terça-feira, 4 de agosto de 2015

Cárie não é um bichinho que “come” nosso dente. Entenda como ela surge

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Quem nunca ouviu do pai ou da mãe que a cárie é um bichinho que “come” os dentes? Bom, na semana passada a Colgate promoveu um evento para blogueiras no Estúdio Chef, em São Paulo. Além de aprendermos a preparar brigadeiros gourmet (deliciosos), tivemos a oportunidade de entender melhor a relação do açúcar com a cárie. E sabe o que descobri? A cárie não é um bichinho, assim como a quantidade de doce que consumimos não é o grande vilão do problema bucal.
Segundo a dentista Flávia Aldarvis, a frequência com que comemos (e não escovamos os dentes), a negligência com a higiene bucal adequada e a predisposição são os principais fatores de risco para o surgimento da cárie. Ela explicou que toda vez que a gente ingere qualquer alimento ocorre um desiquilíbrio do pH [grau de acidez] da saliva e quando ele está baixo, ou seja, mais ácido, propicia o ambiente ideal para a formação de placa bacteriana. Assim, como resultado dessa metabolização, ocorre a desmineralização dos dentes e, como consequência, a formação da cárie.
E, se assim como eu (Fabi) você sempre achou que o primeiro sinal de cárie é um buraco no dente, está enganado. Essa desmineralização gera manchas brancas que podem progredir para amareladas e até mesmo sinais de cor marrom. Só depois aparece o buraquinho, quando se torna necessário a restauração do dente.
Para prevenir o aparecimento de cárie não há segredo. A orientação de Flávia é escovar os dentes após qualquer refeição e comer nos horários certos.
— O ideal é esperar de 20 a 30 minutos após comer e optar por uma escova bem macia para não machucar a gengiva, assim como creme dental com flúor. O fio dental é importante, pelo menos uma vez por dia, para remover a placa bacteriana nos locais que a escova não alcança. Lembrando que o enxaguatório bucal não substitui a escova de dente e deve ser encarado como um complemento da escovação.
Caso não seja possível escovar os dentes tantas vezes por dia, a dentista recomenda pelo menos duas escovações bem caprichadas, especialmente antes de dormir, porque neste período a língua está em repouso e não há secreção salivar para fazer a limpeza mecânica da boca.
Flávia também recomenda trocar a escova de dente com frequência e visitar o dentista a cada seis meses. Viu só como atitudes simples são capazes de prevenir a doença bucal mais comum dos brasileiros? Lembre-se de que a cárie não tratada pode evoluir para um problema de canal (quando afeta a parte interna do dente) e até mesmo a perda do dente.
Caso você identifique algo diferente na boca, procure um profissional.


Fonte:
http://noticias.r7.com/blogs/saude-sem-neura/carie-nao-e-um-bichinho-que-come-nosso-dente-entenda-como-ela-surge-20150803/

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