terça-feira, 14 de julho de 2015

18 mitos e verdades sobre queda, crescimento e saúde dos cabelos

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1º) Lavar a cabeça todos os dias apodrece a raiz dos cabelos levando à sua queda?

Mito.

A lavagem diária dos cabelos não interfere nos bulbos capilares. Os fios que caem durante a lavagem cairiam de qualquer forma, em outro momento, pois já estavam em fase de queda.

2º) Lavar a cabeça com água quente faz cair os cabelos?

Mito.

No entanto, em pessoas que apresentam dermatie seborreica, deve-se evitar a água quente, que estimula a produção de oleosidade, podendo piorar a doença e favorecer a queda dos cabelos.

3º) Caspa é sinal de sujeira?
Mito.

A caspa é um dos sintomas da dermatite seborreica, e não significa que as pessoas tenham maus hábitos de higiene.

4º) Seborreia e caspa não tem cura?
Mito.

Não existe uma medicação que elimine definitivamente a caspa ou a seborreia, mas a doença pode ser mantida sob controle, obtendo-se a cura clínica através do uso de medicamentos adequadamente prescritos por dermatologistas.

5º) Usar boné faz cair os cabelos?
Mito.

O uso do boné não faz cair os cabelos mas pode, em algumas pessoas que não tiram o boné da cabeça o dia inteiro, agravar condições de patologia capilar, favorecendo a queda dos cabelos.

6º) Condicionador pode causar a queda dos cabelos?
Mito.

Em pessoas sem tendência à queda de cabelo o condicionador não causará a queda dos mesmos.

7º) O uso frequente de tintura pode estragar os cabelos?
Verdade.

O uso continuado de produtos químicos para o tingimento dos cabelos pode afetar a haste do fio causando a perda do brilho e da resistência e eventualmente a queda pro quebra.

8º) Lavar os cabelos menstruada faz mal à saúde?
Mito.

Não há a menor problema entre estar menstruada e lavar os cabelos, isso não causa absolutamente nenhum mal à saúde.
9º) Cortar o cabelo estando a cliente ou a cabelereira menstruada, deixa o cabelo com fios grossos, queda acentuada ou até muda o tipo de lisos para cacheados e vice-versa?
Mito.


Não existe o menor fundamento para tal fato. Cortar o fio do cabelo não interfere em nada com o seu crescimento nem provoca a sua alteração, independente da mulher estar menstruada ou não.

10º) Colocar anticoncepcional no shampoo faz os cabelos crescerem mais rápido?
Mito.
 O uso de hormônios femininos não faz os cabelos crescerem mais rápido, muito menos desta maneira pois, a absorção dos hormônios, se ocorrer, será mínima.

11º) É normal os cabelos cairem após o parto?
Verdade. 


Cerca de 4 meses após o parto (ou outro tipo de estresse físico ou emocional) muitos fios de cabelo podem entrar prematuramente na fase de queda levando à perda de mais fios por dia do que o normal. Chama-se eflúvio telógeno e esses fios voltarão a crescer normalmente depois de algum tempo.

12º) Pintar o cabelo desde cedo favorece o surgimento de cabelos brancos?
Mito.


Nada que se faça com a haste do fio modificará a sua formação pela raiz. Geralmente quem começou a pintar os cabelos mais cedo, o fez porque tinha tendência hereditária ao surgimento de fios brancos.

13º) Não secar os cabelos após o banho faz cair os cabelos?
Mito.


Deixar os cabelos molhados não os faz cair. Se fosse assim, os nadadores, que permanecem horas seguidas dentro da água seriam todos calvos.

14º) Os cabelos devem ter as pontas cortadas para ganhar força?
Mito. 


O fato de cortar o fio do cabelo não interfere em seu bulbo capilar, responsável por seu crescimento.

15º) Os cabelos cortados durante a época da lua cheia e crescente crescem mais?
Mito. 


Não há nenhuma comporvação científica para essa colocação.

16º) Calvície tem tratamento?
Verdade. 


Já existem tratamentos dermatológicos com resultados significativos para interromper a queda dos cabelos e, até mesmo, fazê-los crescer novamente.

17º) Arrancar 1 fio de cabelo branco faz nascer 2 no lugar?
Mito.


Quando os fios de cabelo começam a ficar brancos, o processo ocorre gradativamente e outros fios vão ficar brancos também. A crença vem daí, a pessoa arranca o primeiro fio branco e quando se dá conta já surgiram outros, que iriam aparecer de qualquer forma, não porque aquele primeiro foi arrancado

18º) Água fria dá mais vida aos cabelos, deixando-os mais brilhantes ?

O que na realidade prejudica os fios é a água quente, que estimula a atividade das glândulas sebáceas. Mesmo no inverno opte por lavar os cabelos com água morna.


Fonte:
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/cabelos_mitos_verdades.htm

Dores nas costas são principal causa de incapacidade no mundo


A lombalgia afeta 9,4% da população mundial, incluindo crianças, segundo estatísticas

As dores lombares são a principal causa de incapacidade no mundo e respondem por um terço dos casos de invalidez provocados pelo trabalho, revelam dois estudos publicados nesta terça-feira (25).
Utilizando estatísticas provenientes de 187 países, pesquisadores americanos e australianos determinaram que a lombalgia afeta 9,4% da população mundial, incluindo crianças.
Estes resultados situam os problemas lombares na primeira posição das patologias em relação aos anos de vida sofrendo uma incapacidade, destacam os autores dos estudos.
As regiões mais afetadas são Europa ocidental, norte da África e Oriente Médio, contra uma menor incidência na América Latina e no Caribe.

Arte/UOL
O problema aumenta com a idade, um fenômeno que seguramente provocará um forte incremento de pessoas com dores lombares em países menos desenvolvidos nas próximas décadas, adverte um dos estudos, publicado nos Anais de Enfermidades, uma revista ligada ao grupo British Medical Journal (BMJ).
Outro estudo, realizado a partir das mesmas estatísticas, conclui que as lombalgias também estão na origem de um terço dos casos de invalidez provocada pelo trabalho.
Os agricultores e as pessoas com entre 35 e 65 anos formam o maior grupo de risco, na medida que transportam cargas mais pesadas, trabalham em posições "delicadas" ou estão expostos a vibrações.
Precisamente, os agricultores têm quatro vezes maior risco de sofrer problemas lombares que as pessoas que trabalham em outros setores.
As estatísticas utilizadas nos dois relatórios foram divulgadas na edição 2010 da Global Burden of Disease, um estudo apoiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para avaliar a mortalidade e a degradação da saúde como consequência das diversas doenças.

Fonte:
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/afp/2014/03/25/dores-nas-costas-sao-principal-causa-de-incapacidade-no-mundo.htm

Emagreça com suco de uva

Emagreça com suco de uva


Poções mágicas para emagrecer não existem. Mesmo. Mas pode ser que você fique tentado a encarar o suco de uva dessa maneira depois de conhecer os resultados de uma pesquisa realizada recentemente no sul do país. No trabalho, assinado pela biomédica Caroline Dani e a bioquímica Cláudia Funchal, ambas do Centro Universitário Metodista, em Porto Alegre, 40 pessoas acima de 60 anos - algumas com sobrepeso -  foram orientadas a consumir, todos os dias, 400 mililitros de suco de uva. Nada sobre-humano: um copo no almoço e outro no jantar. Em apenas um mês, as pesquisadoras notaram o efeito dessa atitude na balança. "Os voluntários emagreceram, em média, 3 quilos. Um deles chegou a perder 5 quilos", revela Caroline.
Mas como ela sabe que foi mesmo a inclusão do suco o que fez diferença no processo de emagrecimento? Afinal, as pessoas podiam ter cortado o refrigerante, os doces e as frituras e suado à beça na esteira. "Isso não aconteceu. Inclusive, pedimos aos participantes que não alterassem sua dieta nem a frequência dos exercícios físicos", esclarece a biomédica.

