quinta-feira, 30 de abril de 2015

Tenha uma pele radiante com estes 6 peelings naturais

Tenha uma pele radiante com estes 6 peelings naturais
Toda mulher quer ter uma pele jovem e radiante. Para alcançar este objetivo, muitas delas fazem uso de diversos cremes, cosméticos e peelings faciais caríssimos, que ainda por cima são repletos de componentes químicos e artificiais.
Você sabia que existem várias receitas de peelings naturais que podem ser feitos em casa, com ingredientes econômicos e já presentes em nosso dia a dia? Livres de substâncias químicas, eles são seguros e não irão irritar a pele, como muitos produtos industrializados podem acabar fazendo.
Neste artigo, iremos ensinar a receita de 6 peelings naturais para quem quiser ter a pele mais jovem e macia. Se esse for o seu objetivo, não deixe de conferir!
  1. Peeling de pepino, aloe vera, camomila e gelatina
    Ingredientes:
    • 1 pepino pequeno
    • 1/2 xícara de chá de camomila
    • 1 pacote de gelatina sem sabor
    • 1 colher de sopa de gel de aloe vera
    Peeling de aveia
Esta é uma ótima opção para acalmar a pele. A camomila alivia enquanto o gel de aloe vera nutre e hidrata a pele. Já o pepino atua como um poderoso adstringente natural, que firma a pele e atenuarugas e linhas de expressão. A gelatina possui colágeno e ajuda a fortalecer a pele.
Descasque o pepino, tire as sementes e corte-o em pedaços. Triture-os no processador, coe e reserve o suco para usar depois.
Em uma panela, coloque a gelatina e o chá de camomila (já feito anteriormente), e esquente a fogo lento, sem parar de mexer até que a gelatina se dissolva completamente. Adicione o suco de pepino e o aloe vera e misture bem.
Deixe a preparação na geladeira por 25 minutos, até que fique firme, mas ainda líquida o suficiente para aplicar. Deixe agir por 20 minutos.
peeling-aveia
Esta receita é perfeita para limpar a pele profundamente e eliminar as células mortas que se acumulam devido à exposição ao sol, poluição ou uso de maquiagem. A aveia ajuda a suavizar a pele e remover impurezas.
Ingredientes:
  • 2 colheres de farinha de aveia
  • 4 colheres de soro de leite
Peeling de tomate, laranja e limão
Ingredientes:
  • 1 tomate
  • 1 colher de sopa de suco de laranja
  • 1 colher de sopa de suco de limão
Peeling de mamão papaia, abacaxi e mel
Misture bem os dois ingredientes e aplique-os suavemente por todo o rosto, fazendo movimentos circulares e uma leve massagem. Deixe agir por 10 minutos e enxágue com água fria.
O objetivo desta receita é restaurar o pH da pele. O suco de laranja atua como um esfoliante natural, enquanto o tomate equilibra o pH e atua como um excelente remédio contra espinhas e cravos.
Descasque o tomate e coloque-o em um processador até se tornar uma pasta grossa. Misture com o suco de limão e o suco de laranja. Deixe na geladeira por cerca de 20 minutos para aplicar a máscara geladinha.
Espalhe no rosto delicadamente, e deixe agir por cerca de 20 minutos. Enxágue com água fria e seque a pele suavemente com uma toalha.
cenoura
O abacaxi e o mamão papaia contêm enzimas e ácidos naturais que eliminam as células mortas, ao mesmo tempo em que o mel hidrata profundamente a pele.
Ingredientes:
  • 2 fatias de abacaxi
  • 1/2 papaia
  • 1 colher de sopa de mel
Peeling de morango, uva e iogurte
Ingredientes:
  • 1/4 xícara de morangos
  • 1/4 xícara de uvas
  • 1 colher de sopa de mel
  • 2 colheres de sopa cheias de iogurte
Peeling de açúcar e azeite de oliva
Coloque o mamão e o abacaxi no processador e adicione o mel. Misture bem para conseguir uma textura o mais homogênea possível.
Espalhe no rosto usando as pontas dos dedos e deixe agir entre 15 e 20 minutos. Enxágue alternando água morna e fria.
Outro peeling natural usando frutas, que contém ácidos capazes de esfoliar a pele. O iogurte acalma e o mel proporciona uma textura suave e macia.
Esquente o mel durante alguns segundos no micro-ondas. Coloque os morangos e as uvas no processador e misture até obter uma pasta densa. Acrescente o mel e o iogurte e misture até obter uma consistência homogênea.
Aplique na pele do rosto e deixe agir por 15 minutos. Enxágue com água morna e lave o rosto com água fria logo em seguida.
bicarbonato-de-sodio
Esta receita é a mais simples de todas, mas nem por isso é menos eficaz. Ela permite limpar a pele e remover as células mortas, além de eliminar o excesso de oleosidade. O açúcar ainda promove uma suave esfoliação.
Ingredientes:
  • 2 colheres de sopa de açúcar
  • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
  • 1/2 colher de sopa de suco de limão

Misture os três ingredientes em um recipiente até que todos fiquem bem incorporados. Aplique no rosto fazendo movimentos circulares e depois deixe agir por cerca de 10 minutos. Enxágue com água fria para fechar os poros.

