sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Dieta da Beyoncé: saiba mais sobre a dieta dos 22 dias adotada pela cantora

Dieta da Beyoncé: saiba mais sobre a dieta dos 22 dias adotada pela cantora

cantora Beyoncé causou um verdadeiro alvoroço ao surgir com seu vestido Givenchy transparente em pleno baile de gala do Metropolitan Musuem (MET), em Nova Iorque, este ano. O motivo dos comentários que tomaram conta da imprensa e das redes sociais do mundo inteiro foram as curvas perfeitas da norte-americana. O sucesso da silhueta foi alcançado através de uma dieta vegana batizada de 22 Days Nutrition (Dieta dos 22 Dias), criada pelo fisiologista Marco Borges. O programa consiste em cortar totalmente a carne, bebidas alcoólicas, alimentos processados e laticínios. “O cardápio é composto por 80% de carboidratos, 10% de gordura e 10% de proteínas. Na dieta, as carnes foram substituídas pelas proteínas de origem vegetal”, explica Andréia Silva, nutricionista e especializada em nutrição clínica (SP).
Fique por dentro da Dieta da Beyoncé
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  • Magra e saudável
Seguindo à risca o programa, é possível perder até 10 quilos (isso mesmo!). “Quanto mais restritiva mais peso será perdido no período”, diz Antonio Carlos do Nascimento, endocrinologista e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Andréia complementa: “Se for praticar alguma atividade física nesse período, o indicado é fazer exercícios mais leves, como a caminhada.”
Apesar de a Dieta dos 22 Dias não ser a sua filosofia, que é o prazer pela individualidade bioquímica do paciente, Andrea Santa Rosa Garcia, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional e responsável por manter em forma celebridades como Angélica, Giovanna Ewbank, Fernanda Paes Leme e Firorella Mattheis, conta que a não ingestão de alguns alimentos ajuda no processo de desintoxicação. “A exclusão de alimentos de origem animal, glúten, derivados do leite de vaca e soja possibilitam ao organismo se desintoxicar. Esse formato de alimentação tem como objetivo a limpeza, a perda de peso acontece como consequência”, afirma.
Mesmo que por poucos dias, segundo Nascimento, quase todos estão liberados para fazer uso do programa. “Salvo os pacientes diabéticos, para os quais oscilações extremas no número de calorias ingeridas podem resultar em consequências danosas”, alerta.
Questionada se o programa pode ou não ser seguida por mais de 22 dias, Andréia Silva aconselha a procura por um especialista. “É preciso ter o acompanhamento de um especialista para saber se futuramente ela não vai adquirir uma carência de vitamina B12 e creatina”, esclarece.
  • Com identidade própria
Por ser uma dieta bem restrita no número de calorias, as fontes de fibras ajudam no processo de saciedade do organismo. “Já os 10% de proteínas são em grande parte aminoácidos essenciais (que nós não somos capazes de sintetizar, necessitando ingeri-los), de origem vegetal como a soja e a berinjela”, explica o endocrinologista.
Já os carboidratos, base da dieta, devem ser ingeridos na forma integral. “Eles obrigam o aparelho gastrointestinal a ter muito trabalho para absorvê-los, evitando os grandes picos de insulina. E, com isso, o sinal da fome é reduzido”, comenta Nascimento.
Apesar de todos os benefícios alcançados, é preciso ter atenção com essa redução dos alimentos na Dieta dos 22 Dias. “É importante lembrar que toda dieta restritiva emagrece, mas se a pessoa não manter uma alimentação saudável, após o término do programa, ela vai recuperar o peso perdido muito mais rápido”, finaliza Andréia.

Fonte:
http://dietaja.uol.com.br

Futuras mamães podem usar algumas técnicas para reduzir a dor de parto

Dizem que uma das maiores dores que existem é a de parto. Porém, o conceito de dor muitas vezes é relativo. "A pior dor é sempre a que eu estou sentindo, mas a dor em si é algo muito difícil de mensurar", pondera a ginecologista e obstetra Telma Regina Mariotto Zakka, especialista em dor e coordenadora do Comitê de Dor Urogenital da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED). Para a especialista, o mito vem desde a época em que a medicina ainda estava no início e as condições de nascimento ainda eram mais precárias e difíceis, com partos mais longos e mais riscos de morte para mãe e bebê.

Mesmo assim, é inegável que a dor existe, e ela ocorre principalmente devido às contrações para empurrar o bebê. "Uma cólica menstrual provoca dor, pois o útero precisa se contrair para expelir o sangue, imagine então a força de um útero com mais volume, para expulsar um bebê inteiro?", explica o obstetra Marcelo Burlá, presidente da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro (SGORJ). Além disso, a dilatação do colo também pode ser dolorosa, por ser grande. "Em geral no primeiro nascimento ele primeiro diminui, ficando com a circunferência de um dedo, e dilata até cerca de 10 centímetros de diâmetro", considera o especialista.


Mas existe um fator que até hoje pode piorar a dor de parto: o medo do que vai acontecer. "Se a mulher chegar assustada para o momento de dar a luz e não souber como vai ser, ela vai ter mais dor, por estar tensa diante do desconhecido", considera a obstetra Barbara Murayama, titulada pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e diretora da Clínica Gergin, em São Paulo.

Mas não se preocupe! Existem técnicas para reduzir a dor e algumas delas são bem diferentes. Confira as mais comuns a seguir:


Anestesia peridural - Foto: Getty Images

Anestesias

A forma mais óbvia de reduzir a dor é usando anestesias, e pode ficar tranquila, pois elas podem ser usadas também no parto normal. O tipo de anestésico varia de acordo com o momento do parto em que será aplicado. "Podemos fazer na hora em que o bebê está saindo, no caso raquidiana no períneo e nas pernas; ou, a partir de uma certa dilatação no começo do trabalho de parto, pode ser dada a peridural, que tira a dor mas permite a movimentação", enumera a obstetra Barbara Murayama, titulada pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e diretora da Clínica Gergin, em São Paulo. Elas também podem ser misturadas no chamado duplo bloqueio. E caso seja preciso abrir um pequeno corte na vulva para que o bebê saia, a chamada episiotomia, é feita também uma anestesia local. 
Parto com um acompanhante para a gestante - Foto: Getty Images

Ter um acompanhante

A melhor forma de enfrentar o desconhecido é ter alguém amado ao seu lado, seja o parceiro, os pais ou alguma pessoa querida da parturiente. "Imagine chegar a um ambiente desconhecido e ficar ali sozinha? Existe até legislação dizendo que a mulher tem direito a um acompanhante na hora do parto", frisa a ginecologista e obstetra Telma Regina Mariotto Zakka, especialista em dor e coordenadora do Comitê de Dor Urogenital da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED). Ela ressalta, inclusive, que em muitos lugares a equipe médica pode ser hostil ou mal educada com a gestante, e ter alguém junto intimida esse tipo de ação.

Para o obstetra Marcelo Burlá, presidente da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro (SGORJ), por mais que a paciente crie um vínculo com seu médico, o foco do profissional será o resultado do parto, e o acompanhante portanto tem um papel maior no conforto da paciente. Mas é importante que essa pessoa esteja preparada para ajudar, e acompanhe o pré-natal de perto pelos nove meses. "Para que entenda as fases do trabalho de parto, qual a interação com médico, quais os exames que serão feitos antes...", lista a especialista Telma. Na hora do desespero também é mais fácil ela ouvir a voz familiar do que atender algum comando do médico.
 Gestante pré-parto respirando

Respiração correta

Respirar é de suma importância para a vida, e também na hora de dar a luz. "Além de ser uma fonte de oxigênio, a respiração reduz a liberação de substâncias que pioram a dor e dá a mulher um controle emocional melhor", ressalta a obstetra Rossana Pulcineli, membro da SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo) e professora associada de obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Mas o tipo de respiração muda conforme o momento do parto: na das contrações é melhor respirar lenta e profundamente, para oxigenar melhor o corpo da mãe e o bebê. Já no momento de expulsão, quando o bebê está saindo, indica-se a respiração cachorrinho, rápida e arfante. 
Marido massageando a esposa no parto - Foto: Getty Images

Massagens relaxantes

Uma das funções do acompanhante pode ser justamente relaxar a gestante, e uma das formas de fazer isso é por meio de massagens, que colaboram com a hora do parto. "As contrações são esforços musculares e deixam a mulher inteiramente tensionada, por isso realizar massagens entre as contrações aumenta o conforto e o relaxamento", relaciona a obstetra Bárbara. Não precisa ser nada muito elaborado, podem ser apenas movimentos circulares com as mãos abertas pelas costas, nuca e ombros. 
Parturiente na bola de pilates - Foto: Getty Images

Movimento durante o trabalho de parto

Muita gente nem desconfia, mas a mulher não precisa ficar na cama durante o trabalho de parto inteiro. Algumas maternidades são equipadas com bolas de pilates e cavalinhos, instrumentos que estimulam a movimentação da mulher durante o trabalho de parto. Muitas vezes, essa sala pré-parto pode até se tornar o local de parto, caso não seja preciso uma cesariana de emergência. De acordo com um estudo realizado na Escola de Enfermagem Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), essa movimentação reduz o tempo de parto, e com isso diminui também as dores. "De pé, a ação da gravidade ajuda a puxar o bebê, e a parturiente não fica apenas deitada na cama pensando na dor, mudando o foco", considera Telma Zakka. Além disso, os movimentos com a bacia podem ajudar. "Acredita-se que eles melhoram a posição do bebê na bacia", expõe o obstetra Burlá.
 Gestante com mais recursos na sala de parto - Foto: Getty Images

Posição de parto

Aliás, ficar deitada durante o parto não é a posição mais interessante para mãe e para o bebê. De acordo com a especialista em dor Telma Zakka, são os médicos que mais se beneficiam com esse esquema, pois fica mais fácil puxar a criança, mas a parturiente sofre mais: "Estar deitada é uma posição antianatômica, pois obriga a mulher a fazer uma maior força abdominal do que ela faria sentada, por exemplo, aumentando a dor", considera a obstetra. Tanto que é assim que as mulheres davam a luz antes, de cócoras. 
Atividade física na gravidez é importante - Foto: Getty Images

Exercício durante a gravidez

Fazer atividade física durante a gravidez ajuda a mulher a lidar com a dor. "O preparo físico ajuda em tudo, desde a respiração correta até o desenvolvimento de uma musculatura mais firme no abdômen, que dá a mulher mais controle do que está fazendo na hora do parto e também da dor", explica Bárbara. E não são apenas exercícios comuns que ajudam, existem treinamentos para a musculatura do períneo e pelves que reduzem a dor e as chances de lesões na hora da saída do bebê. "Eles são feitos com orientação do fisioterapeutas especializados em assoalho pélvico, fortalecem a região dos músculos da vagina, para torná-los mas flexíveis e fortes", descreve a especialista. 
Parto cesariana só é indicado em casos especiais - Foto: Getty Images

Cesariana evita a dor?

O único recurso que você não pode lançar mão é fazer uma cesariana para se livrar da dor! Hoje em dia esse tipo de parto tem sido feito diversas vezes, mas o ideal é que ele seja executado em algumas situações especiais. ?Ela é feita quando avaliamos que o parto não está evoluindo como deveria, se o bebê está sofrendo na barriga mas ainda não está próximo de sair pelo canal vaginal, casos de placenta descolada ou anterior ao feto ou quando o bebê está sentado, entre outras razões?, enumera a obstetra Bárbara. A cesariana também é opção para partos de risco, como gestantes com pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, entre outros, e quando os dois primeiros filhos já nasceram por esse procedimento. 

Fonte:
http://www.minhavida.com.br

14 remédios que o ajudarão a dormir mais fácil e melhor



Você vai para a cama, desliga a luz e deita para dormir, fechando os olhos e cobrindo-se bem. Porém, parece que o sono nunca chega, passam as horas e você começa a se irritar e angustiar com a situação. Nem quer olhar para o relógio porque faltará pouco para que o alarme toque.

Se essa cena é algo frequente em sua vida, então, não espere mais para ler esse artigo. Conheça dicas e diferentes maneiras de pegar no sono mais fácil e rápido.

Passamos um terço de nossa vida dormindo. Isso pode parecer muito, mas é realmente necessário para recuperarmos as nossas energias (como carregar as baterias). Se não dormimos o suficiente não conseguimos trabalhar, estudar, manter o bom humor, a saúde do organismo, etc.

Se você tem problemas para conciliar o sono sem dúvidas você sabe que não é muito bom levantar pela manhã e ir trabalhar com olheiras enormes. Sua produtividade fica em segundo plano, bem como a atenção, a memória e a concentração.

Aliás, isso traz como consequência o surgimento de doenças como diabetes, obesidade e cansaço crônico (ou desânimo crônico). Se você não conseguiu dormir nem uma noite, talvez esteja sofrendo de problemas que alteram seu humor, mas o problema realmente está naquelas pessoas que nunca conseguem descansar. Para evitar e tratar isso compartilhamos com vocês algumas dicas.

Estabeleça uma rotina para dormir

Desse jeito seu corpo saberá qual é o momento em que deve dormir e quando deve estar acordado. Vai saber quando for a hora de relaxar e eliminar o estresse. Então, tente ir para a cama sempre na mesma hora e tente acordar todos os dias no mesmo horário (e o mais aproximado desse horário nos fins de semana). Isso equilibrará seu organismo.
Leve consigo um diário

Isso ajudará a aliviar os hormônios do estresse e amenizará aquele estado de alerta ou de tristeza. Não é preciso seguir uma ordem quanto ao que sente ou pensa, você pode ir escrevendo aquilo que o incomoda ou preocupa. Assim, evitará ficar toda a noite pensando em soluções para esses problemas, por exemplo.
Consuma mais magnésio

Estudos indicam que o magnésio é necessário para descansar direito e durante a noite toda, como um “bebê”. Consuma alimentos como sementes de abóbora,acelga e espinafre.
Beba um chá de camomila

É uma bebida tranquilizante e relaxante que reduz a ansiedade. Uma xícara antes de dormir é suficiente para descansar mais relaxado até o dia seguinte. Um pouco de camomila para 1/4 de litro de água é a medida exata.

Pratique mais atividade física

Se você praticar esportes ou alguma atividade física, seu corpo e sua mente estarão mais cansados. Assim, não haverá desculpa para não dormir. Além disso, você se beneficiará de outras vantagens, como a perda de peso, redução do estresse, alívio das tensões, tonificação dos músculos, melhoramento da capacidade pulmonar e cardíaca, redução do colesterol, dentre muitas outras.


Fonte:
http://melhorcomsaude.com

Tomar água de ponta cabeça resolve o soluço? E susto? Veja mitos e verdades


Quem nunca foi surpreendido por uma crise de soluço? E quem nunca tentou algumas simpatias para solucionar o problema? O fato é que o "hic, hic" chato às vezes demora para passar e dependendo da ocasião traz um certo constrangimento.
As crises de soluço podem ter vários motivos. Entre eles, comer rápido e em grande quantidade, tomar refrigerante, engolir ar, mudanças bruscas de temperatura, tabagismo, álcool, ansiedade e estresse. O soluço é provocado por um espasmo - movimento involuntário - do diafragma, um músculo que separa o tórax do abdômen e está diretamente relacionado com a respiração. Esse espasmo é acompanhado simultaneamente pelo fechamento da glote, o que prejudica a passagem de ar para os pulmões e produz o som típico e característico do soluço.
Bebês, desde a barriga das mães, estão sujeitos a crises mais frequentes de soluço porque têm um sistema nervoso imaturo e que não atua adequadamente sobre o diafragma. Existem dois tipos de soluço, os episódicos e os persistentes. "Os episódicos são normalmente benignos e acabam cessando sem qualquer manobra. Já os persistentes podem estar associados a alterações anatômicas e, quando duram mais de 24h, necessitam de avaliação médica", explicou o professor de Gastroenterologia da PUC-Campinas Hercio Cunha.
Quadros de soluço crônicos podem estar associados a patologias do esôfago, estômago e pulmões. Entre elas estão quadros de gastrite, esofagite e algumas mais complexas e raras como quadros neoplasias do estômago ou esôfago e ainda quadros metabólicos ou alterações neurológicas diversas. Por isso, caso o soluço demore a passar, os especialistas recomendam que a pessoa busque ajuda médica.

Fonte:
http://noticias.uol.com.br/saude

Em 2014, diabetes matou mais que HIV, malária e tuberculose somados

Os números são alarmantes. A cada 7 segundos uma pessoa morre vítima de complicações causadas pelo diabetes no mundo. Em 2014, foram 4,9 milhões de mortes causadas pela doença. No mesmo período, 1,2 milhão de pessoas morreram vítimas de HIV, 584 mil perderam as vidas para a Malária e 1,5 milhão para a tuberculose, segundo os números mais recentes da OMS. Ou seja, o diabetes mata mais do que todas essas outras três doenças somadas.
São esses dados que fazem o presidente da Federação Internacional de Diabetes (IDF), o escocês Michael Hirst, afirmar que o diabetes é o maior desafio que temos para enfrentar no sistema de saúde em todo o mundo. "Índices de doenças cardíacas estão caindo, câncer está sendo combatido, a tuberculose e a malária, também. Mas, quando falamos de diabetes, os números continuam crescendo cada vez mais. É uma doença que está em 'desenvolvimento' e deve ser combatida enquanto há tempo", afirmou Hirst em entrevista ao BOL.
Mais de 387 milhões de pessoas em todo o planeta são diabéticas. No entanto, 46,3% delas não sabem que têm a doença. No Brasil, mais de 12 milhões são diabéticos e 24% não recebeu o diagnóstico.
Em 2035, estima-se que o número de diabéticos e pessoas em estágio pré-diabetes somados ultrapassem 1,1 bilhão de pessoas. No Brasil, no mesmo período, o número de doentes deve subir para 20 milhões.
"Infelizmente, não há o que fazer para impedir o país de chegar a esse número. Para mudar este cenário, reverter os índices de crescimento, seria preciso uma quebra total de paradigmas, um trabalho muito forte de políticas públicas e uma mudança total no comportamento. É muito difícil", afirma o endocrinologista Walter Minicucci, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.
Essa dificuldade existe porque o tipo mais comum de diabetes, que atinge 90% dos doentes, é o 2, causado principalmente por maus hábitos, podendo atingir qualquer pessoa, independentemente de haver histórico familiar ou não.
Reprodução/Atlas da Diabetes - Federação Internacional de Diabetes
O diabetes tipo 2 é resultado de um processo lento, diretamente ligado ao estilo de vida urbano que está cada vez mais presente no mundo. Falta de exercícios físicos, altos níveis de estresse, excesso de comidas industrializadas e, principalmente, obesidade, são as principais causas. Contribuem também alguns fatores genéticos - indianos, por exemplo, são mais suscetíveis à doença - e o envelhecimento natural do corpo, que pode reduzir a quantidade de insulina produzida.
Existem ainda outros dois tipos de diabetes. O tipo 1 pode ser desenvolvido desde o primeiro ano de vida e é basicamente a incapacidade "natural" do pâncreas de produzir a insulina, substância "chave" que abre as células e permite que a glicose seja absorvida por elas e transformada em energia para "impulsionar" o corpo. Quando há falta ou ausência da insulina, seja por fatores genéticos ou maus hábitos, os níveis de açúcar no sangue aumentam, e a pessoa desenvolve a doença. Já o diabetes gestacional, que atinge mulheres grávidas, pode afetar seriamente o bebê se não houver tratamento.

Doentes cada vez mais jovens

O que preocupa é que cada vez menos a idade tem sido um fator determinante para o desenvolvimento da doença. A Federação Internacional de Diabetes aponta que aproximadamente 86% dos novos casos foram diagnosticados nos chamados jovens adultos, pessoas com "20 e tantos" anos, que deveriam estar gozando de saúde plena e produzindo economicamente e socialmente.
Esse índice é um indicador claro de como a "urbanização" da população está afetando diretamente o comportamento e a saúde das pessoas.
Para médicos e especialistas, há apenas uma forma combater o problema. É preciso conscientizar as pessoas sobre a prática de exercícios físicos, os malefícios dos alimentos industrializados e os benefícios de hábitos saudáveis dentro e fora de casa. Cerca de 80% dos casos de diabetes tipo 2 podem ser prevenidos com essa mudança de comportamento.
"É preciso valorizar vegetais e frutas frescas, reduzir a gordura, comer menos açúcar e fazer alguma atividade física ao menos três vezes na semana por 40 minutos", explica o médico Walter Minicucci.
O diabetes não tratada pode causar danos aos olhos, rins, fígado, nervos e grandes vasos vasculares, que podem causar perda de visão, derrames, amputações, insuficiência renal e levar à morte.

Sintomas, diagnóstico e tratamento

Entre os sintomas mais comuns do diabetes tipo 2, estão: sede constante, vontade excessiva de urinar, cansaço, visão embaçada e perda de peso. É comum pessoas passarem até mais de 10 anos sofrendo com as consequências da doença sem saber que têm o problema.
"O problema é que o quadro clínico é muito lento. A pessoa bebe mais água, mas não percebe. A visão piora e acha que precisa trocar as lentes dos óculos. Normalmente, o diagnóstico é feito em um exame de sangue ao acaso", explica o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes. Por isso é de extrema importância fazer exames de sangue periódicos.
A taxa glicêmica deve ser de no máximo 125 mg/dL (miligramas por decilitro) em jejum pela manhã. Exames que apresentem números maiores do que o normal indicam a necessidade de tratamento.
Se identificado muito no início, o tipo 2 pode ser controlado com dieta e exercícios. Há remédios que podem ajudar a controlar a doença, mas, caso o tratamento básico não seja eficaz, é possível controlar com injeções de insulina. "Mesmo que seja com insulina, se o tratamento for feito corretamente, não há motivo algum para haver qualquer complicação", garante o médico Walter Minicucci.
O endocrinologista também alerta que o quadro de pacientes fumantes é ainda mais delicado. Apesar de não haver relação direta entre o cigarro e o desenvolvimento da doença, Minicucci acredita que a mistura de ambos é uma "tragédia" mais do que dobrada. "Fumar piora toda a parte cardiovascular, aumenta as chances de amputação e de ataques cardíacos", avisa o especialista.

Fonte:
http://noticias.uol.com.br/saude

Nove alimentos que ajudam a proteger o seu fígado

Você provavelmente nem lembra que ele existe, mas saiba que o fígado é um dos órgãos mais complexos e merece muito cuidado. Entre as mais de 200 funções, ele funciona como um filtro, eliminando o que é tóxico ao nosso organismo - percebeu a importância? Sem ele funcionando direito, nada mais trabalha direito no corpo também. Quando exageramos no consumo de bebidas alcoólicas e alimentos gordurosos, o fígado fica sobrecarregado e precisa de uma desintoxicação. 

"O problema é que não existe um alimento milagroso em uma quantidade determinada que promova essa limpeza do fígado", aponta o nutrólogo André Veinert, da Clínica Healthme. Ele diz que há alguns alimentos que podem até ajudar a desintoxicar, mas não basta apenas consumi-los e se achar no direito de exagerar no consumo de álcool e gorduras - é preciso ter moderação, fazer refeições leves várias vezes ao dia e praticar exercícios físicos com regularidade. Outro ponto é que o consumo dos alimentos "detox" precisam ser consumidos de forma habitual na dieta alimentar. Em resumo, o consumo de um único item da lista abaixo não vai ser o responsável por proteger a saúde do fígado, mas sim uma alimentação balanceada em que se encaixem a turma toda. Confira aqui:


 Própolis - Getty Images

Própolis

O extrato de própolis, obtido das abelhas é facilmente encontrado em farmácias, contém substâncias chamadas bioflavonoides que estão ligadas a uma melhora da função do fígado. Dessa forma, ajudam a acelerar a desintoxicação do organismo. 

"Há também alguns estudos feitos desde 1992, in vitro ou em camundongos, que apontam que a substância artepelin C do própolis combate células tumorais no fígado", aponta a nutricionista Danielle Nascimento, do programa de educação nutricional Viva Melhor. Leia no rótulo as instruções de consumo de acordo com o tipo de própolis que você comprar, que pode variar de uma colher de chá a uma quantidade específica de gotas de acordo com a idade da pessoa. 
Abacaxi - Getty Images

Abacaxi

O destaque do abacaxi é uma potente enzima chamada bromelina. "Ela auxilia na digestão - por isso que muitas pessoas a usam para amolecer a carne de churrasco", conta a nutricionista Mariana Thomaz, do Hospital Paulistano. Desse modo, ela ajuda a desobstruir o fígado do acúmulo de gorduras e toxinas. "Recomendo fazer combinações de suco de abacaxi com hortelã ou outras frutas, para potencializar ainda mais o efeito sobre o fígado e o todo o corpo", indica Mariana. 
Maçã - Getty Images

Maçã

Uma singela maçã pode fazer a diferença no trabalho do fígado por conter uma substância chamada pectina. "É uma fibra solúvel que ajuda na diminuição da taxa de colesterol e facilita a digestão de gorduras pelo organismo", explica Danielle Nascimento. Para entender o processo, a nutricionista faz uma explicação simples: a fibra "se agarra" às células de gordura e as leva embora do corpo, impedindo que fiquem acumuladas no fígado. 

O nutrólogo André Veinert, da Clínica Healthme, em São Paulo, também conta que a maioria das frutas, verduras e legumes ricos em fibras ajuda na absorção de gordura, apesar de a maçã ganhar destaque por ter a pectina. "Inclua no cardápio tanto maçã quanto banana, cenoura, tomate, pera e outros vegetais que também fornecem vitaminas importantes para melhorar o funcionamento do fígado", recomenda.  
Água - Getty Images

Água

A água é o combustível para o fígado trabalhar. Mariana Thomaz conta que, quando álcool e gorduras entram no nosso organismo, transformam-se em substância tóxicas que sobrecarregam o trabalho do fígado. "A água é fundamental para ajudar a eliminar essas toxinas", afirma. Além disso, o fígado é responsável por produzir a bile (ou suco biliar) que atua na digestão de gorduras como se fosse um detergente. "O órgão produz entre 800 ml a um litro de bile por dia e, sem água, isso não será possível", explica a nutricionista Danielle. 

Tenha sempre uma garrafinha com você durante o dia e, quando beber álcool, procure intercalar com goles de água e evitar exageros. É verdade que o álcool é líquido, mas ele é muito diurético e acelera a desidratação do organismo. Por isso, água, sucos, chás e água de coco ajudam a recuperar o que o seu corpo perde com o consumo de bebida alcoólica.  
Gengibre - Getty Images

Gengibre

Segundo Danielle Nascimento, esse alimento é considerado um tônico do fígado. "O gengibre ajuda na secreção da bile, que é feita pela vesícula biliar", explica. Com isso, a digestão de gorduras é mais eficiente, evitando a sobrecarga do fígado. Você pode consumir o gengibre cru, ralando um pouco em cima do seu prato no almoço e no jantar. 
Escarola - Getty Images

Escarola

A substância amarga presente nessa verdura estimula a produção e secreção da bile, segundo a nutricionista Danielle. "Além disso, é fonte de nutrientes, como ácido fólico, zinco e vitaminas que dão mais saúde e disposição ao corpo para que todos os órgãos funcionem direito", afirma. O sabor da verdura combina muito com tortas e pizzas, mas prefira usar sempre farinha integral para preparar esses pratos. 
Rabanete - Getty Images

Rabanete

Vale tanto o cru quanto o em conserva - só fique de olho na quantidade de sódio dessa segunda opção, que aumenta o inchaço e a pressão arterial e, consequentemente, traz malefícios ao fígado. "Essa raiz tem uma essência sulforafada, responsável pelo sabor picante, que aumenta a secreção da bile pelo fígado", explica Danielle Nascimento. 
Frutas vermelhas - Getty Images

Frutas vermelhas

Morango, amora, cereja, framboesa e outras frutinhas avermelhadas são poderosos antioxidantes. Segundo André Veinert, eles ajudam a combater as substâncias tóxicas acumuladas no fígado. "Invista também em outros alimentos que contenham vitamina A, vitamina E e outros antioxidantes, como cenoura e tomate", recomenda o nutrólogo da clínica Healthme. 
Salmão e azeite - Getty Images

Salmão e azeite

O salmão é rico em ômega 3, uma gordura considerada "boa" por ajudar na proteção do fígado. "Já o azeite de oliva também apresenta ômega 9, outro componente que traz benefícios ao órgão", explica André Veinert. Apesar de serem chamadas gorduras boas, até mesmo esses ômegas pedem moderação. No caso do azeite, duas colheres de sopa por dia são suficientes, mas o ideal é procurar um nutricionista para balancear essa quantidade com a de outras fontes de gorduras que você consome no dia. 

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/alimentacao

Pré-natal: conheça os exames e quando fazê-los

O acompanhamento pré-natal é uma das maiores provas de amor que uma mãe pode dar ao filho quando ele ainda está na sua barriga. Afinal, é através desses exames que a mulher pode cuidar de sua saúde e do bem-estar do bebê, evitando diversas doenças e complicações que podem trazer inclusive o parto prematuro e o aborto. "Os cuidados pré-natais têm também um aspecto muito importante, que é o de orientar a futura mãe sobre o que esperar e como agir durante a gestação", complementa o ginecologista e obstetra Fredric D. Frigoletto, do General Hospital de Boston (EUA) e um dos autores do livro Primary Care of Woman (ainda sem tradução para o Brasil).

Normalmente as consultas acontecem mensalmente, e a semana depende muito de qual o momento em que você descobriu a gravidez e foi ao médico pela primeira vez. Por isso mesmo, os exames acabam sendo mais divididos entre os trimestres, e os ultrassons respeitam melhor a divisão das semanas. Confira a seguir quais são os principais testes pedidos nessa época, e quando são feitos, para você poder cobrar todos do seu obstetra!


Grávida fazendo exame de sangue - Foto: Getty Images

Hemograma completo

O que o exame indica:
O hemograma é a avaliação de todos os compostos presentes no sangue, como a série vermelha (dos glóbulos vermelhos), série branca (dos glóbulos brancos) e plaquetas. Os primeiros são importantes para avaliar se a gestante está com anemia. "As grávidas são mais propensas ao problema, pois há um aumento de 50% do sangue, portanto o ferro se dilui", explica Marco Antônio Borges Lopes, especialista em Medicina Fetal do Fleury Medicina e Saúde. Além disso, a análise das plaquetas indica como está a coagulação e os glóbulos brancos ajudam a identificar como está o sistema imunológico e se há algum infecção dentro do corpo.

Quando é feito:
O exame sempre é pedido na primeira consulta da gestação, podendo ser repetido no segundo ou no terceiro trimestre de acordo com a conduta do obstetra.

Resultados normais:
Hemácias - 3.800.000 a 5.200.000/mm3
Hemoglobina - 12.0 a 16.0 g/dl
Global de Leucócitos - 4.000 a 11.000 /mm3
Plaquetas - 140.000 a 450.000/mm3 
Análise de amostra de sangue - Foto: Getty Images

Glicemia

O que o exame indica:O exame de glicemia de jejum indica a quantidade de glicose presente no sangue. Quando as taxas estão acima do normal, o médico pode suspeitar do quadro de diabetes gestacional, que torna a gravidez mais arriscada, podendo causar problemas de saúde no feto. "A queda da glicemia também pode trazer riscos para a gestante e o nenê, mas devido a seu tipo de sintomatologia é mais rapidamente diagnosticado e tratado", comenta Jurandir Passos, médico obstetra e ginecologista do laboratório Exame. Os sintomas de queda de glicemia na gestante incluem tontura, taquicardia, desmaio e sudorese.

Tipos:
Pode ser feita a glicemia de jejum, que contabiliza a quantidade de glicose no sangue quando não há ingestão de alimentos. Depois pode ser feita a curva glicêmica, que mede a quantidade de açúcar no sangue após duas horas de ingestão desse alimento.

Quando é feito:
Normalmente a glicemia é pedida junto com a primeira bateria de exames e a curva glicêmica é pedida no quinto mês.

Preparação:
O exame de glicemia de jejum pede a ausência de alimentação pelo mínimo de 8 horas. Já a curva glicêmica precisa da ingestão de açúcar duas horas antes do exame.

Resultados normais:
Glicemia de jejum: o normal é que esteja abaixo de 99 mg/dl
Curva glicêmica: os valores são abaixo de 92 mg/dl no primeiro exame, menos de 180 mg/dl após uma hora e menor que 153 mg/dl depois de duas horas. 
Grávida fazendo exame de sangue - Foto: Getty Images

Sistema ABO e fator Rh

O que o exame indica:
Esse procedimento indica qual o tipo de sangue da mãe. Saber o sistema ABO ajuda em possíveis transfusões sanguíneas. Já o fator Rh é mais importante: "Mães que sejam fator negativo e têm bebês com fator positivo podem obter um quadro chamado eritoblastose fetal. No parto, quando os sangues entram em contato, são formados anticorpos anti-Rh no corpo da mãe, que podem destruir as hemácias do próximo bebê Rh+ que ela tiver", ensina Fabio Rosito, especialista em Ginecologia e Obstetrícia e diretor de Novos Negócios e Alta Tecnologia em SalomãoZoppi Diagnósticos. Para evitar que isso aconteça, é ministrado um medicamento após o parto que impede que esses anticorpos se formem.

Quando é feito:
O exame é pedido na primeira consulta pré-natal e não há necessidade de ser repetido. 
Análise de amostras de sangue - Foto: Getty Images

Sorologia para HIV e VDRL

O que os exames indicam:
O primeiro exame indica quando a mãe é soropositiva para HIV, ou seja, tem chances de desenvolver AIDS. Já o segundo mostra se a mãe está contaminada com a bactéria que causa sífilis. "Se o resultado for positivo é importante que essa paciente seja tratada para evitar a transmissão do vírus para o filho", frisa Augusto Bussab, ginecologista e especialista em medicina reprodutiva. O exame é indicado para todas as gestantes, pois elas podem estar infectadas sem saberem e ambas as doenças podem prejudicar o feto. O HIV prejudica o sistema imunológico, já a sífilis congênita pode causar problemas no sistema nervoso central e coração, entre outros órgãos.

Quando é feito:
Sempre no início do pré-natal, para que, em caso positivo, o tratamento preventivo comece logo. 
Mulher no início da gravidez fazendo exame de sangue - Foto: Getty Images

Reação para toxoplasmose e para rubéola

O que o exame indica:
Os exames indicam se a paciente já teve algum contato com os causadores dessas duas doenças. "Eles medem os anticorpos contra os agentes. Pela quantidade de IgG e IgM dá para saber se a infecção ocorreu há muito tempo ou durante a gravidez", conta o ginecologista e obstetra Fábio Rosito. A toxoplasmose pode provocar sequelas para o feto e malformações, por atacar e destruir tecidos. Já arubéola pode trazer complicações neurológicas, cegueira e surdez para a futura criança.

Quando é feito:
Ele sempre é feito no início do pré-natal e depois repetido no terceiro trimestre.

Resultados normais:
Quando a infecção é mais antiga, os valores de IgM são mais baixos e de IgG são mais elevados, de acordo com obstetra Passos. 
Grávida na consulta pré-natal - Foto: Getty Images

Sorologias para hepatite B e C e para citomegalovírus

O que os exames indicam: Verificam se a mãe está com alguma dessas doenças, que podem prejudicar o desenvolvimento do feto também. O citomegalovírus pode causar malformações no bebê, mas é uma doença considerada mais rara, de acordo com Rosito. Já as hepatites B e C podem ser passadas para as crianças, que se tornaram portadoras dos vírus também.

Quando é feito:
Ele é feito no primeiro trimestre e repetido no terceiro trimestre, ou mais vezes de acordo com o histórico da paciente. 
Grávida com amostra de urina - Foto: Getty Images

Urina

O que o exame indica:
O exame de urina normalmente indica se a paciente está com alguma infecção urinária, mesmo que sem sintomas. "Ela precisa ser tratada, porque pode passar para os rins ou para o corpo inteiro, causando parto prematuro, além de problemas de saúde para a mãe", considera o especialista em medicina fetal Borges Lopes. O primeiro exame feito é o Urina 1, que indica a concentração de células de defesa na urina. Caso ele dê positivo, são feitos outros exames para verificar quais bactérias são essas, assim o obstetra avalia o melhor tratamento.


Quando é feito:
É pedido na primeira consulta pré-natal e normalmente é repetido nos outros trimestres.

Preparação:
Basta fazer a coleta em casa. Resultados normais: É indicado que a densidade varie de 1005 e 1030 e o pH esteja entre 5,5 e 7,5. No exame químico não devem constar glicose, proteínas, cetonas, bilirrubina, urobilinogênio, leucócitos, hemoglobina e nitritos. Já na Microscopia do Sedimento deve exibir: 
- Células epiteliais - algumas
- Leucócitos - 5 por campo
- Hemácias - 3 por campo
- Muco - ausente
- Bactérias - ausentes
- Cristais - ausentes
- Cilindros - ausentes

Grávida no banheiro - Foto: Getty Images

Fezes

O que o exame indica:
Ele mostra se a gestante está com alguma verminose. Apesar delas serem pouco comuns em locais com saneamento básico, são pedidas para todas as gestante, já que algumas podem aumentar os quadros de anemia. Algumas precisam ser tratadas, mas de acordo com sua gravidade e com o tipo de medicamento usado, pois alguns podem interferir na gravidez.

Quando é feito:É feito apenas no início do pré-natal.

Preparação:
Cada laboratório pede preparações diferentes. 
Ultrassonografia - Foto: Getty Images

Ultrassonografia

Muitas mulheres acham que os ultrassons são obrigatórios em todas as consultas pré-natais, mas não necessariamente. Não há nada de errado em realizá-lo em todas as semanas, principalmente se o especialista tiver o aparelho em seu consultório, mas Borges Lopes separa quais são os quatro que não podem faltar:
- Logo no começo do pré-natal é importante um ultrassom que avalie onde está ocorrendo essa gestação, se ela realmente está dentro do útero; qual a idade gestacional do feto, para que possa se calcular o desenvolvimento; e se há mais de um bebê;

- Entre as semanas 11 e 14 é feito um ultrassom morfológico, que avalia como está o desenvolvimento da criança e se a formação está bem, como o desenvolvimento dos membros, coração, sistema nervoso, entre outros;

- Entre as semanas 20 e 24 é preciso avaliar a morfologia do bebê novamente, verificando rins, coração, pulmões, sistema nervoso e outros órgãos, além dos membros, ver se tudo se desenvolveu da forma correta ou se há má-formação;


- Por volta da 32ª semana um ultrassom é feito para conferir se está tudo certo para o parto, se o bebê está na posição correta, por exemplo, e se ele cresceu nem nesse período.


Fonte:
http://www.minhavida.com.br/familia

Cuidados para não passar mal com calor durante os exercícios

Resultado de imagem para fazendo exercício no sol

O calor desse ano está sendo bem forte, e precisamos de alguns cuidados para realizar exercícios físicos. Os cuidados devem ser observados também em atividades de lazer, mas em exercícios físicos programados deve ser maior ainda. 
Nosso corpo funciona em 36°C, quando fazemos atividades físicas a temperatura corporal sobe para 38°C, temperatura muito parecida com um estado febril. Essa situação já provoca desidratação, e por isso suamos. Se o ambiente em que a pratica de atividade física for quente, maior será a elevação da temperatura interna corporal. Temperaturas muito elevadas podem levar à morte, com 41°C já corremos um enorme risco. 
Algumas atitudes simples ao praticar exercícios são capazes de afastar os riscos e permitir que as pessoas façam atividades físicas de forma saudável no verão. São elas: 
  • Evitar realizar exercícios nos horários entre 10h e 17h
  • Evite ambientes sem ventilação, afinal, eles fazem com que o espaço fique abafado, aumenta o calor e as chances de elevar a temperatura corporal
  • Evite roupas quentes, use roupas leves e que facilitem a transpiração. Ao contrário do que alguns acreditam, vestir roupas quentes para suar mais, não irá contribuir para a perda de peso e ainda pode afetar a saúde
  • Beba muita água! No mínimo 300 ml durante os exercícios aeróbios ou nos musculares e cerca de dois litros por dia
  • Frutas possuem bastante líquido, o que ajuda muito na hidratação, além disso são ricas em nutrientes importantes para a saúde. Então, pode investir nelas
  • Antes dos treinos coma algo leve, saiba quais os melhores alimentos antes dos treinos,
  • Use bonés, óculos e filtro solar para se proteger do sol
  • Na musculação evite ambientes muito fechados, sem ventilação
  • Observe sempre sua frequência cardíaca em exercícios aeróbios e na musculação. Quando a frequência se eleva muito é sinal que há algo errado
  • Não corra na hora do almoço em dias muitos quentes
  • Para indivíduos hipertensos, a regra é mensurar a pressão arterial antes e após os exercícios em dias de muito calor, de forma que se a pressão estiver alta os exercícios não deveram ser realizados
  • Caso você sinta algum mal estar como câimbras, náuseas, tontura, vômito e batimentos cardíacos mais acelerados que o normal, pare os exercícios
  • Em indivíduos hipertensos e com alguma patologia cardíaca as orientações do médico que o acompanha e de um Profissional de Educação Física são extremamente importantes.

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/fitness

Doenças graves podem ser diagnosticadas com exames de sangue

Muito se fala sobre as doenças silenciosas e a relevância de seu diagnóstico precoce, evitando seu agravamento. Segundo o patologista clínico Gustavo Rassi, do laboratório Atalaia, em Goiânia, os exames laboratoriais devem ser feitos sempre após uma consulta médica, já que eles são um complemento da avaliação clínica do paciente. Mas há aqueles exames e pedidos que não podem esperar uma dor ou desconforto para serem feitos - e você deve expressar ao seu médico a vontade de rastrear esse tipo de problema. Ele irá avaliar sua idade, histórico familiar e outras doenças relacionadas, estudando a sua necessidade de fazer aquele exame e analisar os resultados com propriedade. Separamos alguns exames muito simples de serem feitos, que não exigem nenhuma preparação especial ou horas de jejum, e que podem detectar problemas graves. Dê uma olhada e converse com seu médico sobre a necessidade de fazê-los:

fita vermelha aids - Foto: Getty Images

HIV

O rastreamento da Aids ainda é um assunto delicado e difícil de ser feito no Brasil. Segundo o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, estima-se que 530 mil pessoas vivam com HIV/Aids no país, sendo que 135 mil dessas pessoas não sabem que portam o vírus ou nunca ?zeram o teste. O exame para rastreamento do HIV é a principal estratégia para o acesso ao diagnóstico. "Ele é feito geralmente pela coleta de sangue ou outros fluídos corporais, como a saliva", explica o patologista clínico Gustavo Rassi, do laboratório Atalaia, em Goiânia. O especialista explica que com essa amostra se faz a pesquisa de anticorpos anti-HIV. "Os grupos e comportamentos de risco são os mais indicados a fazer o exame, como usuários de drogas injetáveis e indivíduos que praticam sexo com vários parceiros sem preservativos", diz. Entretanto, o vírus não afeta apenas essas pessoas, e deveria ser feito pelo menos uma vez naqueles que não se enquadram nesses grupos. Com a detecção precoce, afirma o especialista, é possível encontrar melhores resultados terapêuticos, cuidar para não transmitir a infecção aos parceiros e até mesmo conseguir melhores prognósticos, podendo inclusive impedir uma manifestação grave da doença. O teste é rápido e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e seu médico pode fazer o pedido do exame se você expressar essa vontade na consulta. Caso você ainda não se sinta confortável para conversar sobre esse assunto no consultório, e ainda sim quer fazer o exame, experimente doar sangue - antes da doação, seu sangue é testado para diversas doenças que podem ser transmitidas pelo sangue, incluindo a presença do HIV.
transfusão de sangue - Foto: Getty Images

Hepatite C

De acordo com o Fundo Mundial para a Hepatite da Organização das Nações Unidas, cerca de 500 milhões de pessoas no mundo está infectada com os vírus para hepatite B e C, e apenas 5% delas sabem que tem a doença. No Brasil, existem cerca de 1,5 milhão de pessoas infectadas pela hepatite C, doença responsável por 70% das hepatites crônicas e 40% dos casos de cirrose, segundo dados do Ministério da Saúde. O infectologista Paulo Roberto Ferreira, do Hospital Bandeirantes, conta que as formas crônicas das hepatites B e C raramente apresentam sintomas fortes. "Depois do início, não há sintomas por 20 a 30 anos, até que apareça cirrose ou câncer de fígado. Esse é o grande problema da doença, que é silenciosa por muito tempo", afirma. De acordo com o fundo da ONU, as pessoas nascidas entre 1945 e 1965 devem fazer o teste da hepatite C pelo menos uma vez na vida, pois têm cinco vezes mais chances de estarem contaminadas. Isso porque a doença é transmitida pelo sangue, como transfusões, sexo sem proteção, compartilhamento de agulhas e etc - e nesse período os cuidados com a higiene e a sorologia para verificar a existência do vírus no sangue doado ainda não tinha sido desenvolvida. O exame é importante para a prevenção de uma doença mais grave, pois uma vez identificado o vírus, é possível controlá-lo e impedir complicações.
coração e estetoscópio - Foto: Getty Images

Colesterol alto

Esse é outro exame de sangue simples de fazer, o de colesterol e frações. "Ele possibilita ao médico avaliar índices importantes como o colesterol (tanto o LDL, o colesterol ruim, quanto o HDL, conhecido como bom colesterol) e o perfil lipídico, que revela se há ou não risco para aterosclerose, AVC ou hipertensão arterial", explica o geriatra Clóvis Cechinel, do laboratório Pasteur, em Brasília. Esse é um exame que pode ser feito em qualquer época da vida, uma vez que o colesterol também não apresenta sintomas, podendo se manifestar já na forma de uma doença mais grave, como o infarto. A recomendação se intensifica para pessoas com mais de 40 anos ou então aqueles que possuem histórico de doenças cardiovasculares.
médica examinando a tireoide de paciente - Foto: Getty Images

Distúrbios da tireoide

Enquanto o colesterol alto, a hepatite e a Aids não apresentam sintomas antes de atingirem gravidade, as desordens da tireoide enganam pela simplicidade e variedade de sinais. Cansaço, calor excessivo e insônia são algumas das manifestações de problemas com esse órgão - e quem não se identifica com pelo menos um desses sintomas? Por isso é comum que pessoas com problemas na tireoide suspeitem de outras doenças, demorando a pesquisar o problema corretamente. Segundo a endocrinologista Gisah Amaral de Carvalho, do departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), os hormônios da tireoide são responsáveis pelo nosso metabolismo basal: eles estimulam nossas células a trabalharem e garantem que tudo funcione corretamente em nosso corpo. Quando produzimos esses hormônios em excesso (hipertireoidismo), o metabolismo passará a funcionar de forma acelerada. É como se o organismo fosse uma máquina a vapor que está recebendo mais carvão que o normal, passando a trabalhar rapidamente. "Quando a tireoide não está produzindo quantidade suficiente de hormônios (hipotireoidismo), o metabolismo fica mais lento", diz a especialista. Devido a essa dificuldade no diagnóstico, o exame de TSH é importante para verificar se há alguma alteração significativa no funcionamento da tireoide que precise de tratamento. "Com a análise clínica do médico com base no perfil do paciente, é possível entender se algumas das dificuldades são causadas pela tireoide", explica o patologista Gustavo. Os distúrbios da tireoide são mais comuns em mulheres e ficam mais incidentes com o passar da idade, por isso, se você tem mais de 50 anos, é bom considerar fazer esse exame.
mulher com dor na região dos rins - Foto: Getty Images

Doenças renais

As doenças renais também podem demorar anos para apresentar algum sintoma, quando já atingem certa gravidade. "Por isso, o exame de creatinina é importante para avaliar a função dos rins, uma vez que quanto maiores são os níveis de creatinina, menos eficiente está o rim", explica o patologista Gustavo. A creatinina é uma substância serve de suporte para fazer o cálculo da taxa de quanto o rim consegue filtrar das impurezas que estão passando ali. Pacientes com hipertensão, obesidade e diabetes estão em maior risco para lesões e infecções nos rins, bem como a insuficiência renal. Outras indicações para o exame de creatinina incluem histórico familiar de doença renal, pedra nos rins ou infecção urinária.
tubo de sangue - Foto: Getty Images

Doenças do sangue

O primeiro nome que vem à cabeça é anemia ferropriva, ou deficiência de ferro, quando se fala em doenças que afetam o sangue. Entretanto, existe uma série de doenças que podem ser identificadas pelo sangue ou interferir em seu metabolismo de alguma forma. "Um exemplo é a hemocromatose, que é uma hiperabsorção de ferro pelo organismo, podendo afetar diversos órgão do corpo, como o fígado", lembra o patologista clínico Gustavo. Para identificar esses problemas, você pode pedir ao seu médico para fazer o hemograma, incluindo saturação de transferrina, ferritina e ferro. 

Além disso, o sangue também abriga outras substâncias que, quando em quantidades alteradas, podem sinalizar a presença de uma doença, como alguns tipos de câncer. Nesse caso, a pedida é a eletroforese de proteínas, um método que permite separar as proteínas do plasma humano em frações, podendo assim mensurar suas possíveis alterações. Pessoas acima dos 40 anos são mais indicadas para fazer esses exames, ou então pessoas que tenham sintomas ou fatores de risco para a anemia, por exemplo.

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/saude