quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Conheça diferenças e vantagens do parto normal

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No Brasil, a prevalência do parto normal em 2011 foi de 56%, de acordo com o relatório da Unicef "Situação Mundial da Infância". Essa porcentagem merece ser ainda maior, uma vez que a retirada do bebê de forma natural traz muito mais vantagens para a mãe e a criança. O indicado pela OMS é que até 15% dos partos seja cesariana, e os índices no Brasil são bem mais altos do que isso. O risco de morte materna associada à cesariana, por exemplo, é 3,5 vezes maior que o método natural. Conheça os principais benefícios desse tipo de parto e saiba como ele é realizado.

Melhor recuperação

O parto via vaginal traz melhor recuperação da mulher, além de menos riscos de infecções, hemorragias e lesões de órgãos como bexiga, uretra, artérias e intestinos. São necessários menos medicamentos e o risco de trombose (entupimento das veias) também é menor, já que a paciente pode se movimentar durante todo o trabalho de parto e volta a caminhar mais rápido do que depois de uma cesárea. 
A perda de sangue é menor que no parto cesárea, já que não é preciso realizar cortes grandes e profundos. Para ter uma ideia: a cirurgia abdominal da cesariana provoca uma perda em torno de 1,5 litros de sangue, enquanto que o parto normal costuma provocar perda de até meio litro. 

Vantagens ao bebê

"Toda mulher que aguarda o parto normal precisa ser orientada que a qualquer momento pode ser necessária uma cesárea para dar melhor assistência a ela e ao bebê."
O vínculo entre a mãe e o filho também tem mais chances de ser mais intenso em um parto normal. Sempre que possível, buscamos entregar o bebê à mãe logo após o parto para que seja acolhido, abraçado e amamentado. É um momento em que a relação maternal é importantíssima. 
É verdade também que o bebê passa estresse durante o trabalho de parto normal. Mas as mudanças que acontecem durante esse momento desencadeiam a produção de substâncias - como os corticoides - que ajudam a preparar o organismo do bebê para o ambiente externo ao útero. 
A saída pelo canal vaginal - e não pela barriga, como na cesariana - provoca uma compressão do tórax do bebê. Isso o ajuda a eliminar todo o líquido amniótico das vias respiratórias, aliviando desconfortos respiratórios. 

Há desvantagens?

"Para aumentar o conforto no trabalho de parto, podemos usar massagens, banhos de banheira e atividades como exercícios na bola."
Quando não há condições de saúde que necessitem a realização de uma cesárea, a mãe e o bebê estarão bem em um parto normal e há toda uma equipe capacitada no hospital para dar assistência à mãe. Dessa forma, não há desvantagens. O que existe são os riscos do parto, seja ele via vaginal ou cesárea. Por isso, toda mulher que aguarda o parto normal precisa ser orientada que a qualquer momento pode ser necessária uma cesárea para dar melhor assistência a ela e ao bebê. 
Algumas situações que podem precisar de parto cesárea são: desproporção céfalo-pélvica (quando a cabeça do bebê é maior do que a passagem da mãe), hemorragias no final da gestação, bebê transverso (atravessado), sofrimento fetal, diabetes gestacional, pressão alta e trabalho de parto prolongado. 

Mulheres que podem realizar parto normal

No início de uma gestação, qualquer mulher pode pensar em ter um parto normal, a não ser em casos que a mulher já tenha feito duas ou mais cesáreas anteriores ou tenha alguma doença que a impeça de ter um parto normal, como um problema cardíaco importante, por exemplo. Ao decorrer da gestação, entretanto, podem aparecer problemas que nos impeçam de realizar o parto vaginal, como o bebê não virar de cabeça para baixo. 

Uso de anestesia

O parto normal pode ser realizado sem anestesia na maioria dos casos. Mas quando há cortes nos genitais, como a episiotomia, há o uso de anestesia local ou mesmo a raquianestesia, aquela aplicada nas costas apenas na hora do parto. Nos casos em que a equipe médica e a paciente optarem pelo uso de anestesia desde o trabalho de parto, será feita a peridural. Essa anestesia permite que a paciente fique sem dor, mas ainda possa manter sua movimentação para realizar as atividades propostas pela equipe e também ajudar a fazer força na hora certa. 
A episotomia é um corte realizado na região do períneo (área muscular entre a vagina e o ânus) para ampliar o canal de parto. Muitas mulheres não precisam desse corte - só na hora do parto que é possível definir se ele será realmente necessário. 

Dores durante o parto

O parto vaginal costuma ser mais dolorido se for sem uso de anestesia, por conta das contrações uterinas, mas o limite de dor de cada mulher é muito variável. Em mulheres que não podem ou não querem receber a analgesia de parto através da peridural, podemos usar massagens, banhos de banheira e atividades como exercícios na bola. Mesmo as que recebem anestesia devem realizar essas atividades durante o trabalho de parto, pois favorecem a evolução do trabalho de parto. 

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/familia

Acabou de comer e logo sente aquele apetite insaciável? Saiba por quê!




1. ESTAR DESIDRATADA 

A desidratação leve pode ser interpretada pelo cérebro como fome quando, na verdade, seu corpo só precisa de líquidos! Antes de partir para a comida, beba um copo de água e espere de 15 a 20 minutos para ver se a fome desaparece. 

2. NOITES MALDORMIDAS
Noites de sono ruim podem ativar hormônios relacionados ao apetite, causando alterações na sensação de saciedade. 

