quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Osteoporose tem cura?


A osteoporose é um problema de saúde pública mundial, que se agrava conforme a longevidade da população aumenta. Acomete cerca de 200 milhões de pessoas em todo Mundo, sendo 4 mulheres para cada homem, e está associada à ocorrência de fraturas principalmente da coluna, quadril e punho.
Caracterizada pela perda quantitativa de massa e arquitetura ósseas, a osteoporose tem relação direta com o metabolismo ósseo, ou seja, equilíbrio entre a produção e reabsorção óssea - processos que são controlados pela ação dos osteoblastos e osteoclastos, respectivamente. A osteopenia nada mais é que um grau anterior ao que ocorre na osteoporose, ou seja, classificação intermediária de perda de massa óssea localizada entre o normal e a osteoporose.
O diagnóstico é clínico radiográfico, complementado através de densitometria óssea, exame que mede a densidade óssea. A avaliação da densidade óssea é feita em dois locais distintos, a coluna lombar e o quadril. A análise dos resultados se dá através da comparação entre o paciente testado com os padrões para adulto jovem do mesmo sexo e de indivíduos da mesma idade, representados nos resultados pelo T-score e Z-score. A quantidade de desvios padrão em relação aos valores de referência irão determinar o diagnóstico. Pacientes normais apresentam resultados entre 0 e -1 desvios-padrão. Entre -1 e -2,5 desvios padrão encontram-se os pacientes com osteopenia, enquanto pacientes com osteoporose encontram-se na faixa de < -2,5 desvios-padrão.
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A osteoporose é uma condição que exige atenção. Pacientes acima dos 50 anos, incluindo homens e mulheres, devem observar fatores de risco e sinais que acompanham esta doença. Entre eles estão menopausa, perda de peso, dor lombar, uso de corticosteroides sistêmicos, doenças gastrointestinais que interfiram na absorção do cálcio e da vitamina D, sedentarismo, anemia e fraturas por traumas de baixa energia, como quedas ao solo. É importante procurar assistência médica para um diagnóstico preciso.
O sucesso do tratamento da osteopenia/osteoporose depende diretamente de um diagnóstico precoce. A perda óssea decorrente das alterações do metabolismo, mudanças hormonais (principalmente as que ocorrem no período da menopausa) e mudança de hábitos como diminuição da prática de exercícios são fatores importantes na evolução da doença.
O tratamento irá depender da fase e grau da doença. Basicamente é composto por medidas de mudança de hábitos como alimentação e exercícios físicos, prevenção de fraturas, parar de fumar, complementação de cálcio e vitamina D e tratamento medicamentoso que se dá basicamente através dos bifosfonados (Alendronato, Risendronato e Pamidronato são exemplos de bifosfonados).
Portanto responder a pergunta "osteoporose tem cura?" não é tão simples quanto parece e irá depender do que nós entendemos por cura. Se formos pensar em cura como um tratamento único - medicamentoso ou não - que o paciente faz e pronto, o problema está resolvido, então não temos a cura. No entanto, se pensarmos que mudanças de velhos hábitos, complementada ou não pelo controle medicamentoso da osteoporose, possa permitir a estes pacientes terem uma qualidade de vida equivalente aos indivíduos sem osteoporose, teremos então uma perspectiva muito boa para o tratamento dessa cada vez mais prevalente na população.

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/saude

Bolhas nos pés: veja como evitar e tratar esse problema


Existem várias razões para bolhas se formarem nos pés. A maioria se forma por atrito dos pés com o chão, sapatos ou meias. Com o atrito, a camada mais superficial da pele, a epiderme, se descola da segunda camada, a derme, ficando, uma coleção de líquido entre elas, que vem dos vasos sanguíneos da derme. Para prevenir estas bolhas por atrito, vaselina pode ser aplicada no local de atrito entre os sapatos e os pés. Existem produtos disponíveis comercialmente, na farmácia, á base de vaselina. Outra opção é proteger a área com esparadrapo. 
Além disso, queimaduras por frio ou calor também podem causar bolhas, bem como micoses, que são infecções por fungos. As micoses podem ser diagnosticadas através da raspagem superficial da descamação da pele e análise deste material no microscópio, ou exame de cultura para fungos, feita em laboratório. 
Outra doença que se apresenta com bolhas nos pés é a disidrose. É uma doença comum, que cursa com bolhas nas mãos e nos pés e muita coceira. Pode acompanhar uma micose, ou até mesmo ser uma reação a substâncias ou medicamentos usados local ou sistemicamente. Atinge especialmente a face lateral dos dedos, as palmas das mãos e as plantas dos pés. O prurido pode ser tão intenso que o ato de coçar rompe as bolhas que eliminam um fluído transparente. Ocorre em surtos que terminam com descamação da pele. Deve ser tratada com cremes ou comprimidos de corticosteroides, que na maioria dos casos, resolvem o problema. 
Doenças mais raras, genéticas, como as epidermólises bolhosas, onde há um defeito na adesão entre as camadas da pele, podem cursar com bolhas. 
Outras doenças autoimunes, em que o próprio sistema de defesa do organismo ataca a pele, como lúpus eritematoso, penfigóide bolhoso, epidermólise bolhosa adquirida, e outras, da mesma forma se manifestam com bolhas. Infecções bacterianas da pele como o impetigo bolhoso também. Portanto, é muito importante que o dermatologista examine o paciente para identificar a causa precisa da bolha em questão. 
Algumas pessoas são mais propensas a apresentarem bolhas nos pés, pelo formato dos pés, por deformidades ortopédicas, como joanetes, por exemplo, que atritam mais com os sapatos, por doenças que a pessoa já tenha, ou até mesmo porque a pessoa tem facilidade em contrair micoses.  

Tratando as bolhas nos pés

Se as bolhas ainda não estouraram, o ideal é não estourá-las, uma vez que o teto da bolha é o curativo ideal para seu assoalho cicatrizar bem, impedindo que haja infecção. É importante proteger a bolha com um curativo que não grude, que pode ser gaze coberta por vaselina liquida, por exemplo, ou curativos especiais chamados hidrocolóides, para manter a área longe de mais atrito e contaminação.  
Com o tempo, a pele cicatriza, a bolha vira uma casquinha e uma pele nova aparece no local. No entanto, quando a bolha é muito grande, torna-se dolorosa. Neste caso é melhor estourá-la com uma agulha estéril, para que o líquido saia e deixe de distender a pele, causando dor. Mas mesmo assim, o teto da bolha não deve ser retirado, pois ajudará a evitar que a área infeccione. Quando a bolha infecciona, ela fica cheia de pus, o médico deve ser procurado e, neste caso, o tratamento passa a ser baseado em antibióticos. 

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/beleza

6 Formas de Aliviar as Dores Musculares

Rolo de espuma

Quem tem o hábito de praticar exercícios físicos certamente já deve ter experimentado as dores musculares pós-treinamento. Elas ocorrem por conta das microrrupturas que acontecem no tecido muscular durante a prática de exercícios. Isso causa as chamadas microlesões musculares, devido ao esforço feito durante essas atividades.
É normal que alguns dias após os treinos a dor passe, já que durante os períodos de descanso, ocorre a cicatrização e os tecidos musculares são reconstruídos com maior tamanho e força do que tinham anteriormente.
Existem também táticas que ajudam a acelerar esse processo de recuperação dos músculos e contribuem para o alívio dessas dores musculares. É justamente algumas deles que nós iremos conhecer hoje:

1. Exercícios com o rolo de espuma

Apesar de serem doloridos, os exercícios com o rolo de espuma são mais efetivos para a diminuição de dores musculares do que simplesmente se alongar. A compressão feita sob o tecido durante a técnica ajuda a estimular o movimento fluido e o processo de recuperação na região e, dessa maneira, melhora a flexibilidade dos músculos.
Ao fazer os exercícios com o rolo de espuma é importante dar preferência à região das coxas, ter cuidado e ir devagar nas áreas que estejam mais sensíveis e não deixar as técnicas de respiração de lado.

2. Alimente-se após os treinos
12bboaforma - alimentaçãoSabendo que os músculos precisam de nutrientes para se recuperar, é de fundamental importância não esquecer de se alimentar depois de uma sessão de treinamentos. A recomendação é esperar de 30 a 40 minutos depois da malhação e consumir uma refeição rica em proteínas e carboidratos – como as carnes magras – e horas mais tarde comer um prato rico em proteínas e gordura.

3. Aplique gelo

12cboaforma - geloAlém de aliviar a dor, aplicar gelo na região muscular dolorida ajuda a prevenir danos mais graves e pode fazer com que o processo de recuperação das micro lesões seja mais acelerado. 

4. Tome um banho quente com sais

12dboaforma - saisDepois que terminar a aplicação de gelo, a dica é tomar um bom banho quente, se possível com sais, que ajudam os músculos a ficarem mais relaxados. A água quente contribui para a aceleração do fluxo sanguíneo e ao utilizar um sal de banho que tenha magnésio na solução, essa substância será absorvida pela pele, auxiliando assim a na redução das dores musculares e melhorando a função muscular.

5. Durma mais


Apesar de ser uma parte fundamental do processo de recuperação, o sono acaba sendo negligenciado. Enquanto os atletas que fazem treinamentos de intensidade mais moderada precisam dormir de sete a oito horas por noite, a recomendação para aqueles que treinam mais intensamente é que o sono dure 10 horas.
Além de dormir mais, para dormir melhor vale a pena aprender a respirar fundo e devagar, desligar aparelhos eletrônicos como computador e celular uma hora antes de ir para a cama e tomar banhos relaxantes.

6. Massagem relaxante


Fazer uma massagem relaxante na região dolorida após os exercícios ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo e acelera a remoção de substâncias inflamatórias, que são causadoras da dor. A indicação é massagear as áreas acima e abaixo da parte que dói e somente depois fazer a massagem nos músculos.
Caso você não tenha acesso a um profissional e nem outra pessoa para lhe fazer a massagem, é possível usar um aparelho de auto massagem ou uma bola de tênis.

Atenção quanto à permanência da dor

Quando as dores musculares persistem e permanecem por uma semana, isso pode ser um sinal de que a pessoa treinou de forma exagerada e inadequada, obtendo um número de microlesões acima da capacidade de recuperação de seu organismo. Como o processo de recuperação ocorre quando o praticante está no período de descanso que os músculos efetivamente crescem, isso é um sinal que a intensidade da malhação não foi apropriada e que precisa ser revista.

Fonte:
http://www.mundoboaforma.com.br

Teste do pezinho: tire suas dúvidas sobre o exame


O teste do pezinho é um exame feito a partir de sangue coletado do calcanhar do bebê. Ele permite identificar doenças como hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria e hemoglobinopatias (doenças que afetam o sangue). É importante fazer o teste do pezinho em todos os bebês recém-nascidos, uma vez que as doenças identificadas pelo exame não apresentam sintomas no nascimento e, se não forem tratadas cedo, podem causar sérios danos à saúde.
O teste do pezinho básico é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), podendo ser feito gratuitamente em qualquer unidade de saúde. Entretanto, alguns hospitais disponibilizam versões mais completas do teste, que pode rastrear mais de 30 doenças, desde problemas genéticos e metabólicos até doenças infecciosas como a toxoplasmose
Hoje em dia, o teste do pezinho básico é obrigatório por lei em todo o território nacional. Alguns municípios, inclusive, não permitem que a criança seja registrada em cartório se não tiver feito o teste do pezinho anteriormente.

Diversas maternidades já fazem o teste rotineiramente, antes da alta hospitalar, após o parto. Procure saber se isto é feito na maternidade onde nasceu o bebê. Caso o teste ainda não tenha sido feito, você poderá procurar Postos de Saúde do seu município.

Sinônimos
Triagem neonatal


Quem deve fazer o teste?


Todas as crianças recém-nascidas, a partir de 48 horas de vida até 30 dias do nascimento. O ideal, no entanto, é entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê. Deve-se esperar esses dias porque algumas doenças podem não estar sensíveis ao teste nas primeiras horas de vida do bebê.


Contraindicações

Não há contraindicação para a realização do teste do pezinho.


Preparo para o exame

O bebê precisa ter sido amamentado antes do exame, pois o leite materno deixa problemas metabólicos do organismo mais evidentes.


Como é feito

Para o teste do pezinho, é coletada uma amostra de sangue a partir do calcanhar do bebê. Com uma agulha pequena, é feito um furo no pé do bebê e são retiradas algumas gotinhas de sangue para análise. O exame é feito no calcanhar porque é a uma região rica em vasos sanguíneos, facilitando a coleta.

Geralmente o bebê chora durante o teste do pezinho, mas as mães não devem se preocupar. O exame é quase indolor, mas a criança acaba chorando por ser uma sensação totalmente nova para ela.

Caso o teste seja feito nas primeiras 24 horas de vida, pode precisar ser repetido uma ou duas semanas mais tarde. Alguns estados rotineiramente fazer dois testes em todas as crianças.


Tempo de duração do exame

O teste do pezinho dura alguns minutos, tempo da amostra de sangue ser coletada.


Periodicidade do exame

O exame é feito apenas uma vez após o nascimento da criança. Em alguns casos o teste do pezinho pode ser repetido, conforme orientação do hospital.


Riscos e efeitos colaterais

O teste do pezinho não traz nenhum risco ou efeito colateral para o bebê.


Resultados

O teste do pezinho básico pode dar positivo para essas doenças:

Fenilcetonúria
Hipotireoidismo
congênito
Fibrose cística
Hemoglobinopatias (doenças de sangue, como a anemia falciforme).


Já as triagens mais ampliadas podem diagnosticar as doenças já citadas e outras, como:

Hiperplasia adrenal congênita
Galactosemia
Deficiência de biotinidase
Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD)
Toxoplasmose congênita
Distúrbios do ciclo da ureia
Distúrbio dos ácidos orgânicos
Distúrbios de beta-oxidação dos ácidos graxos.

A quantidade e especificação das doenças investigadas pelos testes mais avançados dependerão do hospital. Além disso, em alguns casos o teste do pezinho pode incluir o diagnóstico de doenças como Aids, doença de Chagas, rubéola, sífilis e citomegalovírus. Quais dessas serão incluídas no teste dependerão do laboratório ou hospital que disponibiliza o exame.

Caso o teste do pezinho dê positivo para alguma das doenças investigadas, a mãe deverá ser orientada sobre o tratamento e cuidados a partir daquele momento. Em alguns casos, o hospital ou laboratório pode requerer a repetição do teste para confirmar o diagnóstico.


Referências

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) - organização sem fins lucrativos que promove a prevenção e a inclusão da pessoa com Deficiência Intelectual, produzindo e difundindo conhecimento.


Fonte:
http://www.minhavida.com.br/saude