terça-feira, 23 de junho de 2015

Cuide bem das suas costas

A dor nas costas pode atrapalhar bastante as atividades do dia a dia, já que compromete a livre movimentação do corpo.
A dor nas costas pode atrapalhar bastante as atividades do dia a dia, já que compromete a livre movimentação do corpo. Se a dor não for crônica (que já dura mais de 3 meses), é possível preveni-la com alguns cuidados simples. Veja algumas dicas abaixo:
1. Sente direito. Ficar o dia inteiro sentado pode ser prejudicial para as suas costas, principalmente se a sua postura for ruim. O ideal é ter uma cadeira que tenha um bom suporte para a lombar e que lhe ajude a manter os ombros para trás (alinhados com o quadril). É bom que os pés fiquem apoiados em uma pequena plataforma e você não precise curvar a cabeça para enxergar o monitor. A cada meia hora, levante-se e ande um pouco.
2. Cuide da postura. Assim como é importante sentar direito, é necessário também manter uma postura correta quando não estiver sentado. Suas orelhas, ombros, quadris e joelhos devem estar alinhados e a cabeça não deve pender para a frente.
3. Prefira sapatos com amortecedor. Cada vez que você pisa no chão sem amortecimento, o impacto vai direto para as suas costas. Se não achar um sapato que lhe agrade, como opção pode usar uma palmilha especial para esse fim.
4. Levante objetos pesados do jeito certo. Se precisar carregar algo pesado, use as pernas dobrando os joelhos antes de pegar o objeto. Assim você não sobrecarrega as suas costas.
5. Fique atento ao tamanho do seu travesseiro. Travesseiros muito altos ou até vários travesseiros baixos combinados podem esticar seus músculos e causar dores.
6. Fortaleça seus músculos. São os músculos que suportam e movimentam o esqueleto. Se eles estão fortes, menor a chance de lesões que possam gerar dor nas costas.

Fonte:
http://receitadevida.com.br/blog/2014/10/cuide-bem-das-suas-costas

Economize dinheiro e calorias comprando de forma inteligente.

Planejar as refeições e fazer uma lista de compras são atitudes que ajudam a economizar.
Algumas atitudes simples podem poupar tempo, dinheiro e calorias extras na hora de ir fazer compras. Abaixo, separamos 4 dicas rápidas para que você consiga se organizar de forma fácil e eficaz:
  • Planeje suas refeições: sem saber exatamente qual será o menu da semana, a chance de você ter que voltar ao mercado para comprar algo e acabar levando guloseimas ou outros alimentos desnecessários é muito grande. Ao invés disso, planeje todas as refeições da semana e verifique o que você precisa comprar para prepará-las.
  • Faça uma lista: antes de ir ao mercado, veja o que está faltando no seu armário/geladeira/freezer. Aproveite o planejamento das refeições para fazer a sua lista. A lista é uma grande aliada da objetividade, já que você sabe onde precisa ir e não perde tempo andando por corredores desnecessários, reduzindo o tempo gasto e a compra por impulso.
  • Coma antes de fazer compras: quanto mais fome você tem na hora de fazer compras, mais tende a comprar por impulso, o que pode prejudicar o seu bolso e a sua saúde com alimentos não saudáveis.
  • Compre legumes e verduras da estação: além de mais baratos, produtos da estação são mais frescos e tem qualidade superior.

Previna-se contra as alergias do inverno

O interior das casas e outros lugares fechados podem abrigar agentes alergênicos
Apesar de não ter tanto pólen no ar quanto na primavera, o inverno também é uma época do ano desafiadora para quem tem alergias respiratórias. O interior das casas e outros lugares fechados podem abrigar agentes alergênicos como mofo e ácaros, além de aumentar o contato com os animais domésticos e seus “resíduos” (pelos, saliva, urina, etc.). O resultado acaba sendo: ataques de tosse, círculos escuros abaixo dos olhos, coceira nos olhos e no nariz, coriza, espirros e olhos lacrimejantes.
Muitos desses sintomas podem lembrar os de um resfriado ou uma gripe. O que os diferencia é que a alergia pode durar mais do que os 10 dias que em média duram os sintomas da gripe, além de não serem acompanhados por dores e/ou febre. Para se proteger, o ideal é já tomar providências antes do clima esfriar de verdade. Veja abaixo algumas dicas:
  • Use uma máscara com filtro para fazer a limpeza da casa ou mexer com artigos empoeirados, mofados ou guardados há um bom tempo.
  • Livre-se de cortinas para box, papéis de parede ou carpetes que tenham mofo.
  • Limpe a área do chuveiro e as pias com uma solução contendo 5% de alvejante e um pouco de detergente.
  • Para controlar os ácaros e o mofo no ambiente, use um desumidificador de ambiente e mantenha a umidade da sua casa abaixo dos 50%.
  • Coloque desumidificadores nos armários e gavetas. Podem ser potes com cal, saquinhos de pano com giz dentro, sílica gel ou os produtos vendidos para esse fim no mercado.
  • Use um aspirador de pó com filtro HEPA para livrar o ar das partículas de poeira.
  • Sempre que possível, mantenha janelas abertas para ventilar o ambiente, nem que seja uma fresta.
  • Antes de usar, lave cobertas e roupas de frio que ficaram guardadas durante todo o verão. Aproveite para limpar também o armário ou as gavetas onde essas roupas estavam antes de guardá-las depois da lavagem.
  • Troque as roupas de cama semanalmente.
  • Impermeabilize travesseiros e colchões.
  • Evite cobertores que soltam fios.

Fonte:
http://receitadevida.com.br/blog/2015/06/previnase-contra-as-alergias-do-inverno

Cistos renais requerem atenção

Cistos renais requerem atenção
Condição tem tratamento simples, mas deve ser investigada para excluir outros possíveis diagnósticos
A presença de cistos nos rins pode ser mais comum do que se imagina. Estima-se que entre 30% e 50% das pessoas acima de 50 anos apresentem o problema sem saber (a variação da incidência se deve ao fato de não haver estudos recentes e pontuais sobre essa condição). Essas formações são como bolhas cheias de líquido claro, que surgem por causa da obstrução de um dos milhares de ductos presentes no órgão. A maior parte dos cistos é periférica e, por isso, quase não causa sintomas.
Descobertos normalmente durante um check-up, a partir da realização de ultrassonografia de rotina, as lesões localizadas no rim podem apresentar diversos tamanhos, tendo em média 5 cm, mas podendo variar de 1 cm a 20 cm. “O cisto não deve ser menosprezado por causa da dimensão. Podemos compará-lo, por exemplo, a uma pinta. Quase todo mundo tem, e é possível conviver com ela sem maiores problemas. Ela estará sempre ali, independentemente do tamanho, e a maioria não causa problemas. Mas, de forma frequente, será necessário acompanhar aquelas já existentes e analisar novas pintas a fim de diagnosticar uma possível lesão”, compara o Dr. Cassio Andreoni, urologista do Hospital Israelita Albert Einstein.
Na maioria das vezes, os cistos renais não têm repercussão na saúde como um todo e raramente provocam dores, sangramento na urina ou pressão alta. Essas condições dependerão da localização do cisto: em casos de incidência de cistos no meio do rim, pode haver compressão das estruturas ao redor, principalmente se houver proximidade das artérias. “É incomum, mas algumas pessoas podem apresentar pressão alta devido à presença do cisto. Também há o risco de comprimir a via urinária e impedir o fluxo da urina, causando dor. Porém, esses dois quadros são raros”, explica o Dr. Cássio.
Nem todo cisto precisa de tratamento e é possível conviver com ele sem eventuais problemas de saúde – o mais comum é realizar um acompanhamento semestral no início e anual se o quadro se mantiver estável. No entanto, uma punção pode ser realizada se o médico especialista julgar necessário. A intervenção consiste no uso de uma agulha fina, introduzida na região, para sugar o líquido e, posteriormente, injetar uma substância que cola as paredes do cisto. Se o cisto for grande e tiver mais de 500 ml de líquido, o procedimento pode ser realizado por videolaparoscopia.

Tumores císticos

Existe uma porcentagem pequena de tumores malignos renais císticos, ou seja, é semelhante a um cisto porque contém uma parte líquida. Porém, por conter partes sólidas, é facilmente diferenciado por meio de ultrassonografia ou de tomografia computadorizada.
A diferença entre o cisto simples e um tumor não está no tamanho nem na localização. “Essa ocorrência adquire importância quando as características mudam: ele deixa de ser homogêneo. Esses casos são encaminhados para realização de tomografia computadorizada, a fim de eliminar a possibilidade de câncer renal”, afirma o Dr. Bento Fortunato, nefrologista do Hospital Israelita Albert Einstein. O que deve ser avaliado durante o exame de imagem, indicam os especialistas, é se as paredes dessa estrutura são finas ou grossas, se há calcificações nelas, se o interior é totalmente liquido ou se há alguma parte sólida, e, ainda, se tem membranas ou septos.
De acordo com essa avaliação, os cistos são divididos usando a classificação de Bosniak, que vai de 1 a 4. O número 1 indica o cisto simples; o 2 é chamado de complexo e tem risco baixo, em torno de 5%, de ser maligno; o 3 apresenta risco entre 30% a 50% de malignidade; e o 4, de 80% a 90%. Estes dois últimos têm indicação de remoção cirúrgica, mas representam uma minoria dos casos.

Doença renal policística

Ter cistos nos rins, mesmo que eles sejam mais de um, é diferente de ter a doença renal policística. Neste caso, diversos cistos surgem nos rins e podem, inclusive, aumentar de tamanho e de quantidade. Dependendo desse crescimento, pode haver redução da função renal e, eventualmente, episódios de dor, sangramento e infecção urinária.
“A doença renal policística pode ser classificada, de acordo com o conteúdo genético, como autossômica dominante ou recessiva. A primeira aparece por volta dos 30 anos e pode ter um comportamento variável. Já a segunda se manifesta de forma precoce, em geral no primeiro ano de vida, e é mais agressiva”, diferencia o Dr. Bento. A doença renal policística autossômica é rara, tem caráter progressivo e apresenta forte componente hereditário: o risco que pessoas de uma mesma família apresentem o problema é de 50%.
Ainda não há tratamento eficaz para a doença renal policística. Um grande número de medicamentos vem sendo testado para impedir o crescimento e a proliferação de cistos nos rins, mas ainda sem previsão de entrada no mercado. No acompanhamento e tratamento dos pacientes portadores da doença o objetivo é controlar fatores de risco com o intuito de preservar a​ função renal e evitar episódio de infecção.

Fonte:
http://www.einstein.br/einstein-saude/pagina-einstein/Paginas/cistos-renais-requerem-atencao.aspx

Estudo mostra que bom humor melhora a saúde e a inteligência

Rir relaxa os vasos sanguíneos, melhorando a circulação, de forma similar ao exercício aeróbico
Um bebê engoliu uma bala calibre 22. Chorando, a mãe corre à farmácia. "O que devo fazer?" E o farmacêutico responde: "Dê a ele um frasco de óleo de rícino, mas não o aponte para ninguém".
Achar essa piada engraçada depende de mais variáveis do que provavelmente você possa supor. Depende de uma compreensão cultural comum das propriedades técnicas do óleo de rícino. Como muitas piadas e qualquer aluno do quarto ano pode comprovar, depende de sua delicadeza em relação às funções corporais. De forma menos óbvia, o senso de humor também depende da sua idade, gênero, QI, inclinação política, grau de extroversão e da saúde do seu circuito de recompensa de dopamina.
Se você acha toda essa análise pouco engraçada, [o escritor norte-americano] E.B. White estaria com certeza lhe apoiaria. Ele escreveu um dia que desmontar piadas é como dissecar sapos: poucas pessoas se interessam e o paciente sempre morre no final.
Felizmente, o neurocientista cognitivo Scott Weems não tem medo de parecer sem graça. O humor merece um estudo acadêmico sério, ele argumenta em seu livro, "Ha! The Science of When We Laugh and Why" (Há! A ciência de quando rimos e por quê, em tradução livre), porque produz vislumbres de como nosso cérebro processa um mundo complexo e como isso, por sua vez, nos transforma em quem somos.
Mais tempo rindo
Embora animais riam, os humanos passam mais tempo rindo do que exibindo qualquer outra emoção. Porém, o que confere a algumas pessoas um senso de humor melhor do que o de outros? Sem surpresa, os extrovertidos costumam rir mais e produzir mais piadas; contudo, em testes que medem a capacidade de escrever legendas de charges, as pessoas mais neuróticas, agressivas, manipuladoras e dogmáticas eram as mais engraçadas. Como diz o velho ditado, os melhores humoristas são tristes.
Talvez, escreve Weems, as pessoas infelizes são "mais propensas do que as outras a falar de forma desajeitada ou não aceitável socialmente para fazer uma boa piada". Ou como pessoas de Aristóteles a Gertrude Stein ressaltaram, a infelicidade pode gerar a criatividade, e as melhores piadas exigem ginástica intelectual e uma observação astuta da natureza humana.
Analisar o humor às vezes exige dissecar piadas. Weems desmonta as piadas da "compreensão" em três componentes básicos: construção (examinar conhecimento relevante, experiência e expectativas), avaliação (descartar nossos erros e expectativas errôneas) e resolução (chegar a uma conclusão satisfatória e muitas vezes surpreendente). Veja como seu cérebro rapidamente faz essas três coisas ao ler o seguinte título merecedor de ser citado pelo apresentador Jay Leno: "Doutor testemunha em julgamento de cavalo".
Para Weems, essas três etapas são as mesmas que usamos para solucionar problemas diários, quer logísticos, interpessoais ou existenciais.
Segundo ele, "interpretar nosso mundo é um evento criativo". Em sua raiz, as piadas têm a ver com conflitos e "detectar erros é a forma pela qual nossos cérebros transformam conflitos em recompensas". Sem essa capacidade, não seríamos capazes de tomar decisões, aprender novos truques ou nos darmos bem com os outros.
Homens e mulheres
Existem questões importantes que o livro não aborda. Em particular, a discussão do humor masculino e feminino é interessante, mas insatisfatória. Ao explicar por que os homens costumam fazer mais piadas embora as mulheres tenham uma tendência maior de rir delas, o autor especula que as mulheres encaram as piadas "com uma mente mais aberta". Entretanto, eu suspeito que existam fatores culturais em ação que têm a ver com poder e submissão, além de antigas estratégias evolucionárias de galanteio. Faça-nos rir e seremos suas.
Os homens querem que as mulheres riam, para o constrangimento de feministas como a artista de rua Tatyana Fazlalizadeh (visite seu site "Stop Telling Women to Smile", parem de mandar as mulheres sorrirem, em tradução livre). De forma interessante, as mulheres riem menos conforme envelhecem, mas não os homens.
Ainda assim, Weems faz uma boa defesa de que o humor nos torna melhores e de que todos nós deveríamos rir mais.
Como exercício
"Estudos mostram que o humor melhora nossa saúde, nos ajuda a nos dar bem com os outros e até nos torna mais inteligentes", garante o livro. Rir literalmente relaxa os vasos sanguíneos, promovendo uma circulação saudável, de forma similar ao exercício aeróbico.
Curiosamente, no entanto, as pessoas mais engraçadas não vivem mais tempo. Não apenas elas costumam ser mais neuróticas como apresentam maior probabilidade de fumar, a ser mais sedentárias e a ganhar peso.
Mesmo assim, mesmo que não prolongue a vida, o humor a torna mais suportável ao reduzir nossa dor física e emocional.
Em famoso estudo sobre humor conduzido por James Rotton, Universidade Internacional da Flórida, os participantes que assistiam a filmes cômicos após uma cirurgia pediam 25% a menos de analgésicos. Outro estudo mostrou que ver um episódio de "Friends" reduzia três vezes mais a ansiedade do que sentar-se e relaxar. Os participantes do estudo também se saíram melhor em testes cognitivos, tais como problemas de associação de palavras, depois de ler piadas engraçadas e ver vídeos com apresentações humorísticas de Robin Williams.
Para aqueles que estão mais para o Grinch do que para o Groucho, Weems afirma ser possível melhorar o senso de humor, seja por treinamento ou aumentando a exposição a pessoas e mídias engraçadas, em conjunto com muita prática. Para seu crédito, ele até mesmo tentou fazer um show humorístico certa noite em uma boate em Baltimore.
Ele matou o público de rir? Parece que não. Felizmente para nós, ao que tudo indica, ele não largará seu emprego.

Fonte:
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2014/03/22/estudo-mostra-que-bom-humor-melhora-a-saude-e-a-inteligencia.htm

Qual a quantidade certa de atividade física para a vida.

Os exercícios físicos levantam uma questão: quanto é muito pouco, em excesso ou a medida certa para melhorar a saúde e a longevidade? Dois grandes estudos recentes trouxeram alguma luz ao assunto, sugerindo que a dose ideal de exercícios para uma vida mais longa é um pouco mais do que muitos de nós acreditamos, mas menos do que outros esperam. As pesquisas também descobriram que exercícios prolongados ou intensos provavelmente não são prejudiciais e podem somar anos à vida das pessoas.
Não há dúvidas de que qualquer quantidade de exercícios físicos é melhor do que nada. Como os remédios, eles são conhecidos por diminuir o risco de desenvolvermos várias doenças e de morte prematura.
Mas, ao contrário dos remédios, as atividades físicas não vêm com instruções de quantidades. Os parâmetros atuais das organizações de saúde e governamentais falam em 150 minutos de exercícios moderados por semana para manter a saúde e o condicionamento físico.
Mas nunca ficou claro se essa quantidade é o mínimo que as pessoas deveriam fazer ou se a dose ideal.
Os cientistas também não sabem se há um limite máximo, além do qual os efeitos se tornam prejudiciais; e qual a intensidade mais efetiva no que diz respeito à longevidade.
As novas pesquisas, publicadas na semana passada no JAMA Internal Medicine, tentam responder essas questões.
No maior dos dois estudos, os pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer, da Universidade de Harvard e de outras instituições se juntaram e combinaram as informações de hábitos de exercícios de seis longas pesquisas sobre saúde, o que resultou em uma análise de dados de mais de 661 mil adultos, a maioria na meia idade.
Usando essas informações, os pesquisadores escalonaram os adultos pelo tempo semanal de exercícios, daqueles que não faziam nada até os que se exercitavam dez vezes ou mais do que as recomendações atuais (o que significa que faziam atividades físicas moderadamente 25 horas por semana ou mais).
Eles então compararam 14 anos de históricos de morte no grupo. Os pesquisadores descobriram que, como era esperado, as pessoas que nunca se exercitavam tinham maior risco de morrer prematuramente.
Mas aqueles que faziam algum exercício físico, mesmo sem chegar à quantidade recomendada, diminuíram o risco de morte prematura em 20%.
Aqueles que seguiam as recomendações à risca, completando 150 minutos de exercícios moderados por semana, tiveram maiores benefícios relacionados à longevidade: 31 por cento menos risco de morrer durante o período de 14 anos comparados com aqueles que não fizeram nada.
O ponto ideal para os benefícios, no entanto, foi para aqueles que triplicaram a quantidade recomendada, exercitando-se moderadamente, a maioria andando, por 450 minutos por semana, ou um pouco mais do que uma hora por dia. Essas pessoas tiveram um risco 39 por cento menor de morrer prematuramente do que aqueles que não faziam atividades físicas.
A partir daí, os benefícios se mantiveram estáveis, segundo os pesquisadores, mas não declinaram significativamente. Os poucos que faziam 10 vezes mais do que a quantidade recomendada tiveram praticamente a mesma redução no risco de morrer do que aqueles que faziam exatamente a quantidade recomendada. Eles não conseguiram uma melhora significativa na saúde para todas aquelas horas extras que gastaram suando. Mas também não aumentaram o risco de morrer jovens.
O outro estudo lançado recentemente chegou a uma conclusão parecida sobre a intensidade. Enquanto algumas pesquisas insinuaram que exercícios puxados e frequentes poderiam contribuir para a mortalidade precoce, o novo estudo descobriu o contrário.
Pesquisadores australianos examinaram de perto informações de uma pesquisa sobre saúde feita com mais de 200 mil australianos adultos, determinando quanto tempo as pessoas passavam se exercitando e quanto dos exercícios elas qualificavam de vigorosos, como correr ao invés de andar, ou jogar uma partida de tênis individual competitiva ao invés de um jogo de duplas tranquilo.
Então, eles analisaram as estatísticas das mortes. E, como no outro estudo, descobriram que cumprir as recomendações reduzia significativamente o risco de morte prematura, mesmo se o exercício fosse moderado, como andar.
Mas, se a pessoa fazia um exercício vigoroso, ocasional ou não, ganhava uma pequena, mas não insignificante, redução na mortalidade. Aqueles que passavam até 30 por cento do tempo dedicado às atividades físicas se exercitando de maneira vigorosa tiveram nove por cento menos risco de morrer prematuramente do que as pessoas que se exercitavam pelo mesmo tempo, mas sempre moderadamente. Aqueles que passavam mais de 30 por cento do tempo de atividades físicas em exercícios puxados ganharam uma redução extra de 13 por cento na mortalidade precoce, comparados com aqueles que não se esforçaram muito. Os pesquisadores não notaram qualquer aumento da mortalidade, mesmo entre aqueles poucos que faziam uma grande quantidade de exercícios intensos.
Claro que esses estudos se baseiam na lembrança nem sempre muito precisa de hábitos de atividades físicas e não são pesquisas aleatórias, então não podem provar que qualquer dose de exercícios causou mudanças nos riscos de mortalidade, apenas que há uma conexão entre a prática de atividades físicas e os riscos de morte.
Ainda assim, as conexões foram fortes e consistentes e a mensagem parece bastante clara, de acordo com os pesquisadores.
Qualquer pessoa que pode fazer atividades físicas deveria tentar "chegar a pelo menos 150 minutos de exercícios por semana e cerca de 20 a 30 minutos de atividade vigorosa", afirma Klaus Gebel, pesquisador sênior da Universidade James Cook, em Cairns, na Austrália, que liderou a segunda pesquisa. E, uma dose maior, para aqueles que quiserem, não prejudica a saúde, diz ele.

Fonte:
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/the-new-york-times/2015/04/25/qual-a-quantidade-certa-de-atividade-fisica-para-a-vida.htm

Artigo: Propostas para o registro de medicamentos inaladores genéricos

medicamento inalatorio











As estratégias e os desafios ao registro de genéricos para os medicamentos administrados por inalação - no Brasil, União Europeia, Estados Unidos, Rússia e Índia - estão em um artigo publicado na edição mais recente da revista da associação americana de cientistas farmacêuticos, do inglês Association of Pharmaceutical Scientists (AAPS), do mês de maio.
Os onze autores do artigo “As abordagens regulatórias para aprovação de medicamentos genéricos para produtos administrados pela via inalatória oral” publicado na revista da AAPS são, em sua maioria, do quadro das agências reguladoras de seus países, entre eles o coordenador de Equivalência Terapêutica da Gerência Geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes Lima Santos.
“A relevância deste artigo é estimular a discussão científica sobre a equivalência terapêutica de medicamento inalatório e insere a Anvisa num contexto internacional de debate sobre esse assunto que é muito importante para o País, tendo em vista a inclusão destes produtos no programa Farmácia Popular”, explicou Gustavo Mendes.
Os autores se reuniram durante do último encontro bianual realizado pelo consórcio internacional de regulação e ciência para medicamentos em aerossol, do inglês International Pharmaceutical Aerosol Consortium on Regulation & Science (IPAC-RS), realizado em março de 2014 na cidade de Orlando, no estado da Flórida (EUA), que contou com a participação de representantes da Anvisa.
Segundo Mendes, uma das dificuldades para mensurar a equivalência de segurança, eficácia e qualidade do genérico em relação ao medicamento de referência é o momento de aferir quanto do princípio ativo permanece no plasma do paciente após a inalação, para estabelecer a comparação com o produto de referência.
Como a porta de entrada dos medicamentos são as vias aéreas, a maior concentração do medicamento fica nos pulmões, mas o teste é realizado com o plasma sanguíneo. “Há uma falta de harmonização científica neste campo para demonstrar a equivalência terapêutica entre genérico e medicamento de referência”.
Um ponto citado pelo coordenador de Bioequivalência, Gustavo Mendes, é a infinidade de dispositivos existentes no mercado para inalação dos medicamentos, o que demandaria muito empenho das autoridades regulatórias para estabelecer a comparação. Há produtos que são discos com o princípio ativo mobilizado por gatilho, outros são administrados com nebulizador, há ainda os sprays e os aerossóis, entre outras formas farmacêuticas.
“Outro desafio é o que é medicamento genérico e medicamento de referência para este tipo de produto, uma vez que nos diferentes países esses conceitos podem ser entendidos de maneira bastante distinta”, afirmou Mendes.
O artigo sugere que o desenvolvimento científico relativo às técnicas de análise para esse tipo de método analítico dos genéricos dos inaladores podem ser melhor estudados e aprimorados nestes países que representam, por sua importância econômica e pela expressiva densidade populacional, uma parte substancial do mercado produtor e consumidor dos medicamentos administrados por inalação.
Os autores propõem ainda que as diferentes agências reguladoras desenvolvam seus guias com as exigências que devem ser cumpridas pelos produtores de genéricos. No Brasil, ainda não há esta referência mas o tema faz parte da Agenda Regulatória da Anvisa para o biênio 2015-2014. É o item 334.8 “Provas de Equivalência Farmacêutica para Medicamentos na Forma de Sprays e Aerossóis Nasais de Dose Controlada”.
Para Gustavo Mendes, “esse artigo sugere que estas discrepâncias entre os países são oportunidades de a comunidade científica e a regulatória colaborarem para abordagens de avaliação mais alinhadas e consistentes”.
A importância deste artigo pode ser medida pela repercussão que terá no tratamento de doenças pulmonares crônicas. Se considerarmos apenas uma doença respiratória tratada com inaladores de uso contínuo, a asma acomete 10% da população brasileira. Mas há outras condições como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC),intimamente relacionada ao tabagismo e a Silicose, que ataca os pulmões por exposição continuada à sílica.

Fonte:
http://pfarma.com.br/blog/2158-artigo-propostas-para-o-registro-de-medicamentos-inaladores-genericos.html

Farmácia hospitalar deverá ter farmacêutico durante horário integral.

farmacia-hospitalar








A partir de 1º de janeiro de 2015, os hospitais públicos e privados deverão dispor dos serviços de assistência farmacêutica integral durante todo o seu horário de funcionamento. Desta forma, a renovação da Certidão de Regularidade (CR) de 2015 só será liberada mediante a declaração de assistência farmacêutica em horário integral, com a devida presença de quantos responsáveis técnicos forem necessários
A exigência foi imposta pela Lei 13.021/14, que entrou em vigor em sua totalidade no dia 9 de dezembro. O artigo 8º da Lei determina que as farmácias hospitalares estão condicionados às mesmas exigências legais previstas para as farmácias não privativas em relação à instalação, equipamento, direção e desempenho técnico dos farmacêuticos, além do registro no Conselho Regional de Farmácia. Além da Lei 13.021/14, a presença de RT nas farmácias hospitalares também já era uma determinação da Resolução 556/11, do CFF, e uma recomendação da Portaria 4.283/2010, do Ministério da Saúde.
Em Minas Gerais, a medida vale para todos os estabelecimentos registrados no CRF/MG como farmácias hospitalares, inclusive os que declaram que não possuir farmacêutico como responsável técnico. Segundo o presidente Vanderlei Machado, estes estabelecimentos conseguiram, na Justiça, uma liminar que garante o seu funcionamento mesmo sem a presença de um profissional habilitado. "A falta de uma legislação clara e objetiva, como Lei da Farmácia, abria precedentes para que algumas unidades recorressem à Justiça a fim de serem isentadas da presença obrigatória do farmacêutico. O CRF/MG nunca concordou com isso. Agora, com a aprovação da Lei 13.021/14, temos o respaldo necessário para determinar que o farmacêutico preste a efetiva assistência durante todo o horário de funcionamento de todas as farmácias", destacou.
Para Vanderlei Machado, a exigência de RT a partir de 2015 vai aquecer o mercado com a abertura de novos postos de trabalho. "Já buscamos informação junto ao Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM/MG) para adequar o banco de dados dos hospitais em Minas Gerais. Para as farmácias hospitalares continuarem funcionando, elas terão que, obrigatoriamente, manter farmacêuticos durante todo o horário de funcionamento. Isso certamente vai gerar mais emprego para os nossos colegas", comemorou.
O presidente reafirmou que a presença do farmacêutico vai muito além do cumprimento de uma exigência legal. "O farmacêutico promove a racionalização do uso de medicamentos, otimizando a eficiência terapêutica na avaliação multidisciplinar, e instituindo as ações de farmacovigilância e acompanhamento clínico. Em todos os pontos, o benefício primordial da presença do farmacêutico no ambiente hospitalar é no aumento da segurança, recuperação e promoção da saúde do paciente", concluiu.

Fonte:
http://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/carreira-farmaceutica/1857-farmacia-hospitalar-devera-ter-farmaceutico-durante-horario-integral.html

SUS terá droga mais eficaz para hepatite

Três novos medicamentos para hepatite C, que ampliam as chances de cura e reduzem o tempo de terapia, passarão a ser ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) neste ano. As drogas – daclatasvir, sofosbuvir e simeprevir – tiveram adoção aprovada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias e, pelos cálculos do Ministério da Saúde, estarão disponíveis no segundo semestre.

“O impacto da nova terapia será tamanho que já podemos começar a pensar em eliminar a hepatite C”, avaliou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério, Jarbas Barbosa. O tratamento tem taxa de cura de 90% – um porcentual significativamente maior do que o usado até agora: entre 50% e 70%. A duração da terapia é de 12 semanas, menos do que as 48 necessárias atualmente. Além de mais eficaz, o tratamento provoca muito menos desconforto para os pacientes: os efeitos colaterais são menores e a medicação é oral.
“É uma esperança, principalmente para quem já fez dois, três tratamentos, e não teve bons resultados”, afirmou o diretor do Movimento Brasileiro de Luta Contra Hepatites Virais, Jeová Pessin Fragoso. Ele afirma estar preocupado, no entanto, com a indicação que será dada para os remédios. “Como a terapia é cara, certamente haverá limitações.”
O secretário afirmou que os novos remédios poderão ser indicados tanto para pacientes que acabaram de receber o diagnóstico quanto para aqueles que já completaram o tratamento tradicional, mas que não se curaram. 
Para o primeiro ano, deverá ser adquirido o suficiente para o atendimento de 15 mil pacientes. A estimativa do governo é de que a compra seja em um valor de R$ 500 milhões. O preço médio de cada tratamento é de US$ 70 mil. “É um valor alto. Mas estamos negociando valores. Além disso, é preciso avaliar o ganho para o paciente. Sem falar na prevenção de tratamentos para cirrose ou de transplantes”, completou Barbosa.
Ele observou que o contrato de compra será realizado com curta duração, justamente tendo em perspectiva essa possibilidade de, em futuro próximo, versões genéricas dos medicamentos estarem disponíveis.
Vírus. A hepatite C é causada por um vírus transmitido por meio de transfusão de sangue, compartilhamento de material para preparo e uso de drogas, objetos de higiene pessoal – como lâminas de barbear e depilar –, alicates de unha, além de outros objetos que furam ou cortam na confecção de tatuagem e colocação de piercings. Estima-se que no Brasil entre 1,4 milhão e 1,7 milhão de pessoas tenham tido contato com o vírus. A maior parte do grupo é formada por pessoas com 45 anos ou mais. “Muitos não sabem que estão infectados. Daí a necessidade de teste”, disse Barbosa.


Fonte:
http://www.sbfc.org.br/site/ver_noticias.php?id=5808

Usar fio dental pode prolongar sua expectativa de vida

Fio dental
Ninguém sabe ao certo quando vai morrer, mas algumas mudanças simples de hábitos podem garantir alguns anos a mais na vida das pessoas, como, por exemplo, o uso regular de fio dental.  
Pelo menos é isso que sugere Thomas Perls, professor de medicina da Universidade de Boston. O especialista desenvolveu uma calculadora capaz de estimar com quantos anos uma pessoa vai morrer.
O cálculo é feito a partir de perguntas que avaliam o estilo de vida das pessoas, se elas seguem uma alimentação regrada, se fazem exercícios físicos regularmente e até mesmo se usam o fio dental todos os dias. 
O uso do fio dental não só previne a cáries, mas também outras doenças que podem ser fatais, como câncer de boca, HPV, diabetes, doenças renais e até mesmo problemas cardíacos. 
Um levantamento recente da Universidade do Texas indicou que pessoas com doenças periodontais estão mais suscetíveis a contraírem infecção oral por HPV.Alguns estudos recentes também têm associado doenças na gengiva com problemas cardíacos. 
No Brasil, os dados mais recentes do IBGE apontam que 53% dos brasileiros têm o hábito de fazer a higienização completa todos os dias dos dentes ? ou seja- com uso de escova, pasta e fio dental. A mesma proporção de pessoas, no entanto, não costuma frequentar um dentista todos os anos. 

Fonte: 
http://super.abril.com.br/ciencia/usar-fio-dental-pode-prolongar-sua-expectativa-de-vida

Plano de treino para o peito (nível intermédio)

Apresentamos um plano de treino de nível intermédio para peito. Este plano é indicado para todos aqueles que praticam musculação de forma regular há pelo menos um ano.
plano de treino peito - intermedio
Aquecimento: Complete duas séries entre 8 a 10 repetições do primeiro exercício, utilizando cerca de 50 a 60% da 1RM (1 repetição máxima).
Realização: Utilize uma carga que lhe permita completar o número de repetições prescrito para cada série. No caso das paralelas, complete o máximo número de repetições que conseguir, ou seja, até à falha muscular.
Descanso entre as séries: Entre 60 a 90 segundos, incluindo nas séries de aquecimento.
Progressão: Procure aumentar as cargas a cada semana. Nas aberturas, uma boa forma de notar evolução é conseguir aumentar o número de repetições que consegue completar no total das séries.
Variação: O supino declinado com halteres deve ser alternado com as paralelas a cada semana. Ou seja, numa semana executa o primeiro, na semana seguinte executa o segundo.
Após três semanas, aplique algumas variações aos exercícios. Por exemplo, troque os halteres pelas barras e vice-versa. Regresse novamente ao plano original após completar mais três semanas mas alterando a ordem dos exercícios: o supino inclinado antes do supino plano.

Supino Plano com barra

Supino-Plano-com-barra

Supino Declinado com halteres

Supino-Declinado-com-halteres

Paralelas

Paralelas

Supino Inclinado com barra

Supino-Inclinado-com-barra.jpg

Aberturas em banco plano

Aberturas

Fonte:
http://tafitness.net/plano-treino-peito-nivel-intermedio/

Equilibrar exercícios e alimentação é o desafio moderno

Hortifrutis crescem com apelo saudável e lojas de bairro
Redação Central - A busca pelo equilíbrio entre a prática constante de exercícios físicos e alimentação saudável tem sido um dilema no cotidiano. No entanto, para a nutricionista Karoline Basquerote e o educador físico Marcus Aurelio Blauth, a solução pode estar no próprio ambiente de trabalho das pessoas.
De acordo com Blauth, um dos limitadores nesta "balança", para quem possui uma rotina de oito horas diárias, é a falta de tempo. Mas ainda assim os intervalos podem ser escapes para passeios curtos em parques, uma partida de futebol, 30 minutos de caminhada ou de exercício de intensidade moderada na academia.
Ele também alerta que a atividade física pode ser dividida em períodos de 15 minutos em intervalos ao longo do dia, não se tornando um problema no ajuste do tempo.

"Atividades em parques, centros esportivos, academias e o futebol de final de semana podem contar para os 30 minutos diários de exercícios físicos de intensidade moderada, recomendados pelo Colégio Americano de Medicina Esportiva", disse.
"Além disso, a atividade física pode ser fracionada. É possível, por exemplo, fazer 15 minutos pela manhã e mais 15 minutos ao decorrer do dia", explicou Blauth.
"Uma simples mudança de rotina, incluindo atividades físicas e uma alimentação balanceada, pode tornar a vida de qualquer um, mesmo daqueles que trabalham mais de oito horas por dia, muito mais saudável e prazerosa", disse.
Segundo Karoline, independentemente do objetivo, a união desses hábitos é essencial para alcançar os resultados e melhorar o desempenho do organismo nas atividades do dia a dia.
A nutricionista explica que "se os exercícios forem dissociados da alimentação, não há garantia de se alcançar um bom condicionamento físico, por exemplo".
"Doenças cardiovasculares, diabetes, excesso de peso e transtornos mentais são os maiores problemas enfrentados na sociedade contemporânea. O cuidado com relação à prática de atividade física, aliado a bons hábitos alimentares, é considerado um ótimo investimento em saúde e qualidade de vida", destacou Blauth.
Para Karoline, outro erro cotidiano é se preocupar muito com as calorias da dieta, quando "o importante é buscar os nutrientes nos alimentos a serem consumidos".
"Ao ajustar corretamente a dieta ao gasto calórico diário é possível um equilíbrio perfeito nessa balança", afirmou a especialista.
Quanto aos exercícios, o educador físico Marcus Aurelio Blauth é enfático: a eficiência está relacionada aos objetivos de cada indivíduo.
"Não podemos indicar, por exemplo, uma atividade aeróbica (aumenta o consumo de oxigênio e a frequência cardíaca) para um aluno que deseja ganhar massa muscular. Nesse caso, o mais indicado seria uma atividade anaeróbica com alta intensidade e curta duração", disse Blauth.
A dica dele é montar um programa de atividades físicas mesclando sempre atividades aeróbicas e anaeróbicas, melhorando a resistência cardiovascular e fortalecendo a estrutura corporal. E ele reforça que "as atividades físicas devem sempre se adequar a uma alimentação balanceada". 

Fonte;
http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/equilibrar-exercicios-e-alimentacao-e-o-desafio-moderno

Serviço recompensa usuários que realizam exercícios físicos.

Aplicativo Mova Mais
As lojas de aplicativos possuem hoje uma infinidade de programas que monitoram exercícios físicos, mas que pouco fazem para estimular os usuários a manter o ritmo – além de oferecer medalhas e outras bugigangas virtuais. Para resolver isso, o empreendedor brasileiro Marco Gomes, fundador da boo box, lançou nesta sexta-feira (29) o projeto Mova Mais, que promete incentivar as pessoas a se exercitar diariamente com recompensas em um programa de benefícios.
Fundada em 2014, a Mova Mais ganhou uma versão beta em maio deste ano. A ideia surgiu no final de 2013, depois que Gomes percebeu a falta de incentivo dos apps para que as pessoas façam atividades físicas. “Pensei em unir as duas coisas, pessoas mais ativas e incentivar para mantê-las assim”, diz Gomes, cofundador da Mova Mais, em entrevista a INFO.
No ano passado, 20 mil pessoas realizaram o pré-cadastro no Mova Mais via web. Mas foi só a partir desta semana que elas começaram a acumular pontos com as atividades físicas. Depois do lançamento, o serviço teve mais de 2 000 inscrições em um período menor que 24 horas, de acordo com informações da Mova Mais. Segundo Gomes, a expectativa é atingir 50 000 usuários nas próximas semanas.

A plataforma funciona no segundo plano do celular, e extrairá os dados de apps de saúde como RunKepper, Map My Run e Strava, todas parceiras do projeto. Desse modo, o usuário precisa apenas permitir a coleta de dados do Mova Mais no programa utilizado.
Para acumular pontos, o usuário precisa fazer 30 minutos de atividades físicas por dia. Caso ele mantenha uma sequência de vários dias, ganhará pontos extra. No entanto, após três dias sem monitorar suas atividades, o usuário perde esse "combo".
Mas um ponto chave do projeto ainda está faltando. Por ora, a startup não tem parcerias com empresas que ofereçam os supostos benefícios aos usuários, justamente o diferencial anunciado por Gomes. “Esperamos firmar parcerias nos próximos meses, por enquanto, vamos alinhar os algoritmos para acumular os pontos”, afirma o empreendedor. Por isso, nos próximos meses, os usuários ainda não terão a possibilidade de utilizar das vantagens que o Mova Mais promete.  Além disso, ele já adianta que existirá um mínimo de pontos para os usuários acumularem antes de sacar os benefícios.
No Brasil, no último ano, os aplicativos dedicados a exercícios físicos tiveram um crescimento de 5% nos smartphones, segundo dados do relatório mHealt realizado pela Mobile Ecosystem Forum (MEF) e a empresa de segurança AVG. Outro dado da mesma pesquisa é que 26% dos brasileiros utilizam apps de saúde para monitorar suas atividades físicas.

Fonte:
http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/servico-recompensa-usuarios-que-realizam-exercicios-fisicos