quarta-feira, 16 de março de 2016

Diabéticos podem tomar vinho?

Diabéticos pode tomar vinho?

Apesar do status de bebida do bem, o vinho sempre foi contraindicado a pessoas com diabete. "É que o álcool é associado à elevação da glicemia", conta o médico Walter Minicucci, presidente do Departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Mas, segundo o especialista, isso não procede. "A cerveja faz a glicose subir. O vinho não", afirma. Recentemente, um estudo israelense com 194 voluntários confirmou que tomar uma taça por dia é seguro para diabéticos com a doença bem controlada (frisamos: bem controlada). 

Aliás, quando repetido por dois anos, o hábito resultou em benefícios para o coração, como o aumento do bom colesterol, principalmente entre quem tomou vinho tinto. Ainda que considere essencial a realização de mais pesquisas para confirmar esse efeito, Minicucci não vê empecilhos em liberar um pouco da bebida. "Desde que o diabético tenha outros hábitos saudáveis", pondera.

Se não bebe...

...não há motivo para começar. Embora tenha suas virtudes, o vinho (em doses moderadas) seria indicado para aquelas pessoas que já têm o hábito de ingerir a bebida. "Do contrário, compensa mais incentivar a boa dieta, o abandono do cigarro, caminhadas, e por aí vai", argumenta Minicucci.

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

Exercícios inibem a fome

Exercícios inibem a fome

Há quem alegue que suar a camisa dá uma fome danada e, portanto, prejudica a dieta. Mas essa ideia parece estar equivocada, de acordo com novas evidências vindas do Reino Unido. Pesquisadores da Universidade de Loughborough primeiro restringiram a alimentação de 12 mulheres para gerar um déficit calórico capaz de enxugar a cintura. Em outro dia, pediram para as mesmas voluntárias esquecerem dessa dieta e se exercitarem de modo a queimar mais ou menos as mesmas calorias da primeira parte do experimento. Nas duas etapas, os cientistas analisaram as taxas de grelina, hormônio que promove a sensação de fome.

Com base nisso, eles descobriram que, quando as voluntárias passaram por uma restrição alimentar, exibiram níveis mais altos dessa substância no sangue. Mais: elas comeram quase 300 calorias a mais em um bufê que foi deixado à disposição para elas. Claro, esse trabalho não quer dizer, de forma alguma, que a única estratégia eficaz para perder peso sem morrer de fome é malhar — até porque existem pessoas que, por pura indulgência, compensam o tempo na esteira se deliciando com alimentos pra lá de calóricos. Mas ele reforça que insistir em só fechar a boca (sem dedicar tempo à atividade física) dificilmente culminará em manutenção de um peso adequado no longo prazo.

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

Governo lança plano para acelerar teste de microcefalia

Governo quer acelerar teste de microcefalia


Diante do surto de microcefalia que tem acometido o país, o Ministério da Saúde e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome lançaram nesta terça-feira, 15, um plano para apressar a realização do teste que confirma a malformação cerebral. Além de acelerar esse processo, a iniciativa também tem o objetivo de diminuir o tempo de espera para a concessão do benefício de um salário mínimo a crianças de famílias de baixa renda que tenham nascido com a doença.
O governo prevê um repasse de R$ 10,9 milhões aos estados, de acordo com o número de casos suspeitos - serão R$ 2,2 mil por notificação. Dessa forma, Pernambuco é o que fica com a maior fatia (R$ 3,2 milhões), já que é o líder com casos em investigação no Brasil. Os recursos deverão ser utilizados para a realização de exames de imagem, como a ultrassonografia transfontanela e/ou tomografia, além de cobrir transporte dos pacientes e outras despesas para o cumprimento da Estratégia de Ação Rápida para o Fortalecimento da Atenção à Saúde e Proteção Social das Crianças com Microcefalia, que estabelece que os bebês com a doença sejam direcionados aos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS).
Essas medidas são essenciais porque, além do diagnóstico precoce da malformação, esse é o primeiro passo para que as famílias com casos confirmados de microcefalia possam solicitar o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Aprovado pela Constituição de 1988, ele garante a transferência mensal de um salário mínimo (hoje, de R$ 880) ao idoso e à pessoa com deficiência que comprovem não possuir meios para prover a própria manutenção. Vale lembrar que, para receber o benefício, a renda per capita da família não pode ser superior a um quarto de salário mínimo, ou seja, R$ 220.
Também para diminuir a demora dessa concessão, o Instituto Nacional de Segurança Nacional (INSS) deu início a uma força-tarefa para responder aos pedidos do benefício já feitos até agora - estima-se que 2 mil já tenham sido agendados, mas não se sabe quanto desse total está relacionado à microcefalia. Com mutirões já realizados em Fortaleza, Salvador, Recife e São Luís, a intenção do INSS é repetir essa iniciativa nas próximas semanas.
Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Castro, essa é uma ação integrada entre as redes do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Assistência Social (SUAS): "Este apoio adicional é um estímulo para os gestores localizarem as crianças, levá-las para fazer o diagnóstico e encaminhá-las para os serviços complementares, de saúde e de proteção social. Além de ser importante para dar celeridade ao conhecimento de cada caso, essa é uma questão humanitária, para que as famílias saibam se seus filhos notificados sob suspeita estão ou não com microcefalia".

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude