quarta-feira, 7 de outubro de 2015

6 hábitos diários que prejudicam a saúde

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1. Deixar a escova de dentes na pia do banheiro

Parece o lugar ideal, mas a cada descarga com a tampa do vaso sanitário erguida, um spray com bilhões de micróbios é lançado ao ar, fixando-se no chão, na pia e... na escova de dentes. O melhor a fazer, diz o biomédico Roberto Figueiredo, o famoso dr. Bactéria, é secar a escova após o uso, borrifar antisséptico bucal nas cerdas e guardá-la na vertical em um recipiente próprio dentro do armário. 

2. TV na sala de jantar

Desligue o aparelho se não quiser engordar! Estudo da Smell and Taste Treatment Research foundation, de Chicago (EUA), revelou que as pessoas comem de 42% a 44% mais batatas fritas assistindo a filmes e shows, enquanto uma pesquisa publicada na revista americana Prevention constatou que o consumo de macarrão e queijo diante da telinha aumenta em até 71%.

3. Dormir debaixo de pilhas de cobertores

Se é difícil adormecer, conte os cobertores que usa para se cobrir. Mais de um pode impedir que seu sono chegue, mesmo se o ar condicionado estiver ligado. É que a queda da temperatura corporal que ocorre quando deitamos ajuda a nos deixar sonolentos, explica Helen Burgess, do Laboratório de Pesquisa de Ritmos Biológicos no Rush University Medical Center, em Chicago (EUA). Mas se você gosta dos cobertores, deixe os pés e as mãos de fora.

4. Manter remédios dentro do armário do banheiro

A maioria dos medicamentos deve ser armazenada em local fresco e seco - o oposto do ambiente de um banheiro. Um banho quente torna tudo úmido e abafado, com temperaturas que podem chegar a 38° C. O ideal é guardar remédios em armários arejados na despensa da cozinha, se ela for o local mais fresco da casa.

5. Comer diante do computador

Teclados podem ser mais sujos do que assentos sanitários, diz a Sociedade Americana de Saúde e Epidemiologia. Motivo? As pessoas comem enquanto trabalham no computador, e os farelos que caem entre os dígitos alimentam os bichinhos que se concentram ali. Portanto, lave as mãos após o uso do teclado, principalmente se você tem o hábito de se alimentar em frente à máquina.

6. Ficar na mira do ventilador ou do ar frio

Dormir com o ventilador ou o ar condicionado voltado para você favorece a chegada do sono nos dias quentes, mas provoca a queda da resistência imunológica, facilitando resfriados mesmo no verão. Se o filtro do ar estiver sujo e o ventilador parecer um carpete cheio de pó, você pode ter doenças respiratórias. 



Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

Pílula promete simular os benefícios do exercício

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Parece bom demais para ser verdade e, por enquanto, é mesmo. Cientistas estão desenvolvendo a “pílula dos exercícios físicos", que têm mostrado certo potencial. "Todo mundo está procurando uma pílula para substituir a atividade física, é um objetivo realista, mas ainda não chegamos lá", contou Ismail Laher, um dos autores de um novo estudo realizado pela Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, que avaliou oito drogas em fase de testes e que têm potencial de substituir a atividade física em alguns aspectos.
Em outro estudo realizado recentemente nas universidades de Sydney e Copenhague, pesquisadores fizeram uma biópsia nos músculos de quatro homens saudáveis após eles fazerem exercícios de alta intensidade por 10 minutos. Depois de analisar as amostras, descobriram que acontecem mais de mil alterações moleculares nos músculos esqueléticos — responsáveis por movimentos voluntários, que influenciam em diversas áreas do corpo. "Os cientistas já suspeitavam que o exercício impactava em uma série de alterações no músculo humano. Mas esta é a primeira vez que conseguimos mapear exatamente o que acontece", disse Nolan Hoffman, um dos autores. Esta nova pesquisa, disse ele, permitirá aos cientistas desenvolver uma droga que imite essas mudanças positivas do exercício. 
Porém, a verdade é que nenhuma pílula vai reproduzir com exatidão todos os benefícios dos exercícios, como a melhora do sistema cardiovascular, a produção de endorfina, a melhora do sono e assim por diante. “O intuito dessa pílula será ajudar pessoas que têm capacidade muscular reduzida devido à paralisia, obesidade, acidente vascular cerebral ou lesões da medula espinhal. Para aqueles que não podem se exercitar, a esperança é que consigam ter um controle muscular maior”, garante Laher. Portanto, se você está pensando em faltar na academia até a pílula milagrosa chegar para desenhar a barriga e deixar o bumbum durinho, pode desistir! O negócio é continuar investindo em uma atividade física que você goste! 

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

13 truques (infalíveis) para quem quer emagrecer, mas tem preguiça de cozinhar

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Se você faz parte da turma que coloca o projeto de verão a perder sempre que abre a geladeira porque não gosta de cozinhar, saiba que seus dias de desespero estão contatos. Calma, não vamos transformá-la em uma “Amélia”, não. Elegemos táticas para deixar a sua rotina mais fácil e evitar os excessos que pesam na balança.
1. Organização é tudo
Reorganizar a sua geladeira (e congelador) faz com que você visualize melhor os ingredientes que você tem em casa e, consequentemente, comece a colocar produtos saudáveis em evidência. Parece bobo, mas a tática pode fazer uma grande diferença.
2. Menu sempre à mão
Sim, você pode cozinhar com antecedência e já deixar suas marmitas prontas para a semana toda. E você não precisa ter as receitas em mente. Manter os legumes cortados e prontos para consumo facilita a vida. Feito isso, você consegue cozinhar pratos saudáveis em menos tempo.
3. Prepare as saladas com antecedência
Você pode, sim, levar um prato bem gostoso na marmita. As saladas no pote são uma forma prática de montar e levar por aí uma opção mais leve e saudável de refeição. Dá até para fazer uma salada multigrãos no potinho – completa e levinha.
4. Shake poderosos
Se a ideia é facilitar a vida, nada melhor do que já deixar os ingredientes do shake prontos para bater no liquidificador, né? Você também pode congelar as frutas picadas ou no gelinho de couve para economizar tempo. 
6. De olho nas medidas
Você precisa ficar atenta às quantidades para não exagerar. Por isso, muita atenção na hora de acrescentar óleo, açúcar ou sal nas receitas. Uma colher de chá de açúcar a mais pode acrescentar 19 calorias no seu prato.
7. Aposte no iogurte grego
Esse aliado pode virar uma sobremesa levinha e muito saborosa ou, então, tirar o molho da sua salada da mesmice.
8. Molho cítrico? Sim, por favor!
Substitua os molhos prontos por frutas cítricas. Limão e laranja podem ser ótimas bases para temperar a salada.
9. Use o abacate na receita (doce ou salgada)
Você deve, sim, incluí-lo no cardápio com frequência e em doses moderadas, sozinho ou em receitas leves. Esse ingrediente poderoso vai garantir fibras e gorduras boas no seu cardápio, ajudando no processo de emagrecimento. E o melhor? Ele pode substituir vários ingredientes em receitas doces ou salgadas. 
10. Faça dos vegetais um delicioso macarrão
Se você cansou do combo frango e vegetais, pode apostar no macarrão vegetariano. Tudo que você precisa fazer é cortar a cenoura ou abobrinha em tiras bem fininhas e cozinhar. É uma ótima maneira de cortar carboidratos e trazer mais nutrição para o cardápio. Experimente esta receita para começar: espaguete de abobrinha com molho de tomate.
11. Prepare as receita no forno
Fritar o peixe ou frango pode ser rápido, mas não é uma técnica ideal para comer todos os dias. Por isso, use e abuse do forno para preparar as refeições. Existem muitas receitas que parecem fritas, mas não são! 
12. Reduza as calorias do seu sanduba
Fazer um sanduíche é tão simples, que a gente acaba esquecendo as calorias. Em vez de colocar todos os seus recheios preferidos, procure receitas mais levinhas para você apostar. 
13. Aumente a dose de proteína
Quando o assunto é perder peso e ganhar músculos, as proteínas são grandes aliadas. Elas também ajudam a segurar a fome, o que é ótimo para quem está firme na dieta, não? Por isso, coloque uma dose extra de proteína nos seus lanchinhos. 

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/dieta

5 motivos pelos quais você está sempre cansada

Mulher cansada


1. Sono picado

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Brigham and Womens Hospital, nos Estados Unidos, a falta de sono pode alterar a maneira como você desempenha certas tarefas. Durante um mês, os estudiosos analisaram como voluntários se saíam em exercícios cognitivos depois de dormir por diferentes períodos de tempo. A conclusão: quanto menos horas de sono, mais cansados e lentos eles ficavam. E o desempenho piorava se a rotina de poucas horas de sono se repetia por semanas. Nossa dica: siga à risca a recomendação clássica e durma a oito horas por noite. Se você sente dificuldade para pegar no sono, tente tomar um banho antes de deitar. Reserve um bom tempo para permanecer debaixo dos lençóis e evite usar computador ou ver televisão neste momento. Outro motivo que pode comprometer o descanso é a apneia do sono, que ocasiona pequenas pausas da respiração e microdespertares noturnos. O distúrbio, frequente em quem ronca e está acima do peso, pode ser notado no exame do sono (polissonografia). Nesses casos, é melhor procurar a orientação do profissional.

2. Alimentação desequilibrada

O excesso de cansaço também pode estar relacionado a alimentação inadequada. Existem nutrientes que demoram mais para serem digeridos, induzindo o corpo a um gasto calórico maior. Fora evitar a fadiga, inclua fontes de zinco no prato, como semente de girassol, abóbora e frutos do mar. É que o mineral faz as células usarem a glicose de maneira mais eficaz como fonte de energia. Além disso, fazer refeições a cada três horas evita a queda brusca das taxas de açúcar no sangue, o que também resulta em falta de ânimo.

3. Excesso de peso

O excesso de peso exige maior esforço do coração, dos músculos e dos vasos sanguíneos, o que também pode trazer cansaço.

4. Estresse

Pesquisas já comprovaram cientificamente: cansaço persistente é um dos sintomas de estresse. Que tal relaxar? Tirar férias? Apesar de sabermos da importância de desacelerar, em meio ao stress e à correria do dia a dia, negligenciamos a diversão e o lazer. Mude esse hábito e garanta na agenda momentos para tirar o foco do trabalho.

5. Saúde debilitada

Você não precisa se preocupar com aquele cansaço que aparece após um dia intenso de trabalho ou depois de um período longo de exercícios. No entanto, é preciso prestar atenção se for persistente, sem motivo aparente. Ou se vier acompanhado de outros sintomas, como queda de cabelo, sudorese noturna, falta de apetite, dores ou enjoos. O cansaço pode ser indício de dezenas de doenças, desde uma deficiência de vitaminas até algo mais grave, como um enfisema pulmonar ou hipotireoidismo. Procure ajuda médica se o cansaço sem motivo persistir por mais de uma semana.

