, principalmente na região da testa, do nariz, das bochechas e do pescoço. Há diversos sinais de que você pode estar com esse problema: 

1. Você fica frequentemente ruborizada 

Ficar levemente corada depois de um elogio ou em uma situação estressante é uma reação normal do corpo, provocada pelo maior fluxo de sangue no rosto, pescoço e colo. Se os episódios forem frequentes, no entanto, os vasos sanguíneos acabam danificados – e aí a vermelhidão pode se tornar permanente.

2. Você já tem pele sensível

Esse tipo de pele reage de forma mais intensa aos fatores externos, e os fatores desencadeantes variam de pessoa para pessoa. A vermelhidão excessiva é comum em peles sensíveis influenciadas por problemas hormonais, estresse, oscilações de temperatura, poluição e contato com agentes químicos.

3. Você sofre de alergias
 
Poeira, substâncias químicas, metais e até intolerância a certos alimentos podem causar uma reação no organismo que, entre outras coisas, provoca a vermelhidão facial.

Cuidando da pele sensível

A vermelhidão do rosto pode ser um sinal de que a sua pele é sensível e, portanto, precisa de cuidados especiais – e um reforço na hidratação diária pode ajudar você a melhorar esse quadro. Para ajudar nessa tarefa, a Stiefel criou a linha Fisiogel®, com cremes hidratantes e restauradores recomendados por dermatologistas em todo o mundo. Disponíveis nas versões A.I. Ação Calmante e Terapia de Hidratação Diária, os produtos têm a tecnologia BioMimic, que age naturalmente para restaurar a barreira hidrolipídica da pele seca e sensível, deixando-a mais hidratada e saudável. 


Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/beleza

Tudo o que você precisa saber sobre a visão na gravidez

Grávida usando óculos


Além de sofrerem grandes mudanças físicas e emocionais, muitas grávidas também estão sujeitas a alterações oculares. Não é sempre que elas acontecem, mas o turbilhão de hormônios característico dos nove meses de gestação podem provocar olho seco, visão embaçada e até mesmo aumento (ou diminuição) no grau da lente. A boa notícia é que, em geral, esses sintomas não devem ser motivo para preocupação.
De acordo com o ginecologista e obstetra Paulo Nowak, membro do Conselho Editorial da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), os incômodos se justificam pela alta concentração de hormônios femininos no organismo e pelo aumento do volume de sangue circulando no corpo da futura mãe. "Na grande maioria dos casos, essas manifestações são transitórias", afirma Célia Nakanami, oftalmologista e professora da Unifesp. "E, muitas vezes, passam despercebidas", afirma a médica.
Para ajudar (e tranquilizar!) quem está encarando essas transformações, reunimos as respostas para as dúvidas mais comuns:

1. Estou sentindo que meu olho está mais seco. Este é um sintoma relacionado à gravidez?

Sim. Esta é uma consequência da maior concentração de estrógeno no corpo da gestante, segundo Célia Nakanami. "Pode haver um ardor e uma sensação de que existe um corpo estranho nos olhos", descreve. E, por mais estranho que pareça, é comum que ocorra maior lacrimejamento, "justamente porque a falta de lágrima estimula sua produção", esclarece a oftalmologista. Ela fala, ainda, na possibilidade da grávida passar a ter maior sensibilidade à luz em razão da falta de lubrificação da córnea.

2. É possível aliviar esses incômodos característicos do olho seco?

Não permanecer muito tempo em ambientes com ar condicionado com certeza ajuda, assim como evitar a aplicação de soro fisiológico, que tende a irritar os olhos devido à presença do sal. Mas nada é mais eficaz do que as lágrimas artificiais (lubrificantes oculares). No entanto, vale ficar atenta ao tipo de colírio utilizado, especialmente se a grávida tiver glaucoma. "Alguns produtos disponíveis no mercado possuem componentes vasoconstritores, que podem causar danos aos olhos da mãe e do bebê", alerta Célia. Por isso, sempre consulte um especialista antes de pensar em passar na farmácia e se automedicar.