FONTE:

http://melhorcomsaude.com/tenha-pele-radiante-6-peelings-naturais/

Como perder e manter o peso de uma vez por todas

casal se exercitando
     Comer de tudo e, mesmo assim, conservar um peso bacana. Parece um sonho distante? Então você vai gostar de saber que qualquer um pode atingi-lo. Basta colocar o corpo para se mexer. A prova vem de um estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que usou voluntários para testar duas abordagens reconhecidas contra a obesidade: dieta e exercícios. De um lado, 18 pessoas tornaram o cardápio mais leve. Do outro, 17 aliaram a medida a treinos na bicicleta ergométrica de 30 a 45 minutos, três vezes por semana.
Os pesquisadores concluíram que ambas as turmas enxugaram 5% do peso no mesmo período de tempo, o que indica que controlar a alimentação parece ser mesmo eficaz para emagrecer. No entanto, o grupo ativo levou a melhor na comparação dos benefícios, já que, além da perda de peso, apresentou melhores taxas de grelina, o hormônio da fome. "Baixos níveis da substância estão ligados a uma maior saciedade", explica o endocrinologista Rogério Friedman, autor do trabalho.
Sem cruz na boca
Na verdade, quem garante uma cintura fina por anos a fio até come mais, porém gasta energia aos montes. "O ser humano tem um forte ímpeto natural por alimentos", diz Gregory Hand, educador físico que trabalha ao lado de Blair. "Para não remar contra a maré, necessitamos ter uma dieta só um pouco restritiva e investir bastante nas atividades físicas", emenda.
1- O desequilíbrio corporal consome energiaA prática de qualquer esporte mexe com o organismo inteiro – o coração bate mais rápido, os músculos sofrem microlesões, os pulmões trabalham em dobro..."Para reequilibrar seu funcionamento, o corpo despende mais fontes de energia", ensina Jair Rodrigues Garcia Júnior, professor de bioquímica do exercício da Universidade do Oeste Paulista, em Presidente Prudente. Com isso, o abdômen se conversa firme e sem excessos.
2- Quem se exercita emagrece mesmo quando está paradoO levantamento da UFRGS também avaliou a taxa metabólica basal, ou seja, a quantidade de calorias que torramos quando não estamos realizando um esporte. Friedman explica que ela era mais elevada no grupo que, além de adotar a dieta, pedalou com frequência. Inclusive aqueles felizardos que nunca ficam com a barriga avantajada tendem naturalmente a queimar bastante energia em repouso.
A atividade física aumenta a massa muscular, que, por sua vez, também contribui para o emagrecimento. "Músculos desenvolvidos consomem calorias extras", afirma Cláudio Pavanelli, fisiologista do Clube de Regatas do Flamengo e da BEone. Até por isso os especialistas também prescrevem musculação para quem deseja permanecer esguio.
Comece já, mas vá com calma


O achado tem a ver com uma linha de pesquisa quentíssima nos Estados Unidos, que envolve o chamado balanço energético. "Em resumo, propomos que não dá para ser magro e faminto ao mesmo tempo", brinca Steven Blair, profissional em educação física da Universidade do Sul da Carolina. Após investigar ingestão e queima de calorias de diferentes populações ao longo das décadas, ele e outros colegas começaram a ver que, em geral, as pessoas que se mantêm em forma não possuem o hábito de colocar porções diminutas no prato.
Se você ainda não está convencido a levantar desse sofá, selecionamos três explicações científicas que mostram que quem mexe o corpo está destinado a manter a boa forma por muito tempo. Veja:
3- Músculos desenvolvidos gastam calorias
O verão está logo aí, por isso, você não pode perder tempo. Mas antes de calçar os tênis e sair correndo, é importante definir seus objetivos. O Colégio Americano de Medicina do Esporte recomenda um mínimo de 150 minutos de atividade física moderada por semana, de modo a aprimorar a saúde como um todo. Mas se a meta é perder peso, a endocrinologista Rosana Radomminski, da Universidade Federal do Paraná, recomenda subir o mínimo estipulado para 250 minutos.
Contudo, principalmente entre os sedentários, cumprir tal meta logo de cara pode ser perigoso em algumas situações. O melhor mesmo é ir com calma. "O paciente pode, por exemplo, começar com 75 minutos por semana e evoluir lentamente", orienta Rosana. Vale lembrar que a avaliação individual feita por um especialista é essencial para garantir vitória na luta contra a balança.

Ciência identifica atividades físicas que mais ajudam o cérebro

  • Mariana Bazo/Reuters
    Cérebro é estimulado por atividades físicas, mas esportes atuam de formas diferentes
    Cérebro é estimulado por atividades físicas, mas esportes atuam de formas diferentes
Que exercícios fazem bem para a saúde, todo mundo já sabe; mas o que é menos conhecido são os benefícios dos esportes sobre o funcionamento do cérebro, a "saúde da mente".

"Há várias décadas se acumulam evidências indicando os benefícios da atividade física, tanto aeróbica como de força (ou resistência), na função cognitiva, tempo de reação e memória, entre outras propriedades", disse à BBC César Kalazich, especialista em medicina desportiva da clínica MEDS, no Chile.
Esgrima
A pesquisa partiu da premissa de que atividades em que participantes precisam se mover de forma constante e adaptar-se rapidamente às mudanças que ocorrem, como a esgrima, podem compensar os efeitos relacionados ao passar dos anos, como problemas de aprendizagem, de memória e tempo de reação.
Para diferenciar os esportes, os pesquisadores estabeleceram duas categorias: abertos e fechados.
Combinação
"Queríamos ver se o esporte ajudaria a manter o cérebro rápido e efetivo, reduzindo o envelhecimento cognitivo", afirmou Di Russo.
Para Kalazich, é possível que exista uma combinação de elementos, porque também se observou "que estimular o cérebro com leitura ou jogos tem efeitos semelhantes".
"Então haveria uma soma da estimulação cerebral/intelectual do esporte específico de habilidades abertas aos benefícios que provoca o exercício em si."
Desde cedo
"Observou-se que pacientes idosos melhoram parâmetros como memória, capacidade de reação e capacidade cognitiva em poucos meses (de 3 a 6 meses) a partir de uma rotina de exercícios com orientação."
Mas ele esclarece que é evidente que os benefícios aumentam se os exercícios começam a ser feitos mais cedo.
"O ideal é começar a praticar exercícios durante a infância, para que isso tenha influência na plasticidade cerebral e na aprendizagem de habilidades de coordenação e capacidade aeróbica e força."
"Um conceito bem interessante e cada vez mais estudado é o da plasticidade neuronal [capacidade de os neurônios formarem novas ligações], que é muito importante para o crescimento e a aprendizagem de crianças e adolescentes", acrescentou o especialista da Clínica MEDS.
"Isso não se perde nos adultos, mas pode ser estimulado significativamente com os exercícios mencionados."
Kalazich considera que o estudo da universidade italiana oferece um ponto de partida sobre que tipo de exercícios e em que dose são os mais adequados para as distintas idades e capacidades, mas diz que "ainda há muito a investiga

Embora as pesquisas indiquem que qualquer atividade física, incluindo caminhadas, seja benéficas, há evidências de que nem todas contribuem da mesma forma ou geram os mesmos efeitos para a saúde.
Um estudo publicado em 2012 pela Universidade Foro Itálico de Roma comprovou que os esportes que requerem tomar decisões em frações de segundos melhoram a função cognitiva tanto em pessoas jovens como em idosos, o que permite reduzir problemas associados ao envelhecimento.
A velocidade da esgrima, tanto para atacar como para defender, ajudaria a melhorar as funções cognitivas do cérebro.
"É mencionado o efeito que este tipo de disciplina tem na execução de funções e nos tempos de reação em sujeitos de meia-idade -- de 55 a 65 anos--, comparados com outros tipos de exercício e com pessoas sedentárias", afirmou Kalazich.
"Os esportes considerados de habilidades abertas - em que a tomada de decisões rápidas, reações instantâneas, de precisão em velocidade são a premissa - seriam, por exemplo, futebol, basquete, vôlei, esgrima, tênis de mesa (ping pong), hockey etc."
"Os outros, de habilidades fechadas (repetição de movimentos, ritmo estável), seriam atletismo, ciclismo, boliche e patinação, entre outros", explicou o especialista em medicina esportiva.
Um dos líderes da pesquisa, Francesco Di Russo, contou ao jornal The Washington Post que esportes como esgrima requerem tomadas rápida de decisões e demandam um alto grau de atenção visual e flexibilidade.
O consenso entre os especialistas em medicina desportiva é que a atividade física oferece benefícios a pessoas de qualquer idade e que é melhor começar tarde do que nunca.
Médicos recomendam fazer exercícios desde cedo, embora nunca seja tarde para começar.

Cérebro é programado para odiar dietas, indica estudo


  • A chamada dieta mediterrânea é composta por frutas e legumes frescos, bem como aves e peixes, em vez de carne vermelha, manteiga e gorduras animais
  • A chamada dieta mediterrânea é composta por frutas e legumes frescos, bem como aves e peixes, em vez de carne vermelha, manteiga e gorduras animais

Desagradável

Uma pesquisa sugere que o cérebro humano foi programado para 'odiar' dietas. Segundo cientistas americanos no Campus de Pesquisa Janelia Farm, do Instituto Médico Howard Hughes, células do cérebro sensíveis à fome, conhecidas como neurônios AGRP, são as responsáveis pelo horror à dieta.

Os pesquisadores fizeram experiências que mostraram que estes neurônios são responsáveis pelas sensações desagradáveis associadas à fome, que tornam os petiscos irresistíveis.

Segundo o líder do grupo de pesquisa, Scott Sternson, as emoções negativas associadas com a fome podem transformar a dieta e a perda de peso em uma tarefa muito difícil, e a explicação pode estar nestes neurônios.

Em um ambiente no qual a comida está sempre disponível, os sinais difíceis de ignorar enviados por estes alimentos podem parecer irritantes para quem está de dieta, mas, do ponto de vista da evolução dos humanos, estes sinais podem fazer sentido.

Para os primeiros humanos - e para animais selvagens - a busca por alimentos e água podia significar a entrada em um ambiente arriscado, algo que só poderia acontecer se o humano ou animal recebesse um estímulo.

"Suspeitamos que estes neurônios estão impondo um custo por você não lidar com suas necessidades fisiológicas (como a fome)", afirmou Sternson.

Os neurônios AGRP não levam um animal diretamente a comer, mas ensinam o animal a responder a pistas sensoriais que sinalizam a presença de comida no ambiente.

"Acreditamos que estes neurônios são um sistema motivacional muito antigo que obrigam o animal a satisfazer suas necessidades fisiológicas", afirmou Sternson.

A equipe do cientista americano também demonstrou que existe um grupo diferente de neurônios especializado em gerar sensações desagradáveis de sede.

As descobertas foram publicadas na revista especializada Nature.


A fome afeta quase toda célula do corpo e vários tipos de neurônios são dedicados a fazer com que um animal se alimente quando seus níveis de energia estiverem baixos.

Mas, segundo Sternson, até agora, o que os cientistas sabiam sobre estes neurônios não combinava totalmente com que todo mundo já sabia: fome é desagradável.

"Havia uma previsão anterior de que haveria neurônios que fazem você se sentir mal quando está com fome ou sede. Isto faz sentido de um ponto de vista intuitivo, mas todos os neurônios analisados pareciam ter o efeito oposto", afirmou o cientista.

Em estudos anteriores, os pesquisadores descobriram que os neurônios que promovem a alimentação o faziam aumentando os sentimentos positivos associados à comida. Em outras palavras: fome faz a comida ter um gosto melhor.

Alguns cientistas começaram a suspeitar de que a ideia sobre um sinal negativo no cérebro motivando a fome poderia estar errada.

Mas o conhecimento deles sobre o sistema era incompleto. Os neurônios AGRP, localizados em uma área do cérebro conhecida como hipotálamo, estavam claramente envolvidos nos comportamentos de alimentação.

Sabores e sinais


Quando falta energia no corpo, os neurônios AGRP ficam ativos e, quando estes neurônios estão ativos, os animais se alimentam. Mas ninguém tinha investigado a estratégia destes neurônios para gerar esta motivação.

Os pesquisadores então tentaram descobrir como isto funciona a partir de uma série de experimentos comportamentais. No primeiro experimento, os cientistas ofereceram a camundongos bem alimentados dois tipos de gel com sabor, um de morango e outro de laranja.

Nenhum gel continha nutrientes, mas os camundongos experimentaram os dois.

Então os cientistas manipularam os sinais de fome nos cérebros dos animais ao ligar os neurônios AGRP enquanto eles comiam um dos dois sabores. Em testes seguintes, os animais evitaram o sabor associado com o sinal falso de fome.

Em outra experiência, os cientistas desligaram os neurônios AGRP enquanto os animais famintos consumiam um sabor em particular. Os animais desenvolveram a preferência pelo sabor que levou à desativação dos neurônios AGRP, sugerindo que eles foram motivados pelo desligamento do sinal desagradável enviado pelas células.

Os cientistas também observaram em outras experiências que os camundongos também aprenderam a procurar lugares onde os neurônios AGRP tinham sido silenciados e evitar os lugares onde estavam quando estes neurônios estavam ativos.
Visão da comida


Os cientistas também usaram um microscópio minúsculo para examinar dentro dos cérebros dos camundongos famintos e monitorar a atividade dos neurônios AGRP.

Como esperado, as células ficaram ativas até que os camundongos encontrassem comida.

O surpreendente, segundo Sternson, é que os camundongos não tinham necessariamente que comer para aquietar os neurônios. Assim que o animal via o alimento, ou mesmo recebesse um sinal de que iria se alimentar, a atividade destes neurônios parava. E a atividade permanecia baixa enquanto o animal estava comendo.

Os cientistas também fizeram experiências relacionadas à sede, manipulando neurônios ligados a esta sensação, encontrados em uma região do cérebro conhecida como órgão subfornical.

E o comportamento dos camundongos foi parecido: eles evitavam lugares onde estes neurônios estavam ativos indicando que as células geravam uma sensação negativa.

E, novamente, as descobertas correspondiam às experiências comuns.

"Há uma qualidade motivacional parecida entre a fome e a sede. Você quer que as duas acabem", disse Sternson.


FONTE:


http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2015/04/29/cerebro-e-programado-para-odiar-dietas-indica-estudo.htm


O nitrato da alface, rúcula, agrião e companhia protege contra males cardiovasculares

o nitrato da alface
Alex Silva 

No universo da nutrição o verde é a cor do momento. Mas não qualquer tipo de verde. Estamos falando daquele que tinge as hortaliças folhosas, como alface, rúcula e agrião. "Há cada vez mais evidências de que comer esses vegetais nos protege contra males cardiovasculares", afirma Andrew Murray, professor de fisiologia da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Para o especialista, o trunfo desses alimentos é a sua oferta de uma substância conhecida como nitrato.

Controle da pressão


Em uma de suas experiências, Murray notou que doses moderadas do tal nitrato ajudam a afinar o sangue de cobaias. Isso porque, entre outras coisas, ele baixa a concentração de células vermelhas na corrente sanguínea, diminuindo a probabilidade de ela ficar viscosa demais. Assim evita problemas de fluxo que podem culminar em enfartos, derrames...
Segundo o cardiologista Marcus Bolívar Malachias, presidente eleito da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o grande motivo por trás da afeição do nitrato pelo sistema cardiovascular é sua capacidade de estimular a liberação de moléculas de óxido nítrico, um potente vasodilatador. Bem supridas de óxido nítrico, as artérias ficam relaxadas e, sem aperto, a pressão não sobe.
Ajuda no emagrecimento
Em outra pesquisa com ratinhos, Murray e sua equipe descobriram que a substância dos vegetais verdes transforma as células brancas do tecido adiposo em beges. "São as brancas que estocam gordura", informa o fisiologista. E, quanto mais se deposita banha dentro delas, mais pavimentado é o caminho rumo à obesidade, ao diabete e (de novo!) aos problemas cardiovasculares).
Só que, uma vez convertidas em beges, essas unidades passam a se comportar como as células marrons, exterminadoras de gordura. "Ter uma pequena quantidade dessas células mais escuras já ajuda no processo de emagrecimento", avisa o endocrinologista Bruno Halpern, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Resta saber se o nitrato se comportará da mesma maneira no corpo humano ? uma questão que Murray pretende esclarecer em breve.
Combate à diabete
Em uma revisão imensa, com mais de 3 mil trabalhos sobre o consumo de vegetais verdes, a pesquisadora Patrice Carter, da Universidade de Leicester, na Inglaterra, percebeu que quem comia pouco mais de uma porção de folhas por dia tinha um risco 14% menor de encarar o diabete tipo 2. "Há uma infinidade de mecanismos possíveis para explicar tal relação", diz. As hortaliças são cheias de antioxidantes como o betacaroteno e a vitamina C, além de magnésio e ácido alfalinolênico, uma versão de ômega-3. "E o nitrato é mais um elemento com potencial para justificar esse efeito", afirma a pesquisadora.
Além do nitrato: as hortaliças que contêm a substância e as vantagens de revezá-las à mesa.

FONTE: 

http://mdemulher.abril.com.br/saude/saude-e-vital/o-nitrato-da-alface-rucula-agriao-e-companhia-protege-contra-males-cardiovasculares