3. CARBOIDRATOS DEMAIS
Se você não para enquanto não acaba com a caixa de bombons é sinal de que seu cérebro e corpo estão “viciados” em carboidratos simples (encontrados em doces e alimentos feitos com farinha branca, como bolos). Eles aumentam os níveis de açúcar no sangue e os derrubam em seguida, provocando vontade intensa por mais carboidratos. Prefira carboidratos complexos, com mais fibras, que dão maior saciedade. 

4. VOCÊ ESTÁ ESTRESSADA
A tensão aumenta a produção de dois hormônios que, em níveis elevados, induzem o corpo a pensar que precisa de energia, aumentando a vontade de ingerir carboidratos. 

5. FALTA DE PROTEÍNA
Consumir proteína magra e gordura saudável traz mais saciedade. A ingestão diária recomendada varia. Para os sedentários, recomenda-se cerca de 0,8 g de proteína por quilo de peso. Consulte um nutricionista! 

6. GORDURA DE MENOS
A gordura insaturada (do bem), está ligada à saciedade. Inclua alimentos como azeite, nozes e abacate à sua dieta. 

7. PULAR REFEIÇÕES
Deixar o estômago vazio por muito tempo aumenta a produção do hormônio grelina, causando muita fome. Procure não ficar mais de quatro horas sem comer! 

8. ENGOLIR A COMIDA
Seu estômago pode até estar cheio, mas, se você come com muita rapidez, não permite que o cérebro tenha tempo suficiente para registrar a saciedade. Comer em ritmo moderado libera hormônios de saciedade.

Fonte:
http://soumaiseu.uol.com.br/noticias

Animais também podem ser terapeutas e ajudar no tratamento de doenças

Na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença. O juramento dos matrimônios se encaixa muito bem na fidelidade dos animais de estimação. Inclusive, hoje a última parte pode ser levada ao pé da letra: está se tornando cada vez mais comum que os pets colaborem para a recuperação de pacientes dos mais variados casos clínicos. "A Terapia Assistida por Animais (TAA) consiste em tratamentos na área da saúde, onde um animal é co-terapeuta e auxilia o paciente a atingir os objetivos propostos para o tratamento", ensina Laís Milani, psicóloga e membro da diretoria da área de Terapia Assistida por Animais do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (Inataa).


No Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, a entrada de bichos de estimação é liberada desde o ano de 2009, desde que autorizado pelo médico responsável de cada paciente. "Na verdade sempre existiu essa solicitação, que partia de pacientes e familiares. Como existia demanda e isso até encurta a permanência das pessoas no hospital, de acordo com diversos estudos, criamos esse fluxo e o transformamos em uma rotina, com procedimentos claramente definidos e institucionalizados", explica Rita Grotto, gerente de atendimento ao cliente do hospital.

Muitas instituições e ONGs também trabalham levando esses animais até escolas, hospitais e centros de recuperações, como no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas e Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia em São Paulo, e na APAE de Nova Iguaçu e na Casa Abrigo Betel, ambas no Rio de Janeiro. E em muitos casos o animal terapeuta não precisa ser disponibilizado por uma organização não governamental, pode ser o próprio bichinho do paciente.

Qual o animal certo para a pet terapia?
Nem todo animal nasceu para ser um terapeuta, por assim dizer. "Ele precisa ser tranquilo, ter uma personalidade que as pessoas possam abraçar, beijar e apertar, sem que ele reaja", explica o adestrador José Luis Doroci, fundador do Projeto Novo Guia. Os animais mais comuns são os cães e os cavalos, que no geral tem um temperamento mais dócil. Mas gatos, jabutis, peixes, coelhos e aves também podem e são usados nesse tipo de projeto. Até mesmo botos, cobras e aranhas, animais bem mais exóticos, são terapeutas. Quando o pet pertence ao dono, um profissional especializado em TAA pode ajudá-lo a fazer a terapia em casa com o bicho de estimação.

Animais que curam

O benefício terapêutico dos bichos já vem sendo observado há algum tempo. "Em 1955, no Brasil, a psiquiatra Nise da Silveira relatou os benefícios desta interação no convívio de seus pacientes esquizofrênicos com cães e gatos adotados pela instituição aonde trabalhava", relembra Cristiane Blanco, também psicóloga do Inataa.

Não há uma recomendação específica de quem pode ser ajudado pela pet terapia. "Qualquer paciente pode ser beneficiado, desde que não haja alguma contraindicação, como por exemplo, medo de animais, alergia ou problemas de respiração, entre outros", observa a psicóloga Fabiana Oliveira, do Instituto para Atividades, Terapias e Educação Assistida por Animais de Campinas (Ateac). Porém, alguns tipos de pacientes e alguns quadros clínicos têm um resultado já atestado. Confira quais são eles.


Criança e cão - Foto: Getty Images

Estimula crianças

Diversos problemas infantis podem ser melhorados com o convívio com animais. Um exemplo é a melhora do quadro de portadores de autismo. "Elas têm muita dificuldade no contato social e a simples presença de um animal treinado associada a atividades adequadas para eles auxiliam nesse desenvolvimento", relata Paula Lopes, neuropsicóloga da Associação Brasileira de Hippoterapia e Pet Terapia (Abrahipe) e do Centro de Reabilitação Gessy Evaristo de Souza. Estudos mostram que as crianças autistas apresentam diminuição nos comportamentos negativos, como agressividade, alienação, isolamento, entre outros com a presença de cães nas seções, por exemplo.

Hiperativos também encontram benefícios com essa terapia. "O bicho pode deixar a criança mais calma, eu mesmo trabalho com uma que até diminuiu a dose do remédio", conta José Luis Dorici, professor de educação física, adestrador de cães e fundador e coordenador do Projeto Novo Guia, que trabalha com TAA há 13 anos.
Idosa e cão - Foto: Getty Images

Benefícios para os idosos

Os animais são usados principalmente em idosos que apresentam o mal de Alzheimer, mas não existem ainda muitas pesquisas corroborando essa relação. "Observamos, porém, que o contato com o animal proporciona alguns benefícios que podem ajudar na diminuição do impacto emocional desta patologia", descreve a psicóloga Laís Milani, membro da diretoria da área de Inataa. Entre os benefícios estão a melhora do humor, relaxamento e diminuição da agressividade e do estresse, proporcionados pela doença.

O contato é muito benéfico para pessoas mais velhas em geral. José Luis Doroci, fundador do Projeto Novo Guia, de São Carlos, observa isso na prática. "Eles podem estar estressados, revoltados, mas quando você chega com o animal, começam a contar a vida dele, falar de seus problemas e melhoram", explica o educador físico e adestrador. À longo prazo, atividades e terapias com animais podem ajudar em sintomas depressivos, aumentar a socialização de alguns idosos e ate incentivar a adesão a outras terapias.
Cão no hospital - Fotos: Getty Images

Tratamento contra o câncer

O tratamento do câncer, principalmente quando envolve radioterapia ou quimioterapia, resulta em muitos efeitos colaterais e desgastes para os pacientes. Nesses casos, há uma grande melhora terapêutica no convívio com animais, com uma série de benefícios. "Dentre eles podemos citar a maior interação com os profissionais envolvidos no tratamento, alívio da dor e desconforto, redução da ansiedade e de sintomas depressivos, diminuição da sensação de solidão ocasionada pelo tratamento, entre outros...", lista Cristiane Blanco, psicóloga do Inatta.
Cão com estetoscópio - Foto: Getty Images

Tratamento de doenças cardíacas

Há uma literatura médica extensa sobre a relação entre animais e o tratamento de doenças cardíacas. Uma pesquisa realizada pela Baker Medical Research Institute comprovou que proprietários de cães e gatos apresentam taxas menores de colesterol e triglicérides que aqueles que não tinham animais. Ambas as taxas favorecem a aterosclerose, formação de placas que entopem as artérias, possibilitando infartos e outros problemas no coração. Além disso, ter um animal de estimação faz com que pacientes com maiores riscos de problemas cardiovasculares, por apresentarem fatores de risco como fumo e excesso de peso, melhoram seus hábitos ao possuírem um animal de estimação. 

"Já existe um vínculo formado entre o animal de estimação e seu dono. Há de se pensar na empatia estabelecida entre ambos, o que reforça aspectos psicológicos positivos nesta interação, pois envolve emoções, lembranças", acredita a psicóloga Fabiana Oliveira, do Ateac. 
Mulher passeando com cachorro - Foto: Getty Images

Reduz o estresse

É comprovado que o contato com os animais ajuda a liberar diversos hormônios do bem: endorfinas beta, prolactina e oxitocina. Eles todos atuam regulando as taxas de cortisol, hormônio relacionado ao estado de alerta, o que reduz o estresse. A psicóloga Laís Milani, da Inataa, relembra outros benefícios: "Estudos indicam que a interação homem-animal traz uma sensação de bem-estar e conforto, resultando na diminuição dos níveis de adrenalina, relacionado ao aumento da pressão arterial". Além disso, essa convivência libera outro hormônio, a acetilcolina, que está relacionada ao estado de tranquilidade, diminuição da pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, todos sintomas do estresse.
Mulher e cão - Foto: Getty Images

Melhora o quadro de depressão

É um consenso entre os especialistas que estar com um animal de estimação aumenta a autoestima, senso de valor próprio, o estabelecimento de hábitos positivos e o interesse pelo outro. Tudo isso pode beneficiar pacientes depressivos, que apresentam problemas nessas áreas. "Estudos verificaram um aumento da produção e liberação da serotonina e dopamina, hormônios responsáveis pela sensação de prazer e alegria, após 15 a 20 minutos de interação com o cão", reitera a psicóloga Cristiane Blanco.
Homem em cadeira de rodas e cão - Foto: Getty Images

Ajuda no tratamento de paralisias

A pet terapia pode ajudar na reabilitação de pacientes de um derrame cerebral, vítimas de acidentes ou portadores de paralisia cerebral, entre outros quadros que envolvem a paralisia. São casos que envolvem muita fisioterapia e também uma queda de autoestima dos pacientes, portanto a interação com os bichos pode ser fundamental para evoluir a parte motora e também atuar no aspecto emocional do paciente. As crianças com paralisia cerebral se beneficiam demais, principalmente nos aspectos cognitivos, motores e emocionais, relata Paula Lopes, neuropsicóloga da Abrahipe. Os cães, por exemplo, podem ser usados durante os exercícios inclusive, o que tira o foco do tratamento para a doença, e o torna uma brincadeira, mesmo para o adulto.

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/bem-estar

Geleia de frutas vermelhas

Aprenda a fazer uma geleia de frutas vermelhas - Imagem ilustrativa - Foto: Getty Images

Aprenda a fazer uma saborosa geleia de frutas vermelhas. 