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

9 situações que podem bagunçar o seu ciclo menstrual

mulher com dor


A vida seria tão mais fácil se o ciclo menstrual fosse certinho, não é mesmo? Você poderia programar aquela viagem mais tranquila ou marcar um dia de piscina com as amigas, sem ter que ser preocupar com aqueles dias. O que muitos não sabem, porém, é que alguns hábitos comuns tem o poder de desregular a menstruação e trazer surpresas não tão agradáveis! Por isso, fique de olho nas situações abaixo e descubra se elas são as responsáveis pelas falhas:
1. Estar acima do peso
O excesso de células de gordura elevam os níveis de estrogênio no organismo, o que pode fazer com que os seus ovários parem de liberar os óvulos. Com isso, o revestimento endometrial fica mais grosso. Em longo prazo, o excesso de estrogênio no corpo aumenta o risco de câncer endometrial. As mulheres acima do peso, geralmente, tem um fluxo intenso, pouco frequente e de longa duração. 
2. Estar abaixo do peso
Seu corpo tem uma reação oposta quando você está abaixo do peso, ou seja, não produz quantidades suficientes de estrogênio. E, para construir o revestimento uterino, você precisa de níveis adequados desse hormônio. Vale ressaltar que se você sempre pesou menos do que a média, isso pode não ser um problema. Ou, então, se eliminou muitos quilos em pouco tempo, o seu corpo deve se ajustar em alguns meses.
3. Dormir pouco
As pessoas que trabalham em horários não tradicionais, como enfermeiros e aeromoças são mais propensas a sofrer com períodos menstruais irregulares, de acordo com uma pesquisa publicada na revista Sleep Medicine. Isso acontece porque essas atividades mudam o seu relógio biológico, o que afeta diretamente os hormônios reprodutivos que influenciam no processo de ovulação e menstruação.
4. A sua idade
Entre os 45 e 50 anos, as mulheres já começam a sentir alguns sintômas da menopausa. Esse período é marcado por irregularidades na menstruação (o fluxo pode não descer de tempos em tempos) e pelas primeiras ondas de calor. Então, se você já está sofrendo com alguns desses sintomas, converse com o seu ginacologista.
5. O anticoncepcional
Quando a menstruação irregular é constante, em boa parte das vezes, recomenda-se a reposição do hormônio feminino progesterona na segunda fase do ciclo. O uso de reguladores parecidos com pílulas anticoncepcionais também é eficiente. Mas, não pense você que o seu corpo vai se adaptar imediatamente. O organismo demora algum tempo para se acostumar com os estímulos hormonais que está recebendo. Por isso, você pode ficar um tempo sem saber quando vai ficar menstruada ou não. Para facilitar a adaptação, lembre-se consumir o remédio todos os dias e sempre no mesmo horário. 
6. Stress
Isso é uma questão evolutiva. Não acredita? A gente explica: o corpo entende que as situações muito tensas não são propícias para gerar um bebê. Como resposta, o organismo faz com que o seu ciclo fique irregular, evitando a gestação.
7. Excesso de exercícios
A prática de atividade moderada e frequente estimula o organismo a liberar endorfina - substância relacionada ao bem-estar que reduz o stress e, com isso, ajuda a regularizar a menstruação. Porém, um treino pesado e feito além do recomendado favorece o aumento da prolactina - hormônio que prepara a mulher para a amamentação, provocando falhas na menstruação.
8. Remédios controlados
Qualquer medicamento relacionado aos hormônios, como medicação da tireóide, esteróides ou sedativos, pode influenciar o seu ciclo. A primeira coisa que você deve saber é que os hormônios não agem de forma isolada e, uma vez que estão na corrente sanguinea, eles estão todos conectados - mesmo quando são produzidos em glândulas diferentes. Uma droga feita para a tireóide, pode facilmente confundir seus hormônios, e atingir o receptor da fertilidade, por exemplo. Então, já sabe: não entre em pânico se a sua menstruação atrasar, porque em poucos dias ela volta ao normal.
9. Fuso horário
​O cérebro humano libera a melatonina para avisar o corpo que está na hora de dormir. Porém, se você está viajando em um diferente fuso horário, o organismo suspende a liberação desse hormônio até que fique noite. Esse processo de adaptação não é bom para o seu fluxo, porque mais uma vez o seu relógio biológico é modificado, afetando a parte de reprodução, ou seja, menstruação irregular. 

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http://mdemulher.abril.com.br/saude

Comer ameixas secas ajuda a reduzir o risco de câncer de cólon

ameixa



Se você adora ameixa seca, já pode comemorar. Incluir a frutinha no cardápio promove a retenção das bactérias boas no intestino - que fazem bem ao nosso organismo - e reduz o risco de câncer de cólon. Foi o que concluiu o estudo realizado, em parceira, pela Universidade da Carolina do Norte e a Texas A&M. Isso acontece porque o alimento é rico em compostos fenólicos, poderosos antioxidantes que previnem o envelhecimento das células e combatem os radicais livres – causadores do câncer.
Vale ressaltar que a pesquisa ainda está em sua fase inicial e foi realizada apenas em ratos de laboratório. Por isso, outros experimentos precisam ser feitos em humanos. Mas, os resultados são bem positivos, não?

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http://mdemulher.abril.com.br/saude

225 minutos de exercícios semanais ajudam a prevenir o câncer mama

caminhada


Muitas pesquisas já confirmaram que a atividade física pode diminuir o risco de câncer de mama. Com isso, as mulheres mais ativas têm 25% menos chances de desenvolver a doença. Mas como é que o exercício ajuda? Um estudo realizado no Canadá mostrou que as voluntárias que se exercitaram 225 minutos por semana, conseguiram diminuir a porcentagem de gordura corporal total e abdominal. O resultado, segundo os pesquisadores, é positivo porque o tecido adiposo é a principal fonte de hormônios causadores de câncer após a menopausa.
Após essa descoberta, a equipe resolveu ir além. Eles analisaram a relação entre os tradicionais – e recomendados - 150 minutos de exercício por semana com a perda de medidas e gordura corporal. Depois, os minutos de atividade foram duplicados (300 minutos), para ver se o aumento de exercícios poderia ter um efeito maior. Quem praticou 300 minutos de exercícios perdeu mais gordura corporal do que aqueles que ficaram ativos por 150 minutos. E mais: as mulheres não tiveram que mudar sua dieta ou qualquer hábito, elas só tiveram que incluir a caminhada, a corrida, a bike ou a esteira na rotina.
A gordura também influencia o sistema imunológico e processos inflamatórios do corpo, que também estão envolvidos na doença. "Tenho certeza que os médicos estão aconselhando seus pacientes a ter uma rotina de atividade física para prevenir doenças cardíacas ou diabetes", diz Christine Friedenreich, autora da pesquisa. "Queremos reforçar que o exercício físico pode, potencialmente, prevenir ou ajudar a diminuir o risco de desenvolver o câncer e doenças crônicas”, enfatiza. 

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http://mdemulher.abril.com.br/saude

Desenvolvimento do bebê: por que a introdução dos sólidos deve acontecer aos 6 meses

Bebê comendo papinha


Ninguém duvida que o leite materno é o alimento mais completo que existe: rico em vitaminas, minerais, cálcio, gorduras benéficas e bactérias do bem, ele é capaz de proteger os bebês de uma série de doenças. Por isso, entidades do mundo inteiro, como a Organização Mundial da Saúde, orientam que a amamentação seja exclusiva até a criança completar 6 meses de vida. Depois desse período, o crescimento dos pequenos exige doses extras de nutrientes - daí porque é necessário complementar a sua alimentação com frutas, verduras, legumes, cereais, carnes...  
Mas você já se perguntou por que isso acontece aos 6 meses e não aos 8, por exemplo? "Entre 4 e 6 meses é o momento que a criança consegue sentar com apoio, identificar sabores e também quando certas enzimas responsáveis pela digestão começam a funcionar", responde a pediatra nutróloga Virgínia Resende Silva Weffort, professora da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), em Minas Gerais. Além dessas, outras transformações no organismo do bebê fazem do sexto mês o período ideal para introduzir novos alimentos em sua dieta. Consultamos um time de especialistas para saber quais são essas mudanças e o que está por trás de cada uma delas. Confira a seguir. 

Desenvolvimento neuropsicomotor

A partir do segundo trimestre de gestação, o cérebro do bebê passa por um processo conhecido como mielinização, que consiste na formação da bainha de mielina. Essa estrutura funciona como uma capa que recobre os neurônios e facilita a comunicação entre eles. "Os impulsos nervosos passam melhor. É como uma corrente elétrica", compara Virgínia. Isso tudo ocorre de forma progressiva, mas é entre 4 e 6 meses de vida que os nervos se encontram mais maduros. "A sua função está mais aprimorada e é isso que faz com que a criança ande, sente, fale...", relata a professora da UFTM.
Aliás, o desenvolvimento motor é um dos principais fatores para que o pequeno esteja apto a engolir a papinha. "Para um bebê receber outros alimentos, ele tem que conseguir sentar, sustentar bem a cabecinha, o tronco e, principalmente, perder aquele reflexo de esticar a língua para mamar e acabar, assim, empurrando a colher para fora", explica a pediatra nutróloga Fabíola Isabel Suano de Souza, do departamento científico de nutrição da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP). E isso acontece exatamente em torno de 6 meses de vida.

Desenvolvimento cognitivo

Aos 6 meses, o bebê está preparado para interagir com o mundo ao seu redor. "Nessa fase, ele tem curiosidade de abrir a boca e provar as coisas", conta Fabíola. Está aí, portanto, mais um motivo por que esse é o momento ideal também para a introdução dos sólidos. 

Sistema gastrointestinal

Quando nascemos, alguns órgãos - em especial aqueles do trato digestivo - ainda não funcionam da maneira como deveriam. "O intestino é menos desenvolvido para a absorção de nutrientes; já o pâncreas e o fígado não conseguem liberar enzimas em quantidade adequada", esclarece a especialista da SPSP. E aos 6 meses, todas essas funções se encontram em ordem.
"Certas enzimas digestivas começam a ser mais eficazes no sexto mês, devido à quantidade de alimentos que o bebê vai comer", ensina o pediatra Ary Lopes Cardoso, responsável pela Unidade de Nutrologia do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo. Além disso, a capacidade do intestino de barrar agentes estranhos é maior nesse período. "Aos 6 meses, as bactérias intestinais já estão instaladas e protegem a criança de possíveis infecções", garante Fabíola Suano.

Maturação renal

Entre as importantes funções exercidas pelos rins estão a filtragem e a eliminação de água e sal, promovendo o equilíbrio desses dois elementos no corpo. Acontece que, antes dos 6 meses, o par de órgãos não está maduro o suficiente para desempenhar esse papel. "Ele não tem capacidade de eliminar grandes quantidades de sódio", diz Cardoso. E saiba que, embora esse mineral seja famoso por compor o sal de cozinha, ele também está presente em alimentos como verduras e legumes - o que pode sobrecarregar os rins de um bebê de poucos meses.

Sistema imunológico

Um sistema imune mais maduro é capaz de impedir, entre outras coisas, que a criança desenvolva a alergia alimentar. E o momento em que as defesas do corpo estão prontinhas para entrar em contato com novos nutrientes e proteínas é, mais uma vez, em torno dos 6 meses. "Nessa fase, o sistema imune não reconhece esses elementos como estranhos e não dispara, portanto uma reação alérgica", justifica Virgínia Weffort, da UFTM. Isso é mais provável de acontecer em um bebê menorzinho.

Os riscos de introduzir os sólidos muito cedo... ou muito tarde!

Introduzir novos alimentos na dieta do pequeno antes do período de 4 a 6 meses pode ser perigoso. A começar pelo fato de que ele vai deixar de receber os benefícios do leite materno muito cedo. Além disso, com um sistema gastrointestinal imaturo, o bebê está mais exposto a desenvolver alergias e contrair infecções. "Qualquer bactéria pode levá-lo a ter diarreia, vômitos e desidratação", alerta Fabíola Suano, da SPSP.
Para completar, a má absorção de nutrientes pode levar tanto à chamada fome oculta(que é a carência de vitaminas e minerais) quanto ao excesso de peso. "Ao comer uma batata, por exemplo, a criança pode absorver tudo que tem ali e não eliminar nada. E aí, ela fica obesa", exemplifica Virgínia Weffort.
Oferecer alimentos diferentes muito tarde também é negativo. É que, com todas essas transformações, a amamentação exclusiva não dá mais conta do recado. "E não é que o leite ficou fraco, a criança é que cresceu", justifica a docente da UFTM. Por isso, ela precisa de mais nutrientes - que serão recebidos via frutas, verduras, legumes, carnes e cereais. Se não contar com esse aporte extra, o seu desenvolvimento pode ser comprometido.

Bebês que se alimentam por fórmulas

Para eles, a regra é a mesma: a alimentação complementar deve acontecer aos 6 meses. No entanto, dependendo do crescimento da criança, pode ser que o pediatra antecipe a introdução. "É que a fórmula não tem a mesma variedade de fatores imunológicos que o leite materno", pondera Weffort.

E os prematuros?

A introdução da alimentação complementar daqueles que vieram ao mundo antes dos nove meses deve ser feita com mais cuidado. Isso porque, se o bebê foi um prematuro extremo ou nasceu com muito baixo peso, deve-se levar em conta a idade corrigida, ou seja, considerar o período que ele levaria para completar 40 semanas de gestação. "Essas crianças costumam ser mais imaturas em relação a órgãos, sistemas, enzimas... É um neném mais devagar", resume Ary Lopes Cardoso, do Instituto da Criança. Já os prematuros que se desenvolvem normalmente e têm um bom crescimento estão aptos para fazer a introdução aos 6 meses.