Ciência por trás do trunfo

 A uva é um alimento de composição bem especial, parecida com a das poderosas berries americanas. "No Brasil, que não produz a cranberry e o mirtilo, por exemplo, ela é provavelmente a fruta com o maior teor de polifenóis a nossa disposição", avalia a farmacêutica e bioquímica Mirian Salvador, da Universidade de Caxias do Sul (UCS).
É justamente nesses compostos antioxidantes que estudiosos como Caroline Dani apostam as fichas quando o sumo da uva brilha no laboratório. "Essas substâncias têm a capacidade de impedir o acúmulo de gordura no organismo", afirma. "Também são termogênicas", completa. Isso significa que, uma vez dentro do corpo, elas dão um gás no metabolismo, acelerando a queima das calorias. Não para por aí: os benditos polifenóis incitam a sensação de saciedade e, assim, evitariam ataques de gula. O interessante é que, para ter acesso a eles, o melhor mesmo é preferir a bebida em vez da fruta. "No suco, há maior concentração desses antioxidantes. Ao comer a uva, muito do que ingerimos é a polpa, que não é tão rica nos polifenóis", justifica o biomédico Gildo Almeida da Silva, pesquisador da Embrapa uva e vinho.
 A melhor parte é que o suco do experimento gaúcho, cheio de antioxidante, é encontrado no supermercado. Mas precisa ser de verdade, isto é, sem conservantes, corantes e um monte de água - como os néctares e refrescos que abundam por aí. Quando os voluntários da pesquisa de Porto Alegre passaram a comprar essa bebida 100% natural, mais importante que a quantidade de quilos eliminados foi a diminuição de tecido adiposo em uma região crítica para a saúde: o abdômen. "Sabemos que um dos fatores de risco cardiovascular, sobretudo entre os homens, é a tal da gordura abdominal", lembra Caroline, que chegou a identificar uma redução aproximada de 10% na circunferência de alguns participantes. Só não vá confundir as bolas. Ninguém está dizendo que indivíduos obesos ficaram esbeltos se outros hábitos saudáveis não forem incorporados. 

De olho no exagero

Deu vontade de trocar até água por suco de uva? Resista, por favor. "Ele tem bastante carboidrato", aponta Mirian. Logo, o exagero pode atrapalhar a perda de peso - um exemplo perfeito que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose. Outro grupo que precisa ter cautela é o dos diabéticos, porque os sucos são ricos no açúcar da fruta e pobres em fibras. A combinação dispara a glicose no sangue rápido demais. Para evitar a enrascada, a solução é convocar o suco como acompanhamento de uma refeição ou um lanche. Poções miraculosas, só em contos de fadas. Mas, com os devidos cuidados, essa pode ser a bebida dos sonhos de um coração saudável e um corpo em forma.

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude/saude-e-vital/emagreca-com-suco-de-uva

Apendicite pode ser tratada sem bisturi

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Uma das cirurgias mais realizadas no mundo e também no Brasil foi colocada em xeque: a apendicectomia. Num estudo publicado em 16 de junho no JAMA, Jornal da Associação Médica Americana, 73% dos pacientes responderam tão bem ao tratamento com antibióticos que não precisaram “entrar no bisturi”. Os demais (27%) tiveram que ser operados no decorrer de um ano. Nenhum teve complicação por atraso na realização do procedimento. Este achado contraria a tradição: há mais de cem anos a conduta médica para a inflamação do apêndice é a cirurgia e em caráter de urgência.
Semelhante a uma estreita bolsa, de cerca de 8 cm de extensão, presa ao intestino grosso, o apêndice produz células que atuam na defesa do organismo. Quando se inflama e sofre infecção, o maior perigo é estourar e as bactérias contaminarem o abdômen, o que pode evoluir para infecção generalizada e levar à morte, caso atinjam o coração ou o pulmão.  Daí a justificativa para operar sem demora. Nos Estados Unidos são feitas mais de 300 mil apendicectomias por ano. No Brasil, esse número pode passar de 400 mil. “Agora sabemos que apenas uma pequena porcentagem de pacientes com apendicite necessita de cirurgia de emergência”, disse a líder do estudo Paulina Salminen, do Hospital Universitário Turku, na Finlândia. “A maioria apresenta uma forma branda da doença, que retrocede com antibióticos”.  

Tratamento conservador

Pesquisas anteriores conduzidas na Suécia e na Inglaterra já haviam sugerido que antibióticos podem curar apendicite e a remoção cirúrgica ficar restrita aos casos de maior gravidade. Mas dessa vez os dados foram mais consistentes. A equipe de Salminem acompanhou 530 pacientes de 18 a 60 anos de idade com apendicite aguda. Metade foi submetida à apendicectomia tradicional (em que se faz um corte no abdômen) e a outra metade à administração de antibióticos potentes durante 10 dias: três dias de ertapenem por via intravenosa no hospital mais uma semana de comprimidos de levofloxacina e metronidazol em casa.  Três a cada quatro dos tratados com antibióticos escaparam do bisturi.  Os que tiveram que ser operados depois não apresentaram mais complicações do que os submetidos à cirurgia imediata.
           