Ingredientes:

1/2 xícara de morangos picados 
1/2 xícara de ameixa seca picada 
1 xícara de água 
1 xícara de polpa de biomassa ( ou 1 iogurte natural desnatado) 
1/2 xícara de amora congelada 
1/2 xícara de mirtilos frescos ou congelados
Adoçante sucralose gotas a gosto 

 

Modo de preparo:

Bata todos os ingredientes no liquidificador até obter a consistência bem cremosa, separe em taças e leve à geladeira. 

Rendimento:

Esta receita rende 5 porções com 48 calorias cada. 

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/receitas

Aprenda a lavar bem as mãos com sete cuidados

O hábito é tão simples, que muita gente nem dá atenção. Mas quem erra ou sequer lembra de lavar as mãos acaba suscetível a uma série de doenças, como diarreia e furúnculos. "Lavar as mãos é tão importante quanto se alimentar", afirma a infectologista Thaís Guimarães, coordenadora de divulgação da Sociedade Brasileira de Infectologia. O cuidado protege seu corpo contra uma série de bactérias, desde aquelas que buscam abrigo na camada de gordura que se forma sobre a pele até as outras que vêm parar em você por acidente como no contato com alguém doente. Quer proteger sua saúde? Então confira qual é a maneira correta de higienizar as mãos a seguir.

Lavagem das mãos - foto: Getty Images

A hora certa

Há três situações em que você jamais pode deixar de lavar as mãos: após ir ao banheiro, antes e depois de comer e após assoar o nariz. "Isso livra seu corpo dos coliformes fecais, que podem causar diarréia e dos microorganismos que saem com a limpeza do nariz", afirma a infectologista. Antes das refeições, é importante lavar as mãos para que as bactérias não sejam levas à boca. Já ao término, o hábito evita que os germes formem morada na sua pele.

Sabonete líquido - foto: Getty Images

Sabonete líquido por precaução

O sabonete em barra, ao formar rachaduras, pode abrigar muitas bactérias. A própria água da saboneteira, somada aos restos que se dissolveram, também é criadouro para os microorganismos. Por isso, prefira a versão líquida (a não ser que você esteja em casa e tenha uma barra de uso exclusivo).
Banheiro - foto: Getty Images

Dispense a toalha de pano

Lavar bem as mãos e enxugá-las num tecido que já foi usado dezenas de vezes, por pessoas diferentes, é pior do que ficar sem se lavar. A toalha de pano, mantida úmida e num ambiente sem sol, é abrigo certo par os microorganismos. Tenha sua própria toalha ou só use papel descartável para enxugar suas mãos.
Sabonete - foto: Getty Images

O melhor sabonete é aquele que faz espuma

A não ser que você esteja pensando em hidratação e outros benefícios, além da limpeza, pode usar qualquer sabonete que faça espuma para lavar as mãos, sem medo de errar. A higiene, como explica a médica da SBI, é resultado da sua ação de esfregar as palmas, o dorso e a região entre os dedos. Com a ajuda da espuma, o sabão retira a camada de oleosidade superficial da pele, onde se acumulam as bactérias.
Lavagem das mãos - foto: Getty Images

Raspe embaixo das unhas

A área precisa de atenção. Mas não porque concentra bactérias especiais, mais nocivas. O problema está na quantidade de microorganismos que fazem morada nesses cantinhos: o número é muito maior em relação àqueles que vivem sobre a pele.
Gel de limpeza - foto: Getty Images

Gel de limpeza na emergência

Da mesma forma que a água e o sabão, o álcool gel deixa suas mãos limpinhas (sem a necessidade de secá-las, porque o álcool evapora). O único desconforto é que, após dois ou três usos, as mãos começam a ficar pegajosas, por isso só conte com o produto em casos de emergência.
Lavagem das mãos - foto: Getty Images

Enxágue bem

Por melhor que seja o sabonete da sua casa, o papel dele é somente fazer espuma e retirar a camada superficial de oleosidade - onde pode haver bactérias. Deixar um restinho do produto nas mãos só vai ressecar a pele, não traz nenhum benefício. Por isso, enxágue bem as mãos ao final da lavagem. 

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/saude

Agachamento define pernas, bumbum e barriga

Se a ideia é deixar o bumbum durinho, as coxas definidas e a barriga sarada, o agachamento deve ocupar o topo da sua lista de exercícios praticados para melhorar a forma. Fácil de fazer em casa, no parque ou na academia, o exercício é daqueles que trabalham várias regiões do corpo ao mesmo tempo.

"Ele pode ser considerado um dos exercícios mais completos que existem, pois a composição dos músculos, articulações e tendões envolvidos é grande", conta a professora de musculação Tatiane Cupertino, da EdgeLife Sports em São Paulo. Para executar o agachamento, no entanto, é preciso ter cuidado para não causar lesões, sobretudo nos joelhos e na coluna. Confira a seguir os benefícios desse exercício e as orientações de professoras para realizá-lo da forma correta. 


