quarta-feira, 9 de março de 2016

Câmara aprova projeto que libera uso e fabricação da 'pílula do câncer'

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (8) projeto que permite a fabricação, distribuição e o uso da fosfoetanolamina sintética, conhecida como “pílula do câncer”. O texto segue agora para análise do Senado antes de ir à sanção presidencial.
Desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP) para o tratamento de tumor maligno, a substância é alardeada como cura para diferentes tipos de câncer, mas não passou por esses testes em humanos e não tem eficácia comprovada, por isso não é considerada um remédio. Ela não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e seus efeitos nos pacientes ainda são desconhecidos.
O projeto parte do pressuposto da autonomia humana, que considera o direito que cada indivíduo tem de fazer suas próprias escolhas e assumir a responsabilidade por elas.

Fonte:
http://noticias.r7.com

Cientistas testam vacina capaz de tratar câncer terminal


Cientistas do Surrey Cancer Research Institute (SCRI), da Universidade de Surrey, em Londres, vão testar a eficácia e segurança de uma vacina que tem o objetivo de destruir tumores, caso o tratamento convencional não funcione. Portanto, é uma vacina usada no tratamento, e não na prevenção como as outras.
A droga funcionaria assemelhando-se às respostas imunológicas naturais geradas pelo organismo diante de infecções bacterianas e virais. Acredita-se que qualquer paciente com um tumor sólido possa se beneficiar da técnica.
O objetivo do estudo é identificar os benefícios do programa de vacinação e os efeitos secundários do tratamento sobre a qualidade de vida do paciente. Os cientistas esperam que os resultados possam ajudá-los a avançarem no desenvolvimento de uma terapia eficaz no tratamento do câncer.
De acordo com os pesquisadores, as vacinas contém substâncias capazes de estimular o organismo a produzir anticorpos para atacar às células cancerígenas. "Sabemos que o sistema imunológico em pacientes com câncer avançado é suprimido, por isso é incapaz de reconhecer e matar as chamadas cancerígenas. Neste ensaio estamos a investigar uma forma de imunoterapia concebida para ativar o sistema imunitário do corpo por administração de uma vacina com base em fragmentos de uma proteína chave câncer", explica o Hardev Pandha, cientista e professor da Universidade de Surrey.
Até o momento o medicamento foi testado em dois pacientes e estima-se que cerca de 30 pacientes estejam esperando para fazer parte do estudo nos próximos dois anos. Para um primeiro momento, a vacina foi aplicada em combinação com pequenas doses de quimioterapia, a fim de estimular o sistema imunológico.

Fonte:
http://r7.minhavida.com.br/saude