Possíveis candidatos
O tratamento com antibióticos pode ser cogitado quando a apendicite é descoberta na fase inicial”, informa o cirurgião Aníbal Bogossian, conselheiro da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro. “Para isso, o órgão tem que estar apenas inflamado. Se já houver obstrução do intestino ou infecção com a presença de pus, a recomendação ainda é cirúrgica”. Segundo o médico, a grande maioria dos pacientes só recebe o diagnóstico nessa fase tardia ou quando já existe complicação como perfuração do apêndice, o que inviabiliza a abordagem conservadora.
 “As crianças, em geral, respondem bem aos antibióticos”. O médico explica, porém, que o tratamento deve ser feito em regime de internação para que o paciente possa ser monitorado e avaliado de 6 em 6 horas para identificar se está surtindo efeito e se há qualquer sinal de complicação. “A maioria das mortes por apendicite decorre de falhas no acompanhamento e demora no diagnóstico”, explica o cirurgião.

Atenção aos sinais

Embora a apendicite ataque em qualquer idade, até na velhice, os mais atingidos são crianças e jovens entre 10 e 20 anos de idade. O principal sintoma é dor que começa em volta do umbigo e se desloca para a direita, em direção ao pé da barriga. Quando o médico aperta o local, o paciente repuxa a perna direita. “A dor é persistente e não melhora com analgésicos normais”, explica Aníbal Bogossian. “Pode vir acompanhada de febre, náuseas, falta de apetite, diminuição na eliminação de gases e fezes e distensão abdominal”.

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude/claudia/apendicite-pode-ser-tratada-sem-bisturi

6 perguntas e respostas sobre o congelamento de óvulos

Fertilização in vitro


Congelar óvulos não é novidade no mundo da ciência. Para ter ideia, o primeiro caso de uma gestação que deu certo a partir de um óvulo congelado é 1986. No entanto, foi só no fim dos anos 2000 que o recurso se aprimorou a ponto de garantir uma boa taxa de gravidez e tornar-se realidade nas clínicas de reprodução humana. Isso graças a uma técnica chamada vitrificação, que tornou o congelamento mais rápido e permitiu que a célula reprodutora feminina sofresse menos danos nesse processo. "Antes, demorava muito tempo para o óvulo congelar, o que favorecia a formação de cristais que danificavam a célula", explica a médica especialista em reprodução humana Cláudia Gomes Padilla, do Grupo Huntington, em São Paulo. Com a nova tecnologia, a chance de o óvulo sobreviver ao congelamento é de 95%.
Desde então, pesquisadores mundo afora têm investigado a eficácia dessa técnica. E os estudos já comprovaram que o congelamento é, sim, uma boa alternativa para preservar a fertilidade de mulheres que querem engravidar, mas ainda não sabem quando isso vai acontecer.

O congelamento

1. Como funciona?
No segundo dia da menstruação, a mulher inicia um tratamento de indução da ovulação. Isso é feito por meio de medicações à base de hormônios, que vão fazer com que o ovário produza o maior número de folículos possível durante mais ou menos 11 dias. Por volta do 12o dia, num procedimento em que a paciente fica sedada, esses óvulos serão aspirados do útero com a ajuda de uma agulha acoplada a um aparelho de ultrassom. Após coletados, os óvulos são levadas ao laboratório para serem desidratados e congelados com nitrogênio líquido a -196oC.
Quando a mulher decide engravidar, os óvulos são descongelados, fertilizados em laboratório e, depois, introduzidos no útero.

2. Qual a probabilidade de gravidez?
"Depende da idade da mulher e de quando ela congelou os óvulos", diz o ginecologista Rodrigo da Rosa Filho, especialista em reprodução humana e diretor da clínica Mater Prime, também na capital paulista. A regra é simples: quanto antes ela congelar os óvulos e quanto mais nova for ao fazer o procedimento, maiores são as chances de engravidar. "Até os 35 anos, a taxa de sucesso é de mais ou menos 50%", estima o médico.
Outro fator que contribui para que a gravidez vingue é o número de óvulos congelados. "O ideal são 20 óvulos", indica Rodrigo da Rosa.

3. Para quem a técnica é indicada?
Principalmente para mulheres que já têm mais de 30 anos e pretendem engravidar, mas ainda não sabem quando - seja porque não têm parceiro, seja porque ainda não estão prontas. É que, após os 35, como os óvulos vão ficando mais velhos, as células ficam mais sensíveis, diminuindo a probabilidade de a mulher engravidar.
O congelamento também é recomendado para mulheres com câncer que terão que se submeter à quimioterapia ou à radioterapia. "Alguns tipos desses tratamentos podem levar à menopausa precoce", alerta Cláudia Padilla.

4. Quanto tempo dura um óvulo congelado?
Não há um limite de tempo. "Há casos de gravidez em que o óvulo ficou congelado por mais de 15 ou 20 anos", relata Rodrigo da Rosa.

5. Quanto custa?
O custo do procedimento - que inclui toda a parte do laboratório, a coleta e mais os medicamentos - é de 12 a 15 mil reais. Depois, é preciso pagar uma taxa anual para a manutenção dos óvulos congelados, que varia de 500 a mil reais. Quando for utilizar esses óvulos, aí será cobrado o preço da fertilização in vitro.

6. Dá para fazer pelo SUS?
Não. A rede pública cobre o procedimento apenas em casos de pacientes com câncer e que estão sob risco de ter o sistema reprodutor afetado devido ao tratamento. 

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude/bebe/6-perguntas-e-respostas-sobre-o-congelamento-de-ovulos

Comer cereais matinais aumenta expectativa de vida


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Um levantamento feito pela Breakfast Cereal Information Service, entidade que reúne fabricantes de cereal no Reino Unido, descobriu que o aumento na ingestão de fibras está associado a menores taxas de mortalidade. Os resultados foram publicados dia 17 de Outubro no site da instituição. 
O estudo acompanhou 452.717 mil pessoas na Europa durante 12 anos e sete meses, que responderam a questionários para avaliar a quantidade de fibras que elas ingeriam. Durante esse período, foram registradas 23.582 mortes. Analisando a relação entre o consumo de cereais e mortalidade, os cientistas descobriram que a ingestão de fibras foi associada a maiores índices de expectativa de vida no geral, bem como com menores ocorrências de doenças dos sistemas circulatório e digestivo. 
Estudos anteriores mostram que o consumo de cereais no café da manhã fornecem boas quantidades de micronutrientes, fibras, proteínas e carboidratos com baixos índices de gorduras. De acordo com os autores da pesquisa atual, os cereais matinais fornecem a quantidade total de fibras que deve ser consumida diariamente. O alimento pode ainda ser fonte de cálcio, quando consumido com leite.
A relação entre ingestão de fibras e aumento da longevidade pode acontecer porque elas ajudam a manter o intestino regulado, fator que contribui para o aumento da longevidade. Quando você estimula o crescimento da flora intestinal benéfica, ela será mais efetiva no extermínio de bactérias que entram em nosso organismo por meio da alimentação. 

Inclua mais fibras na dieta e aproveite os benefícios

Apesar de as fibras apresentarem diversos benefícios conhecidos para a saúde, apenas 32% da população brasileira consome as quantidades adequadas, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE, publicada em julho de 2012. Segundo as recomendações Organização Mundial da Saúde, a ingestão de fibras recomendada ao adulto é de 20 a 30g diariamente. Confira dicas de especialistas de como incluir esse nutriente na rotina e aproveitar todos os seus benefícios.

Leite com cereal

Acrescentando o cereal ao seu leite matinal, você também está adicionando fibras insolúveis. Os cerais, principalmente os integrais, são os campeões quando o assunto é esse nutriente.

Alimentos integrais

De acordo com a endocrinologista e nutróloga Ellen Paiva, os alimentos integrais possuem mais grãos. Por isso, são mais ricos em fibras insolúveis e aumentam a saciedade, ajudando a dieta e trazendo benefícios à saúde. "Não há, entretanto, a necessidade de trocar todos os carboidratos por integrais, basta consumir uma porção por dia", explica Ellen.

Investir no arroz e feijão

As fibras e a proteína vegetal presentes no feijão são imbatíveis tanto no quesito nutricional quanto na riqueza em fibras. Já o arroz possui várias vitaminas do complexo B, carboidratos, cálcio, folato e ferro. Se a sua intenção é colocar ainda mais fibras no prato, prefira a versão integral desse alimento.

Prato colorido

Além de enriquecer o seu cardápio com fibras solúveis, você ainda está enchendo-o de saúde. "A variedade de cores representa variedade de nutrientes, principalmente vitaminas e minerais", conta a nutróloga Ellen Paiva.

Fruta de sobremesa

Essa é uma opção muito nutritiva e saborosa para a sobremesa, além de ser rica em fibras solúveis. Invista na criatividade ao prepará-las: podem ser acompanhas de aveia, granola, semente de linhaça ou outros grãos, que acrescentam ainda mais fibras ao lanche.

Comer o bagaço e a casca das frutas

A maior fonte de fibras das frutas está no bagaço e na casca. De acordo com a nutróloga Ellen Paiva, o negócio é investir principalmente no bagaço da laranja e na casca da maçã, que possuem muitas fibras e vitaminas. "A maior parte da vitamina C da maçã fica em sua casca", exemplifica Ellen.