Agachamento- foto: Getty Images


Trabalha o corpo por completo

"O agachamento trabalha quadríceps femural, glúteo médio, glúteo máximo, bíceps femural (posterior da coxa), abdominal e lombar", explica a personal trainer Mariana Figueiredo, especialista em nutrição esportiva e treinadora da equipe de corrida Tropa de Elite, em São Paulo. Com pernas fortes e bumbum durinho, você protege a sua lombar e ganha mais equilíbrio ao se movimentar.
Braço - foto: Getty Images

Trabalha até os braços

Se você acrescentar uma carga na parte superior do corpo, terá quase todo o corpo trabalhado durante o exercício. "Você pode elevar os braços, segurar uma bola com as mãos, usar barra nos trapézios, peso acima da cabeça, kettlebell etc", sugere a professora de musculação Tatiane. Essa alternativa é ótima para quem tem pouco tempo para treinar e quer fazer exercícios que valem por vários outros de academia de uma só vez.
Tarefas do dia a dia - foto: Getty Images

Maior facilidade para tarefas diárias

Com a cintura trabalhada, você tem mais versatilidade para se movimentar com equilíbrio no dia a dia. "Já as pernas fortes facilitam o sentar e levantar de uma cadeira ou sofá, por exemplo", conta a professora Tatiane. Por isso, o agachamento é indicado tanto para quem quer definir melhor o corpo quanto para quem pretende apenas manter um condicionamento físico ideal para realizar tarefas cotidianas.
Corrida - foto: Getty Images

Melhora a capacidade cardiorrespiratória

Como todo bom exercício físico realizado de forma correta, o agachamento permite uma expansão torácica durante a sua realização. "Como resultado, há melhora da capacidade respiratória e benefícios ao sistema cardiovascular", conta Mariana Figueiredo. Mas é importante que você faça o movimento de forma correta: inspire ao flexionar os joelhos e expire ao se levantar.
Dor nas costas - foto: Getty Images

Diminui problemas de coluna

"Ao ter coxas e pernas mais fortes, não solicitamos tanto os músculos da zona lombar e da cintura", explica Tatiane Cupertino. Com os glúteos trabalhados de forma mais intensa e em amplitude total, também ficamos com a bacia alinhada e uma melhor postura da coluna. O resultado são menos dores nas costas causadas por má posição do corpo durante o dia.
Coluna vertebral - foto: Getty Images

Melhorar a postura em geral

Além de proteger a lombar, o agachamento força com que você trabalhe o seu equilíbrio, uma vez que você não usa aparelhos de academia que servem de apoio. "Ao segurar uma barra à sua frente durante o exercício, você também impede que o seu tronco se flexione, ou seja, a coluna não se curva para a frente e as costas ficam sempre eretas", acrescenta a personal trainer Mariana.
Agachamento- foto: Getty Images

Como realizar

Mariana Cupertino dá o passo a passo e os cuidados para evitar lesões no joelho ou na coluna:

- Deixe os pés afastados na linha dos ombros; 

- A postura precisa estar ereta e você deve olhar sempre para frente; 

- Faça um agachamento na amplitude máxima do movimento (como se você se sentar em uma cadeira), mas sem tirar os calcanhares do chão e mantendo o abdômen contraído; 

- Jamais deixe o seu joelho ultrapassar a linha das pontas dos pés; 

- Volte à posição inicial, expirando o ar ao realizar esse movimento. 

Ao acrescentar pesos e objetos nos membros superiores, cuidado com a carga usada para não sobrecarregar demais a coluna. Se o objeto for pesado a ponto de fazer você arredondar as costas, curvando-a para frente, é melhor diminuir a carga.

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/fitness

Gravidez psicológica inclui sintomas como enjoo e produção de leite

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A menstruação atrasa e você já comemora o primeiro sinal da gravidez. Conforme os dias vão passando, a barriga começa a enrijecer e os enjoos já passam a fazer parte da rotina. Não há o que duvidar, um bebê está a caminho. Correto? Não para as mulheres que desenvolvem a chamada gravidez psicológica ou imaginária.
"Não existe uma síndrome ou uma doença cientificamente catalogada, esta é uma definição popular. Mas a gravidez psicológica existe e afeta mulheres com algum problema de ordem emocional", afirma o médico Vladimir Bernik, coordenador da equipe de Psiquiatria do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Mesmo com a ausência do bebê, os sintomas de uma gestação normal vão se repetindo.
O descompasso orgânico mexe com os hormônios a ponto de haver até o início da produção de leite. "A progesterona atinge níveis acima dos normais e a mulher passa a secretar o colostro como se realmente estivesse à espera de um filho", afirma o psiquiatra.
Muitas vezes, o problema é uma resposta do organismo à culpa por algumas atitudes de risco: fazer sexo sem camisinha ou esquecer a pílula geram o estresse que podem desencadear a gravidez imaginária. Mas os casos mais graves escondem dificuldades de origem, basicamente, psicológica.
Segundo o médico, mulheres com dificuldade para engravidar e com baixa autoestima formam os perfis mais suscetíveis à gravidez artificial. Além disso, mulheres que sentem insegurança no relacionamento também podem sofrer com a gravidez psicológica, em um esforço para manter a proximidade com o parceiro.
O problema é que, quando o problema aparece, dificilmente a mulher acredita que não há bebê nenhum a caminho. "Ela prefere ir a dois, três, quatro consultórios, ouvindo muitas opiniões. A única maneira de desfazer o mal entendido é pedir os exames ultrassom e gonadotrofina coriônica", afirma o psiquiatra do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
"Quando isso acontece, a mulher precisa de acompanhamento do psicólogo e de um psiquiatra que, eventualmente, pode prescrever alguma medicação. Mas os remédios são consumidos por um período muito breve", afirma o médico. Todo o trabalho é realizado para que a frustração causada pelo fim da farsa não prejudique ainda mais emocional feminino.