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

Entenda como funcionam as 10 dietas mais famosas do momento

Conheça as pirâmides alimentares das principais dietas


Em algum momento da sua vida, você já se deparou com uma pirâmide alimentar. A forma geométrica é bastante comum para ilustrar uma hierarquia, seja dos alimentos ou da idade em uma população, por exemplo. Quando falamos de alimentação, elas são o método visual mais efetivo para elucidar o funcionamento de determinada dieta - não necessariamente para emagrecer, mas para mostrar como comer de maneira saudável e equilibrada. "Quanto mais próximo da base, maior deverá ser a quantidade ingerida de determinado alimento. E, quanto mais próximo do cume, menor deverá ser sua quantidade", explica Bruno Yamada, gerente de produto e nutricionista da rede de restaurante Seletti Culinária Saudável.
Cada grupo alimentar tem uma função específica para o corpo e, se seguirmos a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a nossa pirâmide precisa incluir carboidratos, proteínas, legumes, verduras e frutas e também alguns tipos de gorduras. "Os carboidratos são nossa principal fonte de energia. Já as proteínas auxiliam nos crescimento de células como órgãos, músculos e tecidos. Legumes, verduras e frutas fornecem energia para o corpo, mas seu papel principal é acrescentar vitaminas, minerais e fibras ao cardápio, enquanto as gorduras, que podem ser de origem animal ou vegetal, auxiliam em alguns processos metabólicos, fornecendo energia de grande densidade".
Atualmente é fácil se deparar com variações da tradicional pirâmide de acordo com a base de cada dieta. Tem a Dukan, Paleolítica, Low Carb (baixa ingestão de carboidratos) e Low Fat (baixa ingestão de gorduras), por exemplo. Todas elas se originam da orientação da OMS e reformulam a quantidade de ingestão seguindo um objetivo diferente. Quem quer perder peso acaba escolhendo alguma delas para seguir, mas é importante lembrar que cada pessoa tem um organismo particular, que funciona de maneira única e precisa de uma dieta equilibrada pessoal. Então, por mais que o regime X tenha funcionado para sua amiga, não significa que vá funcionar da mesma maneira para você, certo?
Além disso, a região onde você mora pode ter disponibilidade diferente de alimentos, e questões como o clima podem acarretar em necessidades metabólicas específicas. "Por exemplo: em locais extremamente frios a ingestão de alimentos gordurosos e de gordura no geral é maior quanto comparada com países tropicais. Devido a necessidade do gasto calórico do organismo para manter sua temperatura ideal, nessas regiões uma alimentação com densidade energética maior é mais necessária"
Procure especialistas para ajudar a atingir seu objetivo, seja ele qual for - principalmente para quem precisa ficar de olho em problemas de saúde, como diabetes, hipertensão, colesterol alto e intolerâncias alimentares.

1. Pirâmide alimentar da OMS

Criada em 1999 pela pesquisadora Sonia Tucunduva Philippi, sofreu uma pequena modificação em 2013 para incluir alguns alimentos, como o arroz integral, folhas verde-escuras, salmão, sardinha e castanha-do-Pará. Sua base é de carboidratos, tem uma boa distribuição de nutrientes e energia, além de contar com a baixa ingestão de gorduras e açúcares.


  1. Carboidratos (preferencialmente integrais)
  2. Verduras, legumes e frutas
  3. Proteínas e derivados
  4. Gorduras e açúcares

2. Dieta mediterrânea

Muito se fala sobre este tipo de alimentação, originária de regiões próximas do mar como a Itália, França, Grécia, Espanha, Tunísia, Marrocos e Turquia. Recentemente ganhou uma versão adaptada para o cardápio brasileiro, que inclui alimentos nutricionalmente similares aos originais. Tem grandes benefícios para a saúde cardiovascular pela boa ingestão de gorduras "do bem". "Pesquisadores descobriram que uma dieta com baixa ingestão de gordura saturada e alta em gordura monoinsaturada - como a dieta mediterrânea - diminui a inflamação associada a doenças relacionadas com a obesidade, como diabetes e aterosclerose, melhor do que as dietas ricas em gorduras saturadas ou globais de baixo teor de gordura", afirma endocrinologista e metabologista da EndoQuali Viviane Christina de Oliveira. Apesar de ser boa para quem tem propensão às doenças cardíacas, conta com alimentos calóricos e também óleos que, se ingeridos em grandes quantidades, podem causar o ganho de peso.


  1. Carboidratos
  2. Frutas, verduras e legumes
  3. Proteínas e gorduras
  4. Proteínas
  5. Proteína

3. Dieta Paleolítica (Paleo)

A ideia desta dieta é seguir os seus instintos e se alimentar "como o homem das cavernas". Por isso, tem poucos carboidratos, leguminosas e cereais, além de, claro, banir produtos industrializados e doces. A base é o consumo de proteínas, mas ela tem recebido críticas por não conseguir corresponder a realidade da era paleolítica (daí o nome): não havia agrotóxicos, animais criados em pastos ou quaisquer intervenções humanas nos alimentos disponíveis (que já não são muitos). E tem a questão de que, se seguir o pensamento histórico, a população da época se alimentava quando havia a disponibilidade de comida, sem contar quantidade. "Cada proibição ou restrição da dieta Paleo possui uma 'explicação' evolutiva apresentada pelos autores.De forma resumida, sugerem que cereais, leguminosas, laticínios, açúcar e produtos processados foram introduzidos muito recentemente na nossa alimentação, não fazendo parte da nossa evolução como espécie. Portanto, segundo os defensores dessa dieta, esses alimentos tendem a ser tóxicos para o nosso corpo porque ainda não houve tempo, em termos evolutivos, de nos adaptarmos ao seu consumo", elucida a nutricionista Gisele Carvalho. Mas dá para incluir outras opções saudáveis e procurar ingredientes orgânicos!


  1. Proteínas
  2. Verduras e Legumes
  3. Frutas
  4. Oleaginosas

4. Dieta DASH

O nome significa "dieta que barra a hipertensão", pois ela foi criada exatamente para esse propósito nos Estados Unidos. O principal ponto é controlar a ingestão de sódio, conhecido como um dos maiores vilões da alimentação saudável. No geral, é uma dieta que tem como base alimentos de baixa densidade energética e consumo moderado de proteínas, mas principalmente é que não há proibição de nenhuma categoria e tem um belíssimo controle de produtos industrializados e dos açúcares. "É muito importante ressaltar que mesmo não sendo um programa de perda de peso até é possível eliminar alguns quilos não desejados, pois ajuda a escolher as refeições e lanches mais saudáveis e consequentemente menos calóricos. A dieta DASH original é uma dieta de cerca de 2.000 calorias por dia. Para redução de peso, ela pode ser ajustada de acordo com as circunstâncias individuais", explica Dra. Viviane.


  1. Frutas, verduras e legumes
  2. Carboidratos e derivados do leite (gorduras de origem animal)
  3. Proteínas, principalmente as carnes magras
  4. Castanhas e óleos (gorduras vegetais)
  5. Açúcares

5. Dieta Low-Carb, High Fat

O foco principal da low carb (do inglês, baixa quantidade de carboidratos) é reduzir a ingestão de quaisquer tipos de carboidratos, focando em aumentar o consumo de gorduras para fornecer energia para o corpo. Ela é restritiva e não pode ser seguida a longo prazo, pois essa redução pode causar fraqueza, tontura, dores de cabeça e até atrapalhar a sua atenção.