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/15781-comer-cereais-matinais-aumenta-expectativa-de-vida

Lipoescultura: cirurgia plástica redistribui a gordura localizada e modela o corpo

O que é a lipoescultura

A lipoescultura envolve a combinação das técnicas de lipoaspiração e lipoenxertia. A lipoenxertia usa a gordura em excesso removida de alguma outra região do corpo através da lipoaspiração da própria paciente para "esculpir" o corpo, de modo a preencher, aumentar e modelar as estruturas flácidas, depressões ou áreas com pouco tecido adiposo.

Como é feita a cirurgia

Cirurgia plástica - foto: Getty Images
Cirurgia plástica
Primeiramente é infiltrada a solução de Klein - composta por soro fisiológico e adrenalina - para diminuir as chances de sangramento e, consequentemente, de trauma cirúrgico. As cânulas de lipoaspiração são introduzidas através da pele e chegam ao tecido adiposo (camada que vem logo após a pele), de onde aspiram - através de um sistema de vácuo - a gordura localizada. Os pontos em que são inseridas as cânulas variam de acordo com a anatomia do paciente e a técnica usada pelo cirurgião. 

A lipoaspiração pode ser feita com anestesia geral, peridural ou local, dependendo da quantidade de regiões abordadas. Caso a anestesia seja geral, há a necessidade de intubação orotraqueal e uso de aparelhos que ajudam a respiração. Em geral, as cicatrizes de lipoaspiração medem cerca de meio centímetro, mas podem ficar quase imperceptíveis com o tempo, e não causam incômodo. 

"Em seguida a gordura é tratada - é feita a retirada de células de gordura rompidas, de sangue e de anestésico - e a gordura e enxertada em um novo local" explica o cirurgião plástico Eduardo Andrade Filho, do Espaço Cariz, em Campinas (SP). "O enxerto é colocado através de finas seringas no local desejado, dando volume e forma nova ao local". O procedimento cirúrgico dura, em média, duas horas.

Médicos que podem realizar esta cirurgia

O cirurgião plástico André Eyler, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, explica que legalmente todos os médicos podem realizar a lipoescultura. Entretanto, é indicado que o paciente busque um médico cirurgião plástico, profissional apto a realizar a técnica. quem tem treinamento e preparo adequado, ou seja, especialidade em cirurgia plástica.

Partes do corpo que podem ser submetidas à lipoescultura

A lipoaspiração pode ser realizada em qualquer região que haja gordura localizada. "A principio, em qualquer parte se pode enxertar a gordura, as áreas de maior procura por aplicação de gordura são glúteos, face, mãos e mamas", explica André Eyler. O especialista explica que é possível enxertar a gordura lipoaspirada em diferentes regiões do corpo em apenas um procedimento, no entanto é preciso cuidado para não aumentar excessivamente o tempo de cirurgia. 

Caso o paciente decida tratar diferentes áreas em cirurgias distintas, será necessário um intervalo mínimo de um mês entre as cirurgias. Caso deseje tratar a mesma área é necessário um intervalo mínimo de seis meses até que o inchaço da região desapareça.

Melhores resultados da lipoescultura

Segundo André Eyler, a lipoenxertia de face tem resultados mais impactantes, seguida pelo rejuvenescimento das mãos e aumento de glúteos. 

De acordo com o cirurgião plástico Eduardo, os melhores resultados acontecem quando a gordura localizada está sob uma região de pele de boa elasticidade e sem excesso. Locais de gordura localizada, mas com flacidez de pele aumentada devem ser acompanhadas da retirada de pele local.

Quantidade de gordura removida

André Eyler explica que a quantidade de gordura removida depende do biótipo de cada paciente e, por isso, é muito variável. A quantidade máxima removida é de até 7% do peso corporal na cirurgião úmida (realizada com infusão de solução que diminui o sangramento e anestesia a região) e de 5% na cirurgia seca (sem a infusão da solução), segundo as normas do Conselho Federal de Medicina.
A lipoescultura está indicada para pacientes com acúmulo de gordura localizada e áreas que necessitem de preenchimento devido à falta de tecido gorduroso. "É preferível que estas pessoas estejam dentro do peso normal, gerando resultados mais satisfatórios", explica André Eyler.