Corpo e emoções em transe

O psiquiatra do Hospital Alemão Oswaldo Cruz lembra que os impactos das emoções no organismo feminino é muito frequente. A interação psíquica e orgânica pode ser observada nas mulheres com:
  • TPM exagerada: a variação hormonal leva a atitudes e sentimentos que não condizem ao comportamento habitual da mulher
  • Dificuldade ou ausência de orgasmo: as oscilações e inseguranças emocionais travam uma reação orgânica e atrapalham a vida sexual
  • Cólicas: o incômodo que surge durante a TPM é agravado nos momentos de estresse
  • Infertilidade sem causa orgânica: a dificuldade de engravidar nem sempre é resultado de problemas no sistema reprodutor. A ansiedade e a insegurança também comprometem o sucesso da gestação.


Fonte:
http://www.minhavida.com.br/saude

Oito alimentos que ajudam a baixar a pressão alta

A relação entre sódio e pressão alta não é novidade. Quem sofre da doença, que atinge cerca de 35% dos brasileiros com mais de 40 anos, segundo o Ministério da Saúde, sabe que tirar o sal da mesa é um dos primeiros passos para controlar a hipertensão. O que nem todo mundo sabe é que os níveis desse nutriente no organismo dependem de outro elemento: o potássio. "A dupla sódio e potássio geram o que nós chamamos de equilíbrio hídrico do corpo, sendo o potássio um bom diurético e o sódio um bom retentor de líquidos", explica a nutricionista Roseli Rossi, especialista em Nutrição Clínica Funcional, da clínica Equilíbrio Nutricional, em São Paulo.

Uma dieta rica em potássio, portanto, leva a uma maior eliminação de sódio, o que pode ajudar a combater a pressão alta. Interessou? Então veja quais alimentos são boas fontes desse mineral:


Salmão grelhado - Foto Getty Images


Salmão grelhado

"Tanto o salmão quanto alguns mariscos são ótimas fontes de potássio", afirma a nutricionista Maria Fernanda Cortez, da clínica Nutri & Consult, em São Paulo. Um pedaço de 100 g do peixe grelhado oferece 628 mg de potássio. A profissional recomenda consumi-lo grelhado ou no forno para não elevar demais seu valor calórico. Ela destaca ainda que o alimento é rico em ácidos graxos ômega 3, anti-inflamatório que ajuda a regular os níveis de colesterol sanguíneo, evitando também doenças cardiovasculares.
Abacate - Foto Getty Images

Abacate

Apesar de ser extremamente calórico, oferecendo 160 calorias a cada 100 g, o abacate é uma fruta extremamente rica em nutrientes, como as vitaminas A e E, que atuam como antioxidantes no organismo. "Além disso, a fruta contém betassitosterol, substância anti-inflamatória que ajuda a diminuir os níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue", afirma a nutricionista Roseli. Quando o assunto é potássio, por sua vez, a fruta ganha ainda maior destaque. Cada 100 g da fruta contém 485 mg do mineral. O alimento pode ser consumido puro, em saladas ou em uma elaborada guacamole.
Espinafre cozido - Foto Getty Images

Espinafre cozido

Para obter potássio sem se preocupar com as calorias, o jeito é optar por folhas verdes. Dentre elas, a que ganha maior destaque pela abundância do mineral é o espinafre. Em uma porção de 100 g, você consome 466 mg de potássio. O alimento ainda é rico em ferro, mas lembre-se de que para conseguir absorver esse nutriente é necessário ingeri-lo com alguma fonte de vitamina C, como a laranja. "Consumir espinafre também ajuda a prevenir alguns tipos de câncer e doenças oculares, graças ao carotenoide luteína nele presente", complementa a nutricionista Roseli.
Batata assada - Foto Getty Images

Batata assada

Apenas 100 g de batata oferece 391 mg de potássio, fazendo com que este alimento seja um bom aliado de quem sofre de hipertensão. A batata também ganha destaque por ser uma ótima fonte de carboidratos e não conter muita gordura. O alimento ainda contém vitaminas do complexo B e vitamina C.
Banana - Foto Getty Images

Banana

Embora não seja a principal fonte de potássio, a banana é o alimento mais lembrado quando se fala no nutriente. Em 100 g da fruta, é possível obter 358 mg de potássio. Já a ideia de que a fruta previne cãibras não passa de mito. Beber água e repor o sódio perdido durante a prática de atividade física é o que é, de fato, eficaz para evitar o incômodo. Por fim, a banana ainda funciona como um calmante, relaxando músculos estressados e promovendo a liberação de hormônios que geram a sensação de bem-estar, aponta a nutricionista Roseli.
Feijão preto cozido - Foto Getty Images

Feijão preto cozido

Se você precisa consumir mais potássio, talvez seja uma boa ideia optar pelo feijão preto. Uma porção de 100 g da semente oferece 355 mg de potássio. Seu consumo também fornece boas quantidades de ferro, fibras, fósforo e cálcio. Combinado com o arroz, então, o prato aumenta ainda mais seu valor nutritivo. Os aminoácidos - compostos que formam as proteínas - que faltam em um podem ser encontrados no outro.
Molho de tomate - Foto Getty Images

Molho de tomate

O molho de tomate não só vai bem em massas como também é uma boa fonte de potássio. Uma latinha com 100 g oferece 331 mg do mineral. "Se possível, prepare você mesmo o molho, pois os industrializados são riquíssimos em açúcar, sódio conservantes e aromatizantes", recomenda a nutricionista Maria Fernanda. O molho de tomate também oferece boa quantidade de um fitoquímico chamado licopeno, que ajuda na prevenção de alguns tipos de câncer, graças ao seu poder antioxidante.
Mamão papaia - Foto Getty Images

Mamão papaia

"O mamão também pode ser uma opção para o consumo de potássio", aponta a nutricionista Maria Fernanda. Um pedaço de 100 g oferece 257 mg do nutriente. A melhor forma de consumi-lo é cru no café da manhã e, se possível, acompanhado de aveia ou sementes de linhaça e chia. O mamão é rico em licopeno, vitamina C e possui uma enzima chamada papaína que auxilia na digestão.

