sábado, 11 de julho de 2015

Os Benefícios do Aloe Vera

Você deve estar familiarizado com o cacto como a planta conhecida como “Aloe Vera”. Muitos de nós certamente tem a planta Aloe Vera em nossa horta e deve ter usado vários cremes faciais e xampus enriquecido com suco de Aloe. Aloe Vera planta foi considerada como a planta de “imortalidade” pelos egípcios.Mas você sabe por que essa planta pequena e Cactos é conhecida como a “planta milagrosa”?? Neste artigo, vou estar a discutir os vários benefícios do suco de Aloe Vera.
Benefits-Of-Aloe-Vera-Juice
Aloe Vera é a espécie da planta suculenta e tem grossas hastes carnudas com folhas espinhosas. A haste carnuda contém o suco de Aloe Vera, que é utilizado para vários fins, uma vez no início do século como um excelente remédio. O sumo e o gel são utilizadas em todos os medicamentos, cosmética, tratamentos de saúde e também na sua dieta regular.

Como fazer suco de Aloe vera:

  1. Cortar e abrir algumas hastes da planta a partir da parte média. Escolha os caules exteriores como eles são mais maduros de todas e tem a maior concentração de antioxidantes.
  2. O líquido que escorre para fora é o gel de Aloe fresco.
  3. Esprema todo o gel do caule e guarde em uma tigela
  4. Coloque o gel no liquidificador e acrescente cerca de 1 xícara de água.
  5. Misturá-las para obter o suco de Aloe Vera puro. Use o suco preparado dentro de 3-4 dias, caso contrário, o suco vai perder antioxidantes.
Tanto o suco de Aloe Vera e o gel são potências de antioxidantes, antibióticos, trabalham como estimulador do crescimento celular e e possuem propriedades inibidoras da cicatriz e da dor. Eles são ricos em vitaminas e os seguintes minerais
  1. Cálcio
  2. Sódio
  3. Ferro
  4. Potássio
  5. Manganês
  6. Zinco
  7. O ácido fólico
  8. As vitaminas A, B1, B2, B6, C, E
  9. Aminoácidos

Benefícios do suco de Aloe Vera para a saúde:

1. Aloe Vera é muito útil para a cura de problemas intestinais, devido às suas propriedades anti-inflamatórias elevados.
2. Tendo suco de Aloe Vera durante duas semanas pode ajudar a reduzir a inflamação no corpo, como reumatismo, inflamação dos olhos e ouvidos e artrite.

Fonte:
http://www.dicasdesaudeonline.com.br/beneficios-aloe-vera/

Como se Livrar dos Lábios Escuros Naturalmente

Lábios rosados ​​suaves são algo que todas as mulheres que morrer! Belos lábios acrescenta glamour para o rosto e fazer o seu sorriso ainda mais bonito. A maioria das mulheres de hoje enfrentam lábio escurecimento problema causado devido ao excesso de ingestão de chá ou café, exposição ao sol e manutenção inadequada. Fumar também dá-lhe os lábios escuros. Outros que os caras
 esfrega lábio e cascas, você pode fazer algumas receitas deliciosas para remover essa pigmentação escura e feia de seus lábios. Vamos ver o que todas as coisas naturais e ideias trabalhar como uma resposta de como se livrar dos lábios negros naturalmente.
Aqui estão algumas dicas sobre como se livrar de lábios escuros:
1. Soro labial de mel de limão:
Lemon-honey-lip-serum
tratamento para lábios escuro perfeito que você pode fazer em casa!
Aqui está o processo para remover bronzeado dos seus lábios: Misture partes iguais de suco de limão e mel para fazer seu bronzeado removendo soro lábio . Isso funciona nos lábios a descascar o bronzeado com extratos cítricos e nutrir com mel para adicionar cor-de-rosa para os lábios. Casaco seus lábios com este soro e deixe por uma hora antes limpando com um pano úmido macio. Este processo pode ser feito quantas vezes por dia para remover bronzeado e pigmentação. Este soro pode ser refrigerado utilizado durante uma semana. Isso não é super fácil?

2. Durma com glicerina:

Sleep-with-glycerinesAlém de exposição ao sol e manutenção inadequada, lábios secos podem também causar lábios pigmentados. Aplicar glicerina sobre seus lábios usando um cotonete antes de ir para a cama todas as noites. Este tratamento com a glicerina retém a umidade e evita a secagem para se livrar de lábios escuros.

3. Mantenha Seu Corpo Hidratado:

Keep-your-body-hydrated1Ele é necessário para cuidar de sua saúde para conseguir belos lábios, juntamente com as aplicações tópicas. Hidrate seu corpo, beber pelo menos 8-10 copos de água todos os dias, a fim de ficar longe de desidratação que causa lábios escuros.

4. Uma Fatia de Beterraba:

beetroot-slice-massageCorte a beterraba vermelha e guarde as fatias em sua geladeira. Basta massagear seus lábios com um pedaço suculento de seu tempo de lazer. Sente-se com uma fatia de beterraba em sua mão  Ela irá remover bronzeado dos lábios de forma natural

5. Observe seus produtos para os lábios:

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Pode ser mais barato e alérgica produtos para os lábios que lhe dá lábios escuros. Evite o uso de marcas locais e produtos labiais atacado em seus lábios. Use uma suave bálsamo de ervas.Usando o purê de frutas frescas como máscaras lábio funciona incrivelmente na remoção bronzeado e pigmentação. Então, bem-vindo frutas em sua rotina regular de cuidados lábio.

 

6. Óleo de Amêndoas:

 Aplicar óleo de amêndoas em seus lábios antes de dormir, pois isso ajuda a aliviar os lábios, reduzindo assim a descoloração.

7. Suco de pepino:

    Aplicação diária de suco de pepino também ajudaria a aliviar os lábios escuros.

Fonte:
http://www.dicasdesaudeonline.com.br/livrar-labios-escuros-naturalmente/

Quais os melhores exercícios para ter um corpo bonito?

Ojectivos, determinação, treino, alimentação e descanso.

Partindo do princípio que já fazem isso, desafio-vos a experimentar esta lista de apenas 7 exercícios (e mais um bônus) que aconselho incluir nos vossos treinos e vos vão ajudar a chegar  mais rápido. Peçam ajuda se tiverem dúvidas na técnica ou se não conhecerem o movimento.
 1- Agachamento – o Deus das pernas delineadas, com barra ainda melhor, agachamento frontal, agachamento com barra, agachamento com peso acima da cabeça… escolham. Qualquer um deles vai trabalhar praticamente todos os músculos das pernas. O último que referi vai recrutar também ombros e braços além de fazer a vossa cintura gritar, mas cuidado… exige um controlo e estabilização muscular muito maior.
2- Peso morto – este senhor dedica-se essencialmente a trabalhar os músculos dos membros inferiores e parte posterior do tronco. Há várias formas de o executar. Podem fazer o movimento com ou sem flexão e extensão dos joelhos, podem também alterar a pega e colocar as mãos por dentro das pernas com estas mais afastadas (tipo sumo). Estas duas alternativas colocarão mais trabalho na parte lombar.
3- Abdominais – O nome do exercício diz tudo. Há mil e uma formas de trabalhar os abdominais! Esqueçam o exercício para o abdominal inferior e para o superior, ele é só um e não dois… há sim exercícios com mais ênfase na parte superior e outros na parte inferior.
Para ser mais fácil lembrem-se: se o exercício requer movimento da cintura para cima, provavelmente trabalharão mais a parte superior, se o exercício requer movimento da cintura para baixo, provavelmente trabalharão mais a parte inferior.
Como há muito para discutir sobre qual o melhor abdominal, a musculação deu-nos as pranchas (horizontal, em V, lateral…) e assim trabalhamos todos os músculos por igual. Experimentem-nas.
4- Flexões – São ótimas, faça-as sem medo! Num só movimento incluem peitorais e todo o core, trabalhando também os músculos dos braços. Mesmo que não consiga realiza-las em prancha, faça com os joelhos apoiados.
5- Elevações – Suspender o corpo numa barra e elevar todo o nosso peso lá cima… já pensaram o quão fantástico isso é? As elevações na barra são desafiantes e compensadoras. Englobam quase todos os músculos da cintura para cima!
Podem fazer a pega com as mãos voltadas para cima ou para baixo. De qualquer das formas, se pretende belos braços e costas bonitas, inclua-as no seu treino. Se não consegue fazê-las, tente as progressões (negativas, com salto, bodyrows…).
6- Thrusters – O 2 em 1 para o corpo. O thruster nada mais é que o conjunto dos movimentos agachamento frontal e press de ombros. Se preferir executá-los separadamente não há mal nenhum, mas em conjunto funcionam na perfeição.
Resumidamente os thrusters trabalham o seu corpo da cabeça aos pés! Se não está com muita disponibilidade para o “agora as pernas, agora o abdominal, agora as costas, agora os braços….”, ora aqui está um exercício economizador de tempo.
7- Remo  – É aquela máquina estranha que vemos cada pessoa fazer de forma diferente. O essencial no Remo é a técnica, se esta for boa ou próxima de boa, assim como nos thrusters, praticamente todo o corpo trabalha, mas aqui usamos os braços para puxar enquanto nos thrusters usamos os braços para empurrar.
BÓNUS: Tabatas – O Método Tabata consiste em realizar 20 segundos de trabalho intenso seguidos de 10 segundos de descanso, repetidamente até atingir 4 minutos, o que totaliza 8 séries. Este método acelera o metabolismo e aumenta a capacidade e resistência cardiovascular.
Lamento, mas as Tabatas acabam com qualquer desculpa para não treinar. Pode fazer Tabatas de qualquer exercício, pode até ler a Vogue enquanto faz Tabatas de prancha ou descascar batatas em agachamento isométrico.

Fonte:
http://tafitness.net/quais-os-melhores-exercicios-para-ter-um-corpo-bonito/

Cientistas identificam promissor composto contra a malária

DDD107498 malaria








Uma equipe internacional de cientistas identificou um novo e "potente" composto contra a malária, com um inédito mecanismo de ação. O composto foi testado com sucesso em camundongos e pode levar à criação de um medicamento contra a malária de dose única e a um custo inferior a cinco reais.
Na edição da última semana, a revista Nature apresentou um novo composto, o DDD107498, que pode matar o parasita que causa a malária. O fármaco, que já provou a sua eficácia em ratos, requerer uma única dose e custa menos de cinco reais e reduzirá a transmissão da doença, segundo os autores do estudo.
O trabalho, que tem sido liderado pela equipe do professor Ian H. Gilbert do Departamento de Química Biológica da Universidade de Dundee (Escócia), contou com a participação de cientistas espanhóis da multinacional farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK).
A empresa possui uma unidade de malária que opera dentro do Centro de Investigação de Doenças de Países em Desenvolvimento (DDW, siglas em inglês). Um grupo desta divisão colaborou num outro recente estudo de uma nova classe de compostos contra a malária, os pyrazoleamides.
Segundo Javier Gamo, diretor da Unidade de Malária, a nova molécula "tem um mecanismo de ação inovador e atua eliminando os parasitas Plasmodium falciparum” que provocam a doença através da inibição da síntese de proteínas”.  
Esta síntese, explica, "é um processo essencial para o desenvolvimento do parasita em diversas fases do seu ciclo de vida. Por isso, a nova molécula é eficaz nas múltiplas fases do plasmodium".
O composto começará agora a sua fase de desenvolvimento clínico “para ser avaliada a segurança em humanos para ser evitado qualquer aspeto tóxico do mesmo”.
Os autores do estudo assinalam que o baixo custo do novo fármaco é um aspeto muito importante, já que a maior parte dos infetados vivem em países em via de desenvolvimento. O fato de ser necessária uma única dose oral também é bastante valorizado.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a malária foi responsável por mais de 500 000 mortes em 2013, sobretudo entre crianças e mulheres grávidas na África subsaariana.
DDD107498 inibicao sintese proteina

Fonte:
http://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/estudo-e-pesquisa/2172-cientistas-identificam-promissor-composto-contra-a-malaria.html

Cientistas aprimoram o diagnóstico precoce do câncer de mama

diagnostico analise clinica








Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP obtiveram resultados significativos para o aprimoramento do diagnóstico precoce do câncer de mama, patologia responsável por 12% de todos os casos de câncer no mundo, segundo a International Agency for Research on Cancer – IARC. O tumor maligno surge quando células da mama se dividem desordenadamente.
A pesquisa foi realizada em parceria com especialistas do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e do Instituto de Química, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
O artigo referente a esse estudo, publicado recentemente na ACS Applied Materials & Interfaces, descreve o design de biossensores produzidos com filmes nanoestruturados. Esses filmes contêm anticorpos que interagem especificamente com marcadores de câncer, que são moléculas extraídas de algum fluído do paciente, tal como do sangue, suor, da saliva, etc. A interação entre os anticorpos e marcadores provoca alteração nas propriedades dos filmes, permitindo a detecção, ou seja, o diagnóstico que o paciente tem a doença.
Foram testados diferentes tipos de arquiteturas para os filmes, na busca de condições otimizadas para que o biossensor tenha alta sensibilidade e seletividade. Pois um desafio importante a ser vencido é detectar pequenas quantidades de marcador específico para o câncer de mama, para fazer o diagnóstico precoce, e que outros tipos de moléculas ou marcadores não sejam detectados. Isto é, com um biossensor seletivo evitam-se falsos positivos, que são casos em que um paciente recebe diagnóstico de ter uma doença, quando na verdade não tem.
De acordo com o professor Osvaldo Novais de Oliveira Jr., do IFSC, que participa do trabalho, os resultados publicados demonstram alta sensibilidade para o diagnóstico precoce, sem falsos positivos. “Estudamos duas arquiteturas de filmes nanoestruturados, e a detecção do biomarcador de câncer de mama foi realizada com técnicas de processamento de dados que permitem diagnóstico precoce, com alta sensibilidade e seletividade”, explica ele.
Diagnóstico do câncer de mama
O trabalho que deu origem ao artigo vem sendo estendido em parcerias entre as já citadas instituições, a Universidade Federal de São Carlos, Campus de Sorocaba, e o Instituto de Química da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Minas Gerais. O objetivo é estudar em detalhe a interação entre as biomoléculas nos filmes dos biossensores, responsáveis pela detecção, e os marcadores a serem detectados. Isso vem sendo feito com modelagem teórica e medidas com um microscópio de força atômica, o que leva ao design de novos nanobiossensores.
“Além de desenvolver dispositivos para diagnosticar novas doenças, principalmente de forma precoce, o objetivo deste estudo é entender como esses dispositivos funcionam, para que possamos aprimorar os diagnósticos. Por exemplo, queremos detectar um marcador de câncer e identificar quais interações são responsáveis pela detecção”, diz Novais.
No nanobiossensor, uma ponta extremamente fina do microscópio é recoberta com uma biomolécula, que pode ser um anticorpo, um antígeno ou uma enzima. Mede-se então a força entre a biomolécula sobre a ponta e outra molécula que se quer detectar, aproximando-se a ponta numa célula líquida que contém a amostra do paciente. “Caso a interação seja forte, haverá grande atração entre as moléculas. Com essas medidas, podemos obter informações sobre as interações, permitindo o design de novos sensores”, diz ele, complementando que, através dessa técnica, é possível detectar uma quantidade muito pequena de substâncias, garantindo extrema sensibilidade e seletividade no diagnóstico.
Agora, segundo Novais, os pesquisadores estão trabalhando no aprimoramento do diagnóstico de outros tipos de câncer, com amostras reais, já que nas pesquisas com câncer de mama os especialistas atuaram com um marcador inserido em uma solução, ao invés de utilizarem uma célula cancerosa. “Assim como no trabalho sobre câncer de mama, esses outros estudos recentes também trouxeram resultados positivos”.
Uma meta de mais longo prazo é diminuir o tamanho dos dispositivos, até que se tornem portáteis. O intuito final é obter dispositivos baratos que permitam o diagnóstico precoce de diferentes doenças, e que possam ser operados pelo próprio paciente ou pessoas não especializadas.

Fonte:
http://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/estudo-e-pesquisa/2175-cientistas-aprimoram-o-diagnostico-precoce-do-cancer-de-mama.html

Novo medicamento para artrite é produzido a partir de estudo brasileiro


artrite











Centro de Estudos em Reumatologia da Universidade Federal do Paraná é uma das instituições que participou do desenvolvimento do fármaco que reduz a progressão da doença.
Sebastião Cezar Radominski, chefe da especialidade de Reumatologia do CHC e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), participou da pesquisa para o desenvolvimento de um novo medicamento para a Artrite Reumatoide no Centro de Estudos em Reumatologia desde 2005. O pesquisador faz parte de um grupo de estudo sobre artrite reumatoide, que é integrado pelo Complexo Hospital de Clínicas da UFPR (CHC-UFPR), além de outros três centros de estudos do Brasil.
“A pesquisa desenvolveu um medicamento inovador, de uma nova classe terapêutica (anti-JAK3), o Tofacitinibe, que age bloqueando a sinalização para a inflamação agora dentro do núcleo das células, reduzindo a progressão da doença e impedindo a destruição articular", explica Radominski.
Com perfil de segurança e eficácia semelhantes aos imunobiológicos, que são administrados de maneira injetável em instituições de saúde, esse novo fármaco é muito mais prático pois pode ser utilizado via oral, inclusive, tornando o procedimento economicamente muito mais viável.
Desde maio deste ano, o medicamento está disponível no Brasil por meio de planos de saúde e vendas em farmácia sobre prescrição médica. Para chegar ao consumidor, o fármaco passou por vários testes e em 2012 foi aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, e, no fim de 2014, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Cerca de 80 pacientes participaram dos estudos clínicos de fase II e III e a maioria se encontra ainda nos estudos de extensão a longo prazo, no centro de estudos.
No momento, o medicamento aguarda incorporação na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) para uso na rede pública. A partir das pesquisas de Radominski, inclusive, o Ministério da Saúde já incorporou os medicamentos abatacepte, golimumabe, tocilizumabe e rituximabe contra a artrite reumatoide na tabela SUS em 2013.
Artrite reumatoide
É uma doença crônica autoimune que leva à inflamação (artrite) e a destruição das articulações em médio e longo prazo. Esta doença, se não tratada em suas fases iniciais, pode acarretar deformidades irreversíveis, sendo uma das maiores causas de incapacidades especialmente em mulheres adultas jovens, com impacto tremendo na sua qualidade de vida. É também um dos principais motivos de próteses articulares totais nesta faixa etária, além de osteoporose precoce, especialmente, por uso crônico de corticoides.
Embora não tenha cura, a descoberta de novos tratamentos como os chamados de imunobiológicos (anti-TNFs e outros), constituíram-se em uma revolução e alento no tratamento da AR nos últimos 15 anos.
Todos os medicamentos imunobiológicos disponíveis, atualmente, são de uso injetável, seja intravenoso ou subcutâneo o que pode ser um obstáculo para uma boa parte dos pacientes, quanto a aderência ao tratamento. A ação dos fármacos atuais se dá por bloqueio de proteínas que causam a inflamação fora do núcleo das células.

Fonte:
http://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/estudo-e-pesquisa/2171-novo-medicamento-para-artrite-e-produzido-a-partir-de-estudo-brasileiro.html

A água que vem do ar


Atrapaniebla
Entre a longa Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico, no país mais esticado do mundo, está o maior deserto latino-americano, o chileno Atacama. A aridez domina a região e os municípios próximos - são quase 1.500 km de extensão onde a média de chuvas é de 0,1 mm ao ano, com áreas onde a água fica sem cair por séculos. Nesse mar de sequidão, fica a região de Coquimbo, no município de Chungungo, que é banhado pelo mar, e onde choveu apenas cinco vezes em todo ano de 2013. Na área, a média histórica de chuvas é de apenas 100 mm ao ano - contra 1.500 mm em São Paulo, por exemplo. Mas, ao contrário da capital paulista, aqui não falta água - é possível tirá-la do ar.
O que acontece em Coquimbo é que faltam chuvas, mas sobram nuvens hiperúmidas. São as "nieblas costeras", que se formam sobre a orla, se movem em direção ao continente e acabam aprisionadas por uma serra, num fenômeno chamado de camanchaca, as "chuvas horizontais". A camanchaca acontece em condições muito específicas de geografia, clima e correntes marítimas, e é bem comum ao longo do litoral peruano e chileno. Essa neblina é composta por minúsculas gotas de água, que, de tão leves, se mantêm suspensas no ar. Se a nuvem encontrar algum tipo de obstáculo, as partículas de água se chocam umas com as outras e começam a se concentrar. Alcançam, então, peso suficiente para cair, virar gotas de água, e deixar um rastro de umidade por onde passam. Nas regiões em que o fenômeno acontece, é comum encontrar árvores eternamente encharcadas e animais com os pelos molhados o tempo todo. A umidade é visível por aqui. Nas altitudes entre 600 e 1.200 metros, onde o fato é mais intenso, a vegetação é abundante e frondosa - ao contrário das zonas em que as neblinas costeiras não acontecem, e que têm solo seco e pouca flora. Foi observando esse contraste que, há 50 anos, pesquisadores da Universidad de Chile tiveram uma ideia: se a água não cai das nuvens, será que daria para pegá-la de dentro delas? Assim nasceu a ideia dos atrapanieblas (em português, algo como "capta-nuvem") - artefatos criados para tirar, literalmente, água do ar.
As engenhocas são simples: basta esticar malhas de polietileno de alta densidade (parecidas com as que são usadas para proteger plantações do sol), de até 150 metros de largura, entre dois postes de madeira ou aço. A neblina passa pela malha, mas os fios de plástico retêm parte da umidade, que condensa, vira água e escorre até uma canaleta que leva a um reservatório (veja mais no info). O negócio é barato e eficiente: cada metro quadrado da malha capta, em média, 4 litros de água por dia, e um atrapaniebla de 40 m2 custa entre US$ 1.000 e 1.500. Para melhorar, o modelo é 100% sustentável. Não atrapalha a flora e a fauna, e funciona durante quase o ano todo, o que torna possível planejar a produção de água. Mas não para por aí: a verdadeira vantagem é que os atrapanieblas não utilizam luz elétrica. Diferentemente de outros métodos caros de obtenção de água em regiões secas, como a dessalinização do mar, eles não precisam de energia para funcionar. O vento trata de espremer as nuvens pelas malhas, e a gravidade cuida de carregar a água até os baldes. Perfeito.
Infelizmente, o projeto não é replicável no mundo todo por causa das condições necessárias de clima e temperatura. Mas países como México e Peru também utilizam a técnica. No árido Estado de Querétaro, na região central do México, e nas secas áreas costeiras do Peru - que inclui a capital Lima, onde a média anual de pluviosidade é de menos de 10 mm, mas cuja umidade relativa do ar chega a 98% -, o projeto já funciona em larga escala. O maior complexo de malha do mundo, contudo, localiza-se em Tojquia, Guatemala: são 60 captadores que, ao todo, compõem uma rede de 1.440 m2 e captam quase 4 mil litros de água diariamente, abastecendo cerca de 30 famílias. Sem gastar energia.
 Cerveja do céu
Cerveja Atrapaniebla
Em Chungungo, que não parou de crescer desde a década de 1980, as malhas não são mais suficientes para abastecer toda a população, e a prefeitura teve de recorrer a uma estação de dessalinação do mar para não faltar água. Por isso, há diversos estudos que tentam aumentar a produtividade dos atrapanieblas por aqui. Um deles é o Fog Finder System, uma superfície de 1 metro quadrado com diversos tipos de malhas e sensores que identificam o fluxo do vento e das gotas de água. Com ele, é possível descobrir a melhor maneira de dispor os fios da malha e quais tecidos são mais eficientes. Ele já descobriu, por exemplo, que o polipropileno, atualmente o material mais usado no Chile, é um dos que menos captam água. Outras soluções para a produtividade são mais simples, como o atrapaniebla Cecelic, desenvolvido no México. Em vez de usar uma malha retangular, o Cecelic é uma superfície triangular com a ponta para cima. Nela, a água não vai para uma canaleta, mas direto para dois reservatórios, um em cada vértice do triângulo. O formato evita o rompimento da malha e, segundo os desenvolvedores, capta mais água: de 6 a 22 litros por dia para cada 1,5 m2 de malha. "Sonho com o dia em que o método de captar água das nuvens possa competir com o sistema de dessalinização, que requer muita energia e não é compatível com o meio ambiente", diz Pilar Cereceda, professora do Instituto de Geografia da Universidad de Chile e uma das maiores especialistas chilenas no assunto.
Aqui em Coquimbo, a água que vem das nuvens - que é 100% potável - é usada para outros fins. Em Majada Blanca, a 25 km de La Serena, principal cidade da região, mora Pedro Hernández Pérez, que pesquisa o aumento de eficiência dos atrapanieblas - e usa a água para cultivar uvas e azeitonas. Todas as semanas, ele percorre a pé um trajeto de 2 km de subida íngreme para medir a capacidade de captação dos tecidos. Além das duas grandes malhas que coletam a água para seu cultivo, uma tradicional de polietileno e outra de polipropileno em formato tridimensional, há pequenas telas com outros tipos de material, como o alumínio, em fase de teste. O formato tridimensional é especialmente interessante porque diminui a área de "sombra" do tecido, os pedaços de fio que não entram em contato com as gotículas de água. O sonho de Pedro Hernández é produzir vinho e azeite com a água da neblina. "No momento estou fazendo testes com diferentes tipos de uvas, para saber qual se adapta melhor ao clima e ao terreno, mas espero começar a fabricar meu próprio vinho em breve", diz.
Mas a utilização mais original da água que vem do céu acontece em Peña Blanca, 100 km mais ao Sul. Alimentada pela água de apenas duas pequenas malhas montadas no topo de uma de suas montanhas, funciona uma cervejaria artesanal. A Cervejaria Atrapaniebla tem três tonéis e uma câmara fria e produz 24 mil litros da bebida por ano. A boa Atrapaniebla, nome do rótulo, é uma Scottish Ale produzida com 100% de água captada do ar. "Sem fontes de água na quantidade que precisávamos, tivemos que apelar para as nuvens. Além disso, a água da camanchaca é de excelente qualidade, e dá particularidades especiais à nossa cerveja", diz Miguel Carcuro, dono e desenvolvedor da cervejaria. É a desculpa que você precisava para tomar cerveja - dessa vez, uma que caiu, literalmente, do céu.

Dança da chuva


O clima no norte do Chile é denominado pelo Anticiclone do Pacífico. Formado sob alta pressão atmosférica, ele não permite que o ar suba e gere chuvas. Assim, o clima árido predomina. Por outro lado, a alta pressão produz nuvens formadas por gotas tão minúsculas de água que não têm peso suficiente para cair.

AtrapanieblaIlustração: Marcus Penna

1. As nuvens percorrem longas dist6ancias no oceano, formando uma massa de ar quente e úmido que condensa em contato com o frio do continente. As montanhas na costa então aprisionam as nuvens.
2. Os atrapanieblas (essas estruturas que aparecem bem pequenas na ilustração, no topo da montanha) devem ficar perpendiculares ao vento, para receber a nuvem de frente e entrar em contato com mais umidade. Além disso, devem estar próximos da costa, para minimizar a perda de água que evapora sobre o continente.

AtrapanieblaIlustração: Marcus Penna

3. Quando a névoa passa pelo atrapaniebla, a malha captura as gotículas de água, que se aglomeram na tela até formarem uma gota maior, com peso suficiente para escorrer até uma canaleta.
4. Desse pequeno recipiente, a água desce para uma tubulação vedada até os reservatórios localizados na base da montanha (ou próximos às casas), onde fica pronta para ser usada.

Fonte:
http://super.abril.com.br/ideias/a-agua-que-vem-do-ar

Chocolate do futuro não irá derreter nas mãos


Chocolate
Graças à ciência, o chocolate do futuro não irá derreter nas suas mãos. Pesquisas atuais estão trabalhando para desenvolver chocolates que permaneçam sólidos em temperaturas mais altas do que as suportadas hoje. "Entre cinco e dez anos, chocolates resistentes ao calor serão mais importantes do que chocolates premium", disse um analista da Euromonitor à Bloomberg.
Empresas de alimentos já buscaram diversas maneiras de fazer essas mudanças. Um dos jeitos mais populares é modificar a gordura usada na produção. Essa corrida por chocolates de alta temperatura envolve diversos competidores. Entre aqueles que já mostraram algum avanço está a Barry Callebaut, da Suíça.
Após anos de pesquisas, a empresa afirma ser capaz de produzir chocolates que continuam sólidos em ambientes que estejam a até 38 graus. Esse valor é cerca de quatro graus a mais do que a média atual.
Outra gigante da área que diz ter feito progressos é a Nestlé. Ela foi ainda além. Em três anos, a empresa espera ser capaz de produzir e distribuir em larga escala um chocolate que fica a até 40 graus sem amolecer. "Desde que os chocolates começaram a surgir, empresas têm trabalhado em produtos que você pode comer onde e quando quiser, independentemente da temperatura", disse Karen Skillicorn, chefe do departamento de chocolates da Nestlé, à Bloomberg.
Outras competidoras estão na mesma corrida, como a Mondelez (que diz ter um chocolate que aguenta até 50 graus) e a Mars Inc. (com chocolates que suportam até 38 graus). Para essas empresas, essa é uma disputa essencial. Previsões apontam para um crescimento de 50% do mercado de chocolates até 2019 na Ásia-Pacífico, América Latina, Oriente Médio e África. Caso você não tenha notado, são todos lugares que atingem altas temperaturas.
Por outro lado, o mercado da Europa ocidental e América do Norte, deve crescer apenas 15% no mesmo período. Quem conseguir desenvolver essa tecnologia antes, portanto, terá vantagens sobre seus competidores em uma mercado em grande expansão.

Fonte:
http://super.abril.com.br/ideias/chocolate-do-futuro-nao-ira-derreter-nas-maos