sábado, 19 de março de 2016

Não ignore sua dor nas costas



O que é Espondilite anquilosante?


Espondilite anquilosante é uma doença inflamatória crônica, que ainda não tem cura e que afeta as articulações do esqueleto axial, especialmente as da coluna, quadril, joelhos e ombros. A inflamação também pode atingir outras partes do corpo, como os olhos.

Ela faz com que as vértebras na coluna se fundam, fazendo com que ela fique menos flexível podendo resultar numa postura curvada para a frente. Além disso, se as costelas são afetadas, pode ser difícil respirar profundamente.

A espondilite anquilosante afeta mais homens que mulheres. Os sinais e sintomas da doença normalmente começam logo no início da fase adulta. Apesar de ainda não existir cura para espondilite anquilosante, com o tratamento adequado é possível diminuir a dor e minimizar os demais sinais e sintomas da doença.

Causas

A causa da espondilite anquilosante ainda é desconhecida, havendo um fator genético facilitador, denominado HLA-B27. O percentual de pessoas com espondilite anquilosante que possuem esse marcador genético chega a 90% nos países escandinavos. No Brasil, pela miscigenação étnica encontra-se em torno de 76%.

Nestes casos (em que a pessoa possui o HLA-B27), a teoria mais aceita é a de que a espondilite anquilosante pode ser desencadeada por uma infecção intestinal, justamente por elas já estarem geneticamente predispostas a desenvolver a doença.

A espondilite anquilosante não é transmitida por transfusão de sangue ou contágio. A chance dos pais com a doença a passarem para os seus filhos não é maior do que 15%, contra os 85% de gerar crianças sem essa condição.

Fatores de risco

Os principais fatores predisponentes para o desenvolvimento da espondilite anquilosante são:
Ser do sexo masculino, uma vez que a incidência da doença é maior entre os homens
Ser adolescente ou adulto jovem
Ter herdado o marcador genético HLA-B27. Mas, atenção, ter o marcador não quer dizer que a pessoa obrigatoriamente desenvolverá espondilite anquilosante

Sintomas de Espondilite anquilosante


Dentre os sinais e sintomas de espondilite anquilosante estão:
Dor na lombar que vem e vai
Dor na coluna (inteira ou parte dela)
Dor e inchaço nas articulações dos ombros, joelhos e tornozelos
Dor e rigidez no quadril
Dor e rigidez que pioram com a falta de movimento
Dor nas articulações sacrilíacas (entre a pelve e a coluna vertebral)
Dor no calcanhar
Rigidez matinal

A dor costuma melhorar com atividades ou exercícios físicos
Dificuldade para expandir completamente o tórax (respirando fundo, por exemplo)
Fadiga
Febre baixa
Inflamação nos olhos ou uveíte (inflamação nas estruturas internas do globo ocular)
Perda de movimentos ou mobilidade na parte inferior da coluna
Perda não intencional de peso

Buscando ajuda médica


Você deve procurar ajuda médica se apresentar os sintomas de espondilite anquilosante, especialmente se tiver dor na lombar ou região glútea que piora após o período de repouso e melhora com atividades ou exercícios. Da mesma forma se você já foi diagnosticado com espondilite anquilosante e começar a desenvolver outros sintomas, como dor e vermelhidão ocular, sensibilidade severa a luz ou visão embaçada.

Na consulta médica


Especialistas que podem diagnosticar espondilite anquilosante são:

- Clínico geral; Reumatologista; Ortopedista

Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar tempo. Desta forma, você já pode chegar ao consultório com algumas informações:

Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
Informações sobre os problemas de saúde de seus pais ou irmãos
Se possível, leve um acompanhante

O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
Quando seus sintomas começaram?
Você sente dores? Em qual região? Com qual intensidade?
Você tomou alguma medida para aliviar os sintomas?
Você sente dores mais fortes em algum momento específico do dia?
A sua dor melhora com alguma atividade ou exercício?

Também é importante levar suas dúvidas para o consultório por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar.

Diagnóstico de Espondilite anquilosante


O diagnóstico de espondilite anquilosante é clinico, podendo ser auxiliado por provas laboratoriais e de imagem como os raios x - que permitem ao médico verificar mudanças nas articulações e ossos. Contudo, as alterações não costumam estar visíveis na fase precoce podendo ser necessária uma ressonância magnética da coluna vertebral para conseguir uma análise mais detalhada dos ossos e tecidos, a fim de revelar dados sugestivos ainda na fase inicial.


Tratamento de Espondilite anquilosante



O tratamento da espondilite anquilosante é clínico, com o objetivo de controlar a doença - reduzindo o risco de deformidades decorrentes de suas complicações - e aliviar as dores e outros sintomas do paciente.

Cirurgias não são indicadas com a finalidade de tratar a espondilite anquilosante, apenas quando a pessoa tem alguma outra complicação ou problema na coluna cervical, mas são casos mais raros.

Além do tratamento medicamentoso, é indicado fisioterapia para que a pessoa com espondilite anquilosante mantenha um programa de exercícios posturais e respiratórios, com a finalidade de fortalecer os músculos e favorecer a mobilidade das juntas.

É importante ressaltar que os medicamentos expostos aqui são os mais comumente usados para tratar espondilite anquilosante, mas apenas o médico que está acompanhando o paciente poderá prescrever essas ou outras medicações, assim como combinações de remédios indicados para seu caso clínico. A automedicação atrapalha o tratamento, pode piorar os sintomas e interfere no diagnóstico correto.


Entre os medicamentos de primeira linha estão os anti-inflamatórios não hormonais. Na falha ou contra indicação destes, existe a necessidade de utilizarmos as medicações biológicas, que são proteínas que lutam contra algumas substâncias, como o fator de necrose tumoral, mantendo conjuntamente ou não os anti-inflamatórios não hormonais.

Convivendo/ Prognóstico

Desde que a espondilite anquilosante seja tratada cedo, e se faça bastante fisioterapia, o prognóstico é muito bom, sendo possível controlar a sua progressão e manter o paciente apto no exercício das suas funções.

Complicações possíveis


São várias as complicações que a espondilite anquilosante pode causar, especialmente caso não seja tratada ou o diagnóstico seja muito tardio. O curso natural da doença não tratada pode fazer com que a pessoa fique com a coluna completamente fundida, dura, perdendo toda a sua mobilidade, além de ficar com uma deformidade importante na região.

Algumas pessoas podem apresentar problemas na válvula aórtica (insuficiência aórtica) e problemas nos batimentos cardíacos. Outros pacientes podem desenvolver fibrose pulmonar ou doença pulmonar restritiva.

Expectativas


A evolução da espondilite anquilosante é variável conforme a sua apresentação em surto isolado, vários surtos ou um surto continuo atingindo diversos segmentos da coluna de forma progressiva.

O principal para um bom prognóstico é o diagnóstico correto precoce e a aderência ao tratamento medicamentoso e fisioterápico, podendo ocorrer controle total ou parcial da progressão da doença e ou remissão clínica - ou seja, que a doença volte - evitando sequelas e limitação funcional. Porém o retardo no diagnostico ou falha no tratamento, seja por má resposta terapêutica e ou aderência, poderá levar um jovem à incapacidade física precoce.



Fonte:
http://www.minhavida.com.br/saude

Dicas para ter saciedade por mais tempo



A recomendação de médicos e nutricionistas é bastante conhecida: comer de três em três horasé importante para o organismo, pois ajuda a manter o metabolismo trabalhando, os níveis de saciedade atingidos e, de quebra, auxilia no emagrecimento.

Apesar desses benefícios, sabemos que colocar o conselho em prática é uma tarefa árdua. Com o excesso de trabalho e compromissos, muitas mulheres não conseguem parar para um lanchinho no meio do dia. Uma das maneiras de driblar o problema é investindo em refeições principais mais balanceadas, evitando que você sinta fome nos intervalos.

Planeje a refeição

Karina Valentim, nutricionista da Patricia Bertolucci Consultoria em Nutrição (SP), explica que, quando a alimentação é desequilibrada, a digestão pode ser mais rápida, e pouco tempo depois de comer, a pessoa já sente fome. ”Isso acontece quando se ingere um prato de massa a base de farinha branca, que não tem fibras na composição. A digestão no estômago é facilitada, pois há uma liberação muito rápida de insulina que faz com que os níveis de glicose se esgotem rapidamente”, explica.

Combine nutrientes

Mas, afinal, o que uma refeição deve ter para ser classificada como equilibrada e indicada para manter a saciedade por mais tempo? Em primeiro lugar, ela precisa combinar carboidratos complexos de baixo índice glicêmico, que incluem batata-doce, arroz integral, arroz preto, quinoa, grão-de-bico, entre outros alimentos; proteína magra, como frango, peixe ou carne; e gorduras saudáveis, a exemplo de azeite ou óleo de coco. ”As gorduras são essenciais para a alimentação, mesmo quando a pessoa está de dieta, pois ajudam na produção
de hormônios que aumentam a saciedade e controlam a compulsão alimentar; porém, deve-se dar prioridade para gorduras mais saudáveis, como oleaginosas, azeite, óleo de coco, abacate e peixes fontes de ômega 3″, orienta Karina.

Proteínas também são fundamentais. Estudos apontam que elas também auxiliam nesse processo, quando comparadas ao carboidrato. “Sabe-se que a saciedade é regulada pela complexa interação de mecanismos fisiológicos, psicológicos e comportamentais, porém, indivíduos que realizaram dieta com maior quantidade proteína tiveram um consumo 17% menor, quando comparados aos indivíduos com dieta com mais carboidratos”, afirma a nutricionista.

Mais fibras no prato

As fibras também não podem ficar de fora. Divididas em dois grupos – solúveis e insolúveis –, devem estar sempre presentes no prato, especialmente de quem quer sentir menos fome ao longo do dia. Carla Cotta, nutricionista funcional (RJ), explica que as primeiras, presentes em aveia, casca de frutas, feijões, ervilha e cevada, por exemplo, têm a propriedade de se misturar com a água, formando um bolo alimentar que ajuda a reduzir a absorção de glicose e gorduras. Já as insolúveis propiciam o aumento do bolo fecal, estimulam o bom funcionamento do intestino. “Elas ainda ajudam na prevenção de algumas doenças como o câncer colo-retal e podem ser encontradas em verduras, farelo de trigo, cereais, soja e grãos integrais”, ensina.


Fonte:

