quarta-feira, 16 de novembro de 2016

5 exercícios de Pilates contra Dor nas Costas

Estes 5 exercícios de Pilates são indicados para pessoas que sofrem com dor nas costas, que surge esporadicamente e não devem ser realizados durante a dor, mas como forma de tratamento para evitar o retorno da dor nas costas.
Para realizar estes exercícios deve-se estar com uma roupa que permita a mobilidade e permanecer deitado sobre uma superfície firme, mas confortável. O ideal é que estes exercícios sejam realizados no chão sobre um colchão de ginástica, como mostram as imagens a seguir, e apesar de poderem ser realizados em casa, devem inicialmente serem orientados por um fisioterapeuta ou instrutor de Pilates.

Exercícios de Pilates para iniciantes

Os exercícios mais indicados para quem tem dor nas costas e nunca praticaram Pilates são:
Exercício 1
Você deve ficar deitado de barriga para cima, com as pernas dobradas e ligeiramente separadas. Os braços devem estar ao longo do corpo e a partir dessa posição, deve elevar o tronco do chão, mantendo a posição que mostra a imagem. O exercício consiste em realizar pequenos movimentos com o braços esticados, para cima e para baixo.

Exercício 2


Ainda deitado de barriga para cima e com as pernas dobradas e ligeiramente separadas você deve esticar apenas uma perna, deslizando o calcanhar pelo chão, até que ela fique totalmente esticada e depois sobrar novamente a perna. Fazer o movimento com 1 perna de cada vez.

Exercício 3


Deitado de barriga para cima, eleve uma perna de cada vez, formando um ângulo de 90º com o quadril, como se estivesse colocando as pernas sobre uma cadeira imaginária. O exercício consiste em tocar apenas com a ponta de um pé no chão, enquanto a outra perna permanece parada no ar.

Exercício 4


A partir da posição sentada com as pernas dobradas e pés apoiados no chão, levante os braços até a altura dos ombros e deixe o quadril cair para trás, controlando muito bem o movimento para não se desequilibrar. Mantenha os braços e as pernas paradas nessa posição. O movimento deve ser apenas do quadril rolando para trás e depois para a posição inicial.

Exercício 5


Deite no chão mantendo as pernas dobradas e ligeiramente afastadas. A seguir leve apenas uma perna em direção ao peito e a seguir a outra perna, mantendo a posição que mostra a imagem durante 20 a 30 segundos e então solte as pernas e coloque os pés no chão, mantendo as pernas dobradas. Repita esse exercício 3 vezes.
Estes exercícios são especialmente indicados em caso de dor nas costas porque fortalecem os abdominais e os músculos da costas que são essenciais para a manutenção da boa postura, tanto sentado como de pé. No entanto, um fisioterapeuta ou instrutor de Pilates poderão recomendar outros exercícios dependendo do tipo de limitação que a pessoa possui, levando em consideração também outros fatores como presença de osteoporose, outras dores articulares e capacidade respiratória.


Fonte: https://www.tuasaude.com/pilates-para-dor-nas-costas/

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Testes genéticos podem orientar momento certo para partos delicados.

A análise da expressão do gene de líquido amniótico de uma grávida pode dar aos médicos uma ferramenta importante para decidir quando é seguro fazer o parto de bebês prematuros.

Os pesquisadores do Cincinnati Children's Hospital Medical Center relatam ter identificado uma forma de testar o RNA e as assinaturas genéticas específicas no líquido amniótico para ver se os pulmões do feto - e outros órgãos potenciais - estão maduros o suficiente para um parto seguro e viável.



"Este estudo demonstra a viabilidade de testes de líquido amniótico para identificar bio marcadores da maturação do órgão fetal para melhor capacitar os obstetras a tomarem decisões sobre o parto de bebês prematuros", disse Beena Kamath-Rayne, MD, MPH, autora principal e pesquisadora no Instituto Perinatal de crianças de Cincinnati. "Isso permitirá que pediatras e neonatologistas se preparem para as diversas morbidades neonatais que estes bebês prematuros podem enfrentar, medindo melhor os riscos para o bebê ao tomarem decisões sobre o parto prematuro."

No estudo, os investigadores isolaram e caracterizaram o RNA no fluido amniótico em diferentes estágios da gestação: 18 a 24 semanas; 34 a 36 semanas e 39 a 40 semanas. A análise genética em diferentes estágios da gravidez mostrou uma forte correlação com os tipos de células encontradas no ambiente intrauterino. Eles descobriram que a presença de RNA e alguns genes expressos em determinados pontos de tempo foram associados com características de imaturidade fetal, tais como o desconforto respiratório.



Os pesquisadores identificaram 257 genes que foram expressos de forma diferente em fetos prematuros tardios (34-36 semanas) em comparação com fetos a termo. Através de uma análise adicional, os autores relacionaram genes expressos de forma diferente em fetos prematuros aos pulmões subdesenvolvidos , diminuição da massa magra do corpo e padrões de alimentação imaturos.

Os autores enfatizam que investigação adicional é necessária, em parte devido à pequena amostra do estudo atual envolvendo apenas 16 mulheres, as quais participaram depois de dar consentimento prévio.

O estudo tem um objetivo muito específico para o problema persistente de saúde pública de parto prematuro - neste caso as crianças que, por causa da necessidade médica estão agendadas para o parto eletivo antes do período de gestação a termo de 39 semanas. 



Em 2008, o Congresso Americano de Obstetras e Ginecologistas recomendou testar a maturidade pulmonar fetal para todos os partos realizados antes de 39 semanas, mas esta recomendação foi retirada. Pesquisas posteriores mostram que focar apenas na maturidade pulmonar fetal não é suficiente para determinar se o bebê está pronto para a vida pós-natal, de acordo com os autores.

A equipe de pesquisa está se preparando para confirmar seus resultados atuais com um estudo maior. Os autores trabalham no sentido de desenvolver um teste para avaliar a maturidade fetal que pode ser feito no sangue ou urina da gestante para que a amniocentese possa ser evitada, disse Kamath-Rayne.

Fonte:http://www.emedix.com.br/not/not2015/15out27gen-bmg-gto-fluidoaminiotico.php

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Fumar pode causar mutações no DNA, aponta nova pesquisa.


Além de alterações nas células pulmonares, especialistas encontraram o problema também na faringe, laringe, boca, bexiga e fígado de fumantes



Ato de fumar está associado a pelo menos 17 tipos de cânceres, mas especialistas ainda não entendem o porquê
Pesquisadores analisaram os efeitos do tabaco em diferentes órgãos além do pulmão e descobriram que fumar pode causar mutações no DNA. E o pior: aqueles que fumam um maço por dia acumulam cerca de 150 mutações extras em cada célula pulmonar anualmente.

O estudo foi divulgado pela revista especializada Science nesta sexta-feira (4). Os cientistas do Instituto Britânico Wellcome Trust Sanger e do Laboratório Los Alamos, nos Estados Unidos, estudaram mais de cinco mil tumores, comparando os casos de pessoas que tinham o hábito de fumar com não fumantes.
“Antes, nós tínhamos diversas evidências relacionando o ato de fumar com o câncer, mas, agora, podemos realmente observar e quantificar as mudanças moleculares no DNA”, afirmou Dr. Ludmil Alexandrov, autor principal do estudo.



O tabaco tira a vida de pelo menos seis milhões de pessoas todos os anos, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o número aumente para mais de um bilhão ainda neste século caso nada seja feito.
Fumar está associado a pelo menos 17 tipos de cânceres, e a causa pode estar ligada às mutações genéticas que os pesquisadores descobriram. Cerca de 97 alterações anuais foram verificadas em cada célula da laringe de fumantes que consomem um maço por dia, 39 na faringe, 23 na boca, 18 na bexiga e 6 no fígado.



As mutações podem ocorrer de diversas formas. Na mais comum delas, o tabaco parece acelerar a velocidade do relógio celular, modificando o DNA prematuramente.

“Nossa pesquisa indica que a maneira que o ato de fumar causa câncer é mais complexa do que pensamos. Na verdade, nós não compreendemos completamente as causas dos diversos tipos de câncer. O estudo nos indica que olhar para o DNA do câncer pode providenciar pistas de como a doença pode se desenvolver e, assim, como ser prevenida”, afirmou o professor Mike Stratton.


Fonte: Saúde - iG @ http://saude.ig.com.br/2016-11-04/fumar-causa-alteracoes-geneticas.html