3. Durante a gestação, posso usar lentes de contato?

Sim, mas algumas grávidas adquirem intolerância às lentes devido ao aumento da espessura e da curvatura da córnea. "Visão embaçada, perda de nitidez, dificuldade para ler e dirigir e dor de cabeça podem ser indícios de uma variação no grau da lente", informa João Alberto Holanda de Freitas, presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia. Para Paulo Nowak, da Sogesp, o melhor a fazer é esperar a chegada do bebê, "quando essas e outras tantas alterações costumam desaparecer", ressalta. "A não ser que isso esteja ocasionando dor de cabeça e enjoos. Nesse caso, é bom verificar com o médico a possibilidade de usar óculos temporários", acrescenta.

4. É verdade que a miopia se agrava na gravidez?

Pode acontecer. "Existe a possibilidade de alteração do grau tanto da miopia quanto do astigmatismo", atesta Freitas, em razão das mudanças hormonais e vasculares características da gravidez. No entanto, o especialista não recomenda que a gestante chegue a substituir a lente dos óculos ao notar a visão embaçada, pois tudo tende a voltar ao normal com o nascimento do bebê. Célia Nakanami concorda, mas destaca que, se o incômodo for muito grande, vale conversar com o médico para verificar a possibilidade de troca.

5. A mulher pode fazer a cirurgia de correção da miopia durante a gravidez?

Não se deve fazer esse tipo de procedimento durante a gestação, que é um estado que demanda cuidados extras. Além disso, como existe essa possibilidade de o grau ser alterado ao longo dos nove meses - e retornar aos mesmos patamares após o parto - a recomendação dos especialistas é a de não intervir nesse momento.

6. O inchaço das pálpebras está relacionado à gestação?

Não é uma manifestação comum, mas segundo Paulo Nowak, pode ser uma das consequências da elevação das taxas de progesterona. "O sangue circula mais, então tanto a córnea como a pálpebra podem apresentar inchaço. E a retenção de líquido típica da gravidez também colabora para o quadro", explica. 

7. Pontos brilhantes na visão são motivos para preocupação?

Mantenha seu médico sempre informado, pois este é um dos sinais da pré-eclâmpsia, um quadro de hipertensão arterial que pode acontecer após a vigésima semana de gestação. Além desses pontinhos, outros efeitos são os flashes de luz e as chamadas moscas volantes (pequenas manchas que se movimentam no campo de visão). "Dor de cabeça intensa e dor forte na região mais alta do abdômen também podem ser sintomas da pré-eclâmpsia", complementa Nowak. O especialista pondera: "Com o tratamento adequado, a pré-eclâmpsia tende a regredir. Mas, sem a devida atenção, poderá haver sangramento na retina, o que pode levar a lesões sérias e irreversíveis nos olhos, além de comprometer outros órgãos". Por isso, mulheres que têm pressão alta devem alertar o obstetra assim que engravidam, pois a condição exige cuidados extras. "Fazer um bom pré-natal e controlar a pressão durante toda a gravidez é essencial", resume o presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.

8. Mulheres diabéticas estão mais sujeitas a problemas de visão na gravidez?

"O que pode acontecer de diferente com elas vai depender muito do acompanhamento médico", afirma Paulo Nowak. É importante fazer um exame de fundo de olho e controlar as taxas de glicemia, além de evitar o açúcar. "Apesar de as alterações vasculares do diabetes serem diferentes daquelas observadas em quem apresenta quadro hipertensivo, na região da retina os efeitos são semelhantes. Em situações extremas, pode haver perda parcial ou total da visão", informa o obstetra. O profissional explica, ainda, que esta é uma doença que está relacionada à exposição frequente a níveis altos de açúcar no sangue. Então, no caso do diabetes gestacional, que costuma se desenvolver apenas no final do segundo trimestre da gravidez, os riscos para a visão são menores, já que o tempo de exposição aos altos níveis de glicose é relativamente curto - geralmente, o quadro regride depois do parto. "Mas é claro que a situação também demanda todo cuidado", reforça.