Fonte:
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Dieta MIND ajuda a prevenir o Alzheimer e doenças cardiovasculares

A dieta MIND é uma combinação de duas dietas muito conhecidas no âmbito da saúde: a Mediterrânea e a DASH, MIND inclusive é a sigla em inglês para Intervenção Mediterrânea-DASH para Atrasos Neurodegenerativos. 

O método ganhou visibilidade após a publicação de uma pesquisa na revista científica Alzheirme's & Dementia: The Journal of the Alzheimer's que concluiu que a dieta MIND diminui significativamente o risco das pessoas desenvolverem a doença de Alzheimer. Este benefício pode ocorrer mesmo se a pessoa não seguir o método à risca. A pesquisa foi feita de 2004 até 2013 e contou com a participação de 923 voluntários. De acordo com o estudo a dieta MIND baixou em 53% o risco de desenvolver a doença de Alzheimer em participantes que aderiram ao método rigorosamente. Já aqueles que seguiram a dieta de forma mais moderada tiveram diminuição do risco de Alzheimer em 35%. 

Além de diminuir o risco de aparecimento de Alzheimer, a dieta também traz benefícios ao coração, previne a diabetes e reduz a pressão arterial. A seguir você pode entender como ela funciona e quais alimentos compõe a dieta MIND.


  Veja quais os alimentos essenciais para a dieta MIND - Foto: Getty Images


Alimentos que não podem faltar

A dieta MIND possui 15 componentes, sendo que 10 são os alimentos saudáveis para o cérebro que devem ser consumidos e 5 são prejudiciais para o órgão e precisam ser evitados. Os alimentos saudáveis para o cérebro são: vegetais folhosos e verdes, outros vegetais, oleaginosas, frutas, grãos, cereais integrais, peixe, aves, azeite e vinho. Já os cinco grupos não saudáveis são: carnes vermelhas, manteiga e margarina, queijo, bolos e doces, frituras e fast foods. 

Os vegetais folhosos verdes são muito nutritivos. A alface, rúcula e acelga são ricos em fibras e vitaminas C e outros nutrientes. Já as crucíferas, como a couve-flor, o brócolis e a couve manteiga podem estimular gene com função anticancerígena. Eles também são ricos em fibras, minerais, como cálcio, magnésio, fósforo e selênio, e vitaminas E, K e C. Já as oleaginosas são ricas em gorduras boas, aliadas do coração, e ainda têm ação antioxidante. Os cereais integrais são ricos em fibras, o que contribui para o melhor trânsito intestinal e proporciona saciedade. O azeite protege o coração e o cérebro, enquanto o peixe e as aves contam com menor quantidade de gorduras saturadas e são uma ótima fonte de proteínas, aliadas dos músculos. 

O vinho também é uma boa opção para a saúde. "O vinho passa pelo processo de fermentação e produz uma substância que é um pigmento, o resveratrol. Esta substância é um antioxidante. Além disso, o álcool é um vasodilatador e diminui o processo de aterosclerose e de doenças neurodegenerativas. Lembrando que acima de 15 gramas de álcool por dia aumenta a taxa de mortalidade. Consuma no máximo de uma a duas taças de vinho tinto por dia", orienta o nutrólogo Durval Ribas, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). 

As frutas vermelhas, especialmente o mirtilo, não podem faltar dieta MIND. "Elas são ricas em antioxidantes de fenóis como antocianinas, elagitanino ou ácido elágico que tem mostrado em estudos benefícios contra doenças como controle do diabetes, proteção da função cognitiva do cérebro e saúde cardiovascular", explica o nutrólogo Reginaldo Rena, pós-graduado em Medicina Regenerativa e Anti-envelhecimento. 
A carne vermelha não é recomendada na dieta MIND - Foto: Getty Images

Os vilões da dieta MIND


Na dieta MIND é orientado ingerir cada um dos alimentos prejudiciais para saúde no máximo uma vez por semana. Na lista das comidas proibidas há a carne vermelha. "Ela conta com maior quantidade de gorduras saturadas e este tipo de ácido graxo aumenta de 2,7 a 3 vezes as chances de doenças neurodegenerativas quando ingeridas em excesso", explica Durval Ribas. Além disso, as gorduras saturadas em excesso favorecem doenças cardiovasculares.

Também é orientado reduzir o consumo de manteiga e margarina. "A manteiga é gordura de origem animal e por isso deve ser evitada. A gordura da manteiga tem mostrado em trabalhos, como o um publicado em 2012 no European Journal of Clinical Nutrition, que a sua ingestão diminui nos homens o tamanho do telemoro, comprimento dos genes, das células brancas, o que acelera o envelhecimento e o aparecimento de doenças como hipertensão, doenças cardíacas e câncer", alerta Reginaldo Rena. Já alguns tipos de margarina contam com gorduras trans que causam uma série de malefícios à saúde, como a diminuição do colesterol bom e aumento do ruim.