  1. Proteínas
  2. Derivados do leite (gordura de origem animal)
  3. Oleaginosas e alguns tipos de legumes e verduras
  4. Óleos vegetais e leguminosas
  5. Frutas

6. Dieta Atkins

A primeira ideia de uma dieta à base de proteínas começou com a dieta do Dr. Atkins, criada pelo médico Robert Atkins. Como todas as similares, é bem restritiva em relação aos carboidratos, mas por ser feita em fases, que vão incluindo grupos alimentares, fornece vitaminas, minerais e até auxilia no atraso de absorção de gordura pelo organismo. Ela é bem polêmica, pois parte do princípio de que a menor quantidade de glicose no organismo levaria a buscar por outra fonte de energia - no caso, a gordura. "A dieta pobre em carboidratos é baseada no princípio da ação do hormônio insulina produzido no pâncreas. A insulina tem como função retirar a glicose do sangue para ser utilizada ou armazenada como combustível no organismo. O resultado da quebra do carboidrato no organismo é a glicose. Assim, reduzindo o seu consumo, o corpo liberará menos insulina e haverá a necessidade de utilizar outra fonte de energia que, nesse caso, será a gordura", explica Gisele.


  1. Proteínas
  2. Verduras e legumes
  3. Frutas
  4. Gorduras de origem animal e vegetal (oleaginosas, laticínios e óleos)
  5. Carboidratos

7. Vegetariana/vegana

O intuito de uma alimentação vegetariana é excluir o consumo de proteínas animais, principalmente das carnes. Pode ser uma versão ovolactovegetariana, que conta com derivados do leite e também ovos, ou então a chamada vegana, que consiste em excluir todos os alimentos que tenham quaisquer vestígios de animais. O ideal é consumir bastante alimentos de cor verde escura para conseguir a obtensão de vitaminas do complexo B e ferro, comuns nas carnes.

  1. Verduras e legumes
  2. Carboidratos
  3. Leguminosas
  4. Oleaginosas e gorduras vegetais
  5. Temperos e óleos
  6. Ovos e derivados do leite (opcional)

8. Dieta Dukan

O cardápio baseado em proteínas e sem restrição de quantidades para elas fez muito sucesso no mundo todo, principalmente quando foi apresentada como uma sugestão para o controle da obesidade. Tem várias fases, iniciando com a total restrição de carboidratos, alguns legumes e até mesmo as frutas, que vão sendo inseridas aos poucos na dieta. A nova versão da dieta do médico Pierre Dukan oferece recompensas e maior quantidades de alimentos "liberados" no cardápio.

  1. Proteínas
  2. Vegetais e legume
  3. Frutas
  4. Carboidratos
  5. Derivados do leite e gorduras
  6. Açúcares

9. Dieta South Beach

Criada em 2003, a dieta de South Beach é tão restritiva quanto a Dukan ou a Atkins, mas permite uma ingestão maior de carboidratos complexos do que ambas. Por isso, ajuda a controlar a saciedade e também a fornecer energia para as atividades diárias. "As dietas da moda têm um período curto de vida, pois poucas pessoas conseguem adotá-las como um estilo de vida por muito tempo. Além disso, deixam traumas naqueles que estão sempre na luta contra a balança e provocam o 'efeito sanfona' que é tão prejudicial à saúde", ensina a nutricionista Gisele Carvalho, da Clínica MedPrimus.

  1. Proteínas
  2. Verduras e Legumes
  3. Frutas
  4. Óleos, oleaginosas e laticínios
  5. Carboidratos simples (principalmente amido) e açúcares

10. Low-Fat

A intenção é reduzir o consumo de gorduras para 30% diários, ou seja, aproximadamente 30g para cada 1000 calorias consumidas. É uma boa para quem precisa controlar a ingestão dessa substância, mas precisa aumentar o consumo de outros alimentos para chegar na quantidade calórica necessária. "O grande problema da dieta de baixo teor de gordura e que ela geralmente leva a alta ingestão de carboidratos e nem sempre significa baixa caloria. Se alguém come carboidratos demais, particularmente carboidratos processados como o açúcar refinado e a farinha branca, estes são calóricos, não saciam e fazem pico de insulina, levando à uma maior fome de rebote", alerta a endocrinologista.

  1. Frutas
  2. Verduras
  3. Proteinas
  4. Laticínios e leguminosas
  5. Gorduras e açúcares

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/dieta

Saiba como os probióticos combatem a TPM

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Os sintomas da tensão pré-menstrual (TPM) variam de uma mulher a outra e você provavelmente conhece algum deles - dados de uma pesquisa da Unicamp, em São Paulo, mostram que 80% das brasileiras sofrem ou já sofreram com algum dos cerca de 150 sinais ligados a ela. 
Cada mulher tem sua estratégia para lidar com o desconforto.Poucas, no entanto, recorrem a uma arma que atua de dentro para fora e promete ser uma solução permanente para esse perrengue: o equilíbrio intestinal.
A flora intestinal (ou microbiota) é o grupo de trilhões de bactérias que habitam o corpo humano - cerca de 70% delas no sistema gastrointestinal, em especial no intestino. As boas (ou probióticas) contribuem para o funcionamento adequado do organismo, e as más (chamadas patogênicas) causam doenças. Pesquisas recentes mostram que um intestino funcionando direitinho é capaz de acabar com o incômodo típico da tensão pré-menstrual. Para isso, uma dieta balanceada, rica em fibras, é meio caminho andado. 

Reforço para o seu exército

Alguns alimentos contêm probióticos na composição, em especial os fermentados (leites e iogurtes específicos e chucrute, que é a conserva de repolho fermentado, por exemplo). "Mas seria necessário um consumo muito grande deles para obter uma quantidade de probióticos capaz de contribuir para a reposição da microbiota intestinal", explica a nutricionista Denise Madi Carreiro, de São Paulo, autora do livro O Ecossistema Intestinal na Saúde e na Doença (editora Vida & Consciência).
Por isso, a suplementação é importante. "É possível introduzir bactérias probióticas no organismo por meio de suplementos prontos ou manipulados, principalmente à base de lactobacilos ou bifidobactérias", diz o nutricionista Luciano Bruno, de Piracicaba (SP). Mas os especialistas avisam: como qualquer outra suplementação, a de probióticos só traz resultado se combinada a uma dieta saudável, rica em verduras, legumes, frutas e alimentos in natura, pois a alimentação errada é a maior responsável pelo desequilíbrio da microbiota intestinal

Ataque às emoções

O que exatamente essas bactérias amigas têm a ver com seu mau humor antes daqueles dias? Na fase pré-menstrual, a queda nos níveis de estrógeno no organismo feminino aumenta a atividade da monoaminoxidase, a enzima responsável pela degradação da serotonina (o hormônio da felicidade e do bom humor). "A redução nos níveis de serotonina responde por sintomas clássicos, como irritabilidade, insônia, ansiedade e aumento do desejo de comer doce", observa Luciano. 
Existem alimentos que estimulam a produção desse hormônio, mas é preciso mais. Deve-se otimizar a atividade dos enterócitos, células que sintetizam a serotonina. A integridade e o trabalho dessas células dependem de uma série de fatores, principalmente do equilíbrio da microbiota intestinal. Isso porque cerca de 90% da serotonina no organismo é produzida ali. "Além disso, quando existe perda de bactérias saudáveis, a quantidade de fungos e bactérias más no intestino aumenta. Eles podem liberar toxinas capazes de levar à redução da serotonina e ao aumento da excitação das células nervosas, interferindo ainda mais na irritação, no mau humor, na ansiedade e nos estados de depressão", diz Denise. 
As bactérias boas também controlam o equilíbrio entre substâncias pró e anti-inflamatórias (os sintomas da TPM também se devem a processos inflamatórios nas células) e aumentam a integridade da parede intestinal, o que melhora a capacidade do órgão de absorver vitaminas e minerais, como magnésio, vitamina B6 e vitamina E, que atuam na prevenção e no alívio da TPM. Veja no quadro Probióticos na Dose Certa como manter o intestino em equilíbrio e diga adeus à chateação.

Probióticos na dose certa

Converse com seu médico ou nutricionista sobre como usar essas bactérias amigas para controlar o desconforto naqueles dias. Abaixo algumas indicações. 
Quanto consumir
"Uma boa estratégia é começar a suplementação com probióticos L. acidophilus, L. rhamnosus, L. casei e L. grasseri, de concentração mínima de 5 bilhões de UFC (unidades formadoras de colônia), e variar essa composição com frequência ao longo do tratamento", diz o nutricionista Luciano Bruno. Mas a quantidade de UFCs vai variar de uma mulher a outra, assim como o tempo de suplementação. "Normalmente, o prazo mínimo para perceber os primeiros resultados é entre 30 e 60 dias. Nesse período, é importante corrigir também os hábitos alimentares", observa Denise Carreiro. 
O melhor horário
De preferência, à noite, antes de dormir. O organismo em repouso tende a favorecer o acolhimento das bactérias no trato intestinal. 
Como conservar
Os suplementos probióticos devem ser mantidos na geladeira, uma vez que a maioria dessas bactérias é sensível à exposição ao calor, ao oxigênio e a alguns ácidos. Isso vale também para os alimentos com ação probiótica. Ou seja, se for levar seu iogurte com probióticos para consumir no trabalho, carregue-o em uma lunch box com gelo e coma até o meio-dia para não desperdiçar os benefícios.
Turbine os benefícios
Complemente a ação das bactérias probióticas com a ingestão de fibras prebióticas, que chegam intactas ao cólon e estimulam o crescimento e a atividade das bactérias boas. "O amido resistente, presente na biomassa de banana verde, é um bom exemplo de carboidrato com atividade prebiótica, assim como a cebola, a banana e a alcachofra", explica o nutricionista Luciano Bruno. As fibras prebióticas também podem ser utilizadas na forma de suplemento. "As mais comuns são os frutoligossacarídeos (FOS), a polidextrose e a goma acácia, que potencializam bastante os efeitos das bactérias probióticas na terapia contra a TPM", destaca Luciano.

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/saude

Sem bafo



Se mesmo com a escovação diária dos dentes o mau cheiro persistir, pode ser um sinal de problema de saúde, como estresse. A boa notícia é que existe solução para o bafo de onça. O primeiro passo é marcar uma consulta com um dentista para detectar a verdadeira origem do problema. Lucia Amoedo, odontologista do Núcleo do Hálito de Salvador, dá mais dicas certeiras:

■ Evite o odor desagradável
Tenha uma boa higiene bucal, escovando os dentes, a língua e passando fio dental sempre depois de comer e antes de dormir. Beba bastante água, pois ela ajuda a produzir a saliva, que funciona como detergente natural para a boca. 

■ Fique de olho no prato
A umeboshi, uma ameixa japonesa, e o jiló ajudam a estimular a salivação e manter a boca sempre umedecida. Os vegetais, principalmente as folhas verdes, também são importantes e auxiliam na remoção de bactérias dos dentes. Invista neles! 

■ Descubra se é crônico
É comum ter bafo depois de comer cebola ou alho, mas a escovação deve resolver o problema. Tem gente que se acostuma e nem percebe que está com o cheiro ruim. Pergunte a alguém íntimo como está o seu hálito e vá ao dentista se notar algo errado.


Fonte:
http://soumaiseu.uol.com.br/noticias

Alimentos que sabotam a dieta

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Descubra os alimentos que apesar da cara de saudável levam todo o esforço na dieta por água a baixo.
A adoção de hábitos alimentares saudáveis é uma das principais mudanças necessárias para o sucesso na dieta e o consequente emagrecimento definitivo. Geralmente durante a reeducação alimentar, muitos produtos passam a fazer parte do cardápio, como estratégia de redução das calorias da dieta. No entanto, alguns alimentos com “cara de saudável” podem se tornar verdadeiros vilões na dieta e acrescentar quantidades excessivas de açúcares, gorduras e sódio na alimentação sem que você perceba.
Confira abaixo exemplos de alimentos, muitas vezes considerados saudáveis, mas que são verdadeiros sabotadores da dieta e dá próxima vez que os consumir não caia nas armadilhas que eles oferecem.
Barra de cereais
As barras de cereais são opções de lanches rápidos, entretanto não devem ser consumidas a vontade ou mesmo substituir uma grande refeição. As barras possuem calorias, em especial as opções com chocolate, castanhas ou frutas secas. Por isso, dê preferência por barras de cereais simples e limite-se a uma ou no máximo duas ao dia.
Chocolate Diet
O chocolate diet é mais um exemplo destes alimentos, embora o produto tenha restrição do açúcar na sua composição, durante a fabricação é adicionada grande quantidade de gordura ao produto com o intuito de melhorar o sabor e a textura do alimento. Não se engane: esses chocolates são normalmente tão calóricos quanto às versões tradicionais.
Congelados
Com o dia a dia cada vez mais cheio de tarefas não é difícil se render a uma refeição congelada, afinal a praticidade desse tipo de alimento é um forte atrativo. No entanto, muitas preparações congeladas possuem alto teor de sódio e gorduras, principalmente dos tipos saturada e trans, nutrientes esses associados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Culinária Japonesa
A culinária japonesa possui preparações saudáveis, porém preparações como o yakissoba, rolls e o tempurá possuem grandes quantidades de gorduras. Para o temaki e o sushi, o melhor é dar preferência para os que não possuem recheio com creem cheese ou maionese. Frutas carameladas devem ser evitadas devido ao alto teor de açúcar do caramelo. Moderar a quantidade de molho de soja adicionado é essencial, esse tipo de molho é rico em sódio, a versão light pode ser uma boa opção, mas ainda é preciso moderação.
Refrigerante e refresco em pó zero açúcar
Bebidas que levam o termo ?zero açúcar? na embalagem, como refrigerantes e refrescos em pó tem quantidades restritas ou mesmo isentas de açúcares em sua composição, e consequentemente apresentam baixo valor calórico ou mesmo são isentas de calorias. Entretanto, esses tipos de bebidas não apresentam nenhum outro nutriente benéfico ao organismo como vitaminas, minerais e fibras, por isso o melhor é não consumi-los com frequência.
Saladas
Alguns componentes da salada também podem sabotar a dieta. Para as saladas acompanhadas com proteínas vale evitar as opções com frango empanado, afinal os empanados são imersos no óleo durante o preparo, o ideal é escolher as opções com carnes grelhadas, ou optar pelas versões simples apenas com vegetais como acompanhamento para outros pratos.
É preciso ficar atento à adição de molhos prontos, queijos, azeitonas, afinal esses itens contém alto teor de gorduras e sódio. Moderar na quantidade de azeite adicionado à salada também é importante, apesar de ser uma gordura boa, o azeite possui alto valor calórico.
Shakes
Esses produtos apesar de enriquecidos não fornecem ao corpo os nutrientes e energia nas quantidades necessárias, por isso substituir grandes refeições como o almoço, jantar e café da manhã pelos shakes não é recomendado. Os shakes também não estimulam a mastigação, portanto não favorecem a saciedade e principalmente não contribuem para as escolhas alimentares saudáveis.
Sopa e macarrão instantâneo
O baixo valor calórico da sopa e a praticidade de preparo do macarrão instantâneo é um forte atrativo para quem deseja eliminar peso, contudo esses produtos são pobres em proteínas, carboidratos, fibras, vitaminas e minerais essenciais ao equilíbrio do corpo. Ambos possuem grandes quantidades de gorduras em sua composição, assim como elevado teor de sódio, mineral relacionado ao aumento da pressão arterial e retenção de líquidos no corpo.

Fonte:
http://blog.dietaesaude.com.br/alimentacao

MITO OU VERDADE: “NÃO PODE COLOCAR COMIDA QUENTE NA GELADEIRA”

Quantas vezes você já se pegou encarando aquela panela de feijão quente em cima do fogão e refletindo: será que vai azedar se eu deixar aqui? Se colocar na geladeira, agora, estrago o eletrodoméstico ou estrago a comida? Gasta muita energia se eu fizer isso? Oh… e agora, quem poderá nos ajudar?
Dessa vez não, pequeno polegar. Para acabar de vez com estas inquietações, fomos conversar com quem realmente entende do assunto.
A engenheira de alimentos e coordenadora do curso de nutrição do Centro Universitário Central PaulistaCíntia Matiucce, afirma que:

“O MELHOR É GUARDAR A COMIDA AINDA QUENTE.”

Quanto mais tempo você deixar o alimento fora da geladeira, mais chances ele tem de se contaminar. Comida pronta só pode ficar fora de refrigeração por no máximo 2 horas. Em dias muito quentes, esse tempo deve ser de no máximo uma hora.
A maioria dos micro-organismos, inclusive os patogênicos (que causam mal à saúde), se proliferam na faixa da temperatura ambiente. Por isso, não se preocupe, colocar a comida ainda quente na geladeira não vai estragar o rango. Pelo contrário.

E QUAL A MELHOR FORMA DE ARMAZENAR OS ALIMENTOS REFRIGERADOS?

Segundo a especialista, a melhor coisa é dividir em pequenas porções, garantindo que o alimento pronto refrigere mais rápido. O ideal seria tirar a comida da panela onde foi preparada e acondicionar em potes de vidro que devem ser adequadamente fechados.
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O site da Super Interessante ainda alerta, é melhor evitar panelas de ferro, principalmente sem tampa. Se a comida tiver amido (arroz, feijão, batata,…) ela pode gelatinar, por conta da perda excessiva de umidade. E o ferro (ou alumínio) transfere elementos de sua composição para o alimento, quando estocados, podendo gerar contaminação.

O OUTRO LADO DA MOEDA

Se você é daqueles que lê manuais de instruções, já reparou que no da sua geladeira vem a recomendação de não colocar alimentos e bebidas quentes dentro dela para evitar um consumo maior de energia.  Mas não se preocupe, não estamos falando de “milhões” a mais.
Os centavos extras na conta de luz vão depender, é claro, da sua geladeira (as mais antigas tendem a gastar mais energia), uma boa dica é ficar atento na hora da compra e sempre optar pelos modelos com selo PROCEL (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) A e B, que são mais econômicos.

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Quem esclarece esta questão é Guilherme Soares, Diretor de Qualidade, Serviços e Atendimento ao Consumidor da Whirlpool (empresa líder mundial fabricante de eletrodomésticos, e detentora das marcas Consul e Brastemp no Brasil).

MAS ALÉM DA ENERGIA, ISSO PODE ESTRAGAR A GELADEIRA?

Se você fizer isso sempre, pode ser que sim. Colocar alimentos ainda quentes dentro do refrigerador pode ocasionar a formação de sudação interna – gotas de água que se acumulam no compartimento interno do refrigerador ou a formação de gelo nas paredes do freezer.
Isso pode ocorrer até mesmo em produtos frost free, em decorrência da grande quantidade de vapor d´água que sairá do alimento quente, explica Guilherme.
Ou seja, colocando alimentos quentes de vez em quando, você não vai estragar sua geladeira, nem pagar uma fortuna de conta de luz, fique tranquilo. Mas não deixe essa prática virar um hábito diário!

OU SEJA…

  • Não estraga a comida, pelo contrário: desde que não fique reaquecendo várias vezes o mesmo rango. Exatamente pra isso deve-se reservar porções pequenas, de preferência em potes de vidro e com tampa.
  • Estraga a geladeira: mas apenas se colocar qualquer coisa quente lá dentro com muita frequência.


Fonte:
http://sossolteiros.bol.uol.com.br