quinta-feira, 24 de março de 2016

Tem diabetes? Veja como aproveitar os chocolates sem prejudicar a saúde



Que a variedade de chocolates típica do período de Páscoa dá vontade de experimentar todos os sabores não é novidade. No entanto, nem todo mundo pode se dar esse luxo: diabéticos e pré-diabéticos — que devem evitar doces — precisam ficar atentos ao exagero no consumo das guloseimas, para que o índice de glicemia não se altere e comprometa a saúde.
Segundo a nutricionista do COD (Centro de Obesidade e Diabetes) do Hospital Alemão Oswaldo Cruz Catia Guerbali, a melhor forma de não cair na tentação sem passar vontade é ficar atento aos rótulos dos chocolates.
— Uma boa opção são os chocolates amargos, principalmente os que contêm de 70% a 80% de cacau, além das versões diet. Contudo, mesmo esses tipos de chocolate devem ser consumidos em pequenas porções — de no máximo 30g por dia.
A especialista recomenda que o portador da doença divida o alimento em pequenas porções diárias, guardando-as em potinhos diferentes ou em pedaços de papel alumínio. Segundo ela, mesmo que os chocolates escolhidos não contenham açúcar, eles acabam sendo mais ricos em gorduras e calorias.
O ganho de peso pode ocasionar na piora da diabetes, por isso é preciso ficar atento não apenas à presença do açúcar, mas também aos outros componentes nutricionais do rótulo.
A endocrinologista do COD Tarissa Petry ressaltou a importância de cuidar da glicemia para os diabéticos.
— Entre as complicações que o excesso de alimentos ricos em açúcares pode causar estão as doenças cardiovasculares e as microvasculares, como as retinianas, renais e a neuropatia.
O consumo excessivo do alimento rico em açucares e gorduras pode aumentar a glicemia e deixar a doença descompensada, tornando maiores as chances de complicações, como o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e a as microvasculares.
As dicas não valem apenas para diabéticos e pré-diabéticos, mas também para obesos e pessoas com histórico familiar da doença. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, a doença atinge 13 milhões de brasileiros, e mais da metade deles desconhece ser portador da enfermidade.

Fonte:
http://noticias.r7.com/saude

Tuberculose



O que é Tuberculose?

A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
Causas

A tuberculose no geral é causada por uma infecção por Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). Outras espécies de micobactérias também podem causar a tuberculose. São elas: Mycobacterium bovis, africanum e microti.

Transmissão da tuberculose


A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa, portanto, a aglomeração de pessoas é o principal fator de transmissão. A pessoa com tuberculose expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo ou qualquer outro fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da tuberculose.

Sintomas de Tuberculose

Alguns pacientes não exibem nenhum indício da tuberculose, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (ou meses). Contudo, na maioria dos infectados com tuberculose, os sinais e sintomas mais frequentemente descritos são:

  • tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformandose, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue
  • cansaço excessivo
  • febre baixa geralmente à tarde
  • sudorese noturna
  • falta de apetite
  • palidez
  • emagrecimento acentuado
  • rouquidão
  • fraqueza
  • prostração.

Os casos graves de tuberculose apresentam:

  • dificuldade na respiração
  • eliminação de grande quantidade de sangue
  • colapso do pulmão
  • acumulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica.

Tratamento de Tuberculose

O tratamento da tuberculose à base de antibióticos é 100% eficaz, no entanto, não pode haver abandono. A cura da tuberculose leva seis meses, mas muitas vezes o paciente não recebe o devido esclarecimento e acaba desistindo antes do tempo. Para evitar o abandono do tratamento da tuberculose é importante que o paciente seja acompanhado por equipes com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e visitadores devidamente preparados.

Medicamentos para Tuberculose
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

Prevenção


Para prevenir a tuberculose é necessário imunizar as crianças com a vacina BCG. Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de Aids não devem receber a vacina. A prevenção da tuberculose inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, e não utilizar objetos de pessoas contaminadas.


Fonte:
http://www.minhavida.com.br/saude

Cientistas descobrem como desligar a ansiedade

Ansiedade

E se existisse um interruptor da ansiedade, que você pudesse ligar e desligar a hora que quisesse? Pois é nisso que alguns cientistas da Universidade da North Carolina estão trabalhando.
O foco da pesquisa são pequenas proteínas cerebrais que podem ser a resposta para tratar várias doenças mentais, sendo a ansiedade a principal delas.  
Essas tais proteínas, chamadas receptores de opioides Kappa (KORs, na sigla em inglês), têm um papel importante na liberação de um neurotransmissor ligado à dor e às alterações de humor, o glutamato.
As KORs são justamente a porta desse neurotransmissor: é como se elas fossem um portão que regula a sua saída do cérebro para o corpo. O que os cientistas descobriram é a chave para abrir e fechar este portão. 
O problema é que os pesquisadores ainda não compreendem totalmente como essa chave funciona, e nem os possíveis efeitos desse abre e fecha no organismo. Eles só sabem que funciona.
Eles usaram ratos de laboratório para estudar o mecanismo: os bichinhos tiveram as KORs ligadas e desligadas em situações com diferentes níveis de stress, como, por exemplo, ser colocado em um campo aberto - o que é bastante assustador se você tiver o tamanho de um rato. 
A partir daí, eles perceberam que o comportamento das cobaias mudava bastante de uma situação para a outra.
Quando as proteínas estavam desligadas, os ratinhos mostravam sinais de estar menos ansiosos: eles permaneciam mais tempo no espaço aberto, e não ficavam tão agitados buscando abrigo.
Quando os neurotransmissores saíam do cérebro de uma forma normal, acontecia o oposto: eles entravam em pânico e ficavam o tempo todo tentando achar abrigo. 
Os resultados indicam que as proteínas em questão podem realmente ser portas que fecham o caminho da ansiedade no cérebro.
Ainda não se sabe se elas funcionam da mesma forma no cérebro dos ratos e no dos humanos, mas como as estruturas das duas espécies são similares e como nós também temos as KORs, os cientistas estão confiantes para começar testes em humanos em breve. 
O próximo passo para o estudo dessas portas é explorar as diferentes formas de ansiedade, suas causas e seus diferentes impactos no organismo humano.
Essa fase é importante para que os cientistas possam identificar os usos mais corretos das proteínas em cada neurotransmissão, já que as quantidades de glutamato que saem do cérebro são diferentes em cada situação. 
As KORs são conhecidas há pelo menos 20 anos na ciência e são, inclusive, a base para o funcionamento de alguns analgésicos e de medicamentos que tratam a adicção.
Mas foi a primeira vez que os cientistas conseguiram estudar os efeitos dessas proteínas sobre as variações de humor - e, efetivamente, desligar essas pequenas portas. 
Mas então, por que a gente não desliga tudo de uma vez? Afinal, ninguém gosta de ficar suando frio.
Acontece que a ansiedade tem um papel muito importante nas nossas vidas: ela nos avisa sobre situações de perigo, nos ajuda a ficar espertos e prepara nossa cabeça para importantes eventos futuros.
É só imaginar o que poderia acontecer com um ratinho desses se ele não ficasse ansioso em espaços abertos: ele seria uma presa muito fácil.
O problema real, que é o que os cientistas buscam solucionar, é quando os sintomas da ansiedade são constantes e interferem nas atividades do dia a dia e na nossa capacidade de viver uma vida normal.
Essa situação configura o transtorno de ansiedade, termo guarda-chuva que abrange várias doenças, como a síndrome do pânico, a fobia social e as fobias específicas.
Para dar uma ideia, só no Brasil, cerca de 47 milhões de pessoas sofrem com o transtorno em suas diferentes formas.
Por isso, a descoberta, se levada adiante, pode ajudar muita gente a ter uma vida mais equilibrada. 

Fonte:
http://exame.abril.com.br/tecnologia