A ingestão de fast food também deve ser limitada. "O fast food em geral representa um alimento pobre em nutrientes, rico em calorias e gorduras trans e/ou saturadas", explica Reginaldo Rena. Mas é claro que isto irá depender do tipo de fast food, um prato que é composto por carnes magras, pão integrais e vegetais, pode ser saudável apesar de ser um fast food.

Outros alimentos que devem ser evitados na dieta MIND são as frituras. "Elas tem dois aspectos, primeiro contam com muitas calorias. O segundo é que a reutilização dos óleos na hora de fritar, processo que é muito comum, fazendo com que haja uma oxidação desse óleo que está sendo utilizado e favorece o aparecimento precoce de doenças neurodegenerativas", explica Durval Ribas. 

É importante reduzir o consumo de queijo por dois motivos. O primeiro é a grande quantidade de sódio presente no alimento, o excesso deste mineral favorece o aumento da pressão arterial. A outra razão é o fato dos queijos, especialmente os amarelos, contarem com grande quantidade de gorduras saturadas. Por fim, os doces também devem ter o consumo diminuído. Eles podem favorecer a maior absorção de sódio. Além disso, eles também elevam os níveis de glicose no sangue e consequentemente os de insulina, sobrecarregando o pâncreas. Com o tempo isto pode levar ao diabetes tipo 2. 

Entenda como a Dieta MIND é aliada do cérebro  - Foto: Getty Images

Boa para o cérebro

Além de prevenir contra o Alzheimer, este método é benéfico para o cérebro como um todo. "Isto porque a dieta inclui muitos dos componentes que beneficiam o cérebro e também reduz aqueles que podem ser prejudiciais para este órgão", explica o nutrólogo Reginaldo Rena, pós-graduado em Medicina Regenerativa e anti-envelhecimento. 

A dieta MIND é rica em antioxidantes que protege os neurônios contra os radicais livres, que aumentam o risco de doenças degenerativas cerebrais.  
Entenda como a dieta MIND é benéfica para o cérebro - Foto: Getty Images

Boa para o coração

A dieta MIND é aliada do coração por diversos motivos. Primeiro, ela estimula o aumento do consumo de cereais integrais, frutas e vegetais, o que em geral é uma medida primária recomendada para a redução do risco de doenças cardiovasculares (DCV). Ela também propõe a redução do consumo de gorduras saturadas. Em excesso esses ácidos graxos favorecem doenças cardiovasculares e alteração nos níveis de colesterol. 
Entenda como a dieta MIND ajuda a reduzir a pressão arterial - Foto: Getty Images

Reduz a pressão arterial

Como já foi dito, a dieta MIND é uma combinação da dieta Mediterrânea e a dieta DASH. Esta última tem como principal objetivo reduzir a pressão arterial. 

Portanto, a dieta MIND também é capaz de proporcionar este benefício, pois ela estimula a redução de alimentos que contém grandes quantidades de sódio ou que favorecem a absorção deste mineral. Lembrando que o sódio favorece o aumento da pressão arterial. 
Veja como a dieta MIND ajuda a prevenir o diabetes - Foto: Getty Images

Previne o diabetes

A dieta MIND previne o diabetes de duas maneiras. Primeiro, esta dieta é rica em fibras. Elas tornam mais lento o processo de absorção dos carboidratos. Com isso, não há picos de glicose e consequentemente os picos de insulina não acontecem. Quanto mais insulina o corpo produz, mais os órgãos começam a se tornar resistentes a ela, ou seja, solicitam que mais desse hormônio seja utilizado para colocar a glicose dentro de suas células. Esse quadro se chama resistência à insulina, e conforme vai se agravando, resulta na diabetes tipo 2 quando o hormônio produzido pelo corpo não é suficiente mais para absorver todo o açúcar no sangue. Além disso, a dieta MIND estimula a diminuição do consumo de doces. Ingerir grandes quantidades de açúcar faz com que haja os picos de glicose no sangue mencionados acima. 
Veja como a dieta MIND melhora o trânsito intestinal - Foto: Getty Images

Melhora o trânsito intestinal

A dieta MIND é rica em fibras e elas auxiliam na prevenção e tratamento da constipação intestinal. As fibras insolúveis agem aumentando o volume fecal e estimulando à motilidade intestinal pela distensão do cólon. Já as fibras solúveis contribuem pela captação de água e são fermentadas no trato gastrointestinal, estimulando assim o crescimento de bactérias benéficas, que melhoram o trânsito intestinal e a frequência de evacuações. Porém, saiba que este benefício só ocorre se a pessoa ingerir bastante água ao longo do dia. 
Entenda os benefícios da ação antioxidante da dieta MIND - Foto: Getty Images

Ação antioxidante

As frutas vermelhas, o vinho, os vegetais, as oleaginosas e o azeite presentes na dieta MIND se destacam por conter forte ação antioxidante. Esses antioxidantes combatem os radicais livres e assim previnem uma série de problemas de saúde como câncer, aceleração do envelhecimento celular, degeneração de uma região do globo ocular chamada mácula e a oxidação dos neurônios o que favorece doenças degenerativas cerebrais.  

Fonte:
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