Contraindicação à lipoescultura

Patologias prévias, como doenças cardíacas, alterações pulmonares, diabetes, hipertensão arterial, anemias, entre outras, não controladas, tornam o procedimento arriscado. No caso específico do diabetes descontrolado, pode afetar o processo de cicatrização. "Essa patologia pode levar a obstrução parcial ou total dos vasos, o que prejudica a oxigenação tecidual e, consequentemente, a formação de colágeno e fibras elásticas", explica o cirurgião plástico Márcio Castan, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Ainda, sabe-se que a maioria do pacientes diabéticos são portadores de doenças arteriais, tendo maior chance de desenvolver necrose tecidual. 

"Esse procedimento deve ser realizado em pacientes com acúmulo de gordura localizada e não visto como um tratamento de emagrecimento, uma vez que a lipoaspiração não deve retirar mais que 7% do peso corporal, isto é, se a paciente pesar 60kg, não devemos lipoaspirar mais do que 4200ml", explica Márcio Castan. De forma geral, quem não deve ser submetido à lipoescultura são pacientes que estejam pensando nesse procedimento como medida emagrecedora. Alterações psicológicas, como depressão ou algum dimorfismo corporal, como, por exemplo, a anorexia, também contraindicam a lipoescultura.

Cuidados anteriores à cirurgia

Toda e qualquer cirurgia deve ser precedida de alguns detalhes. Esses detalhes consistem principalmente em uma indicação correta para a cirurgia a ser realizada, esclarecimento ao paciente ou seu responsável legal sobre as possibilidades de resultados e os riscos existentes de um procedimento cirúrgico/anestésico e um pré-operatório com exames pertinentes para cada caso. 

Ainda antes da cirurgia o paciente deve, se possível, seguir algumas medidas como suspender algumas medicações que possam prejudicar o ato operatório como, por exemplo, comprimidos que contenham ácido acetilsalicílico - que alteram a coagulação do sangue -, dentre outros, sempre lembrando que qualquer medicação que esteja sendo utilizada deve ser de ciência do cirurgião. A pílula anticoncepcional deve ser interrompida, se possível, com um mês de antecedência, pois estudos apontam para o seu potencial tromboembólico. 

Deve-se suspender o tabagismo com 30 a 60 dias de antecedência, pois  tem interferência direta na cicatrização. Com relação à alimentação, existem alguns alimentos que devem ser evitados pela interferência no sangramento, tais como alho e castanha da Índia. 

É fundamental que o paciente informe o médico sobre qualquer tipo de infecção nos dias que precedem ao procedimento, pois a maior fonte de infecção cirúrgica é o próprio paciente.

Exames anteriores à lipoescultura

De uma maneira geral, são solicitados exames laboratoriais, como o hemograma completo. Será avaliada, principalmente, a presença de anemias, infecções, alterações da contagem de plaquetas. Considera-se prudente solicitar as dosagens de sódio, potássio, ureia e creatinina com o intuito de avaliar a função renal. Solicita-se também um coagulograma completo para verificar se existe algum distúrbio de coagulação do sangue. 

Após certa idade aconselha-se solicitar glicemia de jejum para avaliar se a paciente é portadora de diabetes. Em alguns casos pode ser necessária a solicitação de exame comum de urina com urocultura, com o qual é possível diagnosticar uma infecção urinária. 

Para pacientes mais velhos, outros exame se tornam necessários, como o eletrocardiograma e radiografia de tórax para avaliar a função cardíaca e pulmonar. É uma opção solicitar para mulheres em idade fértil o beta-HCG, para descartar hipótese de gravidez. 

Existem também alguns exames que são específicos para cada cirurgia. No caso da lipoescultura, a ecografia abdominal total e de parede abdominal pode detectar hérnias e patologia intra-abdominal que possam causar confusão em um eventual diagnóstico operatório. "Por exemplo, caso o cirurgião plástico realize uma lipoaspiração de abdômen e não saiba que a paciente tem cálculos biliares, cólicas abdominais no pós-operatório podem induzir a acreditar em alguma violação da cavidade pela lipoaspiração", explica Márcio Castan. "Ainda é prudente solicitar exames específicos de acordo com patologias pré-existentes da paciente, com o intuito de saber se tal patologia está sob controle e se o paciente pode ou não ser submetido ao procedimento cirúrgico". 

Tempo de estadia hospitalar


Geralmente a lipoescultura  não necessita de internação hospitalar, ou seja, o paciente pode ir para casa após passar um período por uma sala de recuperação pós-anestésica, permanecendo no hospital entre 12 e 24 horas. Mesmo assim, tal cirurgia deve ser realizada em ambiente hospitalar, sempre certificando-se da segurança total do estabelecimento.



Pós-operatório da lipoescultura

Até que se consiga atingir o resultado almejado, diversas fases são enfrentadas pela paciente. Assim, edemas (inchaço), "manchas" de acúmulo de sangue no tecido subcutâneo, hipersensibilidade de algumas áreas, insensibilidade de outras, são comuns a todos os pacientes. Alguns pacientes apresentarão estes fenômenos com maior ou menor intensidade que outros e se resolvem, em geral, em aproximadamente 21 dias. Um curto período de insatisfação poderá ocorrer nos primeiros dias, devido ao aspecto transitório, geralmente proveniente da ansiedade em atingir o resultado final o quanto antes.

Cinta modeladora 

O uso de cinta pós-operatória, ou modelador, é indicada por alguns médicos e não por outros. O modelador pode ter papel importante no resultado final da lipoescultura, porém não é uma garantia de satisfação do resultado. Ele ajudará a "comprimir e reposicionar" o tecido descolado com a lipoaspiração para o lugar onde deve permanecer. O uso da cinta pós-operatória é constante, sendo retirada apenas para tomar banho, durante os primeiro 30-45 dias. 

Medicação pós-operatória 

Assim como qualquer pós-operatório a maior preocupação é com a dor e possíveis infecções. Então nesse período indica-se o uso de analgésicos, dependendo do grau de dor apresentado pela paciente, e antibiótico como prevenção de infecções. Ainda é prudente avaliar os riscos individuais de tromboembolismo. Para paciente com risco aumentado pode-se lançar mão de medicações anticoagulantes no pós-operatório. 

Exercícios físicos 

Caminhadas progressivas, de acordo com a disposição para tal, estão totalmente liberadas, porém atividade física, em geral, deve ser evitada por um período de 21 a 30 dias, variando de como o paciente responderá a cirurgia e a quantidade de gordura que foi retirada.

Riscos relacionados à lipoescultura

Assim como qualquer procedimento cirúrgico, a lipoescultura também está sujeita a eventuais complicações. "Essas complicações podem ser desde complicações mais leves como inchaço prolongado, seroma (que é o acúmulo de líquido no espaço que foi criado pela lipoaspiração), infecções a complicações mais graves que vão desde a necrose da pele ou da gordura enxertada, o que pode levar a um abscesso, até perfurações de vísceras e embolia pulmonar", explica o cirurgião plástico Márcio Castan. 

As complicações específicas da lipoescultura são relacionadas, geralmente, ao resultado insatisfatório que possa se obter, como: 

- Irregularidades (pele enrugada, ondulada, desnivelada); 

- Problema de base, como depressões ou deformidades, não resolvidos; 

- Hipercorreção do problema de base (caso o bumbum fique maior do que o esperado, por exemplo) 

Sabe-se que a lipoescultura deu errado quando após o período de adaptação do organismo ao trauma cirúrgico não se obteve o resultado idealizado e projetado inicialmente.

Tratamentos pós-cirúrgicos


A drenagem linfática auxilia na redução do inchaço, evita o acúmulo de líquidos no espaço criado pela lipoaspiração (seroma), ativa a circulação sanguínea e alivia a dor. Ainda, através da drenagem linfática manual ou com aparelhos, é possível auxiliar na remoção de hematomas, acelerar o processo de cicatrização e recuperação pós-operatória, bem como, minimizar ondulações, irregularidades e prevenir o aparecimento de fibroses que possam eventualmente surgir no pós-operatório. 


"A drenagem linfática deve ser feita de maneira que estimule a circulação linfática geral: na área operada, deve ser mais detalhada e direcionada, de maneira lenta e delicada com o intuito de diminuir o processo inflamatório provocado pela cirurgia", explica o cirurgião plástico Márcio Castan.

Cheque antes da consulta

  • O médico que você irá consultar deve ter registro no Conselho Federal de Medicina (CFM), é possível fazer essa checagem no site da instituição
  • O profissional deve ser membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Outras instituições não avaliam a formação e experiência do profissional desta área
  • A cirurgia deve ser feita em hospital que tenha creditação para realizar cirurgias de médio porte. Entre em contato com o hospital para checar
  • Converse com alguém que já fez a cirurgia com o mesmo médico e informe-se sobre o procedimento e os resultados


Fonte:
http://www.minhavida.com.br/beleza/tudo-sobre/16617-lipoescultura-cirurgia-plastica-redistribui-a-gordura-localizada-e-modela-o-corpo