9. Quem já possui alterações na visão, como ceratocone ou glaucoma, deve ter algum cuidado especial durante a gestação?

Nestes casos, é fundamental procurar um oftalmologista antes mesmo de engravidar, pois alguns procedimentos podem ser feitos para minimizar eventuais complicações - a alta retenção de líquidos da gravidez pode levar a um agravamento do quadro de ceratocone. Além disso, o uso indiscriminado de colírios antiglaucoma também pode ser prejudicial ao feto. Algumas drogas são consideradas mais seguras, mas é imprescindível que a gestante com glaucomautilize somente o colírio liberado pelo especialista da área.

10. Os colírios muitas vezes são considerados inofensivos. No entanto, eles podem representar algum risco para a formação bebê?

Mulheres que têm o costume de usar colírio ou que sintam essa necessidade durante a gestação precisam consultar-se com o oftalmologista para ter certeza de que a droga utilizada é mesmo segura. De acordo com Célia Nakanami, as lágrimas artificiais que contêm conservantes podem ser tóxicas, por isso a grávida não deve usar mais do que quatro vezes ao dia. Já as fórmulas que não levam conservantes em sua composição podem ser usadas conforme a necessidade da gestante, pois não oferecem riscos.

11. Os desconfortos notados durante a gravidez costumam passar quanto tempo após o parto? O que fazer caso eles persistam?

Em geral, as alterações regridem em um ou dois meses, embora em alguns casos as mudanças possam permanecer. De todo modo, passadas essas semanas iniciais após a chegada do bebê, os especialistas recomendam o retorno da mãe ao oftalmologista para que ele possa reavaliar a paciente.


Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

sexta-feira, 27 de maio de 2016

29 ativos da natureza que servem como tranquilizantes, energizantes e purificantes

Ativos naturais chás


1. Alcachofra - Calmante
É rica em rutina, um tipo de flavonoide, com efeito calmante e sedativo. De quebra, a flor traz compostos fenólicos e enzimas, que combatem os radicais livres.
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2. Alecrim - Energizante
O óleo essencial extraído dessa erva é um poderoso estimulante da memória, do humor e da concentração. Estudos indicam ainda que seu aroma favorece o aprendizado.
3. Argila - Calmante
Reduz a insônia e a fadiga muscular graças à presença de minerais, como cobre e zinco. Mais: absorve o excesso de gordura e revitaliza a pele.
4. Arroz - Purificante
Do grão, é retirada uma substância sólida, branca e translúcida, conhecida como seda, que esfolia a pele e remove as células mortas. O principal componente é o óxido de silício orgânico.
5. Aveia branca - Calmante
Contém apigenina, flavonoide com propriedade ansiolítica, e ácido pantotênico, conhecido como "vitamina anti-stress", que atua na produção de anticorpos.
6. Bergamota - Purificante
O trio hesperidina, pectina e vitamina C preserva a integridade das células e auxilia na eliminação dos radicais livres.
7. Brassica napus - Calmante
Da semente dessa planta, é obtido o óleo de canola, que possui vitamina E, poderoso agente anti-irritante da pele.
8. Café - Energizante
Combina cafeína, polifenóis e taninos, que estimulam as funções celulares e o sistema nervoso central. Resultado: maior concentração e resistência ao cansaço.
9. Camomila - Calmante
A flor tem efeito sedativo e pode ser usada para diminuir a ansiedade, relaxar a musculatura, espantar tensões e induzir ao sono.
10. Camu-camu - Energizante
Excelente fonte de vitamina C, é antioxidante e ativa o sistema imunológico.
11. Canela - Energizante
O óleo essencial tirado do caule contém eugenol, que estimula o sistema nervoso central por meio do olfato.
12. Castanha-da-índia - Purificante
Composta de vitaminas C, D e do complexo B, aumenta as trocas gasosas e a nutrição dos tecidos, melhora a circulação e diminui o inchaço e o cansaço nas pernas.
13. Centella - Purificante
Com ácido cafeoilquínico, auxilia no combate à formação de placas de gordura nas artérias e veias. Com isso, diminui a ocorrência de problemas circulatórios.
14. Chá verde - Energizante
A associação de catequinas e cafeína preserva as células responsáveis pela produção de energia no corpo.
15. Cidreira - Calmante
A erva libera um perfume com ação calmante e relaxante que traz a sensação de conforto.
16. Gengibre - Energizante
O óleo essencial extraído da raiz é outro estimulante do sistema nervoso central por meio da ativação do sistema límbico.
17. Gingko - Purificante
O extrato da planta tem ação vasodilatadora, o que aumenta a oferta de oxigênio para as células, especialmente as do cérebro - por isso, favorece a memória.
18. Guaraná - Energizante
O fruto brasileiríssimo contém metilxantina, alcaloide com alto poder estimulante.
19. Hibisco - Calmante
A flor originária da Ásia tem efeito diurético e digestivo. É também antioxidante e hidratante.
20. Himanthalia elongata - Energizante
Essa alga associa vários sais minerais, entre eles o magnésio, que acelera o metabolismo celular.
21. Illipe - Calmante
O fruto dessa planta típica do sudeste asiático produz uma manteiga rica em ácidos graxos, que favorecem a restauração do manto hidrolipídico e, assim, acalmam a pele.
22. Lavanda - Calmante
A fragrância da flor tem a capacidade de diminuir a síntese do cortisol, o hormônio do stress, por isso é tão relaxante.
23. Margarida - Purificante
As saponinas encontradas na flor inibem a formação de triglicérides. Dessa forma, o sangue fica mais fluido, o que ajuda na eliminação de toxinas.
24. Passiflora - Calmante
Mais conhecida como maracujá, tem ação sedativa, sendo usada nos casos de agitação, insônia e irritação.
25. Perilla - Calmante
Da semente da planta, usada em larga escala pela medicina chinesa, é retirado um óleo rico em ácidos graxos poli-insaturados com efeito calmante e anti-irritante.
26. Rosa - Purificante
Graças aos flavonoides encontrados nas pétalas, tem ação adstringente, anti- inflamatória, antioxidante e protetora das paredes dos vasos sanguíneos entre outros benefícios.
27. Tapioca - Calmante
O amido presente na mandioca é capaz de aumentar os níveis de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e de relaxamento.
28. Tephrosia purpurea - Calmante
Flor exótica da Índia, acalma a pele e libera neurotransmissores que ajudam a reduzir as tensões.
29. Turmalina - Energizante
O pó da pedra preciosa é indicado para estimular a circulação e melhorar o tônus e a vitalidade da pele. Diminui a ocorrência de problemas circulatórios.


Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

Crianças também sofrem com doenças da tireoide

Menino sendo examinado

Disfunções na tireoide são problemas de gente grande, certo? Não é bem por aí. Engana-se quem pensa que falhas no funcionamento dessa glândula só se tornam uma preocupação quando ficamos mais velhos. É verdade que elas acometem os adultos (em especial as mulheres) com mais frequência, mas os pequenos também podem sofrer com as doenças tireoidianas. E muitas pessoas não sabem disso.
É o que aponta uma pesquisa encomendada pela farmacêutica alemã Merck para a 8a Semana Internacional da Tireoide, que acontece entre os dias 23 e 29 de maio de 2016. Participaram do levantamento 1 600 mulheres de 16 países, incluindo o Brasil, todas com mais de 18 anos e mães de crianças e adolescentes com idades entre 0 e 15 anos. As participantes responderam a questionários online sobre o conhecimento que tinham a cerca dos problemas da tireoide nos pequenos.
Os resultados globais se mostraram preocupantes: 63% das entrevistadas disseram que seu filho nunca havia sido examinado para descartar distúrbios da tireoide. Entre aquelas que não tinham histórico familiar dessas complicações, esse número subiu para 85%. Quando perguntadas se já haviam conversado com um médico sobre essas disfunções em seus pequenos, 58% responderam que nunca bateram esse papo com um especialista. Nas famílias que não contavam com esses casos, o índice foi de 84%.
Por aqui, as mamães se mostraram mais bem-informadas: 90% afirmaram saber que as crianças podem sofrer com falhas no funcionamento da tireoide. Além disso, 65% das brasileiras declararam já ter recebido orientações de profissionais sobre esse assunto, e 66% dos pequenos do nosso país foram submetidos alguma vez a exames para diagnosticar problemas na glândula.
Se você não está no time daquelas que já receberam informações sobre distúrbios da tireoide em crianças, não se preocupe. A seguir, explicamos tudo sobre as disfunções mais comuns no público infantil, baseado em um uma cartilha elaborada pela Merck em parceria com a Thyroid Federation International, uma organização global de apoio a pacientes que enfrentam complicações tireoidianas.  

