terça-feira, 18 de agosto de 2015

Alho-poró previne doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2

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O alho-poró é um vegetal da família das cebolas e do alho. Tem um sabor mais suave que o das cebolas e é muito usado na cozinha francesa. 
Como a maioria dos vegetais, o alho poro é pobre em calorias. Em 100 g, temos 60 calorias. Ele é fonte de vitamina A, devido à presença de carotenoides, vitamina C, vitamina K, vitamina B6 e ácido fólico e tem boas quantidades de minerais como ferro e manganês. 
O ácido fólico ajuda a manter o equilíbrio da homocisteína no sangue prevenindo doenças cardiovasculares. E as vitaminas A e C tem função importante no sistema imune. 
O alho-poró também possui compostos como a alicina, que tem efeito antibacteriano, antiviral, antifúngico e antioxidante, neutralizando os radicais livres produzidos pelo corpo. 
O alho-poró ainda possui flavonoides como o kaempferol, assim como o brócolis e a couve. Esse composto auxilia na prevenção de problemas de saúde relacionados com aumento do stress oxidativo e inflamação crônica de baixo grau, como alguns tipos de câncer, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, obesidade e artrite. 
Ele é muito versátil e fácil de ser preparado. Na hora da compra, prefira os menores e menos fibrosos com folhas verdes escuras e a parte branca não pode estar amarelada. Chegando em casa, embrulhe em papel toalha e mantenha na geladeira. No momento do preparo, retire a parte verde e descarte (ela pode ser usada para fazer caldo de legumes). Retire as folhas mais externas da parte branca, corte ao meio no sentido do comprimento, lave em água corrente e fatie. Pode ser consumido cru em saladas ou refogado junto com peixes, carnes, frango, ovos ou em sopas. 
Não existe uma recomendação de consumo diário de alho-poró. O ideal é consumir cerca de 400 gramas de vegetais frescos por dia, variando os tipos entre frutas, verduras e legumes. 


Fonte:
http://www.minhavida.com.br/alimentacao

Dieta sem glúten para enxugar 3 quilos em 9 dias

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Aqui você come macarrão, torrada e até bolo sem farinha de trigo, cevada ou centeio, principais fontes de glúten – proteína que, consumida em excesso, pode desencadear uma espécie de hipersensibilidade no organismo. A partir disso, as células e o intestino inflamam, acarretando vários outros problemas. Entre eles, o ganho de peso. Outro sinal comum é sentir a barriga estufar logo após você comer pão ou pizza. Não é o seu caso? Mesmo assim vale interromper o consumo de glúten por alguns dias. “Dar esse descanso ao organismo favorece a eliminação do excesso de líquido, melhora o funcionamento do intestino e, consequentemente, diminui o acúmulo de toxinas”, diz a nutricionista Daniela Jobst. Ou seja, desintoxica e desincha.

Ficar sem o glúten tem outra vantagem: a maioria dos alimentos que carregam essa substância é calórica e, sem eles, você emagrece mais facilmente. Durante a dieta, frutas, verduras, legumes e raízes como cará, inhame, batata-doce, mandioca e derivados (tapioca, biscoito de polvilho, pão de queijo) serão suas fontes de carboidrato. “São alimentos que garantem energia sem o inconveniente do glúten”, diz Daniela Jobst. Para completar o prato, a nutricionista sugere sempre proteínas magras, garantindo equilíbrio em todas as refeições. Se você quiser, pode até esticar a dieta por até 30 dias sem o risco de passar fome ou perder energia.
DIETA SEM GLÚTEN

CAFÉ DA MANHÃ
Opção 1: 1 copo (300 ml) de leite desnatado batido com 6 morangos + 1 torrada de arroz integral prensado (à venda em lojas de produtos naturais) com requeijão light
Opção 2: suco anti-inflamatório: bata 1/2 papaia com 1 ameixa-preta sem caroço, 1 col. (sopa) de linhaça triturada e 1 copo (200 ml) de água gelada + 2 pães de queijo pequenos
Opção 3: suco antioxidante: bata 1 copo (300 ml) de suco de maçã com 1 folha de couve fresca (sem o talo) + 5 biscoitos de polvilho (ou 1/2 cará médio cozido com 1 fio de azeite ou 1 pãozinho de inhame – veja receita)
Opção 4: suco antioxidante: bata 1 fatia média de melancia com limão e hortelã + 1 tapioca (3 col./sopa de farinha de tapioca assada na frigideira antiaderente com 1 col./café de margarina light) com 1 fatia fina de mussarela light

LANCHE
Opção 1: 1 porção de fruta (1 maçã, 1 banana, 1 fatia média de melão, 1 rodela média de abacaxi)
Opção 2: 2 cookies integrais sem glúten (à venda no supermercado)
Opção 3: mix de frutas secas (2 damascos + 4 amêndoas)
Opção 4: 1 pote de iogurte de fruta light

ALMOÇO
Opção 1: salada de folhas verdes à vontade com 3 col. (sopa) de cenoura crua ralada e 3 col. (sopa) de beterraba crua ralada temperadas com 1 col. (sobremesa) de azeite, pouco sal, limão + 2 col. (sopa) de arroz integral (ou quinua em grão cozida) + 1 concha média de lentilha + 1 filé médio de carne vermelha magra (alcatra, patinho, filé mignon) grelhado
Opção 2: salada de folhas verdes e tomate à vontade com 3 col. (sopa) de grão-de-bico temperados com 1 col. (sobremesa) de azeite, pouco sal, limão + 1 abobrinha inteira recheada com carne moída e assada com molho de tomate
Opção 3: 2 col. (sopa) de vagem, cenoura e couve-flor no vapor + 1 pegador de macarrão de arroz com molho de tomate (ou 2 col./sopa de arroz integral) + 3 almôndegas (ou 1 hambúrguer pequeno grelhado)
Opção 4: salada de folhas frescas (alface, agrião, rúcula) à vontade temperados com 2 azeitonas e 1 ovo cozido temperados com 1 col. (sobremesa) de azeite, pouco sal e limão + 3 col. (sopa) de arroz integral + 1 filé médio de peixe grelhado ou assado

LANCHE
Opção 1: 1 copo (200 ml) de suco de uva integral (sem açúcar) + 2 castanhas-do-pará
Opção 2: 1 pote de iogurte natural desnatado com 3 morangos picados
Opção 3: 1 maçã assada com casca e polvilhada com canela
Opção 4: 1 fatia fina de bolo de cenoura sem glúten (veja receita)

JANTAR
Opção 1: salada de folhas verdes, pepino e tomate à vontade e 2 azeitonas temperados com 1 col. (sobremesa) de azeite, pouco sal, limão + 1 filé médio de peixe assado ou grelhado com ervas (alecrim, cebolinha, salsinha)
Opção 2: 1 prato fundo de sopa de vegetais (veja receita) ou de abóbora com 1 filé médio de frango cozido desfiado
Opção 3: salada de folhas verdes e brócolis no vapor à vontade temperados com 1 col. (sobremesa) de azeite, pouco sal, limão + 2 col. (sopa) de purê de cenoura com mandioquinha + 2 fatias (100 g) de ricota (ou tofu) grelhada com shoyu e 1 fio de azeite
Opção 4: salada de folhas verdes à vontade temperadas com 1 col. (sobremesa) de azeite, pouco sal, limão + 1 batata-doce cozida com 1 fio de azeite e sal + 1 hambúrguer médio de frango (ou de soja).

CEIA
Opção 1: 2 castanhas-do-pará (ou 4 amêndoas)
Opção 2: 2 col. (sopa) de abacate com adoçante (opcional)
Opção 3: 1 fatia de queijo branco magro
Opção 4: 1 torrada de arroz integral prensado com 1 col. (chá) de requeijão light
Dica da nutricionista: beba água e chá (verde, hortelã, hibisco) à vontade entre as refeições e, no máximo, três xícaras pequenas de café sem açúcar.
Receita da sopa de vegetais
Ingredientes

. 1 cebola grande, picada
. 1/2 col. (sopa) de azeite
. 2 nabos médios, cortados em cubos
. 2 cenouras grandes, cortadas em cubos
. 2 talos de alho-poró cortados em rodelas
. 1 litro de água fervente (ou caldo de legumes sem gordura)
. 1 col. (sobremesa) de ervas (salsinha, cebolinha, orégano)
. Sal e pimenta a gosto
. 2 col. (sopa) de salsa picada (para polvilhar)
Modo de fazer

Em uma panela, aqueça o azeite e refogue a cebola. Acrescente os legumes e refogue com um pouco da água até que os legumes fiquem macios. Junte as ervas, sal, pimenta e o restante da água. Assim que ferver, tampe a panela e cozinhe em fogo baixo por 30 minutos. Sirva polvilhada com a salsa ou congele em porções.
Rende: 2 porções
Calorias por porção: 140
Receita do bolo de cenoura
Ingredientes

. 3 xíc. (chá) de farinha de quinua
. 3 cenouras grandes
. 4 ovos
. 2 xíc. (chá) de adoçante culinário
. 1 xíc. (chá) de óleo de girassol
. 1 col. (sobremesa) de fermento em pó
Modo de fazer

Bata todos os ingredientes no liquidificador e coloque em uma fôrma pequena com furo no meio e untada. Asse em forno preaquecido a 180 °C por 30 minutos (ou faça o teste do palito). Desenforme morno.
Rende: 10 fatias
Calorias por fatia: 95
Receita da sopa de abóbora
Ingredientes

. 1 col. (sopa) de cebola picada
. 1/2 col. (sopa) de azeite
. 3 xíc. (chá) de abóbora japonesa sem casca e sem sementes, cortada em cubos
. 2 mandioquinhas (batata-baroa) cortadas em rodelas
. 1 litro de água fervente
. Sal a gosto
. 2 col. (chá) de cúrcuma
. 1/2 col. (café) de pimenta dedo-de-moça (opcional)
Modo de fazer

Em uma panela, aqueça o azeite e refogue a cebola. Adicione a ábobora e a mandioquinha e refogue com um pouco da água. Junte o restante da água e sal. Tampe e deixe cozinhar por 30 minutos em fogo baixo. Adicione cúrcuma e pimenta. Pode ser congelada em porções.
Rende: 2 porções
Calorias por porção: 185
Receita do pãozinho de inhame
Ingredientes

. 4 inhames cozidos e bem amassados (até formar um purê)
. 2 copos (400 ml) de polvilho doce
. 2 ovos
. 1 col. (sopa) de missô (pasta de soja fermentada)
. Sal e orégano a gosto
. 1/2 copo (100 ml) de óleo de canola
. 1/2 copo de água morna
Modo de fazer

Em tigela, junte o inhame, o polvilho, os ovos, o missô, sal e orégano. Adicione o óleo e a água e misture até formar uma massa homogênea. Molde os pãezinhos (no formato de pão de queijo) e deixe descansar por 30 minutos na geladeira. Asse em forno preaquecido a 180 °C por 20 minutos ou até dourar. Pode ser congelado e aquecido na hora do consumo.
Rende: 30 pãozinhos
Calorias por pãozinho: 35


Fonte:
http://dietasdarede.net/dieta-sem-gluten-para-enxugar-3-quilos-em-9-dias/

Cafeína age como estimulante e ajuda na queima de gorduras

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Reza a lenda que há muito tempo atrás um pastor de nome Kaldi percebia que suas ovelhas ficavam mais agitadas quando comiam os frutos de um cafeeiro que tinha no seu quintal. Quando o pastor experimentou estes frutos também sentiu uma sensação de maior vivacidade. Lenda ou não, desde o século IV A.C. surgiram os primeiros relatos sobre o café e atualmente se estima que no Brasil seu consumo se aproxime de 710 mil toneladas ou 20 milhões de sacas por ano. Talvez todo este sucesso se deva à uma substância presente no café e de nome bem conhecido: cafeína. 
Bioquimicamente falando a cafeína é classificada como um alcalóide, do grupo das xantinas, grupo este formado também pela teofilina e pela teobromina, encontrada no chocolate. Várias plantas possuem cafeína na sua composição, não sendo exclusiva do café (Coffea arabica), sendo elas: erva mate ( Ilex paraguariensis ), guaraná ( Paullinia cupana ), cacau (Theobroma cacao ), chá ( Camellia sinensis ) e cola ( Cola acuminata). 
Os efeitos da cafeína dentro do nosso organismo já são hoje melhor compreendidos pela ciência. Os benefícios ou prejuízos vão depender de um detalhe: a dose. Dependo da quantidade pode ser um ?santo remédio?, como prevenir a doença de Parkinson e o diabetes, segundo estudos recentes, ou seu excesso se transformar em "veneno", levando a arritmias cardíacas muitas vezes fatais. A dose pode ser letal próximo de 10.000 miligramas, mas acalme-se pois uma xícara de café de 240 ml pode ter de 90 a 200 miligramas. 

Os benefícios da cafeína

A cafeína atua no sistema nervoso central como um estimulante direto por inibir a ação da adenosina, sendo esta substância uma participante do sistema de freio do cérebro, funcionando como um discreto calmante. Ao diminuir os efeitos da adenosina, a cafeína deixa nosso cérebro em constante alerta e com mais atenção e concentração, diminuindo também a fadiga mental.  
É possível que a cafeína também estimule a produção cerebral de neurotransmissores como serotonina e dopamina, funcionando assim como um leve antidepressivo. Mas lembre: tudo dependerá da dose. Estes efeitos benéficos cerebrais da cafeína ocorrem com doses que não ultrapassem 300 mg/dia. Acima disto, pode causar irritabilidade, insônia e até mesmo dificultar a concentração. Aliás, quem dorme pouco por insônia deve evitar o uso do café pelo menos nas 12 horas que antecedem a hora de dormir. 
Outro efeito também conhecido da cafeína é causar uma dilatação dos brônquios pulmonares, otimizando assim a capacidade respiratória. Não à toa os estudos mostram que um dos motivos do melhor rendimento dos atletas com o consumo prévio de cafeína antes das atividades físicas é a melhora da capacidade respiratória com melhor oxigenação dos músculos, melhorando assim seu rendimento. Aliás, além deste benefício, a cafeína diminui a percepção de cansaço pelo cérebro do atleta, fazendo com que o mesmo demore um pouco mais para atingir a exaustão. É sabido também que a cafeína estimula a lipólise por inibir uma enzima chamada fosfodiesterase. O que é a lipólise? Garanto que é aquilo que todo gordinho e também os marombados desejam: utilizar as células de gordura (adipócitos) estocadas em nosso corpo para gerar combustível para queima durante os momentos que o corpo necessita de um extra de energia para manter as atividades musculares que estão sendo exigidas. Este é o famoso efeito termogênico da cafeína, ou seja, ao transformar a gordura em fonte de energia há geração de calor e elevação da temperatura corporal (termogênese).  

Como consumir

 Com tantos efeitos conhecidos da cafeína dentro do corpo humano, o importante é saber utilizá-la com segurança. Na sua forma natural como é encontrada nas plantas (café, chá, chocolate, cola, erva mate ) sua ingestão é mais segura, mas não por isso devemos exceder a dose recomendada. A sugestão de estudos é que não devemos ingerir mais de 300 mg por dia de cafeína (alguns estudos sugerem no máximo 200 mg/dia ). Quer alguns exemplos práticos desta quantidade nos alimentos? Veja abaixo:
  • 30 ml de café espresso: 40 a 75 mg
  • 1 xic. de 240 ml de café coado: 95 a 200 mg
  • 1 xic. de 240 ml de chá mate:27 mg
  • 1 xic. de 240 ml de chá verde:24 a 40 mg
  • 350 ml de refrigerante à base de cola:30 a 35 mg
  • 240 ml de bebidas energéticas:36 a 80 mg
  • 25 gramas de chocolate amargo:17 a 23 mg
  • Analgésicos que possuem cafeína em sua fórmula: até 50 mg.
Na forma de suplementos (em cápsulas ou similares ) seu uso só deveria ser feito após avaliação médica. Aliás, não existe recomendação oficial para a prescrição da cafeína em doses medicamentosas dentro da medicina alopática. Existem alguns analgésicos que contém cafeína em sua fórmula, pois ela potencializa o efeito do analgésico e também aumenta a rapidez da sua absorção no intestino. Existem riscos e contraindicações para o seu uso, como citados abaixo: 
  • Idosos, crianças e gestantes e mães que estão amamentando
  • Hipertensão Arterial, Insuficiência Coronariana e Infarto Agudo do Miocárdio
  • Arritmias cardíacas
  • Hipertireoidismo
  • Transtorno da Ansiedade Generalizada ou Síndrome do Pânico
  • Insônia
  • Irritabilidade
  • Gastrites (a cafeína estimula a produção de suco gástrico)
  • Osteoporose (em excesso a cafeína aumenta a excreção do cálcio pelos rins)
  • Abortos de repetição (alguns estudos referiram maior risco de interrupção da gestação com ingesta excessiva de cafeína).

Cafeína e a dependência

Devo alertar também para o risco de desenvolvimento de dependência da cafeína. A ingestão frequente da cafeína com uma parada abrupta pode causar sintomas de abstinência como dores de cabeça, náuseas e irritabilidade. Nestes casos, a diminuição da sua ingestão deve ser gradativa, aos poucos e com orientação médica. 
Enfim, mais uma vez vale o velho e sempre certeiro bom senso em nutrição: tudo se pode com ponderação e em doses adequadas. Respeitando-se as contraindicações salve o nosso bom cafezinho do dia a dia! Ou alguém discorda? 


Fonte:
http://www.minhavida.com.br/alimentacao

Colesterol total: exame pode prevenir infarto e AVC

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O exame de colesterol total - também chamado de painel ou perfil lipídico - mostra os níveis de colesterol e triglicérides na corrente sanguínea. Este exame de sangue ajuda a determinar o risco de obstrução das artérias por formação de placas de gordura (aterosclerose). Altos níveis de colesterol geralmente não causam sintomas, por isso é importante fazer a dosagem regularmente.
A única forma conhecida de diagnosticar a hipercolesterolemia é através do exame de colesterol total e frações. A detecção precoce da hipercolesterolemia pode prevenir diversas doenças como infarto e AVC.

Sinônimos

Colesterol total e frações

Indicações

O exame de colesterol total é recomendo para todos os adultos saudáveis ao menos uma vez a cada cinco anos. O teste pode ser feito em intervalos menores por pessoas com maior risco para doenças cardiovasculares ou já fazem acompanhamento com dieta e medicamentos para controlar os níveis de colesterol.

Os fatores de risco para colesterol alto incluem:

  • Tabagismo
  • Idade (homens acima de 45 anos e mulheres acima de 55 anos)
  • Hipertensão
  • Histórico familiar de doença cardíaca
  • Doença cardíaca pré-existente
  • Infarto anterior
  • Diabetes
  • Obesidade e sobrepeso
  • Consumo excessivo de alimentos ricos em colesterol, gordura saturada e gordura trans.
Crianças também devem fazer o exame de colesterol total, preferencialmente entre 9 e 11 anos, repetindo o exame entre 17 e 21 anos. Jovens com risco aumentado para hipercolesterolemia podem fazer testes com mais frequência.

Segundo a Academia Americana de Pediatria, crianças com alto risco para doenças cardiovasculares devem fazer o exame de colesterol total e frações entre 2 e 10 anos de idade, sendo que crianças mais novas não podem ser submetidas ao teste. Se o primeiro exame mostra resultados normais, os próximos podem ser feitos a cada três ou cinco anos.

Contraindicações

Por ser um exame de sangue comum, não há contraindicações expressas para o exame de colesterol total e frações.

Grávida pode fazer?

Mulheres durante a gravidez estão autorizadas a fazer o exame conforme orientação médica, não havendo contraindicação expressa. Inclusive, a dosagem de colesterol total e frações pode fazer parte dos exames pré-natais.

Preparo para o exame

Para fazer o exame de colesterol total, é necessário de três a 12 horas de jejum conforme a idade do paciente:
  • De 0 a 1 ano: jejum mínimo de três horas
  • De 1 a 5 anos: jejum mínimo de seis horas
  • Acima de 5 anos: jejum mínimo de 12 horas.
Além disso, é vetado o consumo de bebidas alcoólicas nas 72 horas anteriores ao exame. Deve ser mantida a dieta habitual.

Como é feito

Em um hospital ou laboratório, o exame de colesterol total é realizado por um profissional de saúde da seguinte forma:
  • Com o paciente sentado, é amarrado um elástico em volta do seu braço para interromper o fluxo de sangue. Isso faz com que as veias fiquem mais largas, ajudando o profissional a acertar uma delas
  • O profissional faz a limpeza com álcool da área do braço a ser penetrada pela agulha
  • A agulha é inserida na veia. Esse procedimento pode ser feito mais de uma vez, até que o profissional de saúde acerte a veia e consiga retirar o sangue
  • O sangue coletado na seringa e colocado em um tubo
  • O elástico é removido e uma gaze é colocada no local em que o profissional de saúde inseriu a agulha, para impedir qualquer sangramento. Ele ou ela pode fazer pressão sobre a bandagem para estancar o sangue
  • Uma bandagem é colocada no local.

Tempo de duração do exame

O exame de colesterol total e frações leva poucos minutos para ser realizado, podendo demorar mais nos casos em que o profissional de saúde tem dificuldade para acertar a veia coletar o sangue.

Recomendações pós-exame

Não há nenhuma recomendação especial após o exame. O paciente pode fazer suas atividades normalmente. Como é exigido jejum, o paciente poderá se alimentar após a coleta.

Periodicidade do exame

  • A cada 5 anos para adultos saudáveis com idades entre 40 e 75 anos
  • A cada 12 meses para aqueles que usam medicamentos para o colesterol ou possuem fatores de risco para hipercolesterolemia
  • Crianças entre 2 e 10 anos com histórico familiar de colesterol alto devem fazer o exame conforme orientação médica

Riscos

Os riscos envolvidos na realização do exame de colesterol e frações são extremamente raros. No máximo, pode haver um hematoma no local em que o sangue foi retirado. Em alguns casos, a veia pode ficar inchada após a amostra de sangue ser recolhida (flebite), mas isso pode ser revertido fazendo uma compressa várias vezes ao dia.
Pessoas que utilizam medicamentos anticoagulantes ou tem problemas de coagulação podem sofrer com um sangramento contínuo após a coleta. Nesses casos, é importante informar o profissional de saúde do problema antes da coleta.

Resultados

Os resultados do exame de colesterol total podem demorar alguns dias para ficarem prontos. O medico ou médica irá analisar os resultados com base no seu perfil e dizer quais cuidados devem ou não ser tomados.
O colesterol total é que a soma de todos os valores de colesterol que podem ser medidos no sangue, que são o HDL, o LDL e o VLDL. O colesterol HDL é conhecido como o colesterol "bom", enquanto o colesterol LDL é o monitorado para risco de doenças cardíacas - conhecido como ?ruim?. O balanceamento destes níveis, somado ao perfil do paciente, é que definirá a necessidade de tratamento.

Valores de referência
Níveis de HDL normais são aqueles que se encontram na faixa de 40 a 60 mg/dl independente do paciente.
Já os valores normais de LDL variam de acordo com a categoria de risco do paciente em questão. Isso é feito por meio de escores, que somam pontos baseados no exame físico e historia do paciente. As pontuações foram divididas entre alto risco, baixo risco e risco intermediário:
  • Alto risco: pessoas com doença aterosclerótica (infarto, acidente vascular cerebral, obstrução arterial, claudicação intermitente), cirurgia de revascularização prévia, diabetes, doença renal crônica e hipercolesterolemia familiar
  • Baixo risco: pessoas que tem uma probabilidade menor que 5% em dez anos de acontecer um evento cardiovascular. Aqueles considerados de baixo risco, mas que tenham parentes de primeiro grau com doença prematura, passam a ser considerados de risco intermediário
  • Risco intermediário: mulheres com 5 e 10% de chances de sofrer um evento cardiovascular em dez anos e homens que tenham de 5 a 20% de probabilidade.
Dentro disso, a presença de fatores agravantes automaticamente torna o risco mais elevado. Esses fatores podem ser encontrados em exames de imagem (ultrassonografia das carótidas, ecocardiograma e tomografia de coração), exames laboratoriais (sangue e urina) e medidas clínicas. Depois da avaliação, o tratamento é adequado ao risco da pessoa. Quanto maior o risco, mais agressivo o tratamento.

Pensando na relação entre colesterol alto e eventos cardiovasculares, os limites de colesterol são:
  • Pacientes de alto risco: LDL abaixo de 70 mg/dL
  • Pacientes de risco intermediário: LDL abaixo de 100 mg/dL
  • Pacientes com baixo risco devem ter seus limites de colesterol individualizados pelo médico. Entretanto, geralmente tolera-se níveis de colesterol LDL até 160 mg/dL
Valores de referência segundo a V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose - 2013.
Resultados anormais
Se os resultados do seu exame de colesterol total e frações estão acima do normal, isso significa que você está em maior risco para doenças cardiovasculares. O principal foco do tratamento para diminuir esse risco é o colesterol LDL, que está diretamente relacionado a eventos cardíacos - quanto mais alta a taxa, maior o risco de complicações.
O colesterol LDL responde relativamente pouco a mudanças de estilo de vida, por isso é necessário o uso de medicamentos. Entretanto, hábitos saudáveis não devem ser abandonados, uma vez que essas medidas reduzem o risco cardíaco independente da contagem de colesterol. Dieta balanceada, prática de atividade física e cortar vícios como o cigarro são medidas decisivas para redução do risco cardíaco.

O que pode afetar o resultado do teste

O hormônio estrogênio pode alterar os níveis de colesterol HDL e triglicérides. Com a chegada da menopausa, os níveis de colesterol podem mudar. Por isso é recomendo repetir o exame de colesterol total após a menopausa ou interrupção da menstruação.

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/saude