terça-feira, 30 de junho de 2015

Câncer infantil: corrida pela vida


CriançaGetty

O câncer infantojuvenil, que atinge crianças e adolescentes dos zero aos 19 anos, é considerado uma doença rara. Ele corresponde a algo entre 1% e 3% dos tumores malignos na maioria das populações mundiais, incluindo o Brasil. Além da faixa etária e da frequência, são muitas as diferenças que separam os tumores pediátricos dos adultos.
As crianças estão em fase de crescimento, e as células ainda estão se desenvolvendo e formando órgãos e tecidos. Por isso, a divisão celular é mais frequente e rápida do que em pessoas mais velhas, e isso significa que as células tumorosas também se multiplicam em grande velocidade. O período de latência (tempo de desenvolvimento do tumor) é menor, e os cânceres infantojuvenis formam metástases com mais facilidade. O maior trunfo e o maior risco dos tumores pediátricos estão nessa divisão acelerada. Ao mesmo tempo em que o câncer evolui mais rapidamente e é mais agressivo, o tratamento é mais eficaz pelo mesmo motivo. A quimioterapia ataca as células em divisão descontrolada e, como nas crianças elas estão se multiplicando rapidamente, se tornam alvos fáceis para as drogas. Além disso, as células saudáveis que sofrem com a quimioterapia também tendem a se regenerar rapidamente.
Os tumores pediátricos mais comuns se originam em células indiferenciadas - aquelas ainda sem função definida e com capacidade de autorrenovação, o que também determina uma boa resposta às terapias. Diferentemente dos adultos, as causas do câncer infantil passam longe de fatores ambientais ligados ao estilo de vida. Ainda que algumas condições antes e durante a gravidez possam contribuir para o surgimento do câncer - como, no caso das mães, o uso de drogas no período gestacional - os estudos não chegam a conclusões definitivas sobre esses fatores, e costuma-se dizer que os tumores pediátricos surgem a partir de uma mutação genética na vida pós-parto - ou seja, não existe prevenção para o câncer infantil. O diagnóstico precoce é o principal aliado em qualquer luta contra a doença. Para crianças, porém, ele é imprescindível, já que o tumor evolui rapidamente. Por outro lado, ele é também um desafio. Por ser uma doença rara, a identificação de um tumor pediátrico pode ser difícil. Os sintomas na infância são muitos semelhantes aos de doenças benignas e comuns, como febres, aumento de gânglios, perda de apetite, dores de cabeça, entre outros. Quando esses sintomas persistem, a ida ao médico é essencial.
Estabelecida a suspeita, o pediatra deve encaminhar o paciente ao centro especializado - no caso do câncer infantil, o tratamento geralmente é feito em hospitais de referência, por médicos especialistas em tumores pediátricos e uma equipe multidisciplinar. Confirmada a doença, um novo desafio vem pela frente: o tratamento.
Crianças reagem bem à quimioterapia

QuimioGetty

Existem tratamentos padronizados para praticamente todos os cânceres infantis, dos mais comuns aos mais raros. Durante o tratamento, pode ou não haver internação - para adultos, isso é raro, e geralmente a quimioterapia é exclusivamente ambulatorial.
O tripé quimioterapia, radioterapia e cirurgia é a principal ferramenta no tratamento do câncer infantil. Geralmente, as crianças reagem bem e são mais tolerantes à quimioterapia do que os adultos. Já as cirurgias são mais utilizadas para tratar dos tumores ósseos.
O tratamento mais comum é a quimioterapia sistêmica, a utilização de um grupo de drogas combinadas estabelecidas no protocolo específico de cadacâncer. Na leucemia linfoide aguda (LLA), o tratamento é, em geral, dividido em três partes. A indução, que busca a remissão do tumor - no primeiro mês de tratamento, cerca de 95% pacientes de LLA alcançam a remissão, o que significa que as células de leucemia não serão encontradas em amostras da medula óssea, e as contagens do sangue voltam ao normal.
A segunda fase é chamada consolidação e dura dois meses, em geral. É utilizado um novo grupo de drogas para consolidar a remissão e destruir células cancerosas remanescentes. Permanecendo a remissão, entra-se na terceira etapa, a manutenção, em que costumam ser administrados medicamentos por via oral - até então, o paciente recebe drogas por via intravenosa - por mais ou menos um ano e meio. Nos primeiros meses, é comum a reindução, uma intensificação do tratamento semelhante à primeira fase. Nos primeiros meses, especialmente durante a indução, é realizada também a quimioterapia intratecal, com injeções na lombar, para atingir células cancerosas que podem ter se escondido no cérebro ou medula espinhal, e que a quimio pela veia não atinge - por isso o sistema nervoso é conhecido como "santuário leucêmico".
Terminado o tratamento, a criança segue sendo acompanhada de perto pela equipe médica - em alguns casos, até a vida adulta. Nos primeiros seis meses, as visitas são pelo menos mensais. Depois, de acordo com o desenvolvimento de cada caso, as consultas vão sendo espaçadas. Em cinco anos, se o paciente não apresenta evidências de recidiva, ou seja, que a doença vai voltar, é considerado curado, mas o acompanhamento segue para avaliar a possibilidade de efeitos tóxicos.
Em curto prazo, os efeitos colaterais são os mesmos dos adultos - náusea, vômito, maior predisposição a infecções. Em longo prazo, a medicação pode afetar o crescimento e a fertilidade e, mais tarde, desencadear o surgimento de outros cânceres. Na radioterapia, o risco é de atrofiar o desenvolvimento de algumas células e danificar órgãos, uma vez que ela atua para frear o desenvolvimento das células tumorais.
Ainda que crianças sejam relativamente tolerantes aos efeitos da quimio, e que a radioterapia venha evoluindo e se tornando mais direcionada, cerca de 60% de todos os sobreviventes desenvolvem pelo menos um problema crônico de saúde, e quase 30% são acometidos por uma doença com risco de vida.
O colo
As questões psicossociais também são muito diferentes para crianças e adolescentes. Não é só à quimioterapia que a criança tende a ser mais resistente. Em muitos casos, ela também recebe a notícia do câncer com mais tranquilidade do que um adulto, pois não tem preconceitos formados sobre a doença.
Com o adolescente, nem sempre é assim. Ao mesmo tempo em que ele já teve contato com a doença de outras formas - por um familiar, por exemplo - e sabe suas consequências, ele também é desafiador, e pode ser difícil fazê-lo seguir o tratamento à risca. Os efeitos colaterais que afetam a estética, como a perda de cabelo, também tendem a ser mais impactantes nessa fase de autoafirmação. Por isso, as equipes nos centros de referência em câncerinfantojuvenil contam com uma equipe multidisciplinar, e os psicólogos acompanham todo o processo com o paciente e a família, do diagnóstico à cura.
É importante que o paciente esteja ciente do que vai acontecer com ele, e pais e médicos devem explicar sempre de maneira acessível. Quando internada, a criança fica sempre sob a responsabilidade de um cuidador - que pode ser pai, mãe, avó ou outro responsável. O suporte também se estende a ele, que tem de se adaptar ao novo momento da criança, muitas vezes, longe de casa e do restante da família. Durante o tratamento, a criança entra em contato com outros pacientes que estarão sofrendo os efeitos - por isso, não adianta tentar esconder. A parte boa é que o sofrimento da criança é momentâneo. Isso significa que aquela dor chata que ela sentiu na sessão de quimioterapia em seguida vai ser esquecida ao encontrar um brinquedo novo pelo caminho.
Dados
* Entre crianças e adolescentes, o câncer infantil é a 2ª causa de morte e isso representa 7% do total de mortes nessa faixa etária.
*A chance de cura em tumores pediátricos pode chegar a 80%
*11.840 novos casos de câncer em crianças foram registrados em 2014. Desses casos, a leucemia representa mais de 30%
*Texto originalmente publicado no dossiê da SUPER Câncer

Fonte:
http://super.abril.com.br/ciencia/cancer-infantil-corrida-pela-vida

Ranking Nature: Brasil é o 23º país em qualidade científica

A edição do “Nature Index 2015”, suplemento do grupo Nature, lançado no último dia 17/06, aponta o Brasil como o 23º país no ranking global de qualidade científica.
Segundo o levantamento, foram 715 artigos lançados em 2014 por pesquisadores brasileiros (seja na autoria principal ou coparticipação) em quatro diferentes áreas – Química, Ciências da Vida, Terra e ambiente e Ciências Físicas, publicados em 68 periódicos escolhidos entre os de maior impacto científico.
No TOP 5 das instituições da América Latina com mais colaborações estão UFRJ em primeiro lugar e USP em quarto lugar.
Em levantamento realizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio da base de dados Web of Science, englobando todos os artigos com participação de pesquisadores filiados a instituições brasileiras publicados em 2014 nos mesmos 68 periódicos utilizados no Nature Index, foram identificadas 1.193 publicações listadas. Dessas, 565 apontam como agência financiadora o CNPq, resultado que coloca a instituição como a principal instituição de fomento deste seleto grupo de publicações.

 TOP 100 países

2014COUNTRYWFCARTICLE COUNT2013 WFC2013–2014 CHANGE IN WFC
1United States17,936.5126,63818,581.10−3.5%
2China6,037.228,6415,204.0616.0%
3Germany4,018.738,5824,073.53−1.3%
4United Kingdom3,249.727,5923,271.65−0.7%
5Japan3,200.434,9763,365.50−4.9%
6France2,221.955,2432,232.59−0.5%
7Canada1,488.903,2261,480.640.6%
8Switzerland1,293.752,7151,169.1710.7%
9South Korea1,167.661,9691,150.071.5%
10Spain1,090.722,8971,177.00−7.3%
11Italy1,046.983,0521,078.08−2.9%
12Australia951.222,497932.862.0%
13India921.771,484850.978.3%
14Netherlands757.332,189759.47−0.3%
15Singapore520.62873483.207.7%
16Sweden514.551,407496.383.7%
17Israel492.441,012473.154.1%
18Taiwan481.47888543.18−11.4%
19Russia370.181,147344.267.5%
20Belgium348.911,082327.236.6%
21Denmark321.261,036296.858.2%
22Austria318.98856279.9713.9%
23Brazil237.01715233.691.4%
24Poland209.69686216.55−3.2%
25Finland194.97590191.871.6%
26Norway149.81415122.4222.4%
27Czech Republic126.33372118.436.7%
28Portugal117.45416123.53−4.9%
29Ireland113.91331116.73−2.4%
30Argentina98.58321105.55−6.6%
31New Zealand95.69275117.58−18.6%
32Chile95.1385775.4326.1%
33Greece91.7732090.151.8%
34Mexico84.6039177.089.7%
35South Africa81.6741881.620.1%
36Turkey79.2423759.0734.1%
37Hungary78.5227854.9243.0%
38Saudi Arabia76.6338476.640.0%
39Iran67.8714758.5515.9%
40Ukraine37.0617328.5829.7%
41Slovenia36.3610643.20−15.8%
42Thailand22.699325.69−11.7%
43Estonia22.319213.2768.1%
44Romania21.417917.4722.6%
45Croatia17.5610221.86−19.7%
46Serbia17.005513.9521.9%
47Lithuania16.855811.2649.7%
48Malaysia15.815414.1411.8%
49Egypt14.328712.0418.9%
50Slovakia14.166412.5712.6%
51Puerto Rico13.663811.2421.6%
52Iceland12.876513.90−7.4%
53Pakistan12.834218.03−28.8%
54Cyprus10.95288.9023.1%
55Luxembourg10.943510.553.7%
56Uruguay9.55225.2183.5%
57United Arab Emirates9.37497.0832.2%
58Colombia9.36569.45−1.0%
59Panama8.84326.6133.9%
60Bulgaria8.59639.49−9.5%
61Armenia8.38307.985.0%
62Vietnam7.53298.23−8.4%
63Belarus6.15223.9555.9%
64Indonesia5.92304.2838.4%
65Kenya5.64255.365.2%
66Qatar4.98353.9625.6%
67Peru4.92294.2216.6%
68Algeria4.65221.10322.5%
69Georgia4.15272.4569.6%
70Costa Rica3.50251.49134.6%
71Lebanon3.08143.34−7.9%
72Tunisia2.75132.84−2.8%
73Ecuador2.48192.480.1%
74Bangladesh2.45142.287.7%
75Venezuela2.40271.8331.2%
76Morocco2.37183.46−31.4%
77Latvia2.18123.18−31.4%
78Cuba2.0394.86−58.2%
79Oman2.0081.2954.8%
80Kazakhstan1.9392.85−32.2%
81Philippines1.82163.33−45.4%
82Moldova1.68103.35−49.8%
83Nepal1.6480.8299.4%
84Benin1.6260.37341.4%
85Uganda1.61110.29452.6%
86Mongolia1.3750.62119.1%
87Malta1.3050.46179.4%
88Senegal1.1740.56110.1%
89Cameroon1.1680.8142.9%
90Uzbekistan1.16100.17576.6%
91Bolivia1.0590.48120.2%
92Mali1.0030.19415.5%
93Macedonia1.0060.26290.5%
94Kuwait0.9573.17−70.0%
95Namibia0.9540.09988.5%
96Burkina Faso0.9340.051,944.6%
97Azerbaijan0.9250.5663.0%
98Iraq0.84120.7413.8%
99Sri Lanka0.8380.7018.6%
100Kyrgyzstan0.8120.81−0.2%


Fonte:
http://pfarma.com.br/blog/2162-ranking-nature-brasil-e-o-23-pais-em-qualidade-cientifica.html

Jogo de computador pode reduzir vontade de beliscar comida, diz estudo

Você costuma sempre 'beliscar' alguma coisa sempre que vê comida por perto? Um joguinho de computador pode ajudar algumas pessoas a controlar seus hábitos pouco saudáveis de fazer 'pequenos lanches' - chamados 'snacks' - ao longo do dia.

Um estudo da University of Exeter, no Reino Unido, usou um jogo de computador para treinar as pessoas a evitarem as 'comidinhas' calóricas que normalmente ingerimos ao longo do dia.

A ideia era que os participantes cortassem calorias evitando clicar em imagens de coisas como biscoitos ou chocolates.

Eles perderam alguns quilos e conseguiram comer menos calorias por cerca de seis meses após a experiência com o jogo, que durava 10 minutos e precisava ser feito quatro vezes por semana.

O estudo foi feito com 41 adultos e divulgado na publicação científica "Appetite".

A maioria deles estava acima do peso e todos disseram que costumavam beliscar coisas calóricas ao longo do dia, como bolo, biscoito e chocolate pelo menos três vezes na semana.

Treinamento do cérebro

O jogo online, desenvolvido por psicólogos nas universidades britânicas de Exeter e de Cardiff, usou técnicas de treinamento de cérebro para mudar o comportamento das pessoas - nesse caso, para que elas pudessem resistir às 'beliscadas' em comidas não saudáveis.
Ele pedia que as pessoas evitassem apertar uma tecla quando um comida não saudável aparecia na tela.

Esse tipo de treinamento ajuda as pessoas a associarem as comidas não saudáveis com o "parar de comê-las", explicaram os pesquisadores. Os resultados foram comparados com outro grupo de 41 adultos que completou o mesmo jogo, mas sem envolver fotos de alimentos.
Os resultados mostraram que os participantes perderam cerca de 0,7 kg e consumiram cerca de 220 calorias a menos ao dia durante a semana de treinamento.

Os diários alimentares nos seis meses seguintes sugeriram que os participantes mantiveram os hábitos de alimentação melhores aprendidos com o jogo.

A pesquisadora Natalia Lawrence, da Universidade de Exeter, que liderou o estudo, disse que o jogo era capaz de mudar o costume alimentar de uma pessoa, mas ainda seria cedo para fazer afirmações além disso.

"A pesquisa ainda está no começo e os efeitos são modestos. Tentativas maiores com medidas mais a longo termo serão conduzidas nos próximos meses", afirmou.

"Mas nossas descobertas sugerem que essa estratégia do treinamento cognitivo é muito boa: é de graça, é fácil e 88% dos participantes disseram que eles ficariam felizes em continuar fazendo isso."

Segundo Lawrence, esse tipo de treinamento poderia ser usado como um dos elementos de um programa de emagrecimento para melhorar hábitos alimentares.

Fonte:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2015/06/27/jogo-de-computador-pode-reduzir-vontade-de-beliscar-diz-estudo.htm

Por que vitórias na carreira ainda deixam as pessoas se sentindo vazias?

Repassar o que você aprendeu ao longo dos anos pode ajudar a obter satisfação real no trabalho
Por que "vitórias" na carreira frequentemente deixam as pessoas se sentindo vazias e insatisfeitas? E, mais importante, como podemos evitar esse problema?
Nós pedimos recentemente aos leitores da "Harvard Business Review" que compartilhassem seus pensamentos e várias das respostas trazem à lembrança o modelo clássico de sucesso psicológico de Douglas T. Hall.

O modelo de Hall sugere vários motivos para um sucesso poder parecer um fracasso:

– Trocas entre metas da carreira e metas pessoais. Isso pode ser tão dramático quanto ir contra suas crenças mais profundas visando ter sucesso político no trabalho ou suportar um horário de trabalho punitivo que não permite tempo para relacionamentos ou cuidar de si mesmo.

– Falta de propriedade. Se você não acredita que é responsável por sua vitória (talvez você a atribua à sorte ou outros fatores externos), você não se sentirá satisfeito com ela. Não basta conseguir a grande promoção, como mostrou a pesquisa de Hall. É preciso acreditar que você a mereceu.

– Falta de validação por outros. Os outros também precisam acreditar que você merece seu sucesso. Esse é o motivo para muitos gerentes jovens, lutando para superar uma imagem de "novato ávido" nas empresas onde iniciaram suas carreiras, acabam buscando crescimento e avanço profissional em outro lugar.

– Falta de tempo para aprender. Assim que você obteve a conta, conseguiu a promoção ou se tornou sócio, você teve uma chance para refletir sobre o que aprendeu e como abordar suas novas responsabilidades? Ou começou a apagar incêndios imediatamente? Independente de sua organização ou de você mesmo (ou ambos) estabelecer um ritmo maníaco, é comum enfrentar um grande desafio atrás do outro sem ter uma chance para crescimento entre eles.

Com tanta tensão entre o profissional e o pessoal, como algum de nós pode esperar obter satisfação real?

Uma forma é o que os psicólogos chamam de "generatividade": repassar o que você aprendeu ao longo dos anos para ajudar as pessoas da geração seguinte a atingirem suas metas e sonhos. Como colocou um leitor, P.G. Subramanian, "você realmente tem sucesso quando a equipe tem sucesso".

Essa mentalidade é uma subcorrente forte em nosso artigo "Manage Your Work, Manage Your Life" ("Administre seu trabalho, administre sua vida", em tradução livre).
Apesar da amostragem de nossa pesquisa de executivos seniores ser diversa de muitas formas –nós sintetizamos o entendimento de quase 4.000 homens e mulheres de vários setores, cargos e nacionalidades– os líderes em nosso conjunto de dados tinham uma coisa importante em comum. Todos abriram um espaço em suas vidas movimentadas para compartilhar o que aprenderam com os estudantes de MBA que conduziram as entrevistas.

O conceito de generatividade foi primeiro definido por Erk Erikson, que a via principalmente como uma preocupação da meia-idade: será que sucumbimos a rotinas irrefletidas e buscas egoístas? Ou fazemos contribuições duradouras por meio do ensino, tutoria, participação em sistemas sociais, criação dos filhos ou criação de coisas que durem além de nós e beneficiem as gerações futuras?

Apesar dos anos da meia-idade serem de fato um território propício para questões como essas, até mesmo crianças do jardim de infância (algumas mais do que outras) têm grande prazer em ajudar e ensinar. Pessoas altamente "generativas" frequentemente notam que desde pequenas elas já estão cientes dos problemas dos outros e se sentem compelidas a agir.
A "generatividade" abrange tanto a preocupação social quanto a competência e confiança para agir a respeito. Sem causar surpresa, pessoas "generativas" tendem a relatar níveis elevados de bem-estar subjetivo.
Fonte:
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/the-new-york-times/2014/06/18/por-que-vitorias-na-carreira-ainda-deixam-as-pessoas-se-sentindo-vazias.htm

Programa de Terapias Clínica e Cirúrgica Fetal

A terapia fetal é um campo altamente especializado que envolve intervenção terapêutica, seja ela clínica ou cirúrgica, ainda na vida intrauterina. Ela é, geralmente, indicada nos casos de risco de vida para o feto ou doença progressiva, que pode piorar a condição do órgão afetado.
O Einstein oferece técnicas minimamente invasivas, que podem tratar com sucesso condições diagnosticadas enquanto o bebê ainda está no útero, melhorando as taxas de sobrevivência e prevenindo ou reduzindo a probabilidade de resultados desfavoráveis.

Diagnóstico

O diagnóstico preciso é essencial no planejamento do tratamento adequado para a mãe e seu bebê. Modificações do estágio da doença, com piora ou até regressão do quadro, podem ocorrer durante a gestação. Dessa forma é importante a confirmação do diagnóstico suspeitado ou reavaliação completa no momento da proposta da terapia fetal.
Os exames podem incluir:

Ultrassonografia morfológica

Ecocardiograma fetal

Ressonância magnética fetal

Neurossonografia fetal

Amniocentese

Biópsia de vilosidades coriônicas ou placentária

Cordocentese ou coleta de sangue fetal no cordão umbilical

A consulta em Medicina Fetal, ou ainda aconselhamento gestacional, pode ser agendado para que haja espaço de esclarecimentos quanto aos procedimentos durante a gestação, indicação da cirurgia fetal, tratamento, evolução e cuidados no parto. Ela poderá ocorrer com a paciente ou pelo telefone, com o médico responsável pelo acompanhamento pré-natal.

A terapia fetal intrauterina pode ser clínica ou cirúrgica

Terapia clínica

  • Tratamento de infecções congênitas por citomegalovírus, toxoplasmose, parvovirose e outras menos comuns;
  • Tratamento de arritmas cardíacas fetais;
  • Tratamento de bócio congênito;
  • Tratamento de hiperinsulinismo fetal;
  • Tratamento de doença adrenal congênita;
  • Transfusões intravasculares ou intra-peritoneais

Terapia Cirúrgica

As anomalias estruturais fetais muitas vezes são progressivas e não é possível aguardar o nascimento para sua correção.

Fetoscopia

Cistoscopia fetal

Retirada de tumores fetais

Liberação de bridas amnióticas

Derivações percutâneas

Atendimento Integrado

O Programa de Terapias Clínica e Cirúrgica Fetal da Clínica de Especialidades Pediátricas do Einstein oferece um acompanhamento personalizado que inicia desde o momento do primeiro contato para o agendamento da consulta da mãe.
Uma “enfermeira navegadora” irá agendar exames e consutas com vários especialistas preferencialmente no mesmo dia, permitindo agilidade no diagnóstico e no tratamento, assim como acolherá a paciente e a família até o final da hospitalização.
No Einstein você tem a UTI Neonatal e a Clínica de Especialidades Pediátricas com profissionais altamente qualificados que podem acompanhar seu bebê após o nascimento e dar continuidade ao tratamento de maneira integrada.
Neonatologistas, pediatras, cirurgiões pediátricos, cirurgiões cardíacos, cardiologistas clínicos, infectologistas, endocrinologistas, neurologistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros e outros podem ser contactados em um só centro, com programas de excelência no cuidado da mãe e seu bebê.
Destacamos o atendimento integrado do paciente com meningomielocele, realizado por profissionais com especial “expertise” e referência nacional.

Fonte:
http://www.einstein.br/Hospital/pediatria/nossos-servicos/Paginas/programa-de-terapias-clinica-e-cirurgica-fetal.aspx