A tireoide

Essa glândula endócrina está localizada na parte da frente do pescoço, logo abaixo do pomo de Adão. Em formato de borboleta, a tireoide desempenha funções vitais no organismo: além de controlar o metabolismo, ela produz hormônios essenciais (o T3 e o T4) para que tecidos e órgãos funcionem adequadamente e na velocidade certa. Nos pequenos, ela é fundamental para o crescimento e o desenvolvimento cerebral.
Para exercer todos esses papeis com maestria, a tireoide precisa trabalhar no ritmo certo. Porém, às vezes, ela pode passar a funcionar mais lentamente ou de forma acelerada - quando a velocidade cai, dá-se o nome de hipotireoidismo; quando sobe, trata-se do hipertireoidismo. Ambos os distúrbios podem acometer a criançada e causar problemas sérios.
Hipotireoidismo
Crianças cuja tireoide produz pouco hormônio e que não recebem diagnóstico e tratamento precoces podem ter prejuízos no processo de aprendizagem e no crescimento de ossos e dentes. Os sintomas mais comuns são cansaço e sonolência constantes, constipação e problemas na alimentação, como dificuldade de deglutição.
Causas
O hipotireoidismo pode estar presente desde o nascimento. Esses casos são chamados de hipotireoidismo congênito e ocorrem em cerca de 1 a cada 2 000 a 4 000 recém-nascidos. Eles acontecem quando a glândula tireoide do bebê não se desenvolve adequadamente ainda no útero. Na maioria das vezes, isso se dá por uma falha no processo de formação do embrião, mas outros fatores podem contribuir para que esse problema apareça: além do histórico familiar, a falta de iodo na alimentação da gestante também pode impedir que a tireoide do bebê se forme corretamente (daí a importância da suplementação nutricional durante a gravidez).
Outra possível causa da baixa atividade tireoidiana é a chamada Tireoidite de Hashimoto, que costuma aparecer em crianças maiores. Essa condição é marcada por um ataque do próprio sistema imunológico à glândula, afetando a produção de T3 e T4.
Diagnóstico e tratamento
Embora o hipotireoidismo congênito possa ser identificado durante a gravidez, o mais comum é que ele seja detectado por meio do teste do pezinho, realizado geralmente no terceiro dia após o parto. Quando o bebê que acabou de chegar ao mundo é diagnosticado com a doença, a recomendação é que ele já receba a reposição dos hormônios tireoidianos. O tratamento deverá ser seguido pelo resto da vida, ajustando apenas a dosagem, de acordo com a idade e a necessidade da criança.
Nos casos do hipotireoidismo tardio, a descoberta é feita por exames de sangue que avaliam o funcionamento da glândula. A terapia também é à base de suplementação hormonal.
Hipertireoidismo
Quando a tireoide produz hormônios além da conta, todas as funções do corpo e os processos metabólicos trabalham mais rápido do que o normal. Como consequência, o pequeno apresenta falta de concentração, irritabilidade, temperamento emotivo, diarreia e mãos trêmulas, por exemplo. Essa disfunção é mais rara: atinge 1 em cada 1 milhão de crianças menores de 4 anos de idade.
Causas
O que mais provoca hipertireoidismo em meninos e meninas é uma condição chamada doença de Graves. Essa enfermidade autoimune leva o organismo a produzir anticorpos que estimulam a tireoide a fabricar hormônios em excesso. Os baixinhos que sofrem com essa alteração têm sintomas como inchaço do pescoço e olhos saltados.
Diagnóstico e tratamento
A identificação de um quadro de hipertireoidismo pode ser feita tanto com base em sinais clínicos quanto em testes sanguíneos. Há várias opções de tratamento: radioterapia, betabloqueadores para frear o ritmo cardíaco e a agitação da criança, medicamentos antitireoidianos para controlar a produção hormonal excessiva e até cirurgia para retirar parte da glândula. Se o seu filho for diagnosticado com esse distúrbio, converse com o pediatra ou um endocrinologista para saber qual dessas opções é a mais indicada.


Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude