sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O que comer na ceia para emagrecer, ganhar músculos e ter um bom sono

Ovo com torrada


Antes de dormir, você aproveita para relaxar e, de repente, bate uma vontade de comer algo bem gostoso?  Não resistir às guloseimas nesse horário, bem no momento em que os hormônios do crescimento entram em ação, pode prejudicar a perda de peso ou a construção dos músculos. A boa notícia é que você também fazer escolhas inteligentes e que vão jogar a seu favor.  “Fique com alimentos ricos em proteína, em triptofano e em vitamina B6, que atuam no ciclo da melatonina e ajudam na qualidade do sono”, recomenda a nutricionista Cynthia Antonaccio, de São Paulo.

1. Para controlar o peso

Escolha um lanche rico em proteína, se quiser, pode adicionar uma fruta, que é um carboidrato leve ou, no máximo, 1 torrada integral:
Opção 1: 2 ovos mexidos + 1 torrada integral.
Opção 2: 1 tomate recheado com 3 col. (sopa) de atum ou sardinha.
Opção 3: 2 ovos cozidos + 2 tomates.
Opção 4: 1 iogurte (que contenha de 8 a 11 gramas de proteína) + cranberry.

2. Para ganhar músculos

Se você malha, escolha alimentos ricos em proteína de alta qualidade, que auxiliam na construção dos músculos, e carboidratos para recuperar a energia:
Opção 1: 2 col. (sopa) rasas de aveia + 1 iogurte.
Opção 2: 2 fatias de pão integral  + 1 ovo mexido com ½ tomate.
Opção 3: 1 tapioca pequena + 3 col. (sopa) de queijo cottage.
Opção 4: ½ xíc. (chá) de ervilha fresca (se preferir, pode temperar) + 2 col. (sopa) de atum.

3. Para dormir bem

Opte por alimentos ricos em gordura boa, carboidratos integrais, fontes de vitamina B6 e magnésio, que ajudam na conversão de triptofano e serotonina - hormônios que favorecem o sono:
Opção 1: 1 copo (200 ml) de leite desnatado + ½ banana.
Opção 2: 1 copo (200 ml) de leite vegetal  + 2 col. (sopa) rasas de aveia.
Opção 3: 5 castanhas-do-pará.
Opção 4: ¼ de abacate.

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/dieta

O que acontece quando você dorme mal

despertador


Chega de passar horas no Netflix, ficar mandando mensagens no celular ou assistindo mil programas na televisão. Uma noite de pouco sono pode prejudicar a saúde, diminuir o rendimento no trabalho e afetar a sua concentração. Vem descobrir porque dormir bem deve ser um é um hábito sagrado na sua rotina! 
1. Aumenta o rico de doenças
Sem o descanso noturno, o corpo libera menor quantidade de interleucinas, substâncias que agem contra vírus e bactérias. Também pode desencadear depressão, doenças cardíacas, derrame e, segundo o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, alguns tipos de tumor.
2. Seu metabolismo diminui. E o apetite? Fica nas alturas!
Além de equilibrar o sono, a melatonina é um poderoso regulador da ação da insulina e controla todos os pontos do balanço energético do corpo. Ela regula a ingestão alimentar, o fluxo de nutrientes e, acima de tudo, o gasto de energia. Com isso, ajuda não apenas a reduzir o peso, como também impede que ele aumente conforme a pessoa envelheça.
3. O sistema imunológico enfraquece
O principal meio de recuperação do corpo é o sono. Nessa hora, ele libera hormônios que queimam gorduras e estimulam o sistema imunológico. Se você não dorme, dá mais trabalho para o seu organismo combater infecções e doenças!
4. As olheiras começam a aparecer...
Se o corpo não descansa, o resultado é certeiro: você sente na pele! As olheiras surgem devido à alta concentração de melanina ou em decorrência do congestionamento dos vasos capilares da região em torno dos olhos. E alguns fatores, como cansaço, alergia, envelhecimento, excesso de sol e noites maldormidas agravam o problema.
5. E as linhas de expressão? Ficam visíveis
"Para além das olheiras e do aspecto cansado, a adrenalina, outro hormônio do stress, induz à compressão dos vasos sanguíneos periféricos que irrigam a epiderme, diminuindo a circulação do sangue no rosto e deixando a pele sem viço", fala Dalva Poyares, neurologista do Instituto do Sono, em São Paulo, e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
6. Fazer atividades simples no trabalham se tornam um grande desafio!
Passar muitos dias sem dormir direito faz com que o seu cérebro fique cansado. Logo, atividades mais simples como tomar decisões importantes, se concentrar no trabalho e lembrar as atividades do dia tornam-se um tremendo desafio.
7. O risco de diabetes também aumenta
Quem dorme pouco também produz mais cortisol, o hormônio do stress, responsável pela resistência à insulina - outro fator que leva ao ganho de peso e ao diabetes tipo 2. 
8. Sim, a sua libido pode diminuir
O stress prolongado por déficit de sono interfere até mesmo na disposição para o sexo. Se o sono não é reparador, o corpo sofre uma descarga considerável de cortisol e adrenalina, hormônios diretamente ligados à sensação de cansaço. Segundo um estudo da Fundação Nacional do Sono, nos Estados Unidos, dormir pouco pode, ainda, diminuir a intensidade do orgasmo. Especialistas em sono, aliás, são unânimes: a cama é lugar para dormir e para transar.

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

3 aulas que vão fazer você ter vontade de ir para a academia

treino-academia

Circo Fit

"A aula inclui cambalhotas, paradas de mão e até trapézio para melhorar a resistência física, a força e o equilíbrio", afirma a coordenadora de circo na Academia Competition, Rubia Neves, de São Paulo.

Sh'bam

O nome pode parecer estranho, mas a aula é o máximo! "Músicas anmadíssimas e três bloos compõe a aula: cada um deles tem um pico de intensidade e alongamento específicos", explica a professora da academia Bio Ritmo Camila Belluomine, de São Paulo. 

Acqua Zumba

"Dentro da piscina, as alunas gastam muita energia dançando e enfrentando a resistência natural que a água cria", diz a diretora técnina da Cia Atlética Mônica Marques, de São José dos Campos (SP). 

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

HPV na gravidez: os riscos que o vírus oferece e as opções de tratamento

Casal com a mão na barriga da grávida


O Ministério da Saúde adverte: o papilomavírus humano, o HPV, é responsável por 70% dos casos de câncer de colo de útero e a terceira principal causa de morte entre as mulheres no Brasil. "Uma em cada quatro pacientes vai ter infecção pelo HPV em algum momento da vida", calcula o oncoginecologista Ricardo Chazan Breitbarg, do Hospital Samaritano, em São Paulo.
Esse agente infeccioso faz parte de uma família de mais de 100 tipos de vírus diferentes. "Desses, 40 atuam na área ginecológica e estão divididos, por sua vez, em HPV de alto e de baixo risco", explica Breitbarg. Os de alto risco são aqueles que propiciam o aparecimento de lesões que podem virar um câncer; já as variantes de baixo risco favorecem os chamados condilomas, que são uma espécie de verruga.
No entanto, é raro que o HPV se manifeste - seja na forma de lesões sérias, seja como verrugas benignas. "Na maioria das vezes, o próprio organismo reage combatendo o vírus", conta Rômulo Negrini, professor de ginecologia e obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Mas na gravidez a história é um pouco diferente. Se a mulher já tiver o papilomavírus no seu corpo, a probabilidade de ele dar as caras nesse período é maior. "As alterações hormonais e a menor resistência imunológica da gestante predispõem ao desenvolvimento da doença", esclarece Negrini. O mais comum é que as lesões surjam no primeiro ou no segundo trimestre da gestação, quando a imunidade está comprometida.
O HPV coloca a gravidez em risco?
Estimativas globais apontam que entre 5,5 e 65% das grávidas estejam infectadas pelo HPV. E o Brasil está dentro dessa média. "Um estudo brasileiro mostrou que 33,4% das mulheres gestantes têm o vírus", informa Ricardo Breitbarg. A boa notícia é que o papilomavírus não ameaça a evolução da gravidez e nem a saúde do bebê. "Ele não tem capacidade de penetrar o líquido amniótico e não é transmitido pelo sangue", avisa a ginecologista Alessandra Bedin, do Hospital Israelita Albert Einstein, também na capital paulista.
O problema maior está na hora do nascimento do bebê. Se não tratadas ao longo da gravidez, as lesões podem aumentar tanto em quantidade como em tamanho. Além do risco de obstruir o canal por onde o pequeno vai passar, elas podem acabar contaminando a criança. Nestes casos, o parto vaginal não é recomendado. "Pela Organização Mundial da Saúde, a cesárea só é indicada quando há lesões muito grandes. Mas se a paciente tiver várias lesões pequenas com as quais o bebê vai ter contato, a gente discute fazer esse tipo de parto", pondera Alessandra.
Quanto à amamentação, não se preocupe: o HPV não passa pelo leite materno.
O bebê infectado
A contaminação do recém-nascido pelo HPV não costuma ser uma ameaça à vida do pequeno. Isso porque, assim como os adultos, eles eliminam o vírus rapidamente do organismo. Mas, em alguns casos, o papilomavírus pode aparecer - e aí, a manifestação mais temida é a Papilomatose Respiratória Recorrente (PRR), um tumor benigno epitelial que atinge principalmente a laringe. "As verrugas podem surgir nas cordas vocais do bebê e na mucosa da boca e do nariz. Além disso, há mais risco de problemas respiratórios", diz o oncoginecologista do Hospital Samaritano. Ao menos esse problema é raro: segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a incidência da papilomatose de laringe é de 2 a 43 casos em 1 milhão de crianças.

O tratamento

Os condilomas e as lesões causadas pelo HPV podem, sim, ser tratados durante a gravidez. "O tratamento depende de vários fatores, como o tipo, a localização e o tamanho das lesões", informa Breitbarg. No caso das verrugas, por exemplo, o laser é uma das melhores opções. Se elas estiverem na parte externa da região genital, pode ser aplicado um ácido. Já as lesões mais graves podem ser retiradas por cirurgia. Esses procedimentos estão liberados em qualquer fase da gestação. Mas, de acordo com a Febrasgo, o ideal é que sejam realizados até a 34a semana, para garantir uma boa cicatrização antes do parto.
Segundo Alessandra Bedin, do Hospital Albert Einstein, as técnicas contraindicadas na gravidez são a eletrocauterização, que estimula a contração uterina; os imunomoduladores, que não contam com estudos que comprovem sua eficácia na gestação; e a podofilina, que pode ser tóxica.
No pós-parto, como a imunidade da mulher volta a se fortalecer, é comum que as lesões desapareçam. Mesmo assim, é preciso continuar o acompanhamento com o ginecologista até ter a certeza de que não há mais infecção pelo HPV. Se as manifestações persistirem, aí a paciente pode recorrer a qualquer uma das formas de terapia.
Tratar antes de engravidar pode ser perigoso?
Mulheres que desenvolveram lesões graves antes de ficarem grávidas e precisaram se submeter a uma cirurgia podem ter uma gestação mais complicada. "Nesses casos, uma parte do colo uterino é retirado no procedimento cirúrgico. Dependendo de como isso é feito, essa região pode ficar mais frágil e não conseguir segurar o bebê até o final", explica Alessandra Bedin. A solução para evitar esse quadro é recorrer à cerclagem, procedimento no qual se dá um ponto no colo do útero para que ele consiga sustentar a gravidez.

A prevenção

A maneira mais eficaz de se proteger contra o HPV é tomando a vacina - e, embora o Ministério da Saúde recomende o imunizante para mulheres de até 26 anos, aquelas que já passaram dessa idade também podem receber as doses. No entanto, o imunizante não é indicado para grávidas. "É que a gente não sabe se ele causa algum mal à gestante", justifica Rômulo Negrini, professor da Santa Casa de São Paulo.
Portanto, o encontro com a seringa deve ocorrer antes ou depois da gravidez. Hoje, há dois modelos de vacina: a bivalente, que protege contra os tipos mais comuns de HPV de alto risco (o 16 e o 18) e a quadrivalente, que inclui as variantes 6 e 11, de baixo risco. Na rede pública, a versão completa, contra as quatro as formas mais frequentes do vírus, está disponível gratuitamente apenas para meninas de 9 a 13 anos. Pacientes acima dessa faixa etária devem recorrer a clínicas privadas.
Outra medida preventiva contra o HPV é fazer, regularmente, o Papanicolau - mesmo se você não estiver grávida. "Esse exame mostra se há uma sugestão de infecção ou até uma lesão mais séria", alerta Ricardo Breitbarg, do Samaritano. Aliás, esse procedimento é a melhor forma de avaliar com antecedência possíveis complicações do papilomavírus em pacientes que já foram infectadas por ele. "Nesses casos, a vacina não vai ter vantagem", lamenta Breitbarg. 

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

Quer viver até os 100? Jamie Oliver conta quais alimentos incluir na dieta

Jamie Oliver



O chef britânico Jamie Oliver revelou a lista do que ele acredita ser o segredo para uma vida duradoura: são 14 alimentos que ele considera essenciais para quem deseja viver bem e por mais tempo. Ele viajou à Costa Rica, Japão e Grécia para descobrir estes alimentos. E a melhor parte é que não envolve produtos "estranhos" - como aqueles que você não sabe onde vende ou então como pronunciar! São coisas simples, que todo mundo tem em casa. "Não é sobre goji berries ou sucos verdes. É sobre cozinhar inteligentemente com comidas simples", afirma. Confira quais são e já para o supermercado!  
  • Ovo
  • Leite de cabra
  • Peixe
  • Batata doce
  • Ervas e temperos
  • Tofu
  • Nozes
  • Feijão preto
  • Frutas frescas
  • Alga marinha
  • Arroz selvagem
  • Alho
  • Camarão
  • Pimentão.

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude 

10 maneiras de relaxar em apenas 10 minutos

Relaxar

Em meio à correria e ao estresse do dia a dia, 10 minutinhos podem fazer a diferença! Tirar o foco do trabalho ou dos estudos durante um breve momento não significa necessariamente procrastinar. Pequenas pausas nas tarefas são necessárias, e podem ser revigorantes. Essas dicas também podem ajudar quem passa por noites de insônia e quem não consegue se desligar das preocupações cotidianas, mesmo nas horas de lazer. A mente e o corpo agradecem!
1. Faça uma breve caminhada
De acordo com um estudo da American Psychological Association, 10 minutos de atividade física ao longo do dia são capazes de aliviar sintomas da depressão e melhorar o humor. Para melhores resultados, o ideal é caminhar ao ar livre.
2. Alongue-se
Passar muito tempo na mesma posição, especialmente em atividades que exigem concentração, pode acarretar em dores no corpo. Alongar-se de vez em quando é uma boa forma de evitar isso. O ideal é que isso não seja feito no mesmo local em que você está trabalhando ou estudando. Aproveite para dar aquela caminhadinha básica e também alongar-se.
3. Faça uma automassagem
Massagear as costas, nuca, cabeça e pés também é ótimo para aliviar a tensão e evitar dores. Não tem mistério e dá para fazer junto com o alongamento.
4. Telefone para um amigo ou parente
Nada de mensagem pelo Whatsapp, ok? É para realmente ter uma papo em tempo real! Ouvir a voz de uma pessoa querida tem o poder de melhorar o nosso ânimo e passar aquela sensação de que tudo vai ficar bem. Desabafar também é válido, por mais que a conversa seja rapidinha. Uma ligação inesperada para alguém com quem você não fala há tempos fará muito bem às duas pessoas envolvidas.
5. Medite
Não é novidade que a meditação tem o poder de relaxar a mente e proporcionar bem-estar. Se você não sabe por onde começar, o app Headspace pode dar uma ajuda! Nele você encontra pequenos guias diários que ajudam a dominar a arte da meditação. É uma espécie de academia mental de bolso.
6. Ouça sons relaxantes
Sons e músicas relaxantes ajudam a aliviar o stress e até mesmo desacelerar a pressão sanguínea. Você pode escolher canções calminhas ou utilizar apps como o Relax Melodies, que tocam sons da natureza e melodias para pra praticar yoga. Ideal para uma pausa no meio do dia ou para pegar no sono.
7. Escreva
O bom e velho sistema de diário pode ser útil nos momentos stress, ansiedade e angústia. Aqui o benefício é duplo: 1) escrever sobre os problemas pode ajudá-la a organizar suas ideias; 2) botar as coisas boas no papel vai faze-la lembrar que há muitos pontos positivos na sua vida.
8. Liste o que você deseja fazer na vida
Já ouviu falar na “bucket list”? Trata-se de uma lista com coisas a fazer antes de morrer. Experimente começar a sua e vá adicionando itens sempre que um desejo novo aparecer. A ideia é deixar a imaginação correr, com desejos grandes e pequenos. Essa é uma forma de vislumbrar possibilidades e, por que não?, colocar as coisas em prática.
9, Aproveite os pequenos prazeres da gula
Não estamos falando para devorar uma torta de chocolate por dia, mas se você está ~precisando~ de um pedaço, you go girl! Pode ser uma coxinha ou um cappuccino duplo com chantilly, você é quem manda. Mas não vale devorar na frente do computador, ok? Aproveite bem esse momento e lembre-se: não sinta culpa. Todas merecemos!
10. Assista a vídeos de gatos
Isso mesmo! Segundo uma recente pesquisa da Indiana University, vídeos de gatos são capazes de diminuir sentimentos negativos. Não custa tentar!

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

Novas regras liberam mulheres acima de 50 anos para utilizar técnicas de reprodução assistida

Fertilização in vitro


O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou, nesta terça-feira (22), a resolução nº 2.121/15, que estabelece novas regras para a realização de técnicas de reprodução assistida no país. O documento atualiza a normativa anterior, aprovada em 2013. Entre as principais novidades está o estabelecimento de que, a partir de agora, mulheres com mais 50 anos que queiram engravidar por uma fertilização in vitro (FIV), por exemplo, não necessitam mais do aval do CFM para fazer o procedimento. Basta que elas assumam, junto com seu médico, os problemas que envolvem uma gravidez tardia - que incluem maior probabilidade de terpré-eclâmpsia, diabetes gestacional e parto prematuro.
"Pela saúde da mulher e da criança, continuamos defendendo o limite máximo de 50 anos, mas caso ela, após esclarecimento de seu médico, decida pela gravidez e assuma os riscos junto com ele, entendemos ser possível o uso das técnicas de reprodução", esclarece José Hiran Gallo, tesoureiro e coordenador da Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia do CFM. A possibilidade de engravidar nessa faixa etária diz respeito ao fato de que a chance de a paciente gerar um filho por meio desses procedimentos não depende de quantos anos ela tem, mas da idade do óvulo que será implantado. "Na maioria das vezes, são utilizados óvulos doados por mulheres mais jovens", explica o médico especialista em reprodução humana Rodrigo da Rosa Filho, da Clínica Mater Prime, em São Paulo. Com essas técnicas, a taxa de gravidez é de 50%.
Parceiras homoafetivas
A nova resolução também define que parceiras do mesmo sexo têm direito à gestação compartilhada. Isso significa que uma mulher pode transferir para o útero da outra um óvulo seu, fertilizado com o espermatozoide de um doador. "Antes, não estava claro se isso era considerado uma produção independente com um óvulo doado. Então, se elas se separassem, a paciente que doou poderia alegar que a guarda da criança era dela", contextualiza Rodrigo da Rosa Filho. Segundo ele, a partir de agora, ambas são consideradas mães e vão ter os mesmos direitos jurídicos.
Doação de gametas
A ovodoação continua limitada às mulheres com idade de até 35 anos. No entanto, as novas regras estabelecem que isso só ocorra se tanto a doadora quanto a receptora estiverem fazendo um tratamento de reprodução assistida. Além disso, a paciente que não tem óvulos em condições de serem fertilizados deve arcar com parte dos custos do tratamento daquela que está doando - o que garante que a receptora tenha direito a uma parte dos gametas gerados pela doadora. Assim, o CFM pretende acabar comércio de óvulos.
Para a ala masculina, a resolução mantém a regra de que homens abaixo de 50 anos podem doar seus espermatozoides sem restrição.

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

Gravidez planejada: 4 benefícios para a saúde da mãe e do bebê

Casal de mãos dadas


1. Nutrição garantida

Para gerar um bebê saudável, é preciso estar bem nutrida antes e durante a gestação. Embora ter uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes já seja um excelente começo, quando se trata da gravidez isso pode não ser suficiente para atingir as doses adequadas de certos nutrientes fundamentais ao desenvolvimento do pequeno. É o caso do ácido fólico (folato), uma vitamina do complexo B encontrada em vegetais de folhas verde-escuras e que está diretamente associada à prevenção de doenças ligadas ao defeito do tubo neural (DTN), como anencefalia e espinha bífida. A gestante precisa de 400 µg por dia dessa substância, algo difícil de ser obtido pela dieta - aí, é necessário recorrer aos suplementos. E mais: as doses extras de folato devem entrar na rotina da futura mamãe no mínimo um mês antes da concepção e permanecer até a 14a semana de gestação.
No caso de uma gravidez descoberta no susto, pode ser tarde demais para suplementar esse nutriente. Daí a importância de consultar o seu obstetra ou mesmo um nutricionista antes de engravidar. A partir de uma avaliação detalhada, ele vai identificar tudo o que está em falta no seu corpo e que precisa ser reposto para uma gestação cheia de saúde.

2. Exames e vacinas em dia

Ao anunciar para o seu médico que você pretende ser mãe, ele com certeza já vai pedir uma série de exames (algo que, de novo, pode não acontecer em uma gravidez não planejada). Entre eles estão o hemograma completo, a glicemia, testes de urina e fezes, além da sorologia para enfermidades como as hepatites e as doenças sexualmente transmissíveis - a exemplo de aids e sífilis. "É importante lembrar que o pai também deve ser avaliado, pois ele pode passar alguma doença para a mãe que será transmitida para o bebê", lembra a pediatra Luciana Herrero, sócio-fundadora da Aninhare, um grupo especializado em gestação, cuidados com o bebê e a nova dinâmica da família.
Quanto às vacinas, antes de engravidar é importante tomar as doses de imunizantes como a Tríplice Viral, que protege contra caxumba, sarampo e rubéola, e da Varicela, que afasta a catapora. Assim, você terá certeza de que estará blindada contra doenças que podem prejudicar a gravidez e o seu bebê.

3. Dá tempo de mudar hábitos nocivos

Cigarro, bebidas alcoólicas, sedentarismo e seguir dietas muito restritivas são alguns dos hábitos que fazem mal não só à mãe, mas também ao seu futuro filho. "Sabe-se que o álcool, por exemplo, afeta a fertilidade tanto da mulher quanto do homem", revela Luciana Herrero. Por isso, se você tem planos de ficar grávida, aproveite para riscar do seu dia a dia tudo aquilo que não faz bem. "Muitas vezes, as pacientes fazem uso de procedimentos estéticos que também podem ser prejudiciais ao bebê, como peeling, cremes à base de ureia e até algumas tintas de cabelo", alerta a pediatra. Informar-se com o seu obstetra, portanto, é fundamental.

4. Essa será uma decisão do casal

E acredite: isso é fundamental para o desenvolvimento saudável da criança dentro da barriga. "Se o casamento está em crise, não é hora de ter filho", adverte Luciana Herrero. Ela explica que todas as angústias pelas quais a mãe passa na gravidez mexem diretamente com o pequeno por meio dos hormônios. "Pesquisas recentes apontam que o contato do bebê com muito corticoide, por exemplo, intervém no seu desenvolvimento", conta a médica. Além disso, o excesso de estresse na gestação seria capaz até mesmo de levar a um parto prematuro. "Quanto mais equilibrada for a união do casal, muito melhor será a chegada do filho", orienta a sócia-fundadora da Aninhare. Se a gravidez acontecer sem que vocês esperassem, a regra é a mesma: união e tranquilidade.

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

Verdades e mitos sobre o HPV: saiba como se prevenir

mãe e filha


Está em dúvida quanto a se vacinar contra o HPV? Descubra aqui as principais dúvidas sobre o vírus, os mitos e as verdades sobre a transmissão e quais as melhores formas de se proteger.
Existem vários tipos de HPV?
VERDADE
Papilomavírus humano ─ ou HPV, na sigla em inglês ─ é o nome genérico para um grupo de mais de 200 tipos de vírus. O HPV costuma se “esconder” na pele e nas áreas que têm mucosas, como boca, vagina, pênis, bolsa escrotal e ânus. Por isso, é facilmente transmissível.
O vírus causa câncer?
VERDADE

Um dos tipos de câncer que mais preocupam é o do colo do útero. No Brasil, são registrados 15 mil novos casos e 5 mil mortes por essa doença todos os anos. Em mulheres e homens o HPV também é causa de câncer na boca, no reto e no ânus, entre outros tipos de tumores malignos.
É fácil de identificar?
MITO

A infecção pelo vírus HPV pode passar anos sem apresentar qualquer sintoma, o que dificulta a identificação. Alguns HPVs causam verrugas mais frequentemente na região genital, percebidas visualmente e no toque. E isso é mais comum do que imaginamos: no Brasil, são cerca de 1.900.000 casos por ano! Outros podem provocar alguns tipos de câncer. No caso do câncer do colo do útero e de ânus, os primeiros sinais são lesões que a gente não vê e nem sente no início. O exame Papanicolaou, que deve ser realizado todos os anos, serve exatamente para identificar as lesões no colo do útero antes que elas virem câncer. Infelizmente, algumas vezes, esse exame gera um resultado ‘falso negativo’. No caso do câncer de anus, não é comum fazer exame de rotina para acompanhar lesões que indiquem a possibilidade desse tipo de problema, o que dificulta o diagnóstico precoce.
Camisinha previne 100%?
MITO

Como o HPV pode se “esconder” em diversas áreas de pele e mucosa, o contato dessas áreas, mesmo quando não há penetração, pode transmitir o vírus. Mas alto lá, hein? Isso não significa que você possa abrir mão da camisinha. Muito pelo contrário! Ela diminui o risco de pegar HPV e é muito eficiente para prevenir outras doenças, como Aids, gonorreia e sífilis.
A vacina oferece risco à saúde?
MITO
A vacina é segura, eficaz e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e por sociedades médicas como a de imunizações (SBIm), de Pediatria (SBP), de Infectologia (SBI) e de ginecologia e obstetrícia (Febrasgo). Os efeitos colaterais são raros e passageiros. Os mais comuns são dor, calor, vermelhidão e inchaço no local da injeção. Ou seja: nada diferente do que pode acontecer após a aplicação de outras tantas vacinas.
A vacina é apenas para meninas jovens?
MITO
A vacinação, quando é feita antes do início da vida sexual, oferece mais de 90% de eficácia: por isso é importante vacinar meninas ─ e também meninos ─ de 9 a 13 anos. Como o foco do governo é a prevenção do câncer do colo do útero, a vacinação gratuita está disponível apenas para as meninas. Mesmo assim, adolescentes fora dessa faixa etária e meninos, mulheres e homens também podem se proteger. Basta procurar uma clínica particular certificada pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Mesmo que a pessoa já tenha tido algum tipo de HPV, a vacina pode proteger de outros tipos e também da reinfecção.
Está na dúvida sobre a importância de se vacinar contra o HPV? Pois saiba que 99,7% dos casos de câncer do colo do útero estão relacionados com esse vírus. Este é o terceiro tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil – a cada ano, aproximadamente 5 mil são vitimadas pela doença. Em contrapartida, 70% do total de casos podem ser prevenidos pela vacinação. E quem já teve HPV também deve se vacinar: recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)  liberou a vacina para mulheres com mais de 26 anos.

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br

Elimine a dor lombar com essas seis dicas

Resultado de imagem para dor lombar

A dor lombar afeta cerca de 80% da população adulta ao redor do mundo. Ela é a segunda maior causa de consultas médicas, ficando atrás apenas das gripes. Os prejuízos são muitos. Atividades rotineiras são prejudicadas, sua energia fica limitada, te deixando cansado, desanimado e até depressivo. 
Mas existem muitas causas para as dores lombares e muitas maneiras simples de eliminá-las. Elas não precisam fazer parte da sua vida. 
Confira abaixo algumas simples dicas que vão te ajudar a acabar com as dores lombares. Para eliminá-las completamente é importante fazer alongamentos, exercícios para a lombar e para o abdômen, sempre orientados por um fisioterapeuta. 

Compense os efeitos da gravidade

A maioria dos adultos passa o dia todo andando, sentado ou de pé. A gravidade causa uma sobrecarga aos músculos, ligamentos e discos intervertebrais da região lombar. Levando a uma das causas mais comuns de dores lombares: a compressão discal. Uma solução é optar por deitar-se quando possível. 

Faça aquecimento

Existem inúmeras maneiras de eliminar a dor lombar sozinho. Porém, nada substitui uma consulta com um profissional especializado em dor lombar.
Não apenas antes dos exercícios, mas sempre! Jardinagem, atividades domésticas, carregar objetos pesados e trabalhar comumente causam dores lombares. 

Faça um alongamento lombar

Alongue sua lombar antes de ir para a cama, quando acordar pela manhã e ao final do dia de trabalho. Existem alongamentos simples que diminuem a tensão e preparam sua lombar para o dia seguinte, como abraçar as pernas enquanto está deitado. 

Faça exercícios para a lombar

Faça exercícios específicos para aumentar a força de sustentação lombar. Isso inclui exercícios para o centro de força, ou seja, abdômen, períneo e diafragma. 

Se a dor persistir procure ajuda

Existem inúmeras maneiras de eliminar a dor lombar sozinho. Porém, nada substitui uma consulta com um profissional especializado em dor lombar. 

Não espere a dor aumentar

É mais fácil eliminar a dor lombar quando ela é tratada no estágio inicial. A maioria das pessoas espera até que não consiga mais se mover, ou que a dor comece a irradiar para as pernas. 
O primeiro passo para aliviar a dor não é tratar músculos ou articulações. Mas sim identificar a causa que gerou a dor lombar. Como a má postura ou movimentos executados diariamente de forma incorreta. 
Para obter resultados de longa duração é necessário eliminar as causas e os sintomas da dor. Métodos como a acupuntura e a osteopatia e exercícios, como o pilates, acompanhado de um instrutor, ajudam a eliminá-los. 

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/saude

Trate a pele e o cabelo enquanto você dorme

Os cuidados com a pele e os cabelos podem ser feitos sem qualquer trabalho enquanto você dorme - e são até mais eficazes. É durante o sono que o corpo se regenera dos efeitos causados durante o dia e a pele tem mais capacidade de absorver nutrientes. "Tratamentos que precisam evitar o excesso de luz solar também são bem mais seguros quando feitos à noite", afirma o dermatologista Marcos Bonassi, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Ele e outros profissionais recomendam sete procedimentos e explicam os seus efeitos. 

Tratamento com ácido retinoico

tratamento de pele - Foto: Getty Images
O uso de ácido retinoico serve para renovar as células da pele e estimular a formação de colágeno e elastina, medida que ajuda a suavizar rugas, tratar acne, melhorar a textura da pele e até clareia manchas. "O ideal é aplica-lo à noite, já que esse ácido é fotossensibilizante, ou seja, torna a pele mais sensível à luz, além de oxidar mais facilmente na claridade e ter o efeito reduzido sob a luz", afirma a dermatologista Cristina Graneiro, diretora da clínica La Liq, no Rio de Janeiro.  

Cremes hidratantes

Creme hidratante - Foto: Getty Images
Deixar a pele do rosto e do corpo hidratada só traz vantagens: "O hábito conserva o brilho e a maciez, reduzindo o risco de descamação, dermatites e infecções", afirma o dermatologista Marcos Bonassi, de São Paulo. Opte por produtos com vitamina C, que ajudam na produção de colágeno. "A vitamina funciona como um antioxidante e melhora o aspecto da pele, ajudando no tratamento de manchas", afirma a dermatologista Cristina. Outro ativo em alta é o ácido ferúlico, que também age como antioxidante para suavizar manchas. Já para mãos e pés, Marcos recomenda produtos com ureia, óleo de silicone e óleo de uva, que ajudam a reter mais água na superfície da pele.  

Peeling

Mulher fazendo peeling - Foto: Getty Images
Em casa, o peeling só pode ser feito à noite e com prescrição médica, já que o sol pode prejudicar a pele e o tratamento. "Junto a essa técnica, costumo recomendar o uso de um corticoide de baixa potência, um creme cicatrizante ou um hidratante com efeito calmante, dependendo da profundidade do peeling", afirma a dermatologista Cristina Graneiro, que faz questão de lembrar que, mesmo que o tratamento seja noturno, o uso de protetor durante o dia é indispensável para proteger a pele, que fica mais sensibilizada.  

Olheiras

Mulher passando creme para olheiras - Foto: Getty Images

Existem cremes noturnos que prometem atenuar esse problema. "A maioria desses cremes atua no combate à hemossiderina, um pigmento que se acumula em excesso na região abaixo dos olhos, provocando as olheiras", explica Cristina Graneiro. Os produtos mais indicados para combater o excesso dessa substância apresentam ácido tioglicólico ou vitamina K. "A vitamina C também ajuda, tanto como antioxidante quanto como clareador", acrescenta a dermatologista. 

Vale lembrar, porém, que há diversos fatores que acentuam as olheiras e que precisam ser combatidos, como alergias respiratórias (devido à constante congestão nasal), falta de protetor solar, retenção de líquidos e cansaço extremo.  

Máscara e leave-in noturnos

Mulher mexendo nos cabelos - Foto: Getty Images
Em repouso, os cabelos absorvem melhor os produtos ou nutrientes. "Os fios estão livres de agressões externas, como poluição, vento e luz intensa do sol, que podem afetar a eficácia dos tratamentos", justifica a cabeleireira Nilse Vilela, de Campinas (SP). Ela explica que o produto pode ser aplicado no cabelo tanto seco quanto molhado, com o cuidado especial de não passar muito próximo à raiz para evitar a oleosidade em excesso. "Para a maioria desses cremes, não é preciso enxaguar no dia seguinte, mas eles não dispensam o uso de leave-in diurno e hidratação feita no salão", afirma a profissional. 

Lábios

Lip balm para os lábios - Foto: Getty Images
Durante o dia, a boca não para de se movimentar: falar, comer e beber dificultam as chances de um produto hidratante permanecer nos lábios por muito tempo - diferente do que acontece quando você está em repouso, dormindo. "Claro que o uso de lip balm também é necessário durante o dia, principalmente as fórmulas com filtro solar, mas é possível garantir ainda mais hidratação, maciez e brilho se o uso for complementado durante à noite", afirma o dermatologista Marcos Bonassi.  

Bronzeado saudável

Mulher passando autobronzeador - Foto: Getty Images
Autobronzeador é a pedida da vez entre os dermatologistas. "O sol ajuda a envelhecer e aumenta o risco de câncer de pele, enquanto o autobronzeador não", garante Marcos Bonassi. Para usá-lo antes de dormir, aplique o produto meia hora antes de se deitar, para que a pele tenha tempo de absorvê-lo, sem contato com roupas e lençóis. "Na primeira vez, use apenas em pequenas áreas para testar se existe algum tipo de reação alérgica", aconselha o dermatologista. 

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/beleza

Como evitar que um mini-derrame vire um AVC?


Primeiramente, vamos definir para você, leitor, o que significam as siglas AIT e AVC. Começarei pela sigla mais comum, ou seja, AVC, que significa Acidente Vascular Cerebral. Do ponto de vista prático, isso quer dizer que um indivíduo com AVC teve um déficit neurológico (motor, sensitivo, cerebelar, visual, linguagem, etc.) decorrente de uma isquemia ("entupimento" de uma artéria cerebral) ou hemorragia ("rompimento" de uma artéria cerebral) e este déficit durou, obrigatoriamente, mais de um dia (normalmente, semanas ou meses), podendo ocorrer recuperação parcial, total e, em alguns casos, sem qualquer recuperação.
Basicamente, o principal segredo estaria em evitar ambos, ou seja, controlar os principais fatores de risco
O AIT, por outro lado, significa Ataque Isquêmico Transitório, ou seja, uma determinada artéria cerebral sofre um "entupimento" e ocorre um déficit neurológico. Mas a grande diferença entre o AIT e o AVC é que o déficit neurológico no AIT, necessariamente, será reversível em até 24 horas - normalmente, é estabilizado em um tempo bem mais curto. A grande questão sobre o AIT é que, embora estes indivíduos não fiquem com sequelas, existe um risco enorme para que ocorra um AVC propriamente dito. Assim, o AIT é um dos principais fatores de risco para o AVC.

E como impedir que um AIT vire um AVC?

Basicamente, o principal segredo estaria em evitar ambos, ou seja, controlar os principais fatores de risco modificáveis, como hipertensão arterial, tabagismo, diabetes, dislipidemia e arritmias cardíacas. Isto é o que chamamos de prevenção primária, e quer dizer que o indivíduo com esses fatores está em risco tanto para o AIT quanto para o AVC, embora ainda não tenha apresentado nenhum dos dois.
A outra questão diz respeito aos indivíduos que já tiveram um AIT no passado. Estes precisam de uma investigação detalhada para verificar qual ou quais fatores de risco modificáveis estão presentes e tratá-los, incluindo uma pesquisa das artérias cerebrais e extracerebrais, além do coração, que poderão apresentar problemas passíveis de correção. Por exemplo, pacientes que tiveram um AIT no território da artéria carótida interna esquerda terão um stent (tubo de metal que evita que haja obstrução do fluxo sanguíneo) inserido naquela artéria.
Em resumo, AIT é a ponta do iceberg para um AVC. Logo, qualquer déficit neurológico transitório, especialmente em indivíduos com fatores de risco cerebrovasculares, deverá ser investigado cuidadosamente, não se subestimando suas possíveis consequências.

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/saude

Hipertensão: nem todo paciente precisa usar medicamentos

Resultado de imagem para hipertensão

A definição de uma estratégia terapêutica para a hipertensão arterial deve levar em conta não apenas os níveis da pressão arterial (PA), mas todos os demais fatores de risco, como sedentarismo, obesidade, estresse e eventuais lesões provocadas pela hipertensão em órgãos nobres do nosso corpo - cérebro, coração e rins, por exemplo. Há, portanto, um equívoco em indicar o início do tratamento com medicamentos levando-se em conta apenas os valores da pressão arterial. É possível, por exemplo, encontrarmos hipertensos com pequenas elevações da PA e um risco cardiovascular alto ou muito alto, a depender dos fatores de risco e danos associados. É importante que o paciente seja conhecido em todo o contexto da sua doença.
A hipertensão pode ser tratada com as chamadas mudanças no estilo de vida (dieta saudável, exercícios físicos, obtenção e manutenção do peso ideal) e com medicamentos. Todos os pacientes hipertensos devem ser orientados a adotar um estilo de vida saudável. Mas a verdade, infelizmente, é que a maioria não adota essas mudanças em suas vidas - e esse é um dos motivos pelos quais boa parte dos hipertensos também necessita de medicamentos para controlar adequadamente a pressão arterial.
Um paciente hipertenso que suspende a sua medicação está sujeito aos riscos de uma elevação súbita da pressão em algumas situações, como no estresse
O importante é que pressão seja mantida dentro dos valores normais. Como a hipertensão é uma doença crônica, a maior parte dos pacientes deverá tomar a medicação por toda a vida, mas é importante dizer que quando existe o cuidado com a dieta, a redução no peso e o exercício praticado regularmente, há a possibilidade de utilizarmos menores quantidades de medicamentos. É importante ressaltar que não é esperado que o tratamento da hipertensão provoque reduções exageradas na PA. Se isso acontecer é necessário reavaliar a dose dos medicamentos.

Conheça os medicamentos para hipertensão

Existem diferentes classes de drogas para reduzir a PA, que agem em mecanismos distintos. O tratamento da hipertensão deve ser individualizado. A depender do perfil do paciente hipertenso, algumas classes podem ser mais adequadas que outras. Também é importante ressaltar que muitas vezes se faz necessário associar classes de medicações com mecanismos distintos, pois essa estratégia possibilita uma maior efetividade no controle da pressão arterial e na proteção cardiovascular. Entre os medicamentos usados para controlar a PA estão:
  • Inibidor da enzima conversora da angiotensina: eles impedem a angiotensina I de se converter em angiotensina II, essa última responsável pelo aumento da pressão arterial.
  • Antagonistas dos receptores da angiotensina (ARA): bloqueia a ação da angiotensina II em um dos receptores que ale atua.
  • Betabloqueadores: agem no sistema nervoso simpático, que tem como uma das funções reagir ao estresse.
  • Diuréticos: aumentam a excreção de água e sódio do organismo e também tem ação vasodilatadora, reduzindo a pressão sanguínea.
  • Antagonistas de cálcio: eles bloqueiam a ação do canal de cálcio com consequente dilatação das artérias.

Poderei fazer exercícios se tomar o medicamento?

A atividade física é altamente eficaz para ajudar no controle da pressão arterial, além de reduzir em muito o risco de doutras doenças cardiovasculares. Deve ser estimulado sempre. No paciente hipertenso ou portadores de outras doenças crônico-degenerativas, devemos ter o cuidado de avaliar se, naquele momento, o exercício deve ser iniciado ou se há a necessidade de algum cuidado prévio para que a atividade física seja realizada com segurança. Por exemplo, em alguns casos é necessário primeiro controlar a PA, para depois iniciar um programa de exercícios.

Riscos do uso inadequado

Esse é um dos grandes problemas no tratamento da hipertensão. A falta de adesão ao tratamento e o conceito errôneo de que uma vez que a pressão arterial esteja controlada, a medicação pode ser suspensa. Um paciente hipertenso que suspende a sua medicação está sujeito aos riscos de uma elevação súbita da pressão em algumas situações, como no estresse, além dos riscos crônicos que os níveis pressóricos elevados provocam (AVC, Infarto Agudo do Miocárdio, Doença Renal Crônica e Insuficiência Cardíaca).

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/saude