http://dietaja.uol.com.br

Chá de hibisco: a bebida que combate a gordura da barriga e quadris

Chá de hibisco evita o acúmulo de gordura - Foto: Getty Images

O chá de hibisco é preparado com o cálice do botão seco da flor chamada Hibiscus Sabdariffa, que não é aquela espécie de hibisco normalmente encontrada nos jardins. Devido a esta planta, a bebida é rica em substâncias antioxidantes como flavonoides e ácidos orgânicos. Estes nutrientes proporcionam diversos efeitos benéficos, entre eles, a ação diurética, impedindo a retenção de líquidos, e a capacidade de evitar o acúmulo de gorduras, principalmente na região da barriga e quadris.  
Este último ocorre porque o chá reduz a adipogênese, processo no qual ocorre a maturação de células pré-adipócitas que se convertem em adipócitos maduros, capazes de acumular gordura no corpo. 
Outros estudos apontam que alguns flavonoides presentes na bebida possuem um efeito cardioprotetor e vasodilatador. Assim, as substâncias ajudam a aumentar o colesterol bom, HDL, diminuir o colesterol ruim, LDL, triglicerídeos e a pressão arterial. 
Confira qual a porcentagem do Valor Diário* de alguns nutrientes que a porção recomendada, 200 ml (um copo), deste chá carrega: 
  • 213% de vitamina B1
  • 123% de ferro
  • 82% de vitamina C
  • 15% da vitamina B2
  • 5% de vitamina A
*Valores Diários de referência para adultos com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kj. Seu valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas. 
O cálice da flor utilizado para elaborar o chá de hibisco é rico em vitamina B2 (riboflavina), que auxilia na saúde da pele, ossos e cabelos, e a vitamina B1 (tiamina). Todas vitaminas pertencentes ao complexo B ajudam o nosso corpo na captação de energia nas células, principalmente ao auxiliar no metabolismo do oxigênio e da glicose, as principais fontes de combustível celular. A B1, ainda por cima, tem essa ação principalmente nos neurônios, células que formam nosso cérebro. 
O chá ainda possui boas quantidades de ferro, que atua no transporte de oxigênio no organismo e previne problemas como anemia, dor de cabeça e cansaço. A Vitamina A, que conta com um efeito antioxidante e é necessária para a visão, sistema imunológico, pele e saúde óssea, e a vitamina C, que protege o organismo contra a baixa imunidade, doenças cardiovasculares, doenças dos olhos e até envelhecimento da pele, também estão presentes na bebida.  
A bebida conta com diversas substâncias antioxidantes, como os flavonoides, especialmente as antocianinas, que possuem efeito cardioprotetor, vasodilatador e contribuem para evitar o acúmulo de gorduras. 
Outro flavonoide interessante é a quercetina que ajuda a proporcionar uma ação diurética. Os ácidos orgânicos, como os ácidos cítricos, hibístico e málico, também possuem ação antioxidante e estão presentes em boas quantidades no chá de hibisco. 
Ação diurética: O chá de hibisco tem efeito diurético, por isso é um aliado para evitar a retenção de líquidos. Um estudo publicado no Journal of Ethnopharmacology da Sociedade Internacional de Etnofarmacologia observou que o flavonoide quercetina presente na bebida é um dos nutrientes que ajuda a proporcionar esta ação.

Benefícios do chá de hibisco

Chá de hibisco tem ação diurética - Foto: Getty Images
Chá de hibisco tem ação diurética
Evita o acúmulo de gordura: Uma pesquisa publicada no Journal of Ethnopharmacology da Sociedade Internacional de Etnofarmacologia concluiu que o chá de hibisco é capaz de reduzir a adipogênese. Este processo consiste na maturação celular no qual as células pré-adipócitas se convertem em adipócitos maduros capazes de acumular gordura no corpo. 

Ao diminuir este processo, o chá de hibisco contribui para que menos gordura fique acumulada na região do abdômen e nos quadris. Ainda não está claro qual é a substância presente na bebida que é responsável pelo benefício. Porém, acredita-se que a ação antioxidantes dos flavonoides antocianina e quercetina contribuem para reduzir o depósito de gordura.

Outra pesquisa publicada pela Planta Medica, da Society for Medicinal Plant and Natural Product Research, concluiu que o chá age na aldosterona, hormônio secretado pelas suprarrenais que regulam o balanço eletrolítico do organismo favorecendo a ação diurética. Ainda não foram identificados quais os nutrientes que proporcionam o benefício. 
Controla o colesterol: Um estudo publicado no Journal of Alternative and Complementary Medicine feito com 53 pacientes portadores de diabetes concluiu que o consumo do chá de hibisco contribui para a diminuição do colesterol ruim, LDL, e aumento do colesterol bom, HDL. A bebida diminuiu o colesterol LDL em 8% e aumentou o HDL em 16,7%. 

O mesmo estudo comparou o chá de hibisco com o chá preto e observou que o primeiro é mais eficiente para o combate do colesterol do que o segundo. Isto porque o preto apenas aumentou o HDL, mas diminuiu o LDL. O chá de hibisco é tão interessante para pessoas que possuem problemas com os níveis de colesterol por ser rica em substâncias com ação antioxidante.  

Controla a pressão arterial: Um estudo publicado no Journal of Nutrition concluiu que o chá de hibisco ajuda a baixar a pressão arterial. A pesquisa contou com 65 pacientes que tiveram os níveis de pressão arterial reduzidos. Os estudiosos acreditam que alguns flavonoides presentes na bebida proporcionariam este benefício ao diminuir uma enzima que atua sobre a pressão arterial. 

Bom para o cérebro: O chá de hibisco conta com boas quantidades de vitaminas B1 e B2. Todas as vitaminas pertencentes ao complexo B ajudam o nosso corpo na captação de energia nas células, principalmente ao auxiliar no metabolismo do oxigênio e da glicose, as principais fontes de combustível celular. A B1, ainda por cima, tem essa ação principalmente nos neurônios, células que formam nosso cérebro. 

Quantidade recomendada do chá de hibisco

Chá de hibisco controla o colesterol - Foto: Getty Images
Chá de hibisco controla o colesterol
A orientação é consumir um copo de 200 ml de chá de hibisco. Para cada copo deve ser utilizado de 4 a 6 gramas da flor seca, equivalente a uma colher de chá, ou dois a três pacotinhos de chá.  

Como consumir o chá de hibisco

Caso utilize a flor a granel, procure aquecê-la o mínimo possível para não perder as propriedades. Separe 200 ml de água, deixe ferver e após isso adicione de 4 a 6 gramas, equivalente a uma colher de chá, da flor seca. Mantenha a bebida por três minutos no fogo e após isso ela pode ser consumida. 

O chá de hibisco possui quantidades do flavonoide antocianina, um poderoso antioxidante, tão relevantes quanto as frutas vermelhas e roxas, como a amora, morango e mirtilo (blue berry). Comparado com outros chás, o de hibisco é rico em vitaminas A e C e em ferro, enquanto o preto e o mate não possuem estes nutrientes. 

Combinando o chá de hibisco

Chá de hibisco + alimentos termogênicos: Pessoas que pretendem emagrecer podem combinar o chá de hibisco com um alimento termogênico. Isto porque o primeiro irá evitar que a gordura se acumule na região do abdômen e quadris enquanto o segundo será capaz de aumentar o gasto energético. Uma boa opção de bebida termogênica é o chá verde. 

Contraindicações

É interessante que gestantes e lactantes evitem o chá de hibisco. Isto porque alguns estudos preliminares apontaram que a bebida possui ação mutagênica, ou seja pode interferir na estrutura dos genes do bebê, trazendo problemas. 

Riscos do consumo excessivo

Por ter ação diurética, o consumo em excesso do chá de hibisco pode fazer com que a pessoa elimine muito eletrólitos, nutrientes essenciais para o funcionamento do organismo composto principalmente por cálcio, potássio, sódio e magnésio. A falta destas substâncias pode levar à desidratação. 

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/alimentacao

Sete cuidados para melhorar seu desempenho na caminhada


Caminhar é uma das melhores atividades físicas que existe. É fácil, já que faz parte da vida cotidiana da maioria das pessoas, e não precisa ser aprendida. É prática, porque pode ser executada em quase qualquer lugar. É democrática, visto que toda pessoa saudável pode praticá-la sem custo. E é completa, pois inclui exercícios aeróbicos e trabalhos musculares. Para ser aproveitada ao máximo, recomenda o personal trainer Eduardo Colmanetti, deve ser feita com um bom tênis e uma roupa confortável, além de acompanhada de consumo adequado de água e alimentação balanceada.

Benefícios para o corpo
Realizada de 20 a 60 minutos de três a seis vezes por semana, a caminhada traz inúmeros benefícios para o bem-estar físico e mental. Alguns deles são melhora da circulação e do funcionamento do intestino, controle do colesterol, perda de peso, redução dos riscos trazidos pelo diabetes, aumento da qualidade do sono, alívio da depressão e diminuição do estresse e da ansiedade. 
 
Queimando calorias


Apesar de ter um gasto calórico inferior ao da corrida (700 calorias por hora) ou da natação (550 calorias por hora), por exemplo, a caminhada é considerada um bom exercício aeróbico. Com perda média de 250 calorias por hora, a atividade, diz o especialista, é suficiente para ter gerar a redução de quilos quando conciliada com uma dieta equilibrada de emagrecimento. 

Trabalha os músculos


Andar também trabalha a musculatura. "Quando a caminhada é realizada em uma superfície plana, são mais exigidos músculos dos membros inferiores como glúteos, panturrilhas e quadríceps. Em um aclive, o glúteo e a panturrilha são mais solicitados e o principal esforço fica com o quadríceps. Os músculos do tronco são exercitados em todos os casos", explica Colmanetti.

Na esteira ou na rua?

A atividade, em reta, subida ou descida, pode ser realizada na esteira de uma academia ou na rua. A diferença está nos benefícios, segundo o personal trainer. Na esteira, o amortecimento é melhor, a temperatura à qual a pessoa se expõe permanece estável, a superfície é sempre igual, sem buracos, o ritmo de caminhada fica constante e a medição de distância e tempo é mais precisa.

Já na rua, a contemplação da paisagem e a sensação de liberdade são os diferenciais. "A escolha depende do objetivo de cada um. Se a pessoa quer se sentir livre, ficar em contato com a natureza, sentir o cheiro das plantas, relaxar e aliviar o estresse, a melhor opção é a rua. Deve-se considerar que os benefícios físicos são mais ou menos os mesmos", orienta Colmanetti. Na rua, só é preciso prestar mais atenção aos obstáculos, que podem causar quedas e traumas como entorses, luxações e fraturas. 

Hidrate-se e coma bem

Outros cuidados que precisam ser tomados são com relação à hidratação e à alimentação. "Durante o exercício é aconselhável beber 30 ml de água a cada 20 minutos", diz o treinador. É importante comer algo leve, como pão com geleia, biscoitos água e sal e sucos, uma hora antes de sair para caminhar. Alimentos à base de leite não devem ser consumidos, pois a digestão da lactose, assim como a sua absorção, é lenta, podendo levar a desconforto estomacal. Depois da atividade, deve-se seguir uma alimentação balanceada e saudável. 

Como se vestir?

Usar roupas leves, protetor solar e calçados adequados também é importante. "Hoje, existem no mercado tênis para todo tipo de pé. Procure um profissional que possa avaliar o tipo de sua pisada e as possíveis alterações. Escolha um tênis com bom amortecimento e estabilidade e que não seja muito justo, pois, após um tempo de caminhada, o pé incha", recomenda Colmanetti.

Deixe o treino divertido


Deixe o treino mais divertido Alongar antes e depois é outro hábito que deve ser cultivado. Fora isso, atitudes, como escutar música, levar o cachorro junto ou ir com um amigo ajudam a aumentar a motivação e tornar a atividade mais agradável.




Fonte:

http://www.minhavida.com.br/fitness

Excesso de sal engorda

Excesso de sal engorda

Exagerar no sal é reconhecidamente um fator de risco para o aumento da pressão arterial. Mas pesquisas indicam que, se usado sem parcimônia, o perigo vai além. Um trabalho já apontou, por exemplo, que pesar a mão no tempero abre as portas para o câncer. Agora, um estudo da Universidade Denik, na Austrália, reforça a relação entre sal e ganho de peso. Os cientistas pediram a 49 participantes, de 18 a 54 anos, que provassem alguns tipos de sopas de tomate, preparadas com diferentes concentrações de gordura e de sal. Após o consumo, os voluntários avaliaram os caldos de acordo com o desejo de saboreá-los e a percepção de “salgado” e “gorduroso”.
Primeiro achado do trabalho: há gente que percebe com maior precisão a diferença no teor de gordura — e, curiosamente, são justamente elas que tendem a optar por refeições menos gordurosas. Agora, mesmo essa turma não conseguia distinguir entre a sopa mais light e mais pesada quando o sal entrava na jogada. Isso quer dizer que o excesso de sódio pode mascarar a gordura, levando as pessoas a optarem por itens mais engordativos. 
Vale lembrar que outra investigação, dessa vez da Universidade Queen Mary, na Inglaterra, e da Universidade de Pequim, na China, chegou a calcular o impacto da influência do ingrediente salgado no ganho de peso. Segundo os experts, o aumento de 1 grama na ingestão de sal por dia eleva em 28% o risco de engordar nas crianças e em 26% nos adultos. É ou não mais um grande motivo para maneirar nas pitadas?

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude