segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Elimine as estrias com estes oito tratamentos


Não importa se é na barriga, nas costas, mamas ou coxas - as estrias incomodam em qualquer parte do corpo. Comuns tanto em homens quanto mulheres, essas marcas surgem por um rompimento das fibras elásticas que sustentam a camada intermediária da pele. "As fibras são formadas por colágeno e elastina, responsáveis pela elasticidade e tonicidade da pele e podem ser recuperadas com tratamentos simples", explica o dermatologista Mario Chaves, da clínica Derma Gávea, no Rio de Janeiro. Confira os procedimentos estéticos capazes de acabar com as estrias e aproveite:

Ácidos
As estrias podem ser combatidas com ácido retinoico, ácido glicólico e ácido l-ascórbico. "Dentre estes, o ácido retinoico é a melhor opção, pois melhora a produção de colágeno, reorganizando as fibras elásticas e diminuindo o comprimento e a largura das estrias", afirma o dermatologista Mario. O tratamento é realizado pela própria pessoa em casa, com aplicação local do medicamento sobre as estrias no período da noite, antes de dormir.

Para evitar que a pele fique irritada por conta da ação do ácido, a recomendação é usar diariamente após o banho um creme hidratante específico para cada estágio e tipo de pele, normalmente indicados pelo dermatologista. "Se a pessoa for se expor ao sol, é importante não usar o ácido na véspera e dois dias após, além de aplicar bloqueador solar de FPS maior ou igual a 30 de hora em hora", alerta Mario Chaves. "Além disso, é importante frisar que o uso do ácido retinoico não é recomendado para gestantes, pois pode causar má formação fetal."

Este tipo de tratamento é mais efetivo em estrias novas (mais avermelhadas), mas também pode ser usado em estágios mais avançados (estrias brancas), obtendo resultados lentos e discretos. "Para resultados mais rápidos e satisfatórios, o ideal é associar outros métodos e procedimentos ao tratamento com ácidos", recomenda o dermatologista.

Peeling


Mario Chaves conta que o peeling consiste na aplicação de um ácido em uma forma mais concentrada sobre a área com estrias. "Após a aplicação no consultório, o ácido deve permanecer na pele por seis a oito horas, sendo posteriormente retirado em casa pelo paciente durante o banho", explica o dermatologista.

A esteticista Érika Miranda, da clínica ANOVA Estética, em Belo Horizonte, explica que opeeling funciona de forma similar aos ácidos aplicados em casa e pode ser usado para tratamento de todos os tipos de estrias, exceto quando há ulceração do local. "No entanto, ele deve ser combinado com outro tratamento, como peeling de cristal ou diamante, que promove uma pequena esfoliação local, além de estímulo da produção do colágeno", diz. 

Subcisão

Recomendada também para a retirada de celulites, a subcisão é uma técnica simples: são inseridas agulhas nas estrias que promovem o rompimento interno da fibrose no interior das células. "São realizados movimentos circulares suaves com as agulhas para causar um hematoma local", explica a esteticista Érika. O estímulo mecânico do movimento da agulha e o hematoma promoverão uma nova organização do tecido. Segundo os especialistas, essa técnica é útil para estrias largas e profundas.

Mario Chaves explica que o tratamento funciona de forma a potencializar os outros tratamentos que devem ser realizados em conjunto. Após a subcisão, serão notados equimoses e hematomas que permanecem na pele por um período de 20 a 40 dias. "Além disso, a pessoa precisará ficar afastada das atividades físicas por pelo menos uma semana e não se expor ao sol enquanto estiver com hematomas e equimoses", diz. 

Dermoabrasão

A cosmetóloga e esteticista Aline Araújo, da Adcos Cosméticos, em Belo Horizonte, explica que a dermoabrasão é um lixamento da pele utilizando ponteiras de diamante com espessuras diversas. Ao aplicar as ponteiras sobre a pele, cria-se uma escoriação sobre a estria. "Na tentativa de regeneração tecidual, o organismo cria mecanismos de defesa que favorecem a hidratação da pele, nutrem as fibras colágenas e elásticas e estimulam a formação de um novo colágeno", conta Aline Araújo. A dermoabrasão é geralmente associada à intradermoterapia e é mais indicada para estrias brancas e profundas. Nas primeiras semanas após o tratamento, também é importante evitar a exposição ao sol.

Intradermoterapia

Recomendado para as estrias mais profundas, esse tratamento consiste na injeção ao longo das estrias de substâncias que provocam uma reação do organismo, estimulando a formação de colágeno nas áreas onde as fibras se degeneram. "Um exemplo de intradermoterapia é a carboxiterapia, que consiste na aplicação do gás CO2 na pele", diz a esteticista Érika. Outros tipos também incluem vitamina C, trissilinol e X-adene. Para todos os casos, as aplicações são feitas em 10 a 12 sessões semanais, sempre acompanhadas de um anestésico.

Tratamentos a laser

Junto com a luz pulsada, esse é o tratamento que traz os resultados mais rápidos e satisfatórios, podendo ser associado com os outros métodos. "São realizados disparos do laser sobre as estrias e a área próxima, estimulando a produção de colágeno e reconstrução das fibras", afirma Mario Chaves. O tempo de duração depende da área de aplicação, variando de 10 minutos a uma hora. Os especialistas explicam que o laser serve para todos os tipos de estrias, recentes ou antigas. "Há contraindicações, entretanto, como pessoas que apresentam lúpus, problemas de coagulação ou outras doenças do colágeno", diz o dermatologista. 

Luz pulsada

O tratamento com luz pulsada é indicado para estrias mais recentes e usa uma tecnologia que emite luz, mas não é um laser. "Assim como nos aparelhos de laser, essa luz gera calor na pele, estimulando o colágeno", esclarece a esteticista Érika.


Cremes

Existem no mercado diversos cremes para estrias, que combinam na fórmula complexos antielastese - que protegem o colágeno e a elastina da degradação - e óleos vegetais, além de hidratar a pele e possuir propriedades antioxidantes. "Os hidratantes devem ser aplicados após o banho, pois ocorre uma dilatação dos poros, favorecendo a absorção de substâncias", diz Aline Araújo. A indicação é aplicar duas vezes ao dia, de manhã e à noite. Como alguns desses cremes possuem ácidos, o ideal é consultar um profissional para que ele indique os produtos adequados. 


Fonte:
http://www.minhavida.com.br/beleza

Nove formas naturais de aliviar os sintomas de alergias



Quem sofre com alergias sabe que as mudanças bruscas de temperatura são um prelúdio para sintomas como tosse seca, olhos e nariz irritados, dificuldade de respiração e espirros. Dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI) indicam que 30% dos brasileiros possuem algum tipo de reação alérgica, sendo que rinite, bronquite e asma são predominantes nas estações mais frias. Por sorte, existem diversas medidas que podem ser tomadas para evitar ou mesmo aliviar esses sintomas. "Devemos lembrar que os tratamentos naturais não eliminam o uso de medicamentos, e que cada caso deve ser avaliado por um médico", diz o alergista Gustavo Falbo Wandalsen, diretor da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia. Ele também afirma que evitar o contato com os causadores da alergia, como poeira e animais, é o primeiro passo para evitar as crises, mas que alguns cuidados são mais do que bem-vindos.

Evite produtos com odores fortes

De acordo com o alergista Gustavo Falbo Wandalsen, diretor da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, produtos com odores muito acentuados, como perfumes, cremes e produtos de limpeza não são necessariamente as causas de uma alergia, mas podem causar irritações a agravar os sintomas. "Dessa forma, é importante que a pessoa evite ficar em constante contato com esse tipo de produto, principalmente nas épocas em que as crises são mais frequentes", explica. Prefira sabonetes neutros ou cosméticos que tenham odores mais suaves, dando uma folga para o seu nariz.
 
Turbine a dieta com quercertina


Presente principalmente na maçã, na cebola e no brócolis, a quercetina é um antioxidante capaz de diminuir a produção de histamina no corpo. "Essa substância, por sua vez é a responsável por aumentar a dilatação dos nossos vasos sanguíneos e iniciar um processo alérgico", diz o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia. Ele afirma que o consumo diário desse nutriente pode ajudar inclusive a diminuir as chances de uma crise. "É possível obter a quercetina na forma de cápsula, sob receita médica, conforme o andamento do quadro alérgico." 

Não se esqueça da limpeza nasal
"Essa é uma das formas indicadas pelos médicos para evitar irritações causadas principalmente pela rinite alérgica", diz o alergista Gustavo. Para fazer a limpeza nasal - que deve ser feita duas vezes por dia -, você coloca soro fisiológico em seringas ou conta gotas e pinga o líquido no nariz. Existem também produtos comerciais em spray, por exemplo, que são específicos para essa limpeza. "Tudo o que a gente respira fica grudado na mucosa do nariz, e quando você faz a limpeza, retira esses corpos estranhos e diminui também as crostas de secreção nasal que a rinite produz, facilitando inclusive a respiração." 

Aumentar a umidade do ar

Quando a umidade do ar está entre 20 e 30%, surge o estado de atenção; entre 12 e 20%, estado de alerta e abaixo de 12%, surge o estado de emergência. Esse cenário deixa as vias aéreas ressecadas, comprometendo a secreção líquida que funciona como proteção natural do nariz. "Com isso, as vias nasais ficam livres para a entrada de vírus, bactérias e agentes alergênicos", explica a pneumologista Valéria Martins, diretora da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia. Além disso, o tempo seco dificulta a dispersão da poluição e da poeira, que ficam suspensos no ar e passíveis de inalação. "Umidificadores, bacias de água, toalhas e panos molhados e até mesmo plantas cultivadas no quarto podem ajudar a equilibrar os níveis de umidade durante as estações mais secas." 

Lavar os olhos com soro fisiológico

Um dos sintomas de alergia é a irritação nos olhos, que podem coçar e lacrimejar. Pessoas que sofrem desse problema com mais frequência podem roubar a dica do nariz e fazer uma lavagem diária dos olhos com soro fisiológico. "Essa limpeza é eficaz não só para prevenir os sintomas, mas também para aliviar uma irritação já instalada", afirma o alergista Gustavo. "É importante ressaltar que, durante uma crise, é essencial evitar sabonetes e outros produtos com potencial irritante para lavar os olhos, pois só irá agravar o problema." 
 
Vitamina D em baixa

De acordo com a nutricionista Hellen Fernandes, consultora da farmácia de manipulação Galgani, a falta de vitamina D no organismo pode contribuir para o aumento da massa muscular nos brônquios, fazendo com que eles se contraiam mais, tornando a respiração mais difícil. "Outro problema é a deficiência do nutriente em pessoas com asma, pois o uso de corticoides para o tratamento da doença pode diminuir os níveis de vitamina D, sendo necessária a suplementação", completa. Ela afirma que a vitamina D só deve ser suplementada em asmáticos com deficiência confirmada por exame de laboratório e a dose ideal de reposição será receitada pelo médico. Mas se você quer acrescentar mais doses de vitamina D ao organismo para melhorar a respiração, boas fontes da vitamina são gema de ovo, fígado, manteiga e alguns tipos de peixes, como cavala, salmão e arenque. "Além disso, tomar sol de 15 a 20 minutos por dia em horários de baixa exposição é a melhor maneira de sintetizar o nutriente."

Use tecidos naturais

Já notou como a poeira parece sempre ficar grudada na tela da TV? Isso se dá porque o aparelho acumula uma carga elétrica que atrai as pequenas partículas que flutuam pelo ar. E com as roupas de materiais sintéticos a lógica não é muito diferente. Quando esses materiais se atritam uns com os outros, constroem uma carga elétrica que atrai a poeira para si - transformando você mesmo em uma espécie de agente irritante. Isso é o que afirmam pesquisadores da Philadelphia's Jefferson Medical College Hospital, que analisaram a relação entre alergias a pólen e o uso de tecidos como nylon e poliéster. Sendo assim, o melhor é optar por tecidos naturais, como cotton e algodão, principalmente quando o tempo está mais seco - e a poeira mais concentrada.

Mantenha-se hidratado

"A mucosa tanto do pulmão quanto da via aérea superior funciona melhor quando você está hidratado", afirma o alergista Gustavo. Ele ressalta, no entanto, que essa é uma recomendação mais genérica, mais de prevenção do de que tratamento para uma crise instalada, mas que ainda sim é importante lembrá-la. "Perdemos água na respiração e na transpiração", explica a pneumologista Valéria Martins. "Por isso, precisamos beber água o dia inteiro, além de lavar as vias respiratórias com soro fisiológico". 

Ômega 3

"A ingestão de ômega 3 irá inibir a produção de prostaglandinas, uma substância broncoconstritora associada a alergias respiratórias", diz a nutricionista Hellen. Por conta disso, esse nutriente combate as inflamações e melhora a função respiratória. Boas fontes de ômega 3 são oleaginosas, como nozes e castanhas, e peixes de água fria, como salmão, arenque, atum e sardinha.


Fonte:

http://www.minhavida.com.br/saude