terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Por que a mesma dieta não funciona para pessoas diferentes?


No que dá a impressão de ser um mea culpa que se repete a cada cinco anos, o governo dos EUA lançou, na semana passada, mais uma revisão das diretrizes dietéticas para os norte-americanos, desta vez pedindo moderação no açúcar e na proteína. As novas recomendações devem influenciar a rotulação nutritiva, a merenda escolar e os programas assistenciais do governo.
É certo, porém, que o guia vai passar batido para a maioria dos cidadãos que pedem batata-para-acompanhar. Além disso, as conclusões científicas mais recentes já começam a defender um novo tipo de regime, personalizado e variante de indivíduo para indivíduo.
As pesquisas oferecem cada vez mais indícios de que cada pessoa absorve e metaboliza os nutrientes de uma forma única – e essa percepção está fazendo cientistas e empresas rebolarem para fornecer uma assistência nutricional mais efetiva, baseada em fatores diferenciadores como estrutura genética, flora intestinal, variação corporal e exposição a produtos químicos.
"A mesma dieta não funciona para todo mundo porque somos todos diferentes uns dos outros. Daí o nosso fracasso retumbante em controlar a epidemia de obesidade", diz Eran Elinav, imunologista do Instituto de Ciências Weizmann, em Rehovot, Israel.
Elinav e seus colegas querem montar um novo tipo de negócio de criação de dietas a partir das descobertas que publicaram recentemente na revista científica Cell. Seu estudo concluiu uma variação assustadora na alteração de glicose de 800 pessoas que comeram os mesmos alimentos. Alguns participantes tiveram picos de açúcar no sangue ao tomarem sorvete e comerem chocolate, enquanto, para outros, a reação foi moderada ou insignificante.
As variações drásticas também ocorreram quando os voluntários consumiram opções como sushi e pão integral, descredenciando totalmente o índice glicêmico, há tempos usado para avaliar os alimentos de acordo com seus efeitos no açúcar do sangue, e levantando dúvidas em relação à confiabilidade dos cálculos de calorias. Parece que a capacidade de extrair energia dos alimentos muda de uma pessoa para outra.
Contudo, o grupo de Weizmann levou suas descobertas um pouco além.
Ao combinarem os dados da reação à glicose dos participantes do estudo com informações sobre a flora intestinal, consumo de remédios, histórico familiar e estilo de vida, os cientistas criaram um algoritmo que prevê, com precisão, a reação a alimentos não consumidos durante o teste.

Dietas personalizadas 

Além disso, com ele, puderam montar dietas personalizadas para um grupo de cem pacientes pré-diabéticos que reduziu significativamente o nível de açúcar nas refeições e aumentou os níveis de bactérias "boas" na flora intestinal.
"O algoritmo é semelhante ao que o Amazon usa para lhe dizer os livros que você quer ler. Fazemos o mesmo, só que com comida", explica Eran Segal, cientista da computação do Instituto Weizmann e um dos autores do estudo.
Embora ainda sejam necessários pequenos ajustes, Segal acrescenta que seu grupo espera chegar ao ponto de usar o algoritmo para criar dietas personalizadas ao público. De fato, o acompanhamento nutricional customizado é um campo que vem se expandindo. Várias empresas, incluindo Vitagene, Nutrigenomix e DNAFit, já investem nesse tipo de serviço.

DNA e nutrição

Seu trabalho é baseado principalmente em testes genéticos, mas os cientistas estão só começando a explorar a ligação entre o DNA e a boa nutrição. "Acho que as empresas que oferecem assessoria alimentar personalizada estão provavelmente se adiantando às evidências", afirma John Mathers, diretor do Centro de Pesquisas de Nutrição Humana da Universidade de Newcastle, no Reino Unido.
Tanto ele como outros profissionais admitem que são necessárias mais pesquisas porque a interação entre os genes, microbiota, dieta, meio ambiente e estilo de vida de cada um é infinitamente complexa.
Os cientistas estão começando a "brincar" com as conexões, sendo que alguns estudos já ligam pelo menos 38 genes ao metabolismo de nutrientes, variantes que, segundo se acredita, podem impedir ou auxiliar sua absorção ou o uso eficiente. Dependendo da estrutura genética, algumas análises já sugerem que a pessoa possa querer consumir menos ou mais folatos, colinas, vitamina C, ácidos graxos, amidos e cafeína.
"Estamos começando a entender as ligações que existem entre a alimentação, a microbiota, a estrutura genética individual e nossa saúde. Essas linhas de trabalho diferentes estão começando a se unir agora, em parte porque temos tecnologia para lidar com questões que demandam e resultam em um grande volume de dados", diz Mathers.
Ele é também o líder de um estudo de seis meses, financiado pela União Europeia, chamado Food4Me, no qual 1.500 participantes de sete países do continente receberam, aleatoriamente, assessoria dietética personalizada com base em seus dados genéticos ou foram orientados a seguir as instruções padrão, com maior consumo de frutas e legumes, carnes magras e grãos integrais.
Embora os resultados ainda não tenham sido divulgados, Mathers revela que, de maneira geral, quem seguiu o regime customizado se saiu melhor que o grupo que fez a dieta genérica, confirmando que a personalização nutricional é a solução.

Estresse e químicos alteram resultados

A verdade, porém, é que a expressão genética, a microbiota e os outros fatores usados como base individual não são imutáveis e podem ser alterados não só pelos alimentos como também por fatores como estresse e exposição a produtos químicos, suscetíveis a mudanças anuais, mensais e até semanais.
As empresas que já trabalham com assessoria individualizada de dietas argumentam que há pelo menos provas suficientes para melhorar as recomendações genéricas que, como se sabe, não são lá muito eficientes.
Ahmed El-Sohemy, professor associado e pesquisador de Nutrigenômica da Universidade de Toronto e um dos fundadores da Nutrigenomix, fala do exemplo do café que, segundo as recomendações atuais, não deve ser consumido em volume superior a quatro ou cinco xícaras por dia.
"Funciona para mais ou menos metade da população, que tem metabolismo acelerado; para a outra metade, que tem uma variante do gene CYP1A2, mais do que duas xícaras por dia aumentam o risco de um ataque cardíaco e hipertensão."
Empresas como a Nutrigenomix tendem a oferecer principalmente assessoria nutricional e não dietas para tratar doenças específicas e, portanto, o FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA) não pode regulamentar esse nicho de incrível potencial lucrativo. (A aplicação da lei pode ser complicada, já que muitas companhias estão sediadas em outros países.)
Por isso, consumidor, cuidado. Converse com seu médico/nutricionista primeiro antes de fazer quaisquer mudanças alimentares.
Paradoxalmente, muitos dos especialistas que defendem a nutrição personalizada não passaram por testes genéticos, nem tiveram a microbiota analisada.

Fonte:
http://noticias.uol.com.br/saude

Envelhecimento dos cabelos causa perda de espessura e maior fragilidade dos fios


Os estudos sobre o envelhecimento dos pelos são quase exclusivamente restritos aos cabelos localizados no couro cabeludo. Essencialmente, o processo de envelhecimento se caracteriza por dois fenômenos: a redução da densidade dos fios, com diminuição de sua espessura, e a perda de sua cor natural, que leva à canície capilar (cabelos brancos). 
Acredita-se que haja um encurtamento da fase anágena dos cabelos, que é a fase em que os pelos crescem. Isso faz, com o tempo, que os folículos terminais (pelos mais grossos) se transformem em pelos velos (aqueles fiozinhos finíssimos que temos nas áreas não pilosas da face). Clinicamente, isso se traduz com a diminuição e o encurtamento dos fios na cabeça. De fato, a idade tem certa influência no crescimento do cabelo. Sabemos que, em média, nas mulheres os fios crescem cerca de 0,34 mm ao dia, contra 0,37 mm ao dia nos homens. A partir dos 70 anos alguns estudos demonstram uma redução do crescimento em ambos os sexos, com uma média de crescimento de aproximadamente 0,33mm/dia. 
É fundamental diferenciar esse padrão distinto da rarefação normal da idade com a alopecia androgenética, que é a calvície de padrão masculino, e que pode ocorrer em ambos os sexos. Além disso, existem outras doenças do couro cabeludo que evoluem com a perda dos cabelos, como a alopecia areata, o eflúvio telógeno e as alopecias cicatriciais, com destaque para o líquen plano pilar. Como esse diagnóstico pode ser, às vezes, mais difícil, é aconselhável procurar um dermatologista para saber se existe doença associada ou se se trata realmente apenas da rarefação normal da idade. 
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A seguir, entenda melhor como cada um dos sintomas do envelhecimento capilar acontece: 

Diminuição da espessura dos fios

A espessura dos fios de cabelo parece diminuir com a idade, com o aumento proporcional dos cabelos finos no decorrer da vida. Há também, com o tempo, uma redução de lipídeos, notadamente do colesterol, especialmente nas mulheres. Isso poderia explicar o motivo da redução da espessura dos fios, além da ocorrência de cabelos mais frágeis e quebradiços em mulheres de faixa etária mais elevada. 

Canície capilar (cabelos brancos)

A perda gradual da cor dos cabelos se inicia, em geral, entre a terceira e a quarta décadas de vida. Os cabelos grisalhos costumam aparecer primeiramente nas regiões das têmporas, seguidas das áreas laterais da cabeça, e finalmente próximos à nuca. A redução de melanina (pigmento que dá cor aos fios) e dos melanócitos (células onde esse pigmento é produzido) é que leva à cor acinzentada e branca dos fios. Essas células, em indivíduos mais velhos, tendem a produzir menor quantidade de pigmento e também formar menos grãos de pigmento que serão transmitidos de forma deficiente para os fios. 
A percepção da cor "branca" ocorre pela reflexão da luz na queratina do cabelo (proteína que forma o fio). Cada vez mais se discute e se estuda a influência dos radicais livres de oxigênio no envelhecimento tanto da pele como dos cabelos. É possível que esses radicais livres interfiram no processo de formação de melanina no interior dos pelos e que esse mecanismo se torne mais intenso com o passar dos anos. 
A canície precoce é o envelhecimento dos cabelos, com o surgimento de fios brancos antes dos 20 anos de idade. Existem formas adquiridas e congênitas e algumas doenças que levam ao aparecimento do quadro, como o vitiligo e a alopecia areata, além de síndromes raras como a progeria, síndrome de Rothmund-Thomson e de Chediak-Higashi. Portanto, caso tenha fios brancos antes dessa idade, também é aconselhável procurar o dermatologista para descartar algo mais sério, como uma doença metabólica ou até mesmo uma reação medicamentosa. No entanto, na maioria das vezes é uma forma familiar de canície que não tem maior gravidade ou significado clínico. 

O que pode ser feito para prevenir e melhorar essas mudanças relacionadas à idade?

Há uma série de tentativas de melhorar a aparência dos fios através de medidas cosméticas. A lavagem é importante e deve ser feita de forma regular, de acordo com as orientações do dermatologista e do profissional que cuida dos seus cabelos. No entanto, os shampoos nutritivos infelizmente não levam a uma alteração significativa na estrutura dos cabelos. Como os cabelos são mais finos e frágeis, recomenda-se usar shampoos catiônicos, para evitar o efeito frizz que esses fios normalmente adquirem. Os condicionadores com óleos essenciais e silicones, especialmente a dimeticona, ajudam a formar uma camada protetora nos fios, facilitando a sua penteabilidade e evitando danos decorrentes do ambiente, tais como vento, radiação ultravioleta e calor. Além disso, na hora de secar, deve-se evitar o dano térmico, pois são cabelos especialmente fragilizados. Não se recomenda o uso de secador e chapinha muito quente, portanto. Podem ser recomendadas hidratações especiais com proteínas e ácidos graxos essenciais como a lanolina e a lecitina, feitos em salões de beleza especializados. 
Quanto à canície, já foi observada a repigmentação espontânea dos cabelos em alguns indivíduos, especialmente naqueles casos em que os pelos brancos surgiram devido a distúrbios metabólicos ou nutricionais. Por exemplo, a canície associada ao déficit de vitamina B12 pode ser totalmente revertida com a sua reposição. No entanto, o grande tratamento para esse tipo de problema continua sendo a coloração dos fios com tinturas permanentes e semi-permanentes. Esses produtos tingem os cabelos brancos e, muitas vezes, de forma bastante natural, sendo uma excelente alternativa cosmética tanto para homens como mulheres. 
Do ponto de vista de tratamento clínico, o dermatologista pode recomendar o uso de vitaminas específicas, como a queratina, a biotina e compostos como a melatonina, que parecem auxiliar na prevenção da rarefação capilar decorrente da idade. Alguns recomendam o uso de vitamina A, outros acreditam que ela prejudique, sendo algo controverso na literatura. Até que ponto o minoxidil e seus derivados auxiliam no aumento da espessura dos fios no caso da rarefação capilar decorrente da idade, é outra questão em aberto: pessoalmente acredito que seja uma tentativa válida utilizar loções e shampoos com essa composição. Essas intervenções, no entanto, parecem ser válidas apenas para a rarefação. 
No caso dos cabelos brancos, até o momento não foi desenvolvida nenhuma substância local ou oral capaz de devolver a cor aos fios de forma definitiva. Existe um estudo com modelo animal (ratos) em que uma substância denominada superóxido dismutase é aplicada localmente nos pelos. Essa substância teria um efeito protetor contra a oxidação causada pelos radicais livres de oxigênio nos fios, pois promove a inativação desses radicais. Por conta disso, haveria uma proteção desses fios do envelhecimento e da canície. 
Alguns casos de pelos brancos ao redor dos olhos (cílios e sobrancelhas) foram revertidos com o uso de colírios para glaucoma. Por esse motivo, já existe o uso dermatológico desse tipo de produto com o objetivo de aumentar o número de cílios e também sua pigmentação, que reduzem com a idade. Talvez esteja aí uma esperança no sentido de desenvolver um tratamento para os cabelos brancos. 

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/beleza

Sintomas de gravidez mais comuns no primeiro trimestre


Gravidez é algo tão comum que achamos que já conhecemos todos os sintomas de gravidez decor e salteados, certo? Mas nem sempre isso ocorre. Por isso, separo os principais sintomas e a seguir, e explico como cada um deles afeta a mulher e por que eles ocorrem. 

Fim da menstruação

O endométrio, camada interna do útero se descama quando naquele mês não houve gestação, o que causa a menstruação. Se a mulher engravida, é no endométrio que o embrião irá se implantar e se desenvolver, portanto não ocorre esse sangramento mensal. Portanto, não menstruar é o primeiro e mais clássico sintoma de gravidez.
Qualquer sangramento durante a gestação é considerado anormal inicialmente e deverá ser investigado, pois pode ser uma ameaça de aborto nos primeiros meses da gravidez, lesões no colo do útero, descolamento de placenta, entre outros. Em algumas mulheres acontece um pequeno sangramento no momento da implantação do embrião, mas sempre que a mulher tiver qualquer sangramento deverá procurar o médico. 
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Enjoos

São esperados no início da gestação e na maioria das vezes, acontecem alguns episódios de vômitos. Os enjoos deixam de ser normais quando a gestante não consegue ao menos se alimentar, o que pode causar desidratação e desnutrição, que claro, prejudicam a gravidez e o bebê. Alguns casos é necessário até a internação da paciente para tratamento. 
O normal é que o sintoma de gravidez dure apenas durante o primeiro trimestre, ou no comecinho ou as 12 primeiras semanas. Se passar desse período, são casos mais graves que chamamos de hiperemese gravídica, que é a condição quando os enjoos e vômitos saem do controle, e que ainda é desconhecida. As teorias relacionam o problema às altas taxas hormonais, fatores psicológicos e atividades do estômago e intestino anormais nessas pacientes, entre outras. 
O tratamento irá depender da gravidade dos sintomas. A prevenção se dá através de um pré-natal com boa orientação sobre uma dieta fracionada, mais seca e pouco condimentada nos primeiros meses. Também é recomendado o uso de medicações para os enjoos e internação com medicações endovenosas em casos extremos, sob orientação médica. 

Dores e aumento nas mamas

No início da gestação começam a acontecer diversas mudanças em nosso organismo com o objetivo de adaptar o bebê que está crescendo em nossa barriga. Essas mudanças são causadas por aumento da taxa de hormônios femininos que desencadeiam uma série de reações em todos os órgãos do corpo. O principal hormônio da gestação é a progesterona, que provoca retenção de líquido e desconforto nas mamas, provocando seu aumento. Normalmente as mamas doendo serão um sintoma de gravidez no inicio e depois no final mais perto do final, pois já pode iniciar a produção de leite.

Cólicas

As cólicas podem acontecer em graus variados de acordo com o limiar de dor de cada paciente e podem ser normais, devido ao crescimento do útero. Mas sempre que a mulher sentir cólicas ou dores pélvicas deve avisar seu médico, pois pode ser sinal de infecção de urina, por exemplo, entre outros problemas. Elas podem ocorrer a gravidez toda, mas o terceiro trimestre costuma ser mais intenso.

Tonturas e sonolência

Esses sintomas de gravidez podem acontecer devido às mudanças naturais que acontecem em todo o sistema cardiovascular da mulher. Apesar de mais comuns no começo da gestação, tanto a sonolência quanto as tonturas também podem aparecer no terceiro trimestre.
As principais alterações no sangue induzidas pela gravidez incluem um aumento no trabalho do coração, retenção de sódio e água (levando a expansão do volume de sangue) e diminuição da pressão arterial sistêmica. Essas mudanças começam no início da gravidez, atingindo o seu auge durante o segundo trimestre, e, em seguida, mantem-se relativamente constantes até o parto. Elas contribuem para o crescimento ideal e desenvolvimento do feto e ajudar a proteger a mãe contra os riscos de parto, tais como hemorragia. Mas podem causar alguns inconvenientes como tontura, mal estar, cansaço, sono, principalmente no primeiro trimestre. 
Acho importante que sempre sejam notificadas ao seu obstetra, pois no caso de não melhorarem ou forem intensas, o ideal é fazer uma investigação para detectar outros tipos de problemas mais graves, como labirintite e outros. 

Azia e prisão de ventre

O funcionamento do trato gastrointestinal durante a gestação também se modifica para se adaptar ao bebê. Em geral, o transito intestinal ficará mais lento, e pode acontecer azia, sintomas de refluxo e também é comum o intestino preso. Esses sintomas podem incomodar e causar complicações a depender da sua intensidade. Então é sempre importante avisar seu obstetra para orientação quanto a dieta fracionada, variada, rica em fibras e ingestão abundante de líquidos. E se necessário o uso de medicações para alivio dos sintomas. Eles aparecem no começo, mas são maiores no final, quando o sistema digestivo começa a ser comprimido pelo útero.

Fome toda hora

Por conta das mudanças no funcionamento do trato gastrointestinal, a gestante não deve ingerir grandes quantidades de comida, até porque, irá se sentir desconfortável se abusar. O ideal é que coma pequenas porções a cada 3 horas pelo menos, pensando sempre na alimentação balanceada e saudável. 
Não há comprovação científica da relação dos desejos alimentares (um dos mais famosos sintomas de gravidez), no entanto, se forem desejos que não prejudiquem a mulher nem o bebê, podem ser atendidos com moderação. O normal é que a mulher comece a sentir mais fome depois que os enjoos passarem.
Alimentos ácidos como limão, laranja, abacaxi, aliviam os enjoos, então é comum nessa fase a predileção por esses alimentos. 

Mudança no bico dos seios

A mama como um todo irá ficar mais volumosa ao longo da gestação e o bico crescerá também mais perto do final da gravidez, mas tudo isso faz parte da adaptação e preparo para a amamentação. O importante nesse tópico é saber que independentemente do tipo de bico, inclusive os invertidos, a mulher poderá amamentar normalmente se receber a orientação adequada. 

Inchaço no corpo (edemas)

Um pouco de inchaço é normal e ele vai aumentando progressivamente com o passar da gestação. A circulação do organismo como um todo está mudada e o retorno de sangue das pernas para o coração é dificultado pela compressão feita pelo próprio útero nas principais veias do organismo.
Muitas vezes um inchaço maior e excessivo pode ser sinal de pré-eclâmpsia, por exemplo. Mas isso deve ser averiguado e detectado pelo seu médico, ao fazer a consulta de pré-natal. 

Vontade de fazer xixi

No começo a mulher sentirá que quer urinar um pouco mais que o normal. Com o tempo, o útero irá comprimir a bexiga e a capacidade de armazenamento de urina se torna menor a cada mês. Portanto, a mulher grávida precisará ir ao banheiro mais frequentemente. A progesterona também provoca alterações no funcionamento do trato urinário. 
O aumento da frequência de micções pode ser sinal de infecção de urina também, que é uma das infecções mais frequentes na gestante, então sempre avise seu médico. E fique atenta a outros sintomas como dor para urinar, febre, entre outros. 

Cloasma

Além das mudanças internas no corpo, acontecem mudanças externas também, causadas pelo aumento das taxas hormonais. Entre elas temos algumas mudanças na pele, que podem ser ou o aumento da pigmentação em algumas áreas do corpo, ou o surgimento de manchas nas maçãs do rosto, o chamado cloasma gravídico. Esse último sintoma tende a regredir após a gravidez, mas se for intenso pode deixar manchas. A recomendação é proteção solar intensa. 

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/familia